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SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA (Elvio)

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SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA 
1) INTRODUÇÃO: Século XIX primeiros estudos. 
 
2) POSIÇÃO E AUTONOMIA DA SOCIOLOGIA JURÍDICA: A Sociedade 
Jurídica é um desdobramento que trata o direito no sentido de contribuir para a 
Compreensão do fenômeno jurídico, desde a sua origem, seu conhecimento, sua 
Evolução e sua relação com o processo histórico. 
 
3) A SOCIOLOGIA JURÍDICA: Objetivo é humanizar a norma. A proposta da 
Sociologia jurídica é compreender o direito como fato social e não apenas como 
Conjunto de normas que formam um sistema lógico e fechado, disciplinador da 
Vida em sociedade. É ligar a doutrina jurídica a vida real, dando um enfoque 
Sociológico a realidade jurídica. 
 
4) AS FORMAS DE ANALISAR O DIREITO 
A) FILOSOFIA DO DIREITO: analisa os princípios fundamentais, natureza e 
Essencialidade do direito. 
B) CIÊNCIA DOGMATICO -NORMATIVA: faz a construção do conjunto de 
Normas dentro de um sistema lógico com a formulação de doutrinas. 
C) SOCIOLOGIA JURÍDICA: enfoca o direito como fato social, olha o 
Fenômeno jurídico como as regras gerais que dominam os demais fatos sociais e 
As regras específicas do mundo do direito. 
 
5) A IMPORTÂNCIA DA SOCIOLOGIA E SEUS CAMPOS DE ESTUDO 
A sociologia do direito é uma ciência, cujo o objeto é a interdependência entre o 
Social e o jurídico, ou seja, a influência entre o direito e a sociedade e a sociedade 
E o direito. Busca compreender as relações entre ordenamento jurídico e os 
Acontecimentos sociais, entre a formulação d a lei e a realidade social, analisando 
O direito como produto social. O direito é condicionado pela realidade e age 
Também como elemento condicionante dessa realidade. O fenômeno jurídico é, 
Assim reflexo da realidade social e também fator condicionante dessa realidade. 
a) A eficácia das normas jurídicas e seus efeitos sociais. 
b) Instrumentos humanos de realização da ordem jurídica. 
c) Opinião pública sobre o direito e as instituições jurídicas. 
 1) FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO: O direito é do ponto de vista sociológico 
Um fato social, e como tal tem origem na própria sociedade. É uma ciência 
Essencialmente social. É difícil a prática de um ato que não tenha repercussão no 
Mundo do direito. As atividades humanas assumem múltiplas formas, mais que 
Podem ser reduzidas em dois tipos: 
1.1) ATIVIDADE DE COOPERAÇÃO: caracterizam-se pela convergência 
De interesses. Envolvem fins ou objetivos comuns. Um indivíduo 
Desenvolve uma atividade qualquer que o outro diretamente se aproveita e à medida que e se empenha na realização dos seus interesses, coopera no a 
Realização dos interesses dos outros. Ex: compra e venda. 
1.2) ATIVIDADE DE CONCORRÊNCIA: há paralelismo nas atividades 
De concorrência nunca se encontram, pois não convergem para um 
Interesse comum. Nelas, dois indivíduos, embora tenham objetivos 
Idênticos, desenvolvem atividades independentes, paralelas, que os 
Colocam em posição de competidor ou concorrente. 
 
2) CONFLITO DE INTERESSE E SUA COMPOSIÇÃO 
2.1) FUNÇÃO PREVENTIVA DO DIREITO: Principal: O conflito gera o litígio e 
Este por sua vez quebra o equilíbrio e a paz social e aí esta é a primeira e principal 
Função do direito, prevenir conflitos. Evitar tanto quanto possível a colisão de 
Interesses, estabelecendo regras de conduta para a sociedade. 
2.2) FUNÇÃO COMPOSITIVA DO DIREITO: em sua função compositiva o direito 
Apresenta a solução de acordo com a natureza do caso, seja para definir o titular do 
Direito seja para determinar a restauração anterior ou aplicar penalidade de diferentes 
Tipos. 
 3) CRITÉRIOS DE COMPOSIÇÃO DE CONFLITOS 
3.1) CRITÉRIO DA COMPOSIÇÃO VOLUNTÁRIA: é aquele que se estabelece 
Pelo mútuo acordo d as partes. Surgindo o conflito as partes discutem entre si e o 
Resolvem da melhor maneira possível, quase sempre alternando para os próprios deveres 
E obrigações estatutos pelas normas do direito. 
3.2) CRITÉRIO AUTORITÁRIO: C abe ao chefe do grupo (rei, cacique) o poder d e 
Compor os conflitos que ocorreram o indivíduo s se encontram sobre sua autoridade. 
Normalmente a autoridade lança mão do seu for o íntimo do próprio centro de justiça, 
Daquilo que a consciência lhe inspira para desempenhar a tarefa de compor os conflitos. 
 
CRITÉRIOS DA COMPOSIÇÃO JURÍDICA E S UAS CARACTERÍSTICAS: É 
Sempre feita mediante u m critério elaborado e enunciado anteriormente, e aplicável a 
Todos os casos que ocorrerem a partir de então são características do critério jurídico: 
a) ANTERIORIDADE: O critério aplicado deve preexistir ao conflito, deve ter 
Sido elaborado antes para poder ser aplicado ao conflito que ocorrer depois. 
b) PUBLICIDADE: é preciso também que o critério tenha sido enunciado, 
Declarado pela autoridade que o elaborou antes da sua aplicação. 
c) UNIVERSALIDADE: O critério nunca pode ser cominado apenas para um 
Determinado caso concreto, mais sim para todos os casos que apresentarem a 
Mesma tipologia. 
 
4) TENDÊNCIAS MODERNAS DE COMPOSIÇÃO DE CONFLITOS 
 
4.1) MEDIAÇÃO: é um procedimento que consiste em um terceiro imparcial 
Assistindo e conduzindo duas ou mais partes negociantes a identificarem os pontos de 
Conflito e, posteriormente, desenvolverem de forma mútua propostas que ponham fim 
Ao conflito. O mediador participa das reuniões com as partes de modo a coordenar o que 
For discutido, facilitando a comunicação e em caso de impasse, intervindo de modo a 
Auxiliar a melhor compreensão e reflexão dos assuntos e propostas, mais nunca 
Impondo as partes uma solução ou qualquer tipo de sentença. Elas é que decidem. 
SÃO CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO MEDIADOR 
A) Ausência de preferência de determinar o que for acordado pelas partes. 
B) Ausência de autoridade para impor uma decisão vinculante. 
C) Saber que as partes não chegam a um acordo completo até que cada uma das 
Partes aceite todos os termos do acordo. 
 
4.2) CONCILIAÇÃO: é um meio alternativo de solução de conflitos, em que as 
Partes confiam a um terceiro não interessado a função de aproximá-las e orientá-las 
Na construção mutuamente satisfatória mediante transação. O conciliador atua de 
Forma voluntária como facilitador do acordo entre os envolvidos, criando um 
Contexto propício ao entendimento mútuo à aproximação de interesses e a 
Harmonização das relações. 
 
4.3) ARBITRAGEM: Lei 9307/96, trata de uma forma alternativa de dirimir 
Conflitos em que as partes estabelecem em contrato ou simples acordo que vão 
Utilizar o juízo arbitral para solucionar controvérsia existente ou eventual, em vez de 
Procurar o poder judiciário. A sentença arbitral tem o mesmo efeito da 
Convencional, sendo obrigatória entre as partes, abdicando estas de seu direito de 
Compor o litígio perante o poder judiciário. Pode ser firmada por cláusula arbitral, 
Também chamada de cláusula compromissória, quando firmada junto ao contrato, ou 
Por compromisso arbitral, após dada a controvérsia. Trata-se de processo sigiloso e 
Somente pode ser objeto de arbitragem direito patrimoniais disponíveis. 
 
PLANO DE AULA 3 
 
MONISMO E PLURALISMO JURÍDICO 
 1) CONCEITO SOCIOLÓGICO DO DIREITO 
 
1.1) O DIREITO COMO NORMA DE CONDUTA SOCIAL: O direito é 
Um conjunto de normas de conduta universais abstratas obrigatórias e 
Mutáveis, imposta pelo grupo social, destinadas a disciplinar as relações 
Externas do indivíduo objetivando prevenir e compor conflitos. 
1.2) CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA 
A) ORIGEM SOCIAL: a norma vem da necessidade social e servem a 
Sociedade, para que assim possam ter sua verdadeira eficácia. 
B) MUTABILIDADE: como a sociedade está em constante mutação, o direito 
Também acompanha esta mudança. Assim, não te m o direito caráter perpétuo e 
Imutável mais sim essencialmente provisório sujeito a constantes modificações 
(Há muita demora para as mudanças ocorrerem). 
C) UNIVERSALIDADE OU GENERALIDADE: se destinama todos e são 
Aplicáveis a todas as relações abrangíveis por seus escopos (Objeto). (A lei é 
Para todos) 
D) ABSTRAÇÃO: São abs. tratas mais não se referem a casos concretos quando 
Da sua elaboração mais sim de casos hipoteticamente considerados. 
E) OBRIGATORIEDADE: é elemento essencial d o direito. Somente sentimos 
Seu peso quando a transgredimos, porque aí temos que responder pelas 
Consequências de nossos atos. Também chamada de coercibilidade.
SANÇÃO (É A PENA ABSTRATA) 
- É a ameaça para o transgressor da norma; 
- É estabelecida pelo legislador; 
- Exerce uma coação psicológica sobre os indivíduos, gerando um temor à pena; 
- Gera a chamada PREVENÇÃO GERAL, pois a maioria dos indivíduos se 
Comporta dentro dos limites do direito. 
 
PENA 
 
- Já é o próprio castigo imposto; 
- É fixada pelo julgador; 
- Exerce uma coação física ou material sobre os indivíduos; 
- Gera a chamada PREVENÇÃO ESPECIAL, que é o remédio extremo usado 
Contra uma minoria que não observa as normas, obrigando os transgressores a 
Respeitar o direito. 
 2) ORIGEM DAS NORMAS DE CONDUTA 
2.1) ESCOLA MONISTA: entendem que apenas um grupo social, o 
Político, o estado devidamente organizado está apto a criar normas de 
Direito. É influenciado p elo positivismo. O monismo parte da ideia de que o 
Estado é a única fonte normativa legítima, descartando qualquer 
Possibilidade de reconhecimento de outras fontes de produção jurídica. 
 
2.2) ES COLA PLURA LISTA: considera como direito qualquer sistema de 
Normas sociais que regule efetivamente a vida social. Um sistema de normas 
Que adquira validade e eficácia na prática social é considerado como parte do 
Campo jurídico.
3) FATORES DE EVOLUÇÃO DO DIREITO 
A) FATORES E CONÔMICOS: Transmissão de propriedades, formas de produção, 
Vínculos empregatícios, etc... 
B) FATORES POLÍTICOS: Revoluções, regulamentações referentes a regimes 
Políticos e relações do estado. 
C) FATORES CULTURAIS: Direito Espacial, Direito Nuclear, Direito Internet. 
D) FATORES RELIGIOSOS: Controle de natalidade, reconhecimento de união 
Homo afetiva e divórcio. 
 
PLANO DE AULA 4 
 
INSTRUMENTOS HUMANOS DE REALIZAÇÃO DA ORDEM JURÍDICA – 
PODER LEGISLATIVO 
 1) os agentes de produção e distribuição do direito. 
1.1) CONCEITO: entendem-se por instrumentos humanos de realização 
Da ordem jurídica aqueles órgãos ou instituições através dos quais a 
Ordem jurídica de uma sociedade é declarada, assegurada e mantida e 
Modificada pelos homens. Não basta termos boas e eficazes leis; é 
Preciso ter gente especializada e em número suficiente para aplicá-la. 
 
2) PODER LEGISLATIVO 
2.1) DIVISÃO 
 
A) FEDERAL -------- SENADO = 
 -------- CÂMARA DE = CONGRESSO NACIONAL 
 DEPUTADOS = 
 - Através dos deputados e senadores elaboram as leis para todo o território 
Brasileiro (Leis federais), sendo assim responsáveis pela declaração e modificação da 
Ordem jurídica nacional. 
B) EST ADUAL – Assembleia Legislativa: Elaboram leis para o território 
De cada estado. 
C) MUNICIPAL – Câmara de Vereadores: Elaboram leis municipais. 
 
2.2) SELEÇÃO DOS LEGISLADORES – Eleição Direta 
 
2.3) PROBLEMAS APRESENTADOS 
- Coronelismo; cooptação de parlamentares; 
- Infidelidade Partidária; 
- Corrupção; 
- Currais eleitorais; 
- Facilitações; 
- Empreguismo; 
- Distribuição de Alimentos. 
 
2.4) POSSÍVEIS SOLUÇÕES 
 A) VOTO DISTRITAL MISTO – COMUM EUA 
 
Voto distrital misto ---------- ½ - maioria dos votos
---------- ½ - Sistema Proporcional ---- Uni nominal 
 ---- Plurinominal ou de lista 
 ---- Fechada ou aberta 
 
Os estados são divididos em regiões e somente parte dos candidatos, geralmente 
Metade é eleita por votação majoritária. A outra metade é escolhida pelo sistema 
Proporcional, que se subdivide em: 
 
UNINOMINAL: Cada partido indica seu candidato para a escolha do eleitorado. 
 
PLURINOMINAL OU DE LISTA: Sistema de lista de candidatos que podem 
Ser: 
FECHADA – O partido escolhe os candidatos que quer e o eleitor vota no partido 
(Legenda); não ha voto nominal. Fortalece o partido mais que dá ensejo ao 
afastamento das minorias e ao engrandecimento das figuras de cacique. 
ABERTA – O partido não escolhe os candidatos. Apresenta o número fixado em lei 
Aprovados em convenção e o eleitor tem a opção de votar no partido ou na pessoa. 
 
B) DISTRITO DE MÉDIA MAGNITUDE (PORTUGAL, ESPANHA E 
GRÉCIA) 
Elegem de 5 a 8 deputados e não apenas 1. Passa a atribuir uma justa 
Representação evitando as distorções de representação popular. Enxuga-se o 
Número de partidos e dá-se uma justa medida as diversas áreas, impedindo o 
Fenômeno da sub-representação de áreas importantes como as metropolitanas e 
Dá uma visibilidade maior ao representante. 
 
PLANO DE AULA 5 
 
PODER JUDICIÁRIO 
 1) INTRODUÇÃO: Organização política, mona pólio estatal e se aração de 
Poderes. 
(Olho por olho – lei do mais forte, primeira forma de solução de conflitos 
 
PODER JUDICIÁRIO: Função – tem como função prevalente distribuir a justiça 
Na sociedade o que faz aplicando a lei nos casos concretos, compondo os conflitos 
Em favor de todos, o que deles necessitarem, no momento em que se torne 
Necessária, e no lugar aonde for necessária. 
 
2) ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO 
2.1) Justiça estadual causas do estado/causas do município/entre particulares. 
2.1.1) COM PETÊNCIA: compete à Justiça Estadual processar e julgar todas as 
Demandas envolvendo conflitos de interesse entre particulares, bem como as 
Demandas em que h á interesse dos próprios estados, municípios e seus 
Desmembramentos administrativos. 
2.1.2) ESTRUTURA: 
(1º INSTÂNCIA) toma o conhecimento da causa (lide) em primeiro lugar e suas 
Decisões são prolatadas por um juiz singular – um só julgador
1º INSTÂNCIA – (VARAS/JUIZ SINGULAR) 
2º INSTÂNCIA – (CÂMARAS/JUÍZO COLETIVO) 
(2º INST ÂNCIA) toma o conhecimento da causa em 2º lugar – atividade revisora, 
Não estão em contato direto com as partes, limitando -se a apreciação daquilo que já 
Está no processo; só existe nas capitais dos estados e é exercido pelo tribunal de 
Justiça, é uma justiça colegiada, visto que as decisões ali são prolatadas pôr no 
Máximo 3 julgadores. 
 
2.1.3) JUIZADOS ESPECIAIS: Causas de menor potencial ofensivo. São órgãos 
Competentes para as causas de menor complexidade. Turma recursal e infrações 
Penais de menor potencial ofensivo. Da sentença cabe recurso inominado para a 
Turma recursal, comporta por 3 juízes togados no exercício de 1º grau de jurisdição. 
(Desnecessidade de advogado para as causas inferiores a 20 salários). 
 
2.2) JUSTIÇA FEDERAL 
2.2.1) COM PETÊNCIA: compete a justiça federal todas as causas em que houver 
Interesse da união e de seus desmembramentos administrativos (autarquias e 
Empresas públicas), como autora, ré ou simples interessado. 
2.2.2) ESTRUTURA 
1º INSTÂNCIA – (JUIZ FEDERAL/SINGULAR) 
2º INSTÂNCIA – (DESEMBARGADOR FEDERAL) 
 
2.3) JUSTIÇA ESPECIAL 
2.3.1) JUSTIÇA MILITAR: tem competência para processar e julgar os crimes 
Previstos no código penal militar. Só existem nas cidades onde há grupamento 
Militar, e é integrada pelo auditor ias do exército/marinha/aeronáutica etc... As 
Decisões são por um colegiado. A segunda instância é constituída pelo Superior 
Tribunal Militar integrado por 15 ministros. 
 
2.3.2) JUSTIÇA ELEITORAL: Trata das questões de direito eleitoral. Sua 1º 
Instância é constituídas por zonas distribuídas em todo território nacional. A 
Segunda instância é constituída pelo Tribunal Regional eleitoral. A 3º instância é 
Constituída pelo Tribunal Superioreleitoral. 
 
2.3.3) JUSTIÇA DO TRABALHO: tem competência par a processar e julgar o 
Direito do trabalho. Tem sua 1º instância como as varas do trabalho, sua 2º instância 
É constituída pelo Tribunal Regional do Trabalho. A 3º instância é constituída pelo 
Tribunal Superior do trabalho, composto por 27 ministros. 
 
2.4) SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL (criado pela C.F. 88): A ele compete zelar pela supremacia das leis 
federais e promover a uniformização. 
a) SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA de sua interpretação; quaisquer 
decisões dos tribunais estaduais ou federais em que houver violação de lei s federais 
poderá ser reexaminada pelo STJ através do recurso especial. É comporto por 33 
ministros selecionados da seguinte forma: 
1/3 – TRF 
1/3 – TJ 
1/3 – OAB/MP/DEFENSORIA
b) SUPERIOR T RIBUNAL FEDERAL: Embora sendo um órgão federal se 
sobrepõe a todo aparelho judicial. É o mais elevado tribunal do poder judiciário no 
Brasil. Através do recurso extraordinário reexamina matérias como palavra final e 
imutável comporta por 11 ministros. 
 
2.5) A CRISE DO JUDICIÁRIO NO BRASIL 
a) CAUSAS OPERACIONAIS: São relacionadas a infraestrutura necessária ao 
bom funcionamento da justiça- recursos materiais, humanos e financeiros. 
b) CAUSAS FUNCIONAIS: Dizem respeito ao deficiente sistema recursal no 
Brasil (excesso de recursos). 
OBS; Súmula vinculante e repercussão geral. 
c) CAUSAS E STRUTURAIS: Amenizado pela criação do 
Conselho Nacional de justiça, órgão nacional de planejamento e 
controle do judiciário, dotado de estrutura leve e bom 
funcionamento. 
PODER JUDICIÁRIO (ORGANOGRAMA)
3) SISTEMA DE ESCOLHA DOS MAGISTRADOS 
3.1) Do sistema eletivo 
a) CARACTERÍSTICAS: São escolhidos pelo povo através da eleição 
direta. É democrático rápido e pouco oneroso. Nomeação dos nomes dos 
executivos. 
b) DESVANTAGENS: A função do juiz exige imparcialidade, 
independência e descomprometimento, o que é incompatível com sistema 
eletivo, haja vista ser necessário ele buscar voto s para sua efetiva eleição. 
Teríamos aqui os mesmos problemas que se apresentam no processo 
Eleitoral do poder legislativo. 
 
3.2) SISTEMA DE NOMEAÇÃO 
 
A) CARACTERÍSTICAS: São escolhidos mediantes livres nomeação do 
Chefe do executivo. 
B) DESVANTAGENS: Só conseguem ser nomeados aqueles que possuem, 
Pistolões, amizades, QI, Lobes, etc... 
 
3.3) SISTEMA DO CONCURSO PÚBLICO 
a) CARACTERÍSTICAS: se faz através de concurso Público de provas e 
Títulos. É um sistema democrático, pois oferece iguais oportunidades 
Para todos. Em seja a escolha da melhor es e assegura aos magistrados a 
Independência necessária para julgar. 
b) DESVANTAGENS: Trata-se de um processo demorado e oneroso, tanto 
Na fase de elaboração, tanto no exame da documentação e correção das 
Provas. 
 
3.4) SISTEMA UTILIZADO NO BRASIL 
 a) 1º Instância – Somente concurso público (Juízes) 
 b) 2º Instância – 4/5 – Carreira (desembargadores) 
 - 1/5 – OAB, MP, DEF (membros) 
 c) TRIBUNAIS SUPERIORES: Nomeação pelo chefe do 
Executivo (presidente) 
 4) GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DOS MAGISTRADOS (para 
Garantir a imparcialidade) 
4.1) INTRODUÇÃO: A justiça deve ser distribuída de forma imparcial 
Independentemente de quem esteja nos polos da relação processual. É 
Indispensável que o julgador se ache liberto de qualquer pressão, que 
Permaneça intocável a qualquer coação. 
4.2) GARANTIAS 
A) VITALICIEDADE: é uma prerrogativa que permite que o titular do 
Cargo permaneça nele até quando for sua vontade. 
a.1) CARACTERÍSTICAS: Em princípio o juiz só pode perder um cargo, 
Quando decisão judicial, ou seja, o tribunal d e justiça por 2/3 de seus 
Membros. 
a.2) HIPÓTESES DE PERDA DO CARGO 
- Exercícios de qualquer outra função salvo magistério; 
- Recebimento a qualquer título, de percentual ou custas nos processos de 
Sua competência; 
- Exercícios de atividade político partidário. 
a.3) OBJETIVO: Dar segurança e a tranquilidade necessária para que possa 
Julgar sem sofrer qualquer pressão quanto ao seu cargo. 
B) INAMOVIBILIDADE: O juiz não pode ser removido compulsoriamente 
Da sua sede de atividade salvo por motivo de interesse público e pelo voto de 
2/3 dos seus membros do tribunal. 
C) IRREDUTIBILIDADE DOS VENCIMENTOS: impede que os 
Vencimentos do juiz possa ser reduzido, evitando que o magistrado possa 
Ceder a pressões políticas. 
 
PLANO DE AULA 6 
 
SOCIOLOGIA DAS PROFISSÕES JURÍDICAS 
 1) INTRODUÇÃO: uma questão importante que e deve ser salienta a, e que uma 
Lei nunca se auto aplica. O modo de aplicação da lei dependerá sempre das 
Pessoas que possuem a competência para aplicá-la e interpretá-la. São os 
Chamados operadores do direito. 
 
2) DOS OPERADORES DO DIREITO 
INTERPRETAR E TRABALHAR AS NORMAS 
2.1) DA MAGISTRATURA 
 
2.1.1) POSIÇÃO CON STITUCIONAL DO MAGISTRADO: São encarregados 
Da aplicação do direito como última palavra sobre o conflito. Por esta razão são 
Investidos de uma série de garantias pessoais e funcionais como: 
 
a) Independência pessoal e funcional para evitar pressões e garantir a neutralidade 
Das decisões; 
b) Dependência absoluta da constituição e das normas inferiores, no intuito de 
Garantir a aplicação do direito; 
c) Princípio da indeclinabilidade da função de julgar, que proíbe a denegação da 
Justiça “obrigação em dar uma resposta”. 
2.1.2) PERFIL SOCIAL DA MAGISTRATURA: Estudos constataram que os 
Juízes são em sua maioria de classe média e alta, filhos de funcionários públicos e 
Descendentes de magistrados. 
2.1.3) DA ATIVIDADE JUDICIAL: A atividade profissional da magistratura é 
Influenciada pelas seguintes variáveis: 
a) VARIÁVEIS 
a.1) A posição de classe, em geral superior; 
a.2) A opinião pública, em geral conservadora; 
a.3) A socialização jurídica proveniente de formação jurídica, que dá ao juiz em 
Geral uma visão legalista e autoritária da realidade social, influenciando assim sua 
Posição diante dos conflitos. 
b) SELETIVIDADE: A forma que ele vai fazer a interpretação na aplicação da lei. 
b.1) caracteriza-se pela seletividade da aplicação da lei. Maior probabilidade em 
Punir os mais fracos e favorecer os membros das classes superiores. 
b.2) Seletividade na interpretação da lei: O juiz tende a utilizar as margens da 
Discricionalidade, seguindo suas opções políticas e ideológicas. 
2.2) DA ADVOCACIA: é uma atividade de interesse público e ao m esmo tempo 
De uma profissão liberal voltada para o lucro. O verdadeiro objetivo da p reparação 
Científica e profissional de advogado é do relacionamento entre a lei e a realidade 
Social, família, visando o jurista com os pressupostos da norma jurídica e 
Habilitando-o a solucionar e compor as controvérsias e conflitos de interesses. 
2.3) DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Fiscal da lei, ele opina, não decide). Sua 
Função é altamente social pois defende os direitos da sociedade, atuando também 
Como fiscal da lei. Também possui prerrogativas para que possa atuar com 
Segurança e independência. Ver artigos 83,84 do Código processo Civil l (CPC) latu 
Senso. 
2.4) DA DEFENSORIA PÚBLICA: Instituição de maior relevância cuja existência 
Tem base na Constituição. Viabiliza o acesso à justiça a qualquer cidadão. O 1º 
Estado a ter defensoria foi o RJ. 
 
3) A JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA E A POLITIZAÇÃO DO 
JUDICIÁRIO – (compor prática reiterada): O papel do judiciário sempre foi de 
Atuar de forma predominante, visando o cumprimento dos direitos. Ocorre que 
Com o passar dos tempos os magistrados passaram a conhecer matérias vistas 
Como essencialmente políticas (EX: locação de recursos orçamentários). No 
Entanto ao julgar a cerca dessas matérias, passam a substituirtotalmente a 
Competência do poder que possui a competência originária, para tal, 
Caracterizando assim a chamada judicialização da política, que v em a ser uma 
Distorção do exercício de suas atribuições. 
Uma vez que os magistrados passam reinteramente a efetuar juízos 
Eminentemente políticos, concretizando política pública, caracteriza-se uma 
Politização do judiciário. 
Portanto, a implementação d o estado social pelo judiciário determina a chamada 
Judicialização da política cuja prática deliberada, ocasiona a politização do 
Judiciário. 
A intervenção do judiciário na política pública. 
 
4) FUNÇÃO DO STF: Guardião dos preceitos constitucionais. É a mais alta instância 
Do poder judiciário. 
 4) O CNJ: Conselho Nacional de Justiça: é um órgão controlador, na r realidade 
Ele veio controlar o poder judiciário (Intervenção). Controlar o funciona mento 
Do Poder Judiciário. Fiscaliza a atuação daquele corporativismo. 
 
SEGUNDA PARTE AV2 
 
PLANO DE AULA 07 
 
DINÂMICA SOCIAL DA NORMA 
 1) INTRODUÇÃO: O Jurista sociólogo tem como função compreender o 
Pensamento e o comportamento do legislador, da s autoridades e dos cidadãos, 
Para verificar as razões que levam a elaboração de determinadas normas e sua 
Aplicação. Ele não julga, mas tenta compreender o fenômeno que analisa.
2) DA TRIDIMENSIONALIDADE DO DIREITO (MIGUEL REALE) 
 2.1) JUSTIÇA: Princípios gerais de como é feito, pelo ponto de vista d a justiça, 
Ocorre a busca pelos melhores princípios da organização social. Relação entre 
Direito e moral, relação entre direito e verdade. 
2.2) VALIDADE: Visa identificar as normas válidas; solucionar os problemas de 
Coesão entre as normas e adaptá-las aos problemas concretos. 
2.3) EFICÁCIA: Campo do sociólogo do direito. Examina a realidade social do 
Direito. Considera o direito como fato social. 
 
3) EFEITOS SOCIAIS: Eficácia e adequação interna das normas jurídicas. 
3.1) EFEITOS: qualquer repercussão social ocasionada por uma norma constitui 
Um efeito social. Ex: Mudança de endereço de empresa para descontos de tributos. 
3.2) EFICÁCIA: Grau de cumprimento d a norma dentro da prática social. Uma 
Norma é considerada socialmente eficaz quando é respeitada por seus destinatários 
Ou quando sua violação é efetivamente punida pelo Estado. Ex: Pagamento de 
Impostos. 
3.3) ADEQUAÇÃO INTERNA: Capacidade da norma em atingir a finalidade 
Social estabelecida pelo legislador. É assim considerada quando na prática ocorre o 
respeito a norma. Ex: Assédio sexual. 
a) Norma simbólica ineficaz; 
b) Adequação externa da norma (fatores externos)) Ex: Fixação do salário mínimo 
por lei, fixação de valores por meios externos e que contraria os critérios da justiça 
social. 
 
4) FATORES DA EFICÁCIA DAS NORMAS : Quanto mais fortes estes valores, 
maior a eficácia da norma. 
4.1) FATORES INSTRUMENTAIS: Dependem da atuação dos órgãos de 
Elaboração e aplicação do direito. 
a) Divulgação do conteúdo da norma 
b) Conhecimento efetivo da norma por parte de seus destinatários. 
c) Perfeição da norma no sentindo técnico: clareza na redação, precisão de conteúdo, 
etc... 
d) Elaboração de estudos preparativos sobre o tema. 
e) Preparação dos operadores do direito, responsáveis pela aplicação da norma. 
f) “Rechtsfolgen” alemão (consequências jurídicas): Elaboração de regras que 
Estimulam a adesão dos cidadãos por vantagem ou sanção. 
g) Expectativa de consequências negativas. Respeito a lei por receio a sanção. 
 
4.2) FATORES SOCIOLÓGICOS REFERENTES À SITUAÇÃO SOCIAL 
a) Participação dos cidadãos no processo de elaboração e aplicação das normas; 
b) Coesão Social; 
c) Adequação da norma à situação política e as relações de força dominantes; 
d) Contemporaneidade (atual) das normas com a sociedade. 
PLANO DE AULA 8 
 
EFEITOS NEGATIVOS DAS NORMAS 
 
1) NOÇÃO DE VALIDADE: quando a norma é feita com todos os seus 
Elementos essenciais. 
2) NOÇÃO DE E FICÁCIA: é a consequência da validade: é a força do ato para 
Produzir efeitos. 
3) EFEITOS DAS NORMAS: São todos e quaisquer resultados produzidos pela 
Norma. 
 
4) EFEITOS POSITIVOS DA LEI 
a) CONTROLE SOCIAL: O direito como preventivo estabelece regras de 
Conduta e disciplinamento social, que resulta em um controle do comportamento 
Do indivíduo, do grupo e das instituições. 
b) EFEITO E DUCATIVO: A Lei deve ser divulgada e à medida que vai sendo 
Conhecida vai educando e esclarecendo a sociedade. Ex: Direito do trabalho – 
Carteira assinada. 
c) EFEITO CONSERVADOR: conservar o bem juridicamente relevante. Ex: 
Saúde/dignidade da pessoa humana. A norma jurídica também tem como 
Objetivo, tutelar determinados bens da vida, com o a família, as instituições e o 
Próprio Estado. 
d) EFEITO TRANSFORMADOR: Fator evolutivo da norma. A norma 
Estabelece novas diretrizes a serem seguidas, fixa novos princípios, 
Determinando a realização de modificações sociais. 
 
 5) EFEITOS NEGATIVOS DA NORMA – INEFICÁCIA: contrários aos 
Interesse sociais. A eficácia da norma depende do reconhecimento, aceitação ou 
Adesão da sociedade. Ex: adultério. 
a) DESATUALIZAÇÃO: A lei deve estar em perfeita adequação com a realidade 
Social. 
b) MISONEÍSMO: “AVERSÃO A NORMA ” – É a aversão sistemática as 
Inovações ou transformações dos “status quo” (estado anterior) velhos hábitos 
Privilégios de grupos, interesses políticos, religiosos e econômicos que impedem 
Que a lei seja aplicado ou mesmo elaborada. Ex: Lei homoafetiva, a instituição 
Da ficha limpa, lei do divórcio, aborto de anencéfalos. 
c) Antecipação da lei a realidade social: E ao contrário da desatualização a lei é 
Avançado demais. 
d) Efeitos Negativos da norma pela falta de estrutura adequada a sua aplicação. 
 
 TRANSGRESSÃO SEM PUNIÇÃO É ESTÍMULO A ILICITUDE 
 
 
 
PLANO DE AULA 9 
 
DEMANDAS SOCIAIS EM RELAÇÃO AO DIREITO
1) BARREIRAS DO ACESSO À JUSTIÇA 
a) ACESSO FORMAL A JUSTIÇA: consiste na possibilidade legal de acionar o 
Judiciário em caso de conflito. Existência de leis que tutelam direitos e d e órgãos 
Que efetivam essa tutela e acesso efetivo a justiça. 
b) ACESSO EFETIVO À JUSTIÇA: consiste na possibilidade real de pedir 
Proteção ao judiciário. 
b.1) BARREIRAS ECONÔMICAS: alto custo dos processos; as pessoas desistem 
Porque não podem pagar as despesas ou pela relação custo-benefício. 
b.2) BARREIRAS SOCIAIS: Desconfiança do sistema da justiça ou medo de 
Romper relações sociais. Ex: Busca do nome antes de dar o emprego. (Retaliação – 
Medo de represália). 
b.3) BARREIRAS PESSOAIS: Falta de informações sobre direitos de proteção 
Judiciária e assistência gratuita. 
 
b.4) BARREIRAS JURÍDICAS: São os obstáculos relacionados com as regras de 
Organização do processo e do funcionamento do tribunal, distância geográfica do 
Fórum, poucos funcionários, lentidão na justiça, etc... 
 
2) TENTIVAS DE REFORMA 
 
2.1) CRIAÇÃO DE AS SISTÊNCIA JUDICIÁRIA: consiste em disponibilizar às 
Pessoas carentes um advogado custeado pelo Estado. Defensoria Pública. 
 
2.2) CRIAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ESPECIAIS E ALTERNATIVOS: 
Para solução dos conflitos (formas de conciliação). Resolver conflitos simples 
Rápido e econômico. 
a) TRIBUNAIS DE PEQUENAS CAUSA S: criado nos EUA e Europa desde 
1970. 
b) TRIBUNAIS VIVINAIS: Oferecem serviços de mediação em casos de pequenos 
Litígios. Criado nos EUA nos anos 1970 e 1980. 
c) CONCESSÕES ESTATAIS OU ONG’S: recebem queixa de consumidores e 
Buscam uma solução amigável ou encaminham o processo a justiça assumindo seus 
Custos. 
d) CRIAÇÃO DE AU TORIDADES COMPETENTES: também conhecidos 
Como autoridades independentes, recebem as queixas dos cidadãos sobre omissões 
Ou ilegalidades cometidas pela administração pública e estas pressionam as 
Autoridades para que sejam tomadas as medi das adequadas a satisfação da 
População.Ex. CNJ 
e) AGÊNCIAS REGULADORAS: Encarregadas da inspeção de serviços públicos 
Delegadas a empresa e também da solução de conflitos com os consumidores. 
 
2.3) tenta-se ampliar o acesso à justiça aumentando o número de tribunais. 
Aumentam-se prédios, funcionários, etc... 
 
2.4) “Seguros Jurídicos ou Convênios” – Plano de Saúde
3) INICIATIVAS DE REFORMA NO BRASIL 
a) Ampliação dos serviços da defensoria e de escritórios experimentai s: Ex: 
Escritório modelo na faculdade. 
b) Criação de procedimentos especiais. Ex: Juizado Especial 
c) Juizados Itinerantes. Ex: Caminhão/ônibus Itinerante 
d) Arbitragem Extrajudicial: Tribunal arbitrários 
e) COM ISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
CCP – Justiça do Trabalho 
(Inconstitucional) 
Critério Autoritário – Rei 
Critério Judicial – T.J. 
Critério Voluntário 
Arbitragem/Conciliação/Mediação 
 
 
PLANO DE AULA 10 
 
OPINIÃO PÚBLICA SOBRE O DIREITO 
 1) CONCEPÇÃO DE OPINIÃO PÚBLICA: é o pensamento predomina ente do 
Grupo sobre uma determinada pessoa ou questão. É o juízo coletivo adotado e 
Exteriorizado por um grupo. 
 
2) O PODER DA MÍDIA NA OPINIÃO PÚBLICA: é o poder total, o grande 
Formador da opinião pública que se manifesta de várias formas; hoje chamado de 
4º poder, já que tem o poder de condicionar. 
 
3) OPINIÃO PÚBLICA E DIREITO 
KOL – KNOWLEDGE AND OPINION ABAUT LAW 
Conhecimento e opinião sobre a lei. 
São 3 os principais t emas de pesquisa utilizados, objetivando verificar o 
Conhecimento e opinião sobre o direito. 
a) CONHECIMENTO DA LEGISLAÇÃO: A falta de conhecimento não 
Somente pode prejudicar os nossos interesses como também é um indica dor da 
Falta de eficácia d as normas jurídicas, já que o conhecimento da norma é 
Requisito mínimo para seu cumprimento. 
A pesquisa indica que a opinião pública é bem informada sobre a legislação 
Penal. 
O desconhecimento aumenta no campo do Direito Civil e trabalhista é quase 
Total em ramos do direito referentes ao funcionamento do estado ou da economia 
(Constitucional, administrativo, tributário, eleitoral, etc.…). 
CONCLUSÃO: existe uma enorme distância entre a população e o sistema 
Jurídico. 
b) POSTURA DA OPINIÃO PÚBLICA DIANTE DE DETERMINADAS 
LEIS E DO DIREITO EM GERAL: utiliza a técnica de pedir aos 
Participantes para classificar delitos segundo a gravidade e propor a pena que 
Entendam cabível. O resultado da pesquisa tende a ser semelhante as avaliações 
Do legislador, indicando que existe um largo consenso sob as normas do direito 
penal em vigor.
c) OPINIÃO PÚBLICA SOBRE OS OPERADORES DO DIREITO E O 
 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA: As pesquisas demonstram que o 
conhecimento dos cidadãos sobre o funcionamento da justiça é muito limitado. 
Acreditam em detrimento das classes inferiores e há grandes dúvidas sobre a probidade 
(Retidão de caráter) e imparcialidade da magistratura. Tenta -se justificar estas opiniões 
Sob fundamento de que ela reproduz o senso comum difundindo pela mídia. 
Estereótipos e visões sensacionalista. 
 
PLANO DE AULA 14 
 
DIREITO E ANOMIA 
 1) NOÇÃO DE ANOMIA: Ausência de norma de conduta ou de lei. 
 
1.1) CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO ROBERT BIERS 
a) Desorganização de pessoas que resultam um indivíduo desorientado ou fora da 
Lei, com reduzida vinculação a rigidez da estrutura social ou a natureza d e suas 
Normas. 
b) Conflito de normas que resulta em situações sociais que acarretam para o 
Indivíduo dificuldades em seus esforços para se conformar as exigências 
Contraditórias. 
c) Ausência de normas (tradução etimológica) 
 
1.2) CAUSAS DE COMPORTAMENTO ANÔMICO (OU DE DESVIO) 
a) CAUSA: entende-se por causa aquilo que determina a existência de uma coisa; 
A circunstância sem a qual o fenômeno não existe, é o (fenômeno) o agente 
Causador do fenômeno social. 
b) FATOR: embora não d ê causa ao fenômeno concorre p ara sua maior ou menor 
Incidência. 
 
O ESTUDO DA ANOMIA: SÃO AS CAUSAS IMPORTANTES 
 
1.3) O PENSAMENTO DE ROB ERT MERTON SOB RE ANOMIA: Merton 
Sustentou que em toda sociedade existem metas culturais a serem seguidas, entendo -
Se como tais o valo res socioculturais que norteiam a vida dos indivíduos. Para 
Atingir estas metas existem os meios, que são os recursos institucionalizados pela 
Sociedade, aos quais ad erem as normas de comportamento. O desequilíbrio entre 
Meios e metas ocasiona o comportamento de desvio individual ou de grupo, es que o 
Indivíduo no empenho de alcançar as metas que lhe foram sugeridas e não dispondo 
De meios para tal, buscaria outros, mesmo que contrário aos interesses sociais. 
 
a) CONFORMISTA: é a conduta que busca atingir as metas sociais através dos 
Meios institucionalizados, respeitando as normas fixadas pela sociedade. 
b) INOVACIONISTA: É a conduta de quem está de acordo com as metas sociais 
Mais percebendo que os meios são insuficientes e não estão a seu alcance, inova, 
Buscando realizar suas metas através de outros meios. Ex: Político. 
c) RITUALIS está: percebe que as metas sociais são muito elevadas e os meios 
Insuficientes para atingi-la. Abdica das metas apegando-se os meios. Ex: 
Funcionário Público. Inversão dos valores, perde de vista os fins.
d) COMPORTAMENTO DE EVASÃO: se caracteriza pelo fato de abandonar as 
Metas e os meios. Percebendo que as metas são muito elevadas e os meios escassos, 
Foge da sociedade, vive m no meio social, mas não o aderem. Ex: Mov. Dos hippies, 
Gentileza. 
e) REBELIÃO: além de não concordar com as metas e os meios propõem o 
Estabelecimento de novas metas e meios.
1.3) COMPORTAMENTO DE DESVIO 
a) CONFORMISTA: Não é comportamento de desvio e do tipo modal (modo) 
b) INOVACIONISTA: Desvio de maior frequência na sociedade, as normas sãs o 
Abandonadas ou conformadas em um esforço do indivíduo para superar os 
Obstáculos institucionais ou instrumentais e atingir os alvos culturalmente 
Estipulados. 
c) RITUALISMO: extremamente prejudicial para a sociedade, principalmente 
Quando adotado pelos homens públicos, que se recusam a fazer mudanças ou 
Reformas sociais, mantendo velhas instituições ou disposições legislativas. 
d) EVASÃO: é o comportamento de desvio porque ocorre a rejeição das metas 
Culturais e dos valores que as sustentam, peso morto na sociedade. 
e) REBELIÃO: pretende a derrubada de todos os meios e metas sociais de forma 
Revolucionária.

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