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ANEXOS
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
AGOSTO DE 2005
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1- Desenhe uma torre de arrefecimento típica e indique os nomes dos seus componentes:
As torres de arrefecimento têm como função arrefecer a água utilizada na condensação dos fluidos refrigerantes. 
 
Figura 1- Torre de arrefecimento típica e detalhe do enchimento
O enchimento detém a queda direta da água, aumentando a superfície de troca e o tempo de contato.
Quais são os parâmetros a serem considerados ao selecionar uma torre de arrefecimento?
Para uma adequada escolha de uma torre de arrefecimento é preciso conhecer o limite de resfriamento da água. Se a água é resfriada em contato com o ar o ponto limite de equilíbrio a ser atingido é a temperatura do bulbo úmido do ar ambiente, ou seja: a água não poderá ser resfriada a uma temperatura inferior à TBU do ar. Além disso é preciso considerar a carga térmica do ambiente a ser climatizado e a temperatura de entrada da água quente. É importante registrar que a capacidade da torre é aproximadamente 25% superior à carga térmica ambiente, uma vez que o calor gerado no processo de compressão deverá ser retirado no processo de condensação pela água.
Qual a função de uma válvula de expansão termostática em um sistema de refrigeração?
	A válvula de expansão termostática é usada para regular o fluxo do refrigerante a fim de garantir que ele evapore totalmente na serpentina, para garantir a redução da pressão do sistema e ainda para manter um superaquecimento constante do vapor que deixa a serpentina. Elas podem ser do tipo equalização externa e equalização interna.
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Figura 2- Esquema de funcionamento de uma válvula com equalização interna de pressão.
As válvulas de expansão termostáticas com equalização externa de pressão são utilizadas quando, ao fluir através do evaporador, o fluido sofrer uma queda de pressão elevada devido ao atrito. Dessa forma, sua temperatura de saturação é sempre mais baixa na saída do que na entrada. Como exemplo, considere a válvula com equalização externa de pressão, ilustrada na Figura 3, montada em um sistema com perda de carga no evaporador de 62kPa.
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Figura 3- Funcionamento de uma válvula com equalização externa de pressão.
A tabela a seguir indica o que acontece quando abrimos, fechamos ou adicionamos mais fluido refrigerante no sistema.
	Procedimento*
	Superaquecimento
	
	Aumenta
	diminui
	Abrir válvula
	
	x
	Fechar válvula
	x
	
	Adicionar refrigerante
	
	x
	Retirar refrigerante
	x
	
* girar no sentido horário fecha a válvula; girar no sentido anti-horário abre a válvula.
Explique o que é grau de superaquecimento do fluido refrigerante. Por que ele é utilizado? 
O superaquecimento do fluido refrigerante à saída do evaporador, definido entre a diferença da temperatura de sucção (Ts) e a temperatura de evaporação saturada (Tev) pode ser medida através de um manifold, termômetro de bulbo ou eletrônico (com sensor de temperatura), isolante e tabela de conversão pressão-temperatura para o fluido refrigerante. Para tanto devemos colocar o bulbo em contato com a linha de sucção. A superfície deve estar limpa e a medição deve ser feita na parte superior do tubo, para evitar leituras falsas. Isole o bulbo ou sensor com o isolante de modo a isolá-lo da temperatura ambiente. Instale o manifold nas linhas de descarga (manômetro de alta) e sucção (manômetro de baixa). Depois que as condições de funcionamento se estabilizarem leia a pressão no manômetro da linha de sucção. Da tabela de R-22 obtenha a temperatura de evaporação saturada (Tve). No termômetro leia a temperatura de sucção (Ts). Faça várias leituras da temperatura. Subtraia a temperatura de evaporação saturada (Tev) da temperatura de sucção, a diferença é o superaquecimento. Se o superaquecimento estiver entre 4(C e 6(C, a regulagem da válvula de expansão está dentro do padrão. Se estiver abaixo, muito refrigerante está sendo injetado no evaporador e é necessário fechar a válvula (girar parafuso de regulagem para a direita no sentido horário). Se o superaquecimento estiver alto, pouco refrigerante está sendo injetado no evaporador e é necessário abrir a válvula (girar parafuso de regulagem para a esquerda no sentido anti-horário).
5- Considere CFC 12 circulando através do sistema ilustrado na figura. Suponha que a pressão do fluido refrigerante no ponto 2 de 868kPa. O evaporador oferece uma perda de pressão de 50kPa. A válvula provoca uma perda de pressão de 600kPa. A pressão imposta pela mola é de 60kPa. 
Qual o grau de superaquecimento na saída do evaporador quando se utiliza uma válvula de expansão termostática com equalizador interno de pressão?
Qual o grau de superaquecimento na saída do evaporador quando se utiliza uma válvula de expansão termostática com equalizador externo de pressão?
Solução: Podemos calcular a pressão 4 da forma:
P4= P2 – (P válvula – (P serpentina = 868 - 600 - 50= 218 kPa
�
Observe o balanço de pressões no diafragma da válvula com equalização interna de pressão. No equilíbrio temos:
 
PB = PM + P3
PB = 60 + 268=328kPa
TB = Tsat (PB)=1,9(C (Tabela de propriedades para R12)
 (T = T4 – Tsat(P4)
			 (T = 1,9 – Tsat(218kPa) = 1,9 – (-10,2(C)= 12,1(C
Numa válvula com equalização externa de pressão, o balanço de pressão sobre o bulbo fornece:		
	
PB = PM + P4
PB = 60 + 218 = 278kPa
TB = Tsat (PB)= -3,1(C
Como T4 = TB tem-se: 
((T = T4 – Tsat(P4)
((T = -3,1-(-10,2) =7,1(C
	Nesse exemplo pode-se concluir que a válvula de expansão termostática com equalização externa é a mais adequada, uma vez que mantém o grau de superaquecimento dentro do que é considerado normal.
6- Como funciona um sistema fan-coil chiller com termoacumulação e por que ele é utilizado?
Nestes sistemas o ambiente a ser climatizado troca calor com um equipamento composto por uma serpentina e um ventilador (fan-coil). Pela serpentina tem-se água fria em circulação, proveniente do chiller. A troca térmica envolvida no fan-coil é apenas na forma sensível. Geralmente a água entra no fan-coil a uma temperatura de 7(C e sai a uma temperatura de 12(C. O calor retirado do ambiente climatizado é levado através da água em circulação é trocado com o fluido refrigerante no evaporador do chiller. Este fluido refrigerante é condensado através do uso de um fluxo de água que circula através de uma torre de arrefecimento. O fluxo de água necessário para este processo pode ser calculado através do conhecimento das propriedades do fluido refrigerante ou através da equação da troca de calor sensível aplicada para a água.
Uma composição típica deste sistema com termoacumuladores de gelo é muito utilizada para economizar energia nos horários de pico de consumo de energia elétrica. O sistema de refrigeração (chiller) é utilizado para fabricar gelo durante a madrugada a um custo de energia mais baixo. A água gelada proveniente do fan-coil é desviada para atravessar os tanques de gelo, fazendo com estes exerçam o papel do chiller no final da tarde e início da noite, quando o custo da energia elétrica é mais elevado. 
Desenhe um sistema do tipo fan-coil chiller com torre de arrefecimento e sistema de termoacumulação. Indique os nomes dos principais componentes (água gelada, água de condensação, água de resfriamento dos banco de gelo, fan-coil, chiller, bomba, torre de arrefecimento).
Considere um sistema de climatização para um auditório de carga térmica de 50TR. Considere que as condições do ar externo são TBS = 32(C e UR de 65%. Suponha que a temperatura de saída da água arrefecida pela torre seja 2(C superior ao TBU do ar externo. Nestas condições, considerando um (T de 5(C, calcule qual a vazão de água (em litros por segundo) que deve circular pela bomba para o pleno funcionamento do sistema.
Considere que uma torre dearrefecimento opere com uma vazão de 2000 litros de água por hora e que o diferencial de temperatura de sua entrada e saída seja de 7(C. Calcule qual a capacidade da torre de arrefecimento em TR. (1TR = 3,517kW) (cag=4,186kJ/kg(C)
10- Por que os sistemas de termoacumulação são utilizados em instalações de climatização de grande porte?
R. Com o aumento de custo de energia elétrica e devido ao fato das fontes de geração hidroelétrica, nosso principal recurso energético, estarem se esgotando ou cada vez mais distantes dos centros de consumo, começou-se a implantar no país uma tarifação diferenciada nos horários de maior consumo de energia. Essa medida visa um melhor aproveitamento da capacidade das usinas que praticamente tem operado no limite de geração nos horários de pico e ociosa nos demais períodos. Atualmente as concessionárias de energia elétrica praticam uma tarifação mais elevada em apenas três horas por dia, mas a exemplo de outros países, esse período tenderá a ser ampliado. Em um edifício, o sistema de ar condicionado é um dos maiores responsáveis pelo consumo de energia elétrica e um projeto adequado pode reduzir em muito a conta de eletricidade no final do mês. A termo-acumulação não leva a um menor consumo de energia. A redução do custo de energia elétrica é conseguida com a redução na potência da subestação e devido a uma transferência no horário de produção do frio, do horário de pico, onde a tarifação é mais elevada, produzindo e armazenando frio a noite quando a energia é mais barata. Outro fato que favorece o uso da termo-acumulação é o fato da mesma proporcionar uma redução na potência instalada. A carga térmica necessária na maioria das instalações de ar condicionado é variável, devido ao fato de serem também variáveis a carga de insolação e a própria ocupação dos ambientes. Em um sistema de ar condicionado convencional, a capacidade tem que ser baseada no horário de maior carga térmica, o que conseqüentemente faz com que os equipamentos fiquem superdimensionados e ociosos na maior parte do tempo. Na termo-acumulação pode-se dimensionar os equipamentos com uma capacidade inferior a capacidade do horário de pico, sendo a diferença completada pela queima da energia térmica acumulada em outro horário. Com isso, consegue-se instalações com potências menores e, conseqüentemente, menores subestações e menores demandas contratadas de energia elétrica.
11- Como funciona o sistema de termoacumulação que usa tanques de água gelada?
É o meio mais simples e eficiente de armazenamento térmico. Durante o período no qual a carga térmica é reduzida ou no qual a instalação não está sendo utilizada, os chiller são ligados para armazenar água gelada em reservatórios isolados termicamente. Os reservatórios podem ser construídos tanto em chapa de aço como em concreto, sendo constituídos com várias câmaras interligadas segundo a técnica denominada “labirinto” ou mesmo em tanques unicelulares do tipo estratificado que reduzem as perdas por mistura e transmissão, aumentando a eficiência dos mesmos.
12- Quais as limitações de um sistema de termoacumulação que usa tanques de água gelada?
R. O tanque de água gelada tem duas limitações principais: o volume - é superior a solução de acumulação com gelo e em determinadas obras não há espaço disponível ou o espaço tem elevado valor comercial; A pressão - para pressões elevadas o tanque se torna inviável economicamente, o que limita a aplicação para prédios mais baixos.
13- Como funciona o sistema de termoacumulação que usa tanques de gelo? 
R. Os tanques de gelo, diferentemente dos tanques de água gelada, necessitam de dois ciclos distintos: Ciclo de carga ou produção de gelo, no qual é formado gelo no interior dos tanques; 
Ciclo de descarga ou queima, no qual é consumido o gelo previamente acumulado. Existem diferentes tipos de tanques com diferentes concepções de acumulação de gelo. Os principais fornecedores destes tanques são: Alpina, Semco-Bac e Criogel. Nos sistemas de termo-acumulação em gelo é necessário a introdução na água do circuito de água gelada de uma substância, geralmente etilenoglicol ou propilenoglicol, cuja função principal é abaixar o ponto de congelamento da água permitindo a formação de gelo nos tanques. Esta mistura irá circular através do chiller e dos fan coils. No ciclo de consumo ou queima, a solução de água e etilenoglicol é resfriada ao passar pelos tanques, saindo do tanque a uma temperatura em torno de 2º C, sendo misturada com a solução proveniente do chiller, a uma temperatura mais elevada e enviada novamente aos climatizadores a uma temperatura em torno de 5 a 7º C.
14- Como funciona o sistema de termoacumulação que ice-balls? 
R. Este sistema proporciona uma redução da capacidade projetada dos resfriadores e seus periféricos, economia no custo da energia empregada em sistemas de ar condicionado de grande porte, aumento da confiabilidade do sistema pelo uso de duas fontes de frio, e substancial ganho de espaço em áreas nobres quando comparado com outros sistemas de acumulação de energia térmica. As “Ice Balls” são pseudo-esferas em polímero plástico, que são armazenadas em reservatórios (tanques) de qualquer formato ou dimensão, adequando-se às necessidades e disponibilidades da obra.
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	15- Descreva fisicamente qual a relação entre a pressão de saturação do ar e a umidade relativa.
R. Sabemos que quanto maior a temperatura do ar, mais umidade pode ser dissolvida nele. Em uma dada temperatura, no limite da capacidade do ar absorver esta umidade temos o ar saturado com umidade relativa 100% e pressão de saturação (psat). O ar é uma composição de ar seco e umidade e cada um destes componentes tem uma pressão. A pressão da umidade chama-se pressão parcial de vapor. Quanto mais umidade dissolvida no ar, maior esta pressão de vapor - até o limite de psat (que é a máxima pressão parcial do vapor possível para aquela dada temperatura). Como a definição da umidade relativa é a relação entre pressão parcial de vapor (pv) e a pressão de saturação (valor fixo e definido para cada temperatura) temos que quanto maior a pressão parcial de vapor, maior a umidade relativa do ar.
	16- O ar de uma sala atravessa uma serpentina de resfriamento e desumidificação (SRD). Calcule qual a capacidade da SRD se a condição de entrada foi de TBS = 30(C e UR de 50% e a de saída foi de 20(C e UR de 40%. A vazão do ar que atravessou a serpentina foi de 7200m3/h. 
R. Para o cálculo do fluxo de massa de ar que atravessa a SRD é preciso conhecer o volume específico do ar na entrada da mesma. Este valor é obtido a partir da marcação da condição de entrada do ar na SRD na carta psicrométrica. Desta forma obtém-se v=0,878m3/kg. O fluxo de massa (kg/s) é obtido pela relação entre vazão (em m3/s) por o volume específico. Na carta psicrométrica devemos obter ainda as entalpias do ar na condição de entrada e de saída da SRD.
 
Observe ainda as unidades envolvidas no balanço de energia envolvendo a SRD.
	17– Um fluxo de 4800 m3/h de ar a temperatura de 30(C e UR de 50% é misturado com um fluxo de 10800m3/h de ar a uma temperatura de 20(C e UR de 50%. Calcule qual a temperatura e a entalpia final da mistura do ar. Considere a densidade do ar como sendo 1,2 m3/kg.
Um balanço de energia em um volume de controle envolvendo a junção dos dois fluxos de ar fornece:
 
Traçando-se uma linha reta ligando os pontos 1 e 2 e uma reta a partir da entalpia 3 calculada obtemos na intersecção o ponto 3 na carta psicrométrica. Desta forma: TBS3=23,2C.
	Calcule através da equação matemática, a entalpia específica do ar que encontra
se na temperatura de 40(C e umidade absoluta de 16 g de vapor d’água por kg de ar seco (ou 0,016 kgv/kga).
R. A equação para calcular a entalpia é:
Logo, substituindo-se valores temos:
		
	19- Uma vazão de 6400m3/h de ar atravessa uma serpentina elétrica que libera 12kW de potência de aquecimento.Se a temperatura de entrada do ar foi de 15(C e UR de 50%, calcule qual a TBS final e qual entalpia do ar na saída? Considere que a densidade do ar na entrada da serpentina é de 1,225 m3/kg.
R. Observe que a condição do ar antes de atravessar a serpentina pode ser obtida na carta psicrométrica a partir dos dados de TBS e UR apresentados (Observe que h1 = 29kJ/kg).
Na carta, traçando uma reta horizontal partindo do ponto 1 e cruzando-a com a reta da entalpia calculada temos TBS2=19C. Observar que a umidade absoluta da condição do ar na entrada é a mesma que a umidade absoluta do ar na saída.
	20 Calcule a densidade do ar atmosférico a T=25(C e pressão de 96,5kPa e de posse deste resultado estime qual a massa de ar existente em uma sala de aula fechada com largura de 15m, comprimento de 10m e altura de 3m.
R. Considerando-se que o ar atmosférico na pressão dada comporta-se como um gás-perfeito podemos utilizar a equação dos gases perfeitos (Clapeyron) para obter a densidade.
	Um jato de ar a uma temperatura de 18(C passa dentro de um duto não isolado através de um ambiente a TBS de 32(C e umidade relativa de 60%. Nestas condições haverá condensação sobre o duto ?
R. Para resolver este tipo de questão, basta utilizar a carta psicrométrica. Marcar o ponto referente à temperatura e umidade relativa do ar externo e traçando uma linha horizontal da direita para a esquerda, verificar o ponto em que há cruzamento com a linha de saturação. A temperatura encontrada neste caso é de cerca de 23(C. Neste ponto, situa-se a temperatura de orvalho do ar externo, ou seja, se a temperatura do ar é resfriada abaixo deste valor, haverá condensação. Neste exemplo a temperatura de orvalho é de 23(C e a temperatura da face externa do duto é praticamente de 18(C (não há isolamento e a condutividade da chapa é elevada), o que faz com que a condensação da umidade seja inevitável. A solução deste problema geralmente é conseguida através do isolamento do duto. Conclusão: Haverá condensação sobre a face externa do duto porque a Temperatura da chapa é menor que a Temperatura de orvalho do ar externo.
	Uma garrafa térmica contém 4 litros de café a uma temperatura de 90 C. O café frio de um copo com volume 2 litros, a 30 C, é despejado de volta na garrafa. Se a capacidade calorífica da garrafa for desprezível, qual será a temperatura do café depois da mistura?
R. Considerando que não ocorra perda de calor para o meio externo temos:
Logo temos que: 
Aplicamos a propriedade distributiva e obtemos que:
	As grandezas 5 TR, 4,18kJ/kg(C e 300K eqüivalem em outras unidades à:
Sabemos que 1 TR eqüivale a 12.000Btu/h, logo 5 TR eqüivale a 60.000Btu/h. Já 1 kcal corresponde a 4,186kJ. A conversão de Temperatura na escala Celsius para Kelvin se dá somando 273,15.
�
	Como podemos calcular com exatidão a densidade do ar?
R. A densidade do ar pode ser calculada através da hipótese de que este é um Gás perfeito, o que totalmente admissível para as condições normais de temperatura e pressão. Desta forma, isolando-se a densidade na equação dos gases perfeitos tem-se: (=p/(R.T) onde, p é a pressão atmosférica, Ra a constante do ar (Ra = 287,035 J/kg K) e T é a temperatura do ar (em Kelvin).
	Por que conhecer a temperatura de orvalho é importante nos sistemas de climatização?
R. A temperatura na qual o vapor de água da atmosfera começa a condensar é conhecida como temperatura de orvalho do ar. Esta propriedade é muito importante, pois a partir dela pode-se calcular as espessuras de isolamento adequadas para dutos, câmaras frigoríficas e refrigeradores domésticos. Ou seja, se o isolamento é ruim, haverá uma temperatura superficial externa baixa da parede da câmara ou de um duto e desta forma, haverá condensação do vapor d´água presente no ar sobre esta parede. 
	O que é pressão de saturação do ar e qual sua relação com a umidade relativa?
A pressão de saturação ocorre quando tem-se o máximo possível de vapor d´água dissolvido no ar a uma dada temperatura. Neste caso, diz-se que o ar está saturado e adota-se esta condição para o cálculo da umidade relativa do mesmo. Tomando-se o ar a uma dada temperatura, Ta, e certa pressão de vapor, pv, e adicionando-se o máximo de vapor d’água fisicamente possível, obtém-se o ar saturado na temperatura Ta e com pressão de saturação psat na temperatura (Ta). A umidade relativa representa a relação entre a pressão parcial de vapor d´água presente no ar (pv) e a pressão de saturação do mesmo a uma mesma temperatura (psat). UR = 100*(pv/psat)
	Por que a temperatura do bulbo úmido é sempre inferior ou igual à temperatura de bulbo seco?
R. Porque a quantidade de água que pode evaporar da mecha molhada do termômetro de bulbo úmido para o ar depende da quantidade de vapor d´água dissolvido no ar que passa pelo bulbo úmido. Se o mesmo já estiver saturado com umidade, não evaporará nenhuma quantidade de água da mecha para o ar e não haverá resfriamento no termômetro de bulbo úmido. Neste caso, TBS seria igual à TBU.
	Quais são as temperaturas de bulbo seco e umidades relativas que proporcionam o conforto térmico a um universo maior de pessoas?
R. O estudioso Fanger estudou os parâmetros que garantem o conforto térmico dos seres humanos na década de 70 e descobriu que uma dada condição do ambiente não é capaz de agradar a todos os usuários, uma vez que a sensação de conforto térmico é subjetiva e percebida de forma diferente pelos indivíduos. Fanger no entanto descobriu que há faixas de temperatura e de umidade relativas que agradam um percentual maior de usuários. Há além destas duas grandezas diversos fatores que influenciam esta sensação tais como velocidade do ar, tipo de vestimentas, metabolismo, temperatura das paredes do ambiente. A norma brasileira recomenda para escritórios e residências temperaturas de 23 a 25 graus para temperaturas internas no verão. A umidade relativa recomendada é de 40 a 60%. Estes parâmetros dependem também da aplicação. Por isso é importante a consulta às normas técnicas.
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	Analise a Lei de Dalton das pressões parciais e qual a aplicação desta na psicrometria?
R. Segundo a Lei de Dalton, se diversos gases ocupam o mesmo volume a uma dada temperatura, a pressão total provocada por estes é a soma das pressões parciais de seus constituintes, cada um considerado no mesmo volume e temperatura. Desta forma, a Lei de Dalton estabelece que:
a pressão exercida por cada um dos gases da mistura é independente da presença de outros gases.
a pressão total da mistura de gases é a soma das pressões parciais dos componentes. Para o caso do ar atmosférico, a pressão total (ptotal) é igual à soma da pressão parcial do ar seco (par) com a pressão parcial do vapor d´água (pvapor) dissolvido no ar.
 					
	Na figura, ilustra-se a lei de Dalton de maneira gráfica.
30- Dada a instalação a seguir, sabe-se que um fluxo de massa de ar externo (1) 
=0,7kg/s é misturado com outro fluxo de ar de retorno 
=4,5kg/s. As condições do ar externo (E) ou ponto 1 são: TBS=32(C e umidade relativa (()=60%. Já o ar de retorno (2) apresenta as seguintes condições (iguais ao ar de exaustão, 2”): TBS=25(C e (=50%. Sabendo ainda que a carga térmica sensível ambiente 
=12kW e a carga térmica latente 
=2kW. Calcule: 
a temperatura do ar de insuflamento
a capacidade da serpentina de resfriamento e desumidificação
a quantidade de água retirada pela serpentina de resfriamento e desumidificação
Solução.
O primeiro passo é marcar os pontos conhecidos na carta psicrométrica e encontrar as propriedades: 
	Ponto
	Entalpia específica (kJ/kg)
	Fluxo de massa (kg/s)
	TBS
	UR
	1
	79,0
	0,7
	32
	60%
	2
	50,5
	
	25
	50%
	3
	
	
	
	
	4
	
	5,2
	
	
	2’
	50,5
	4,5
	25
	50%
	2”
	50,5
	
	25
	50%
O segundo passo é realizar um balanço de massa e energia na casa de misturaonde determinamos o fluxo de massa de entrada na serpentina de resfriamento (
) e a entalpia do ponto 3 através da lei da linha reta, que diz que o ponto 3 está localizado sobre uma reta entre 1 e 2.
		
A entalpia do ponto 4 é calculada através de um balanço de energia no ambiente climatizado.
onde 
 é a carga térmica total recebida pelo ambiente.
Com a entalpia 4 basta traçar a linha de fator de calor sensível na carta.
Para encontrar a temperatura de insuflamento (4) deve-se calcular o Fator de calor sensível = 12/14=0,85 (definido como a carga térmica sensível sobre a carga térmica total) e traçar uma reta a partir do ponto 2 na carta psicrométrica. A inclinação da reta é definida pelo valor 0,85 encontrado no semicírculo interno localizado no canto superior esquerdo da carta. Desta forma, no cruzamento da linha do FCS e linha de entalpia 47,8kJ/kg encontramos o ponto 4 que tem TBS4=22,8(C. 
A capacidade da serpentina de resfriamento e desumidificação é calculada por um balanço de energia na serpentina da forma: (Lembre-se que a energia se conserva, logo, a energia que entra com o fluxo de ar 
 é igual a energia retirada pela serpentina 
 mais a energia que sai com o fluxo de ar 
.
Da mesma forma calcula-se o fluxo de água retirada pela serpentina através do balanço de massa de água na serpentina.
Onde 
 = 5,2kg/s, w3 e w4 são encontrados na carta psicrométrica.
	31- Compare a partir de análise de custos qual a solução mais econômica para uma instalação de ar condicionado entre as duas opções abaixo. O sistema pode ser de janela ou split. A capacidade é de 30TR. O uso é de 8 horas por dia durante 260 dias por ano durante 10 anos de uso. Analise as alternativas a partir dos custos iniciais e de operação. Considere que 1kW.h custa R$ 0,30.
sistema de ar de janela – E.E.R de 7,0 – custo inicial de R$ 600,00 por TR, custo mensal de manutenção de R$ 20,00 por TR.
Sistema split – E.E.R. de 9,0 – custo inicial de R$ 1000,00 por TR, custo mensal de manutenção de R$ 30,00 por TR.
R. Vamos calcular os custos de operação e iniciais para cada tipo de equipamento. Inicialmente considere os aparelhos de janela. A capacidade de 30 TR corresponde à 30 x 12000 = 360 000 Btu/h.
O consumo em Watts destes equipamentos pode ser calculado através da equação para E.E.R.:
Logo temos que:
Observe que o gasto de energia elétrica ao longo dos 10 anos é calculado por:
O número de horas é de 8x260x10=20800h. Desta forma:
O custo inicial é calculado por:
Já o custo de manutenção é calculado por:
Somando-se os custos de manutenção, de energia elétrica e inicial temos: 410.910,72 R$.
Os mesmos cálculos podem ser realizados para os equipamentos splits obtendo-se: 387.600,00R$. 
�
	Considere um sistema de refrigeração padrão operando com fluido refrigerante R12 e com temperatura de condensação de 42 (C e temperatura de evaporação de –12 (C. Calcule o Coeficiente de Performance. Considere o ponto 1 a saída do vapor saturado seco do evaporador e o ponto 3 como o ponto de saída do condensador.
Resposta: É conveniente iniciarmos a solução de problema montando uma tabela que resume as principais propriedades do fluido ao longo do ciclo de refrigeração. O preenchimento da mesma começa através dos itens mais conhecidos, tais como temperaturas dos pontos 1 (-12 (C pois o processo de evaporação ocorre a temperatura constante e o ponto está na linha de vapor saturado seco), 3 (42 (C pois a condensação ocorre a temperatura constante e o ponto está na linha de líquido saturado) e 4 (-12(C porque o ponto está sobre uma isoterma na região de saturação). Já o ponto 2 está sobre uma linha isoentrópica partindo de 1 e sobre uma isobárica na pressão de condensação. As pressões de condensação (1008,8kPa) e de evaporação (203,9kPa) podem ser encontradas nas tabelas de propriedades.
	T
[(C]
	p
[kPa]
	Entalpia
[kJ/kg]
	Entropia
[kJ/kg C]
	Volume específico [l/kg]
	
	
	hl
	hv
	sl
	sv
	vl
	vv
	-12
	203,9
	189,001
	346,252
	0,95910
	1,5612
	0,69703
	82,0344
	42
	1008,8
	240,574
	367,825
	1,13620
	1,53996
	0,80325
	17,2785
O valor de entalpia do ponto 2 obtida a partir da Figura 1.9 é aproximadamente 375kJ/kg, logo temos:
	Ponto
	T
((C)
	P
(kPa)
	h (kJ/kg)
	s
(kJ/Kg(C)
	Título
(%)
	Estado do fluido
	1
	-12
	203,9
	346,25
	1,561
	100
	Vapor saturado seco
	2
	52
	1008,8
	 ~ 375
	1,561
	-
	Vapor superaquecido
	3
	42
	1008,8
	240,57
	1,129
	0
	Líquido saturado
	4
	-12
	203,9
	240,57
	s4
	x4
	Líquido e vapor
Note que na tabela anterior, temos que o título do ponto 4, propriedade que define a quantidade de vapor está contido na mistura pode ser calculado por:
	
	
onde as grandezas hl(PE) e hv(PE) correspondem à entalpia do líquido saturado e do vapor saturado respectivamente obtidos na pressão de evaporação. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
�
CALENDÁRIO 2005 - ATUALIZADO 
AGOSTO
	Dom
	Seg
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	Sáb
	
	05 - FINAL DO 1º SEMESTRE
	
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	
	06 A 20 - FÉRIAS ESCOLARES
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	13
	
	16 E 17 - ENCONTROS PEDAGÓGICOS
	14
	15
	16
	17
	18
	19
	20
	
	18 E 19 - PLANEJAMENTO DE ENSINO
	21
	22
	23
	24
	25
	26
	27
	
	22 - INÍCIO DO 2º SEMESTRE 2005
	28
	29
	30
	31
	
	
	
	9
	DIAS LETIVOS (2005-2)
SETEMBRO
	
	Seg
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	Sáb
	
	
	
	
	
	
	1
	2
	3
	
	07 - FERIADO (INDEPENDÊNCIA DO BRASIL)
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	
	12-EXAME MÉDICO ALUNOS ENSINO MÉDIO 
	11
	12
	13
	14
	15
	16
	17
	
	
	18
	19
	20
	21
	22
	23
	24
	
	
	25
	26
	27
	28
	29
	30
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	25
	DIAS LETIVOS
OUTUBRO
	
	Seg
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	Sáb
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	
	12 - FERIADO RELIGIOSO (NOSSA SENHORA APARECIDA
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	
	15 - DIA DO PROFESSOR
	9
	10
	11
	12
	13
	14
	15
	
	17 - TRANCAMENTO DE MATRÍCULA (ÚLTIMO DIA)
	16
	17
	18
	19
	20
	21
	22
	
	28 - DIA DO SERVIDOR PÚBLICO
	23
	24
	25
	26
	27
	28
	29
	
	28 - VALIDAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR 
	30
	31
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	25
	DIAS LETIVOS
	NOVEMBRO
	
	
	Dom
	Seg
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	Sáb
	
	02 - FERIADO RELIGIOSO(FINADOS)
	
	
	1
	2
	3
	4
	5
	
	14 - RECESSO (DIA DO SERVIDOR PÚBLICO)
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	
	15 - FERIADO (PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA)
	13
	14
	15
	16
	17
	18
	19
	
	
	20
	21
	22
	23
	24
	25
	26
	
	
	27
	28
	29
	30
	
	
	
	23
	DIAS LETIVOS
	DEZEMBRO
	
	
	Dom
	Seg
	Ter
	Qua
	Qui
	Sex
	Sáb
	
	9 - EXAME DE CLASSIFICAÇÃO
	
	
	
	
	1
	2
	3
	
	21 - FINAL DO 2º SEMESTRE (100 DIAS LETIVOS)
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	
	19 E 20 - MATRÍCULA PARA ALUNOS NOVOS
	11
	12
	13
	14
	15
	16
	17
	
	22 - ENCONTROS PEDAGÓGICOS
	18
	19
	20
	21
	22
	23
	24
	
	23 - PUBLICAÇÃO RESULTADO DOS ENC. PEDAGÓGICOS
	25
	26
	27
	28
	29
	30
	31
	
	25 - NATAL
	
	
	
	
	
	
	
	18
	DIAS LETIVOS
Fatores de conversão úteis
	1 lbf = 4,448 N
	1 Btu = 1055 J
	1 lbf/pol² (ou PSI) = 6895 Pa
	1 kcal = 4,1868 kJ
	1 pol = 0,0254 m
	1 kW = 3413 Btu/h
	1 H.P. = 746 W = 2545 Btu/h
	1 litro (l) = 0,001 m³
	1 kcal/h = 1163 W
	1 TR = 3517 W
	1 m = 100 cm
	12000 Btu/h = 1 TR*
Calor específico da água = 4,186 kJ/kgC
Calor específico do ar = 1,0 kJ/kgC Densidade da água = 1000kg/m3
PM
PB 
P3
PB 
PM
P4
COP = Qe/Wc = 3,67
�
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h4
TBS4
TBS 2
TBS 1
1
2
4
3
h3
FCS=qsen/qtotal
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