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METODOLOGIA PARA QUEM QUER APRENDER - RESUMO

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METODOLOGIA PARA QUEM QUER APRENDER 
Rafaela Ferreira Lopes[0: Discente do Curso de Graduação em Ciências Contábeis na Faculdade Alfredo Nasser.]
 	Na introdução o autor (Pedro Demo) destaca o futuro dos estudos no mundo avançado da tecnologia e ressalta a importância do professor não só dar aula, mas estudar antes de aplica-la. E que os alunos devem ter anseio para estudar com o incentivo do professor. Ele enfatiza a pesquisa que tanto o professor e o aluno necessitam dessas alternativas para o aprendizado. Ele destaca que o ‘Brasil precisa estudar’ porque um país democrático é formado por pessoas que sabem pensar.
CAPITULO 1 - ESTUDAR
No começo do capitulo o autor fala da arte de estudar e eu o estudo se torna prazeroso com a motivação pessoal e do professor. Ele diz que o importante nem sempre é prazeroso, mas para se tornar um profissional é importante por isso temos que ter dedicação, trabalho, esforço e renuncia. O estudo nos acarreta sacrifícios para alcançar o objetivo, um estudo com todas essas medidas no estudo motiva a construção de conhecimento que retira a necessidade de cópia e de querer conteúdos resumidos. Ele ressalta que o estudo tem que ser habito tanto do professor e do aluno, mas que as atividades cotidianas sobrecarregam e eles acabam se limitando, e acabam nunca aprendendo a estudar e considerando o estudo como qualquer coisa.
1. NÃO SE APRENDE SEM ESTUDAR
‘Estudar não é o sentido central, mas ter aula’ p. 15 Demo, Pedro. O autor explica essa afirmação quando se faz greve nas escolas e as aulas são suspensas e quando acaba a greve há a reposição apenas para cumprir o calendário da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
Ele destaca dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) que não são positivas na Tabela1 enfatiza duas mensagens: Que aumentar a aula não aumenta o aprendizado e que dar aulas superficialmente não terá uma educação de qualidade. Na Tabela2 mostra qual seria o rendimento adequado e o rendimento atual nela demonstra dados críticos dos alunos do 5°ano (4° série) e do 3°série EM nas disciplinas de português e matemática. Esses resultados podem ser por vários fatores social, econômico, familiar e politico, mais uma vez ele destaca que muitas aulas não produzem aprendizado.
2. APRENDER É ESTUDAR
No início ele destaca que aprender não é resultado de instrução ele confirma essa afirmação com o exemplo da biologia que o ser vivo funciona de dentro para fora como uma máquina autopoiética. A mente humana não só percebe significados, mas cria a recria significados. Ele cita um exemplo colocando 15 pessoas em uma mesa redonda e conta uma história passando de um por um no fim a história ficará diferente porque cada pessoa contou do jeito que entendeu ele ressalta um dito popular ‘Quem conta um conto apresenta um ponto1 ele explica que cada um pode pensar com sua própria cabeça.
O autor apresenta pontos de aprendizagem adequada: a) Aprendizagem supõe autoria, lemos autores para nos tornar autores; b) Aprendizagem supõe pesquisa, conhecimento não se transmite copia; c) Aprendizagem pede elaboração; d) Aprendizagem reclama leitura sistemática, quem lê bem possui referencias, apoios e contraposições; e) Aprendizagem expressa a arte de argumentar e contra argumentar; f) Aprendizagem aparece na habilidade de fundamentar o que se diz, a critica é essencial, mas a mais profunda á a autocritica; g) Aprendizagem requer o habito permanente; h) Aprendizagem do professor tem que ser profissional.
O autor fala que aprender a estudar, pesquisar e elaborar é habilidade dos imprescindíveis, para o desenvolvimento de mentes brilhantes que o conhecimento vem de dentro pra fora. Há duas alternativas para estudo o convencional que é o individual e o menos sado que é em grupo porque é dificultoso um dos desafios é elaborar consensos pertinentes assim afirma o autor.
Ele ressalta o pensamento de Paulo Freire que aprender a ler e o ato de ‘contra ler. Isso significa que ao ler temos que construir e desconstruir o lado do autor lido. O importante não é o prazer, mas o envolvimento e a motivação na leitura. Somos todos vitima de um sistema que não nos ensina a aprender e que não fazem o aluno aprender.
3. DESACERTOS
O autor fala de método ‘escolástico’ que é aplicado nas escolas, e fala que as escolas e as universidades não estão atualizadas das teorias de aprendizagem, mais uma vez essa é uma ocorrência que não comprova a veracidade das pesquisas que quantidades de aulas não aumentam o aprendizado. O professor e os alunos são ensinados no método instrucionista que escutam o professor falar e a maioria não produz o que fala, apenas escuta a exposição de ideias alheias. A função do professor no sistema é formar em termos organizacionais, as ideias alheias para que o aluno tenha ideias pescadas sobre o conteúdo dado, ou seja, um aprendizado superficial. Não pesquisam não elaboram textos próprios, não se motiva a autoria, mantendo como modelo de aprendizagem mera instrução. Os professores não são culpados porque esse desacerto vem de longe, eles vieram de um sistema que não ensinaram a estudar profissionalmente e não são capazes de formar esta habilidade nos alunos. O desacerto vem de longe e os professores não podem ser culpados, pois é também é uma vitima de sistema instrucionista.
4.	ARTE DE ESTUDAR
 Demo observa inicialmente que estudar coincide sempre, com não saber estudar. Para um bom estudo requer varias atividades, mas pesquisar e elaborar são alternativas imprescindíveis pra a adquirir qualidade no estudo. O estudo também precisa de motivação que implica o prazer profundo. O prazer imediato vem com as recompensas materiais e passageiras. Um grande prazer busca a contentamento intenso e duradouro.
Os professores tem que desenvolver técnicas para motivar os alunos a criar razões. Primeiro o professor tem que mostrar exemplo sendo um estudioso para que ele possa impor que os alunos sejam estudiosos. Segundo o professor tem que trazer o conteúdo para vida real, para que o aluno tenha entendimento com o cotidiano algum chamam de “aprendizagem situada”. Terceira o professor tem que persuadir o aluno a apreciar o assunto.
5.	 ESTUDO VIRTUAL
Com o avanço da informática, estudar se tornou um desafio porque temos a comodidade de nossa casa e não vamos pesquisar em bibliotecas. Para alguns se tornou mais fácil, pois é muito fácil achar conteúdo na internet por meio das bibliotecas virtuais. Saber estudar virtualmente é um grande desafio, tanto o professor, quanto alunos terão de se confrontar com este desafio, cabendo à inteligência e ética de cada um fazer bom uso. O estudo virtual no caso flexível dá uma ideia de dispensar o auxilio de professores pelo fato de achar um amplo conteúdo de diversas matérias. Com os estilos de estudo: físico, virtual e flexível só resta que os profissionais aproveitem para educar os alunos no modo de estudar.
CAPITULO 2-SABER PENSAR
Habilidade humana das mais interessantes e promissoras. Com a tradição egocêntrica quem sabe pensar nem sempre aprecia que outros saibam pensar, se restringe só ao conhecimento cientifico. Com a habilidade de questionar e autoquestionar perdeu-se a postura socrática. Autocritica é a coerência da critica. A maneira de questionar tem que ser reciproca, pois o questionador tem que permitir a ser questionado.
1. COLOCANDO A QUESTÃO
Facilmente confundimos o contraditório com o contrario. Contraditório indica realidades incompatíveis cuja convivência é impossível. Contrario indica modo natural de convivência das coisas e seres.
Saber pensar é a unidade de contrario. Por mais que se busque ser lógico, formais, exatos em nossos pensamentos, não o são, pois a mente humana não é dinâmica apenas linear. Saber pensar requer lógica, que desenvolve a capacidade de deduzir e seguir a intuição. A formalidade lógica é um tipo de percepção que faz proposições universais
e necessárias à lógica requer habilidade formativa e educativa.
2. QUESTIONAR, AUTOQUESTIONAR-SE.
 
Saber pensar é questionar. É sua alma. Mas esta alma não é plena, se não implicar igualmente autoquestionar-se. As razões são múltiplas, de ordem formal e politica: a) formalmente, é apenas lógico que questionar implique autoquestionar-se; b) formalmente, saber começa por aquilo que não se sabe, a dinâmica fundadora do saber é negativa, quem sabe duvida investiga inquire, só afirmar não é saber, é imprescindível confrontar-se com a afirmação; c) formalmente, toda construção é reconstrução, porque nunca se parte do nada; parte-se de que já está posto; d) formalmente o saber critico e autocritico, requer senso de alternativa, para não ficar repetindo o passado; e) politicamente, questiona implica confronto de sujeitos que se questionam e autoquestionam; f) politicamente corre o risco de colonialismo, autoquestionar-se torna-se estratégico para evitar a estratégia de poder; g) politicamente, a rebeldia implícita no questionamento pode desandar em agressão sendo assim é imprescindível fazer da rebeldia uma causa do bem comum; h) politicamente, consensos facilmente são medíocres, por isso, o bem comum carece de questionamento constante.
Questionamento implica trabalho árduo, sistemático, que começa com levar a sério o que se questiona. Temos que ler o que não apreciamos para criarmos consideração e respeito. Contra leitura bem feita tem inúmeras implicações: a) começa com ler bem, ou seja, ler um livro inteiro não os resumos; b) aula não substitui leitura; ao contrario, deve levar à leitura ainda mais profunda e questionadora; c) é preciso saber ler captando linhas e entrelinhas e não “dando uma olhada”; d) lê-se m autor, para nos tornamos autores; e) só lê bem quem entra na empreitada como sujeito que sabe aprender de outro sujeito; f) contra leitura implica desconstrução intrínseca, tendo em vista a reconstrução sempre aberta. Contra leitura torna-se mais crucial ainda no mundo virtual, como parece pronta, copiar torna-se ato mais comum, dispensando o esforço de fazer um texto próprio. 
Autoquestionamento, por sua vez, acarreta, para dizer o mínimo, alguma ascese, no sentido de saber colocar-se na berlinda, humildemente. O autoquestionamento desanda comodamente para uma farsa, apenas para constar. Muita autocritica nas autolouvor disfarçado. Falsa modéstia. Assim, convém cercamos o autoquestionamento de cuidados fundamentais, entre eles: a) autoquestionamento implica, quando bem arquitetado, recomeço inovador forma-se um sujeito tanto mais maleável, comunicável, tratável; b) autoquestionamento não é um mal necessário, é refazer os pontos de vista são condições imprescindíveis e dignas; c) autoquestionamento não pode ser autocomplacente, ainda que não precise ser amargo; d) autocritica, quando genuína, não é feita para se autodestruir, mas sim para elevar a níveis mais altos de visão e percepção; e) autoquestionar é a solução contra ideias fixas.
O ato de pensar requer vários cuidados como o de leitura cuidadosa, ter um discurso coerente bem argumentado saber questionar o que pensa saber escutar e ceder.
3. SABER PESQUISAR
Demo ressalta que é muito importante ter noção de pesquisa como principio educativo e formativo. É importante que a noção de pesquisa se torne habito desde cedo porque a criança tem que lidar com o conhecimento que ela mesma constrói.
Necessita-se de métodos para produzir conhecimento. Com isso o discurso cientifico é confundido com discursos qualquer, o discurso cientifico este é: cuidadoso, metódico, sistemático, sopesado. No discurso ideológico ele dispõe da defesa de posições e não da analise de posições. Essa analise é quando citam autores usamos seus argumentos porque são bem elaborados.
Assim a pesquisa se torna um referencial na vida do aluno em todo o período escolar. Eles formarão hábitos de autoria, reconstruir propostas e conhecimentos com os métodos e critérios abordados para impulsionar o ato da pesquisa. 
DEMO, Pedro. Metodologia pra quem quer aprender. São Paulo: Ed. Atlas, 2008. 131p.

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