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regras para praças e parques Helena Degreas arquiteta

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2017­5­4 praças & parques: algumas regrinhas e diretrizes para um bom projeto | Helena Degreas
https://helenadegreas.wordpress.com/2010/11/22/pracas­parques­algumas­regrinhas­e­diretrizes­para­um­bom­projeto/ 1/2
Praça Parque
Inserção urbana A praça é
completamente dependente do
lugar onde está inserida. Ao
projetar, identifique as
principais circulações de
pedestres. Destes
entroncamentos e cruzamentos
de pessoas surge a
possibilidade do encontro
casual e espontâneo. Praça é
gente se encontrando.
Para os parques, o
entroncamento ou cruzamento de
pessoas não é essencial. Ele não
depende da inserção urbana para
existir. Pode­se ir à pé, de carro,
de transporte público, de
bicicleta… Pode estar inserido
em áreas densamente
construídas, ocupadas ou
distante de tudo isso.
Acesso/ingressoEspaço que compõe e interage
com outros espaços públicos  e
com as edificações que estão
em seu entorno. Significa que
calçadas, ruas e prédios
lindeiros devem associar­se ou
ainda interagir visualmente e
fisicamente de forma contínua
contextualizando o lugar,
dando­lhe forma e significado.
Espaço cujo ingresso ou acesso
é determinado por entradas
controladas ou ainda
determinadas por projeto. Trata­
se de circulações (principais e
secundárias) que definem os
passeios de pedestres e as
eventuais circulações de
automóveis de passeio e ou
serviços e que podem levar aos
equipamentos, edificações
principais, estares e aos
estacionamentos como exemplo.
Atividades Lugar das práticas sociais
públicas com finalidades
diversas: comerciais, políticas,
culturais, religiosas, sociais,
recreativas entre outras. A
construção de edifícios não é
recomendada.
Conjunto de atividades
relacionadas às diversas
categorias de um parque. Ele
pode ser completamente
vegetado e destinar­se a
preservação de uma floresta
natural, pode ser completamente
artificial se for um parque de
recreação ativa como Disney
World, etc. O tema e o contexto
em que se insere serão
responsáveis pelo
desenvolvimento do programa de
atividades e por conseqüência
 dos espaços que você irá
projetar. Infraestrutura como
banheiros, área administrativa,
local para guarda de
equipamentos, segurança, etc.,
são sempre obrigatórios.
Na wiki que vocês criaram, é
possível observar a imensa
quantidade de tipos e categoria
espaciais do parque. Mais
em http://migre.me/2poP7 
 
Modelagem do
terreno
Depende. Como a praça de
apresentar uma continuidade
entre todos os espaços livres e
logradouros que se encontram
em seu entorno, o terreno
deverá ser modelado para que
esta conexão possa ser
realizada de forma direta e
respeitando­se as condições de
acessibilidade da norma
NBR9050.
Não necessariamente. A não ser
que seja um parque temático
focado em recreação ativa,
parque cultural, etc., os parques
mantém em muitos casos as
características naturais do
terreno. Isso que dizer que
movimentações de terra são
desnecessárias em alguns casos 
e podem em determinadas
situações remover as camadas
superficiais de solo prejudicando,
a fauna, a flora e a também a
qualidade das águas (nascentes,
2017­5­4 praças & parques: algumas regrinhas e diretrizes para um bom projeto | Helena Degreas
https://helenadegreas.wordpress.com/2010/11/22/pracas­parques­algumas­regrinhas­e­diretrizes­para­um­bom­projeto/ 2/2
córregos, riachos) existentes no
local.
Cercas Não pode: praça é lugar que
deve integrar­se à cidade e
permitir livre acesso.
Depende: se for um local onde o
acesso é restrito (Hoppi Hari,
Wet and Wild, por exemplo) ou
pode oferecer algum tipo de
perigo para a fauna existente, os
cercamentos podem ocorrer.
Percepção do
entorno
Nas praças o contexto é
percebido ou seja, tudo que
está ao redor do lugar é visto
por seus usuários. Prédios,
monumentos, avenidas,
calçadas, etc. De dentro, vejo
tudo o que está ao meu redor.
Todas as atividades da praça
dependem da circulação das
pessoas e do que acontece na
cidade.
Não necessariamente. A
proposta do parque nos remetem
à situações descontextualizadas
do urbano. Ou seja, os
ambientes projetados
independem das atividades que
acontecem lá fora do parque. De
dentro não vejo e não sei de
nada do que ocorre ao meu
redor. Os ambientes internos
relacionam­se com o programa
de atividades proposto para o
parque. As circulações de
pedestres e automóveis
destinam­se a orientar as
pessoas levando­as de um
espaço para outro.
Edificações Não tem. As edificações por
ventura existentes devem
relacionar­se à praça como, por
exemplo: O adro que fica em
frente ás igrejas, ou ainda, o
terreno (praça) que pode ficar
em frente a um prédio público
(casa de Câmara e Cadeia),
etc.
Podem existir e relacionar­se à
administração, sanitários e às
atividades vinculadas ao
programa de atividades do
parque.  Um parque zoológico
deve conter desde edificações
que simulem os ambientes
naturais dos animais até
lanchonetes, restaurantes,
aquários e museus.
Vegetação Depende. Se necessária a
colocação ela é o elemento
secundário do projeto. Pisos
devem predominar. Maior área
impermeável.
Depende. Se não for parque
temático cultural ou de recreação
ativa, a vegetação é o elemento
estruturador dos ambientes
projetados e deve predominar. 
Maior área permeável.
Água Depende. Ela é elemento
secundário que colabora na
organização espacial dos
ambientes propostos orientando
não só visuais internas e
externas como também
colaborando na organização de
circulações. É tratada como
espelho d água. Nada de
“nascentes”…
Se não for um parque temático
como o Wet ‘d Wild que usa a
água como elemento
estruturador dos espaços e de
todas as atividades do local, as
água pode ser tratada como
elemento natural (mantêm­se as
nascentes, exploram­se os
riachos, córregos, eventuais
lagos, etc.) sem maiores
intervenções construtivas como
pode ser construído “à maneira
natural “ imitando­se elementos
pictóricos franceses clássicos, ou
italianos e românticos…
Mobiliários Depende. Predominam locais
para assento e sombreamento
esporadicamente.
Vinculados ao programa de
atividades do parque. Bancos,
caramanchões, quadras, etc.
Iluminação Sempre. Por se tratar de área
urbana, sugere­se especial
atenção á iluminação noturna
vinculada não só às calçadas e
passeios laterais como também
ao pedestre em toda a sua área
interna.
Depende. Reservas florestais,
por exemplo, não necessitam de
iluminação interna.  Por outro
lado parques culturais como o La
Villete (Paris) são projetos que
demandam uma  Arquitetura de
Luz, pois dela dependem para a
sua existência e uso.

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