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Aula 3 Bioética

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Bioética: 
Teoria, princípios e reflexões sobre 
ciência, saúde e cidadania
Profa. Dra. Monica Romualdo
2ª Guerra Mundial
Experiências médicas Nazistas
Durante a Segunda Guerra Mundial vários
médicos alemães realizaram “experiências”
desumanas, cruéis, e muitas vezes mortais em
milhares de prisioneiros dos campos de
concentração.
Experiências que tinham por finalidade:
✓ Facilitar a sobrevivência dos militares do Eixo.
✓Desenvolver e testar medicamentos, bem como 
métodos de tratamento para ferimentos e 
enfermidades que os militares e a equipe de 
ocupação alemã encontravam no campo.
✓ Aprofundar os princípios raciais e ideológicos 
da visão nazista.
Carvalho et al, 2012
O Mundo pós Guerra
Ideal de Novo 
Mundo
Nova Ideologia EUA + URSS
Conferência 
de Yalta
Declaração Universal dos Diretos Humanos
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
✓Evitar guerra
Promover a paz
✓Promover a 
democracia
✓Fortalecer os direitos 
humanos
Código de Nuremberg (1949)
A defesa dos direitos humanos é um 
tema debatido ao longo da história, 
mas foi após a Segunda Guerra 
Mundial com a constituição do 
Tribunal de Nuremberg para julgar as 
atrocidades cometidas por médicos 
Nazistas que se inicia a sua 
sistematização com o código de 
Nuremberg (1949) que, a partir da 
preocupação com a dignidade 
humana, preconiza princípios para 
orientar a pesquisa científica 
envolvendo seres humanos. 
Carvalho et al, 2012
Código de Nuremberg (1949)
Código de Nuremberg (1949)
Código de Nuremberg (1949)
Bioética 
Van Rensselaer Potter 
Quais as consequências do desenvolvimento tecnológico e científico para a 
qualidade de vida humana e do meio ambiente? 
Biothics: bridge to the future, 1971 
Bioética 
Surge como um campo de ética 
aplicada às ciências da vida e como 
tal se preocupa com questões 
práticas da vida cotidiana humana, 
animal e também às relacionadas ao 
meio ambiente. 
Se ocupa em refletir, normatizar e 
intervir em questões onde há conflitos 
éticos e/ou morais. 
Koerich et al, 2005 
Fundamentação da Bioética 
O valor da vida humana 
O nosso fundamento ético é tão importante 
quanto a estrutura de um prédio. 
Se esse fundamento não está bem entendido, 
corremos o risco de não enfrentar de maneira 
adequada os desafios éticos que a nossa 
profissão pode trazer. 
Junqueira et al, 2011
Fundamentação da Bioética
O Ser Humano 
A pessoa é única. 
Isso significa que as pessoas são diferentes, têm suas características, seus 
anseios, suas necessidades, e esse patrimônio, essa identidade, merece 
ser respeitado. 
Reconhecer que “o outro é diferente de mim” não significa que uma 
pessoa é melhor que a outra. 
Uma pessoa não vale mais que a outra. Somos iguais a todos no que se 
refere à dignidade. 
A pessoa humana é provida de “dignidade”. 
Isso significa que a pessoa tem valor pelo simples fato de ser pessoa. 
Fundamentação da Bioética
O Ser Humano 
Junqueira et al, 2011
A pessoa é composta de diversas dimensões: 
✓ Dimensão biológica
✓ Dimensão psicológica
✓ Dimensão social ou moral 
✓ Dimensão espiritual
Por isso, falamos que a pessoa é uma totalidade, pois todas essas 
dimensões juntas compõem a pessoa. 
Fundamentação da Bioética
O Ser Humano 
Junqueira et al, 2011
Todas as nossas reflexões e ações diante das pessoas (seja em situações 
de conflitos éticos ou não) devem ser guiadas pelo respeito a esse 
fundamento, a pessoa humana (entendida como um ser único, que é 
uma totalidade e dotado de dignidade). 
Quando conseguimos agir dessa maneira, ou seja, respeitando esse 
fundamento, podemos estar certos de que estamos agindo de forma 
ética. 
Fundamentação da Bioética
O Ser Humano 
Junqueira et al, 2011
O valor da vida humana 
Quando inicia a vida?
Segundo os principais livros de 
Embriologia, a vida humana inicia-se no 
exato momento da fecundação, quando o 
gameta masculino e o gameta feminino se 
juntam para formar um novo código 
genético. Esse código genético não é 
igual ao do pai nem ao da mãe, mas que 
é composto de 23 cromossomos do pai e 
de 23 cromossomos da mãe. 
Junqueira et al, 2011
O valor da vida humana 
Sendo assim, nesse momento, inicia-se uma nova vida, com patrimônio 
genético próprio, e, a partir desse momento, essa vida deverá ser 
respeitada. 
Este é o primeiro estágio de desenvolvimento de cada um de nós. 
A nossa experiência mostra que o desenvolvimento de todos nós se deu 
da mesma maneira, ou seja, a partir da união dos gametas do pai e da 
mãe. 
Junqueira et al, 2011
Princípios da Bioética
Beneficência/Não maleficência
Beneficência significa “fazer o bem”, e não maleficência significa 
“evitar o mal”. 
Sempre que o profissional propuser um tratamento a um paciente, ele 
deverá reconhecer a dignidade do paciente e considerá-lo em sua 
totalidade (todas as dimensões do ser humano devem ser 
consideradas: física, psicológica, social, espiritual), visando oferecer o 
melhor tratamento ao seu paciente, tanto no que diz respeito à técnica 
quanto no que se refere ao reconhecimento das necessidades físicas, 
psicológicas ou sociais do paciente. 
Junqueira et al, 2011
Beneficência/Não maleficência
Beneficência significa “fazer o bem”, e não maleficência significa “evitar 
o mal”. 
Implica no dever de se abster de fazer qualquer mal para os clientes, de 
não causar danos ou colocá-los em risco. 
O profissional se compromete a avaliar e evitar os danos previsíveis.
Junqueira et al, 2011
Beneficência/Não maleficência
Beneficência significa “fazer o bem”, e não maleficência significa “evitar o 
mal”. 
Para atender a este princípio, não basta apenas, que o profissional de 
saúde tenha boas intenções de não prejudicar o cliente. 
É preciso evitar qualquer situação que signifique riscos para o mesmo e 
verificar se o modo de agir não está prejudicando o cliente individual ou 
coletivamente, se determinada técnica não oferece riscos e ainda, se 
existe outro modo de executar com menos riscos.
Junqueira et al, 2011
Autonomia
Preconiza que a liberdade de cada ser humano deve ser resguardada. 
As pessoas têm “liberdade de decisão” sobre sua vida. A autonomia é a 
capacidade de autodeterminação de uma pessoa, ou seja, o quanto ela 
pode gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras pessoas. 
O direito moral do ser humano à autonomia gera um dever dos outros em 
respeitá-lo. Assim, também os profissionais da saúde precisam estabelecer 
relações com os clientes em que ambas as partes se respeitem.
Junqueira et al, 2011
Autonomia
Preconiza que a liberdade de cada ser humano deve ser resguardada. 
Respeitar a autonomia é reconhecer que ao indivíduo cabe possuir certos 
pontos de vista e que é ele que deve deliberar e tomar decisões seguindo 
seu próprio plano de vida e ação embasado em crenças, aspirações e 
valores próprios, mesmo quando estejam em divergência com aqueles 
dominantes na sociedade, ou quando o cliente é uma criança, um 
deficiente mental ou um sofredor psíquico.
Junqueira et al, 2011
Autonomia
Preconiza que a liberdade de cada ser humano deve ser resguardada. 
Cabe aos profissionais da saúde oferecer as informações
técnicas necessárias para orientar as decisões do cliente, sem utilização de 
formas de influência ou manipulação, para que possa participar das 
decisões sobre o cuidado/assistência à sua saúde, isto é, ter respeito pelo 
ser humano e seus direitos à dignidade, à privacidade e à liberdade. 
Deve-se levar em conta que vivemos em sociedade, portanto,possuímos 
responsabilidades sociais.
Junqueira et al, 2011
O princípio da justiça
Relaciona-se à distribuição
coerente e adequada de deveres e benefícios sociais.
No Brasil, a Constituição de 1988 refere que a saúde é direito de todos. 
Dessa forma, todo cidadão tem direito à assistência de saúde, sempre que 
precisar, independente de possuir ou não um plano de saúde.
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem como princípios doutrinários a 
universalidade, a integralidade e a eqüidade na atenção à saúde dos 
brasileiros.
Junqueira et al, 2011
O princípio da justiça
Relaciona-se à distribuição
coerente e adequada de deveres e benefícios sociais.
Entretanto,mesmo com criação de normas regulamentadoras,
o SUS ainda não esta consolidado e o não atendimento de seus princípios 
doutrinários impõe os profissionais de saúde a convivência cotidiana com 
dilemas éticos, quando não oferece serviços de saúde de qualidade.
Junqueira et al, 2011
Todos esses princípios devem ser considerados na ordem em que foram 
apresentados, pois existe uma hierarquia entre eles. 
Isso significa que, diante de um processo de decisão, devemos primeiro 
nos lembrar do nosso fundamento (o reconhecimento do valor da pessoa); 
em seguida, devemos buscar fazer o bem para aquela pessoa (e evitar um 
mal!); depois devemos respeitar suas escolhas (autonomia); e, por fim, 
devemos ser justos.
Em suma...
Junqueira et al, 2011
Bioética das situações emergentes 
Está relacionada aos temas advindos como consequência do acelerado 
desenvolvimento tecnológico e científico ocorrido nas últimas décadas. 
✓ Projeto Genoma Humano e todas as situações ligadas à engenharia 
genética, 
✓ Os transplantes de órgão e tecidos humanos, 
✓ A saúde reprodutiva desdobrada em temas como a fecundação 
assistida, 
Koerich et al, 2005 
✓A seleção e descarte de embriões, 
✓A eugenia, 
✓As “mães de aluguel”, 
✓A clonagem;
✓ Questões relacionadas com a 
biossegurança
✓ Pesquisas envolvendo a pesquisa com 
seres humanos e seu controle ético. 
Bioética das situações emergentes 
Bioética das situações persistentes 
Diz respeito a situações que persistem ao longo da história como a 
exclusão social, as discriminações de gênero, raça, sexualidade e outras, 
temas da equidade, da universalidade e da alocação, distribuição e 
controle de recursos econômicos em saúde, à atenção a criança, ao 
idoso, os direitos humanos e à democracia. 
Os Desafios da Bioética
a) A relação médico-paciente, em grande parte contemplada nos
códigos de ética médica;
b) O problema da regulamentação das experiências e pesquisas com os
seres humanos;
c) A análise do ponto de vista ético das técnicas concernentes à
procriação e à morte tranqüila ou eutanásia;
Koerich et al, 2005 
Os Desafios da Bioética
d) A análise do ponto de vista ético das técnicas concernentes ao
prolongamento da vida (distanásia) por meios artificiais;
e) A análise ética das intervenções sobre o corpo humano (transplantes de
órgãos e tecidos, medicina esportiva e transexualismo);
f) A análise ética das intervenções sobre o patrimônio genético da pessoa
humana;
Koerich et al, 2005 
Os Desafios da Bioética
g) A análise ética das repercussões do emprego das técnicas de
manipulação da personalidade e intervenção sobre o cérebro
(psicocirurgia e controle comportamental da psiquiatria);
h) A avaliação ética das técnicas genéticas e suas repercussões na
bioesfera, ou seja, no mundo animal e vegetal;
Koerich et al, 2005 
Os Desafios da Bioética
i) A análise ética das normas de biossegurança utilizadas em
laboratórios, hospitais e pesquisas relacionadas à vida como um todo;
j) A integração interdisciplinar na avaliação ética das decisões que
afetam a vida da pessoa como um todo e, também, da vida em
sociedade.
Koerich et al, 2005 
Questões centrais da Bioética
a) O que é necessário evitar?
b) O que é necessário promover e 
apoiar?
c) Qual o estado do corpo humano?
Koerich et al, 2005 
Homem com 82 anos de idade, lúcido e ativo, procura atendimento, 
queixando-se de fraqueza e fadiga, vômito com sangue e perda de peso 
não-intencional. Durante exames é detectado câncer de estômago em 
estágio avançado. Filha pede ao médico que não informe ao paciente o 
diagnóstico, pois “conhece bem o pai e sabe que a notícia vai apressar a 
morte dele”.
Idoso capaz deve, obrigatoriamente,
ser informado sobre diagnóstico de doença 
terminal?
Bioética Clínica
Gestante diabética de 24 anos de idade, na vigésima semana de 
gravidez, procura serviço onde é diagnosticado que sua doença está 
descompensada. Informada quanto ao tratamento necessário e os riscos 
para a criança se a glicemia não for adequadamente controlada, recusa 
o tratamento. 
Até que ponto deve-se respeitar uma decisão 
autônoma que interfira no bem-estar de um 
terceiro?
Bioética Clínica
Mulher vive em coma vegetativo persistente durante quinze anos, em 
decorrência de parada cardíaca. Respira sem a ajuda de aparelhos, mas 
sua alimentação e hidratação são mantidas por meio de sondas.
O marido e guardião legal entra na justiça, pedindo a suspensão de tais 
recursos, afirmando que esta seria a vontade da paciente. Os pais dela 
contestam, já que tal desejo não fora documentado.
No Brasil, alimentação e hidratação 
correspondem a direitos do paciente, seja qual for 
a situação?
Bioética Clínica
A Bioética, como as demais ciências, tem procurado desenvolver 
metodologias adequadas para discutir e solucionar os conflitos morais que 
surgem da prática assistencial e da pesquisa biomédica. 
A questão fundamental é encontrar e utilizar métodos de análise que 
possibilitem um estudo racional, sistemático e objetivo destes problemas, a 
fim de que a tomada de decisão se constitua em um ato bom e correto. 
Para chegar-se a um resultado satisfatório, há condições que
devem estar bem definidas antes de iniciar a discussão.
Como analisar conflitos 
em bioética clínica
Loch et al, 2003
1º Qualquer deliberação bioética parte de um princípio fundamental de 
respeito pelo ser humano e o cumprimento desta condição é indispensável 
para o agir correto.
Como analisar conflitos 
em bioética clínica
Loch et al, 2003
2º Para alcançá-la, devem participar do debate todos aqueles que têm 
interesses envolvidos no caso, trazendo suas contribuições ativas e 
essenciais, suas diferentes interpretações do problema, que enriquecem e 
se complementam durante a discussão. 
Médicos, enfermeiros, outros profissionais que estejam auxiliando no 
cuidado do doente, o próprio paciente ou um familiar/representante 
podem estar presentes, pessoal ou virtualmente, para expor seus 
argumentos e defendê-los.
Como analisar conflitos 
em bioética clínica
Loch et al, 2003
3º Todos os participantes devem ter uma atitude compreensiva e tolerante 
para com os valores e posicionamentos divergentes, respeitando a 
pluralidade ético-cultural da sociedade contemporânea e todos devem 
utilizar argumentos racionais para defender seus pontos de vista, 
justificando-os moralmente.
Como analisar conflitos 
em bioética clínica
Loch et al, 2003
A tomada de decisão deve ser um processo compartilhado, construído 
com mútua participação e respeito: os médicos - ou equipe - contribuem 
com seu treinamento, conhecimento e
habilidade para o diagnóstico da condição do doente e com as 
alternativas técnicas indicadas e disponíveis. 
O paciente – e/ou seu representante - contribui com o esclarecimento de 
seus legítimos valores e necessidades, através dos quais, os riscos e 
benefícios de um determinado tratamentopodem ser analisados.
Definição da conduta mais adequada
Loch et al, 2003
Selecionar a melhor alternativa terapêutica para um paciente em particular 
requer a contribuição de ambas as partes.
Levando em consideração a indicação técnica, os valores, os princípios e 
as conseqüências, optar por uma conduta que respeite o maior número 
destes requisitos, diminui as chances de se praticar um ato eticamente 
incorreto ou injusto. 
Para chegar a uma conclusão, duas estratégias são essenciais: primeiro, 
obter um consenso dentro da própria equipe e, segundo, analisar a 
vontade do paciente.
Definição da conduta mais adequada
Loch et al, 2003
Esclarecidas as posições da equipe e do pacientes pode-se, finalmente, 
deliberar sobre a melhor solução para o conflito.
Quando não é possível chegar a um consenso numa primeira discussão, 
pode-se ampliá-la, solicitando a presença de alguns membros do Comitê 
de Bioética para auxiliar na elucidação das
questões éticas.
Definição da conduta mais adequada
Loch et al, 2003
Conflitos Bioéticos na prática...
Em grupos de 05 os alunos deverão pesquisar problemas bioéticos reais 
envolvendo os seguintes temas: (Valor da atividade: 0-2 pontos)
1. Eutanásia
2. Prontuário médico
3. Aborto
4. Utilização de animais em pesquisas científicas
5. Clonagem
6. Criônica
7. Alimentos transgênicos
8. Barriga de aluguel
9. Distanásia
10.Transplante de órgãos
Referências Bibliográficas
1. De Nuremberg, C. (1949). Tribunal Internacional de Nuremberg, 1947. Disponible en URL:
http://www. bioeticanet. info/documentos/Nuremberg. pdf (último acceso: 01/05/12).
2. Junqueira, C. R. "Bioética: conceito, fundamentação e princípios." São Paulo: Universidade
Federal de São Paulo(2011).
3. Koerich, M. S., Machado, R. R., & Costa, E. (2005). Ética e bioética: para dar início à
reflexão. Texto Contexto Enferm, 14(1), 106-10.
4. Loch, Jussara A., and C. A. Urban. "Como analisar conflitos em Bioética Clínica." Urban CA,
organizador. Bioética clínica. Rio de Janeiro: Revinter (2003): 48-54.
5. Carvalho, R. D. C. S. (2012). A divulgação da Declaração Universal de Bioética e Direitos
Humanos nos sites de bioética.

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