Aula 4 - Manejo de Irrigação - Armazenamento de água no solo (AGRONOMIA UNIMONTES)

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Disciplina: MANEJO DA IRRIGAÇÃO 
 
ARMAZENAMENTO E DISPONIBILIDADE DE 
ÁGUA NO SOLO 
 
 
Data: 22 / 6 / 2017 Semestre: I/2017 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE AGRONOMIA 
Professor: Silvânio Rodrigues dos Santos 
OBJETIVO 
- Apresentar os conceitos e como quantificar o armazenamento 
da água em solo agrícola. 
1. INTRODUÇÃO 
- Absorção da solução do solo pelas plantas; 
- Conhecer a capacidade de armazenamento visando evitar a 
aplicação em excesso bem como não deixar faltar (uso racional 
da água). 
2. CONCEITOS E QUANTIFICAÇÃO 
2.1. Armazenamento da água no solo (h) 
Zh *
2.2. Disponibilidade total de água no solo (DTA) 
 
2.3. Capacidade total de armazenamento de água no 
solo (CTA) 
 
Em que: DTA = mm cm-1; θcc = cm
3 cm-3; θpmp = cm
3 cm-3. 
Em que: CTA = mm; θcc = cm
3 cm-3; θpmp = cm
3 cm-3; Z = mm. 
2.4. Disponibilidade real de água no solo (DRA) 
 
Em que: DRA = mm cm-1; θcc = cm
3 cm-3; θpmp = cm
3 cm-3; Z = 10 mm 
cm-1.; f = fator de disponibilidade de água às plantas (equação abaixo). 
 
fquadro22FAO56 = fator de disponibilidade de água tabelado, segundo Allen et al. 
(2006), adimensional (válido para o intervalo: 0,1 ≤ f ≤ 0,8); ETc = 
Evapotranspiração da cultura esperada (média histórica) para cada fase (mm 
d-1). 
2.5. Capacidade real de armazenamento de água no 
solo (CRA) 
Em que: CRA = mm; θcc = cm
3 cm-3; θpmp = cm
3 cm-3; Z = mm; f = 
adimensional. 
2.6. Lâmina armazenada atual (LAA) 
Em que: LAA = mm; θa = umidade atual (cm
3 cm-3); θpmp = cm
3 cm-3; Z 
= mm. 
2.7. Exemplo de aplicação 
θcc = 0,30 cm
3 cm-3; θpmp = 0,18 cm
3 cm-3; Z = 300 mm; f (feijão) para 
ET0 máxima igual a 6 mm d
-1 = 0,45. Calcular a DTA, a CTA, a DRA e a 
CRA. Qual o valor da umidade crítica e da LAA sabendo que a umidade 
atual corresponde à critica? 
Respostas: DTA = 1,2 mm cm-1; CTA = 36,0 mm; DRA = 0,54 mm cm-1; 
CRA = 16,2 mm; θc = 0,246 cm
3 cm-3; LAA = 19,8 mm. 
2.8. Comparações entre solos 
BERNARDO et al. (2006) 
Textura do solo DTA (mm cm-1) 
Arenosa 0,6 – 1,0 
Franco-arenosa 0,9 – 1,5 
Franco argilo-arenosa 1,4 – 2,0 
Franco-argilosa 1,6 – 2,2 
Argilosa 2,0 – 2,5 
Textura do solo Local 
DTA (mm cm-1) 
 
Franco argilo-arenosa Fazenda Unimontes 1,65 
Franco Fazenda Montalvânia - MG 1,88 
Areia Campus Unimontes Janaúba 1,44 
Muito argilosa Campus UFLA Lavras - MG 1,51 
DTA na camada de 0-20 cm em solos de diferentes locais. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de irrigação. Viçosa: 
UFV, 8 ed., 2006. 625 p. 
MANTOVANI, E. C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L. F. Irrigação: princípios e 
métodos. 3. ed. Viçosa: Ed. UFV, 2009. 355 p. 
RICHARDT, K.; TIMM, L. C. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e 
aplicações. Barueri, SP: Manole, 2004. 478 p. 
PIZARRO, F. Riegos localizados de alta frecuencia (RLAF): goteo, microaspersión, 
exudación. 3. ed. Madrid: Ediciones Mundi-Prensa, 1996. 511 p. 
ALLEN, R.G.; PEREIRA, L.S.; RAES, D.; SMITH, M. Evapotranspiración del cultivo. 
Guias para la determinación de los requerimientos de agua de los cultivos. Rome: 
FAO, 2006. 320 p. (FAO Irrigation and Drainage, 56). 
OBRIGADO!