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Curso: Engenharia Elétrica Turma: Período: 1° Disciplina: Física Prática Nº: 01 – Medidas de Comprimento e erros. Sistema de unidades Professor: Alex Bosco e Bárbara Drumond Nomes: Luan Ferreira de Souza Mat: 20181003271 xxxxxxxxxxxxxx XXXXXX xxxxxxxxxxxxxx XXXXXXX xxxxxxxxxxxxx XXXXXXX xxxxxxxxxxxxxx XXXXXXX Data da aula: SUMÁRIO 1- OBJETIVO 2 -INTRODUÇÃO 3 -RELAÇÃO DE MATERIAL 4 -PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5 -RESULTADOS 6 -CONCLUSÃO 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. OBJETIVO O objetivo desta prática é realizar medidas diretas, considerando os erros experimentais e obter resultados secundários a partir destas medidas, aplicando a teoria de propagação de erros. 2. INTRODUÇÃO O sistema de unidade usado quase universalmente nos trabalhos científicos e no comércio é o sistema MKS (metro-quilograma-segundo), que no Brasil forma o sistema legal de unidades. Gradualmente esse sistema vem sendo substituído pelo CGS (centímetro-grama-segundo). Em engenharia ainda é muito comum utilizar um sistema métrico um pouco diferente do MKS: trata-se do sistema técnico, que utiliza força como uma grandeza principal no lugar da massa. Assim, o estudante deve procurar familiarizar-se com os vários sistemas de unidades, aprendendo a manejá-lo com facilidade. O ato de medir é, em essência, um ato de comparar, e essa comparação envolve erros de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processo de medida etc.). Pretende-se aqui estudar esses erros e suas conseqüências, de modo a expressar os resultados de dados experimentais em termos que sejam compreensíveis a outras pessoas. Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou várias medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda postura adotada frente ao experimento. Em cada caso, deve-se extrair do processo de medida um valor adotado como melhor na representação da grandeza e ainda um limite de erro dentro do qual deve estar compreendido o valor real. Quando um experimentador determina o valor de uma grandeza, três situações são possíveis: 1. O valor da grandeza já é conhecido com exatidão – Ex. A soma dos ângulos internos de um triângulo. 2. O valor da grandeza não é conhecido exatamente, mas há um valor adotado como “melhor” – Ex. A aceleração da gravidade num determinado local. 3. O valor da grandeza não é conhecido – Ex. O comprimento de uma barra, o volume de uma esfera, etc. Quando o valor obtido para uma grandeza difere do seu valor real (verdadeiro) (item 1), dizemos estar afetado de um erro. Matematicamente: ERRO = VALOR MÉDIO - VALOR REAL (Valor em módulo) Quando o valor obtido difere do valor adotado como melhor (item 2), dizemos estar afetado de um desvio. Então: DESVIO = VALOR MÉDIO - VALOR REAL (Valor em módulo) Embora Conceitualmente haja diferença entre erro e desvio, matematicamente são equivalentes. A partir deles define-se desvio (ou erro) relativo e percentual, sendo que este último permite avaliar melhor o resultado de uma experiência. DESVIO RELATIVO = DESVIO / VALOR ADOTADO DESVIO PERCENTUAL = DESVIO RELATIVO × 100% 3. RELAÇÃO DE MATERIAL Objeto a ser medido (retângulo de madeira); Trena; Paquímetro; Micrômetro; 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Medimos as dimensões do objeto (retângulo) usando uma trena, paquímetro e micrômetro; 2. Determinamos o valor médio para a massa do objeto e para o volume do objeto; 3. Determinamos o desvio de cada medida e dimensão; 4. Determinamos o desvio médio de cada medida e dimensão; 5. Calculamos o valor do volume do objeto; 6. Determinamos a densidade: D=M/V (g/cm3); 7. Anotamos os resultados nas tabelas. Foram feitas três medidas do comprimento, da altura e da profundidade do objeto (retângulo), utilizando a trena e o paquímetro, já com a utilização do micrômetro medimos a altura e a profundidade. 5. RESULTADOS Os valores obtidos através das medidas são mostrados nas Tabelas abaixo: Comprimento ( ) Altura ( ) Profundidade ( ) Massa ( ) Trena Paquí-metro Micro-metro Trena Paquí-metro Micro-metro Trena Paquí-metro Micro-metro Balança de precisão 6. CONCLUSÃO Observamos que ao realizar medidas comparamos grandezas, e estas comparações envolvem erros relativos ao operador, ao instrumento e ao processo de medidas. Obter uma medida exata é impossível, mas podemos obter medidas precisas se utilizarmos os instrumentos indicados de maneira correta. Podemos observar que há diferença na precisão dos instrumentos utilizados nesta prática. A trena, por exemplo, fornece a medida em milímetros, sendo que podemos estimar apenas uma casa decimal. Já no caso do micrômetro e do paquímetro, podemos medir centésimos de milímetros. Aqui, fizemos uma série de medidas e, a partir delas, obtivemos uma média para as grandezas medidas. De acordo com os valores obtidos para os desvios percentuais, concluímos que o instrumento que apresentou a melhor precisão foi o micrômetro. Como já era esperada, a pior precisão foi observada para a trena, já que, além de oferecer uma menor quantidade de casas decimais para a medida, também houve dificuldade em utilizá-la para fazer a medição. Conclui-se então que ao fazer medidas, não é possível obter uma medida exata, mas podemos obter medidas precisas, levando em consideração os erros, que podem ser atribuídos às fontes já citadas anteriormente. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jear. Fundamentos de física: mecânica. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v.1
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