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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Ciências Contábeis
Tatiane Aparecida de Jesus
 CONTABILIDADE COMERCIAL
 Morrinhos 2013
Tatiane Aparecida de Jesus
 
 CONTABILIDADE COMERCIAL
	
Trabalho apresentado ao Curso ( Graduação Ciências Contábeis) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Contabilidade Comercial
 “Equipe de professores do 1º semestre”
�
 Morrinhos 2013
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO......................................................................................................... 03
2- DEFINICÕES: ENTIDADE, CONTINUIDADE E COMPETÊNCIA......................... 04
3- REGIME DE APURAÇÃO: CAIXA E COMPETÊNCIA........................................... 04
4- CONCEITOS: PEPS, UEPS E CUSTO MÉDIO PONDERADO.............................. 07
5- RECONHECIMENTO DA RECEITA, DEDUÇÕES DA RECEITA, IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES NA COMPRA E VENDA( ICMS, PIS, COFINS)........................... 09
6-CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA, TAXAS EQUIVALENTES.................................... 10
7- DEMONTRAÇÕES CONTABEIS: BALAÇO PATRIMONIAL E DRE..................... 14
8- CONTABILIDADE E SUAS PERSPECTIVAS......................................................... 16
9-CONCLUSÃO............................................................................................................ 17
10- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS....................................................................... 18
1 – INTRODUÇÃO
Contabilidade Comercial se resume na coleta de dados registrados em forma de relatórios, análise e estudo do andamento da empresa. Todo esse processo é importante para que se possa entender os conceitos contábeis para uma análise ampla sobre o que diz respeito a dados financeiros, planejamento e controle de uma empresa.
Na realidade, a contabilidade surgiu da necessidade prática dos gestores do patrimônio das entidades, geralmente seus proprietários, naturalmente preocupados em ter um instrumento que lhes permitisse, entre outros benefícios, conhecer e controlar os ativos e passivos, obter informações sobre produtos e serviços mais rentáveis, fixar custos e preços dos produtos para venda ou revenda e analisar a evolução de seu patrimônio (positivo ou negativo), também os impostos e contribuições na compra e na venda : ICMS,PIS,COFINS. Operações financeiras e demonstrações contábeis.
Pode-se dizer que o conhecimento sobre os conceitos contábeis por parte das pessoas com formação em áreas não-relacionadas à Contabilidade é importante para: análise e interpretação de dados financeiros; planejamento e controle do patrimônio (pessoal ou empresarial); cooperação, coordenação e comunicação com outras áreas da empresa.
Por isso são elaborados diversos demonstrativos que geralmente acompanham a publicação dos balanços patrimoniais das pessoas jurídicas e das sociedades anônimas de capital aberto.
Veremos a seguir.
 
2 - DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
PRINCÍPIO DA ENTIDADE: Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade, ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou em fins lucrativos.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE: A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA: As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
	3 - REGIME DE APURAÇÃO	
Regime de Caixa
Na apuração do resultado do Exercício devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no espectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores.
Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa.
O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.
Regime de Caixa
Resultado do Exercício
	Despesas
	Receitas
	1) Salário e Encargos 1.000,00
	4) Aluguel 400,00
	2)Salários e Encargos 29.000,00 
	5) Aluguéis 4.500,00
	8)Impostos e Contribuições 900,00 
	11)Serviços Prestados 53.000,00
	9)Impostos e Contribuições 11.000,00 
	 
	13) Seguros 2.600,00
	 
	TOTAL: 44.500,00 
	TOTAL: 57.900,00
Resultado do Exercício = lucro de R$ 13.400,00.
Observação:
O fato nº 7, embora represente entrada de dinheiro no Caixa, não foi considerado na apuração do resultado, pois não corresponde a receita. O mesmo ocorreu com o fato nº 14, que, embora represente saída de dinheiro do Caixa, não foi considerado na apuração do resultado, pois não corresponde a despesa.
Regime de Competência
Desse regime decorre o Principio da Competência de Exercícios, e por ele serão consideradas, na apuração do /resultado do Exercício, as despesas incorridas e as receitas realizadas no respectivo exercício, tenham ou não sido pagas ou recebidas.
De acordo com esse regime, não importa se as despesas ou receitas passaram pelo Caixa (pagas ou recebidas); o que vale é a data da ocorrência dos respectivos fatos geradores.
Nas entidades com fins lucrativos – empresas -, são fundamentais os conceitos de custo e de receita, que envolvem o regime de competência, pois a elas não importa o que foi pago ou recebido, mas o que foi consumido e recuperado, para apuração do resultado do exercício.
	Regime de Competência
 
Resultado do Exercício
Despesas Receitas
Despesas
Receitas
2)Salários e Encargos 29.000,00 
5) Aluguéis 4.500,00 
3) Salários e Encargos 4.000,00 
6) Alugueis 700,00
9)Impostos e Contribuições 11.000,00 
11)Serviços Prestados 53.000,00
10) Imp. E Contribuições 900,00
12) Serv. Prestados 14.000,00
13) Seguros 1.200,00
 
TOTAL: 46.000,00
TOTAL: 72.200,00
	 
Resultado = lucro de R$ 26.200,00.
Pode-se observar como o regime contábil influencia no Resultado do Exercício. Nesse caso, o resultado apurado pelo Regime de Competência apresentou lucro maior que o apurado pelo Regime de Caixa. É evidente que isso não é regra geral: dependendo das operações, o resultado poderá ser maior ou menor, independentemente do regime utilizado.
No Brasil, as entidades com fins econômicos devem apurar seus resultados pelo Regime de Competência, enquanto a adoção do Regime de Caixa é mais comum nas entidades sem fins lucrativos.
 
4 - MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
PEPS(FIFO):
Siglas do Primeiro que  Entra, Primeiro que Sai (First In, First Out). A avaliação dos estoques é feita pela ordem cronológica das entradas. Sai o material que entrou antes, isto é, do lote mais antigo e cujo preço está baseado no custo em que ele entrou no estoque. Terminado o lote mais antigo, aplica-se o preço do segundo lote mais antigo. O saldo em estoque é calculado pelo custo das entradas de material. A vantagem deste tipo de avaliação é que o valor dos estoques fica sempre atualizado em relação ao valor da última entrada. Isto significa que o valor dos estoques se aproxima dos preços atuais do mercado. Por outro lado, o custo de produção é calculado em função dos valores dos primeiros lotes de entradano almoxarifado. Este tipo de análise de custo, aos olhos da legislação brasileira é proibido, pois, coloca o valor dos estoques muito inferior às outras análises, reduzindo assim, os ativos nos balanços e consequentemente, a possibilidade da redução dos mesmos nos impostos de renda de pessoa jurídica.
UEPS(LIFO):
Siglas do Último que Entra, Primeiro que Sai (Last In, First Out).  A saída do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no almoxarifado. O valor dos estoques é calculado ao custo do último preço, o qual normalmente é o mais elevado. Provoca com isso a supervalorização do preço do material computado na produção do PA e, ao final do exercício, produz um crédito positivo de materiais. 
CUSTO MÉDIO PONDERADO:
Representa a ponderação entre os valores de estoques, de forma que sua valorização unitária corresponda a média de cálculo.
 
Exemplo:
 
100 Unidades de Produto X, ao custo de R$ 500,00 o lote
200 Unidades de Produto X, ao custo de R$ 1.150,00 o lote
 
O custo médio do Produto X será:
 
R$ 500,00 + R$ 1.150,00 dividido por (100 + 200) unidades
= R$ 1.650,00 : 300
= R$ 5,50 a unidade
 
No custo médio, cada entrada (a preço unitário diferente do preço médio anterior) modifica o preço médio; e que cada saída, conquanto mantenha inalterado o preço médio, altera o fator de ponderação, e assim o preço médio que for calculado na entrada seguinte.
 
Todavia, de acordo com o PN CST 6/1979, não é incompatível com o método – e portanto aceitável do ponto de vista fiscal – que as saídas sejam registradas unicamente no fim de cada mês, desde que avaliadas ao preço médio que, sem considerar o lançamento de baixa, se verificar naquele mês.
 
Verifique pelo exemplo seguinte o cálculo do custo médio de determinada mercadoria, adotando-se primeiramente o cálculo do custo médio a cada saída, e posteriormente, o cálculo considerando-se a saída como efetivada numa única baixa, ao final do mês:
 
Exemplo 1: adotando-se a baixa (saída) a cada lançamento:
 
DATA
ENTRADA
SAÍDA
SALDO
QTDE
UN. R$
TOTAL R$
QTDE
UN. R$
TOTAL R$
QTDE
UN. R$
TOTAL R$
30/11/2003
 
 
 
 
 
 
1.000
          5,000 
       5.000,00 
01/12/2003
150
        6,00 
          900,00 
 
 
 
1.150
          5,130 
       5.900,00 
03/12/2003
 
 
 
300
      5,130 
       1.539,13 
850
          5,130 
       4.360,87 
05/12/2003
200
        8,00 
       1.600,00 
 
 
 
1.050
          5,677 
       5.960,87 
08/12/2003
 
 
 
500
      5,677 
       2.838,51 
550
          5,677 
       3.122,36 
10/12/2003
50
        9,00 
          450,00 
 
 
 
600
          5,954 
       3.572,36 
15/12/2003
 
 
 
200
      5,954 
       1.190,79 
400
          5,954 
       2.381,57 
20/12/2003
100
        7,00 
          700,00 
 
 
 
500
          6,163 
       3.081,57 
26/12/2003
 
 
 
250
      6,163 
       1.540,79 
250
          6,163 
       1.540,79 
28/12/2003
150
        5,00 
          750,00 
 
 
 
400
          5,727 
       2.290,79 
31/12/2003
 
 
 
100
      5,727 
          572,70 
300
          5,727 
       1.718,09 
 
Observe-se, acima, que a cada saída, o valor unitário é distinto, pois o custo médio é alterado por entradas de diferentes valores.
 
5 – OPERAÇÔES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS
RECONHECIMENTO DA RECEITA: A receita e considerada realizada e, portanto, passível de registro pela contabilidade, quando produtos ou serviços produzidos ou prestados pela Entidade são transferidos para outra Entidade ou pessoa física com a anuência destas e mediante pagamento ou compromisso de pagamento especificado perante Entidade produtora.
 DEDUÇÕES DA RECEITA: 
Deduções da Receita Bruta: são compostas pelas vendas canceladas, pelos descontos incondicionalmente concedidos e pelos impostos incidentes sobre vendas, para, finalmente, determinar-se a receita líquida.  
  
Receitas Líquidas: as receitas líquidas de vendas e prestação de serviços correspondem às receitas brutas diminuídas das vendas canceladas, dos descontos concedidos incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre vendas e serviços prestados. 
  
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES NA COMPRA E VENDA 
No que diz respeito ao PIS/COFINS, elegeu-se o Método Indireto Subtrativo para a apuração dos seus créditos e débitos, diferentemente do Método do Crédito do Imposto que orienta a apuração do ICMS e do IPI. Para esses dois impostos, via de regra, o crédito é apropriado pelo valor real incidente na operação de aquisição, enquanto que, para o PIS/COFINS, a regra é calcular os créditos utilizando-se as alíquotas gerais dos débitos, 1,65% e 7,6%, respectivamente.
Para efeitos de apuração dos créditos de PIS/COFINS, não importa o montante do tributo incidente (cobrado) na operação anterior, bem como não é relevante se o fornecedor das mercadorias ou insumos é tributado pelo lucro real, presumido, arbitrado ou pelo Simples Nacional.
Não podemos ainda esquecer que as referências feitas à transferência de impostos, na legislação do ICMS e do IPI, levam em conta um valor de imposto que foi creditado (apropriado), mantido e que pode ser utilizado. Nas hipóteses em que a legislação desses impostos autoriza a transferência de créditos, foi quando esses créditos previamente puderam ser apropriados e mantidos na escrita fiscal. E mais, note-se que dentre as diversas formas de utilização desses impostos, essa legislação prevê a transferência a outros estabelecimentos do mesmo contribuinte ou, em certos casos, a transferência a terceiros, como forma de pagamento por mercadorias, matériasprimas, máquinas, equipamentos, etc.
6 – OPERAÇÕES FINANCEIRAS
No regime de capitalização composta, os juros produzidos num período serão acrescidos ao valor aplicado e no próximo período também produzirão juros, formando o chamado “juros sobre juros”. A capitalização composta caracteriza-se por uma função exponencial, em que o capital cresce de forma geométrica. O intervalo após o qual os juros serão acrescidos ao capital é denominado “período de capitalização”; logo, se a capitalização for mensal, significa que a cada mês os juros são incorporados ao capital para formar nova base de cálculo do período seguinte. É fundamental, portanto, que em regime de capitalização composta se utilize a chamada “taxa equivalente”, devendo sempre a taxa estar expressa para o período de capitalização, sendo que o “n” (número de períodos) represente sempre o número de períodos de capitalização
    Em economia inflacionária ou em economia de juros elevados, é recomendada a aplicação de capitalização composta, pois a aplicação de capitalização simples poderá produzir distorções significativas principalmente em aplicações de médio e longo prazo, e em economia com altos índices de inflação produz distorções mesmo em aplicações de curto prazo. (KUHNEN, 2008).
Um exemplo simples de capitalização composta é o da caderneta de poupança, onde você deposita seu dinheiro em um mês esperando que no final do primeiro mês a mesma já apresente um montante igual ao capital inicial mais os juros, que foram gerados sobre o capital inicial (este era o único montante anterior), observe que a partir do primeiro mês, mesmo que você não deposite nada na caderneta de poupança, o dinheiro lá existente vai rendendo juros sobre o capital inicial e sobre os juros que já estão na conta, sendo este processo conhecido como juros sobre juros ou capitalização composta.
Exemplo:
 Seja a aplicação de um capital de $1.000 a taxa de juro de 10% a.m., durante três meses, no regime de capitalização composta. Calcule os juros totais e o montante?
Solução:A situação é análoga a do exemplo anterior, sendo que o regime agora é de capitalização composta, C = $1.000,00 e i = 10% a.m.
Até o fim do primeiro mês temos uma unidade de tempo, logo, o juro em um mês será:
J1 = C.i logo J1 = 1.000 . 10%
J1= $100,00
M1 = C + J = 1.000 + 100
M1 = $ 1.100,00
Para formar o juro do segundo mês, a taxa de juro incidirá sobre o montante do fim do primeiro mês. Logo:
J2 = M1.i logo J2 = 1.100 . 10%
J2 = $ 110,00
E o montante do segundo mês será:
M2 = C + J1 + J2
M2 = 1.000 + 100 + 110
M2 = $ 1.210,00
Para formar o juro do terceiro mês, a taxa de juro incidirá sobre o montante no fim do segundo mês. Então:
J3 = M2.i
J3 = 1.210 . 10%
J3 = $121,00
E o montante ao final do terceiro mês será:
M3 = C + J1 + J2 + J3
M3 = 1.000 + 100 +110 +121
M3 = $1.331,00
A soma dos juros totais será de:
J = J1+ J2+ J3
J = 100 + 110 + 121
J = $ 331,00
 TAXAS EQUIVALENTES
Taxas equivalentes são aquelas que aplicadas ao mesmo capital P, durante o mesmo intervalo de tempo, produzem o mesmo montante.
Seja o capital P aplicado por um ano a uma taxa anual ia . 
O montante S ao final do período de 1 ano será igual a S = P(1 + i a ) 
Consideremos agora, o mesmo capital P aplicado por 12 meses a uma taxa mensal im . 
O montante S’ ao final do período de 12 meses será igual a S’ = P(1 + im)12 .
Pela definição de taxas equivalentes vista acima, deveremos ter S = S’.
Portanto, P(1 + i a ) = P(1 + im)12 
Daí concluímos que 1 + ia = (1 + im)12
Esta fórmula permite calcular a taxa anual equivalente a uma determinada taxa mensal conhecida.
Exemplo:
Qual a taxa de juros anual equivalente a 1% a. m. ?
Ora, lembrando que 1% = 1/100 = 0,01 , vem:
1 + ia = (1 + 0,01)12 ou 1 + ia = 1,0112 = 1,1268
Portanto, ia = 1,1268 – 1 = 0,1268 = 12,68%
Observe portanto, que no regime de juros compostos, a taxa de juros de 1% a.m. equivale à taxa anual de 12,68% a.a. e não 12% a.a., como poderia parecer para os mais desavisados.
Podemos generalizar a conclusão vista no parágrafo anterior, conforme mostrado a seguir. 
Seja:
ia = taxa de juros anual
is = taxa de juros semestral
im = taxa de juros mensal
id = taxa de juros diária
As conversões das taxas podem ser feitas de acordo com as seguintes fórmulas:
1 + im = (1 + id)30 [porque 1 mês = 30 dias]
1 + ia = (1 + im)12 [porque 1 ano = 12 meses]
1 + ia = (1 + is)2 [porque 1 ano = 2 semestres]
1 + is = (1 + im)6 [porque 1 semestre = 6 meses]
todas elas baseadas no mesmo princípio fundamental de que taxas equivalentes aplicadas a um mesmo capital, produzem montantes iguais.
Não é necessário memorizar todas as fórmulas. 
Basta verificar a lei de formação que é bastante clara. Por exemplo, se iq = taxa de juro num quadrimestre, poderíamos por exemplo escrever:
1 + ia = (1 + iq)3 [porque 1 ano = 3 quadrimestres] 
Perceberam?
Exercícios resolvidos e propostos
1 - Qual a taxa anual equivalente a 5% ao semestre?
Solução:
Teremos: 1 + ia = (1 + is)2
Como 5% = 0.05, vem: 1 + ia = 1,052 \ ia = 0,1025 = 10,25%
2 - Qual a taxa mensal equivalente a 20% ao ano?
Solução:
Teremos: 1 + ia = (1 + im)12
Como 20% = 20/100 = 0,20, vem:
1 + 0,20 = (1 + im)12
1,20 = (1 + im)12
Dividindo ambos os expoentes por 12, fica:
1,201/12 = 1 + im
Usando uma calculadora científica – a do Windows também serve – obteremos o valor de
im = 0,0153 = 1,53% a.m. 
3 - Qual a taxa anual equivalente a 0,5% ao mês?
Resp: 6,17% a.a.
4 - Qual a taxa mensal equivalente a 12,62% ao semestre?
Resp: 2% a.m.
5 - Uma taxa diária de 1%, equivale a que taxa mensal?
Resp: 37,48%
7 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial é a apresentação dos saldos respectivos de todas as contas da contabilidade de uma companhia em uma determinada data, dispostos ou arrumados de uma forma relativamente padronizada, com a finalidade de permitir, a quem o analisa, uma visualização rápida da posição econômico-financeira dessa companhia naquela data. Assim, temos a conceituação definida pelo Conselho Federal de Contabilidade:"O balanço patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial efinanceira da Entidade".Cientificamente falando, o balanço patrimonal é obrigatório para todos osempresários e sociedades com duas exceções previstas (Rurais e pequenos empresários)e sua estrutura é uma consequencia das partidas dobradas aonde para um ou maiscrédito existirá um ou mais debito de mesmo valor. A grosso modo podemos pensar em parte na idéia de uma balança de dois pratos, onde sempre encontramos a igualdade. A balança ainda remete à idéia de mensuração do peso. Só que no caso do BalançoPatrimonial não se mede o peso, mas o patrimônio. A palavra balanço decorre do equilibrio ou da igualdade das seguintes formulascontáveis:
Ativo = Passivo + Patrimonio Liquido.
Aplicações = Origens.A palavra patrimonial tem origem no patrimonio da empresa, ou seja, conjunto de bens, direitos e aplicações.
 - DRE
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar:
-         a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
-         a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
-         as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
-         o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
-         o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
-         as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
-         o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
8 - CONTABILIDADE E SUA PERSPECTIVAS
A moderna contabilidade, inserida em um mundo repleto de novas tecnologias e globalizado, está em constante atualização. Neste cenário é oportuna a análise das tendências da área contábil, uma ciência que tem a responsabilidade de fornecer dados cruciais para que empresas ou entidades possam avaliar o próprio crescimento, o desempenho, a situação financeira e patrimonial. Vale salientar que cabe também ao profissional da área contábil prestar contas e disponibilizar à comunidade e ao governo as informações contábeis periódicas das empresas.
Segundo José Renato Mendonça, um dos sócios da Performance Auditoria e Consultoria Empresarial, e especialista em auditoria contábil e financeira, um dos principais caminhos da área na próxima década é a tendência mundial de padronização das normas contábeis internacionais conhecidas como International Financial Reporting Standards (IFRS), algo considerado essencial para facilitar a comunicação e a relação comercial entre as companhias em qualquer localidade do mundo.
A tendência da padronização de normas tem como berço o Mercado Comum da Europa e ganhou forças há cerca de cinco anos. Atualmente vários países das Américas e da Ásia também já aderiram à IFRS. O Brasil está inserido neste processo desde o finalde 20102007, com a edição da Lei 11.638, com mudanças radicais em suas regras contábeis.
Alerta e adaptação 
A adaptação e integração do Brasil à IFRS é um processo longo, mas precisa ser iniciado também pelas pequenas e médias empresas. O consultor da Performance, Mendonça, faz um alerta: “A maioria das grandes companhias está preparada e cumprem com rigor o cronograma, mas pequenas e médias tendem a demorar mais para se adaptarem as normas internacionais”. O diretor continua: “Essas empresas também precisam se modernizar. A tendência é que corporações estrangeiras e instituições financeiras venham solicitar as informações já baseadas nas novas normas. Quem estiver fora do padrão poderá perder boas oportunidades de negócio”, explica José Renato.
Quanto ao dia a dia do contador e a necessidade de se adaptar as tecnologias modernas e softwares empregados na contabilidade, Mendonça também se mostra preocupado com a falta de atualização dos profissionais das empresas menores. “Cerca de 70% do PIB nacional está nas pequenas e médias empresas e existem mais de 400 mil contadores inscritos nos conselhos regionais de contabilidade do Brasil. É necessário retreinar todo esse pessoal”, afirma o diretor da 
Performance, que encerra com a ressalva de que será preciso tempo para o amadurecimento de tanta mudança, pois é necessário readaptar as pessoas, as empresas, rever os cursos e até os livros de contabilidade.
09 - CONCLUSÃO
A Contabilidade Comercial como vimos, é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a controlar seus patrimônios e tomarem decisões. Todas as movimentações que houver no patrimônio de uma empresa são registradas pela Contabilidade Comercial, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa.
Foram apresentadas as finalidades da contabilidade Comercial, que procura demonstrar de forma ordenada, o histórico das atividades da empresa, a interpretação dos resultados e através de relatórios produzirem as informações que se fizeram precisas para o atendimento.
Neste trabalho pudemos entender os princípios da contabilidade, regime de apuração,
Avaliação de estoques (PEPS, UEPS, custo médio ponderado), Impostos (ICMS, PIS, COFIN), operações com mercadorias, operações financeiras e demonstrações contábeis.
Também se observam alguns conceitos de Contabilidade comercial através de alguns autores como: FRANCO (1197, p.98) "destaca que a Contabilidade Comercial é a ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades". Para ORRÚ (1190, p.58) "Contabilidade Comercial é a ciência que estuda e controla o patrimônio das empresas".
Em fim, a Contabilidade comercial é o ramo da Contabilidade que mede o patrimônio comercial, ou seja, o conjunto dos bens, direitos e obrigações do comerciante.
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIVROS: 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL
(JOSÉ MANOEL DA COTA; DANIEL RAMOS NOGUEIRA)
CONTABILIDADE INTERMEDIARIA
(FÁBIO ROGERIO PROENÇA)
TEORIA DA CONTABILIDADE
(JOENICE LEANDRO DINIZ DOS SANTOS)
MATEMATICA FINANCEIRA II
(DEBORA BOHRER ROHLOFF)
ÉTICA E LGISLAÇÃO PROFISSIONAL
( LUCIANO GOMES; DANIEL RAMOS; JOSÉ MANOEL).
www.google.com.br 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_comercial

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