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Abate e Implantação SIM Profº Oliveira

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA E INOVAÇÃO DE POXORÉU
DATA: 19 de Março de 2016
Turma: Técnico em Agropecuária 2015/16
Turno: Matutino
Doscente: Marcelo Vilela
Habilidade: Agroindústria 
Aluno: Maxuel Fellipe
Abate e procedimento para implantação do SIM Humanitário
 O Serviço de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, é executado pelo Departamento de Inspeção Municipal-SIM, vinculado e lotado na Secretaria da Agricultura e é exercido em todo o território do Município. As condições de higiene e sanidade das indústrias, abatedouros-frigoríficos e estabelecimentos comerciais, que se utilizem da produção do abate, da industrialização e comercialização dos produtos de origem animal são inspecionadas pelo SIM.
 A coordenação e execução do SIM, é realizada por um (01) médico veterinário concursado e uma equipe formada por um (01) auxiliar de inspeção e dois (02) auxiliares administrativos com experiência na secretaria da agricultura. Tem-se no SIM um cronograma de execução das atividades ligadas a inspeções de rotina, mensais, reuniões de educação sanitária, de melhoramentos, treinamentos e reciclagens das agroindústrias, proprietários, profissionais e técnicos que atuam no SIM envolvidos nas atividades dos estabelecimentos que produzem a partir do produto de origem animal. O mesmo é baseado em um calendário.
 O departamento do SIM conta com sala própria: com mesa, cadeiras, computadores, impressora, arquivo, telefone, carro e equipamentos auxiliares para o bom desenvolvimento do setor. Os animais deverão ser obrigatoriamente submetidos à inspeção veterinária “ante” e “post-mortem” e abatidos mediante processo humanitário, seguindo o preconizado pela Instrução Normativa n° 3 de 17 de janeiro de 2000 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento- MAPA, ou outra que vier a substituir. 
A permissão do sacrifício dos animais somente após a prévia insensibilização, seguida de imediata e completa sangria. O espaço de tempo para a sangria nunca deve ser inferior a 03 (três) minutos e esta deve ser sempre realizada com os animais suspensos por um dos membros posteriores. A esfola só pode ser iniciada após término da operação de sangria. Em suínos, depilar e raspar, logo após o escaldamento em água quente, utilizando-se temperaturas e métodos adequados, acrescentando também a necessária lavagem da carcaça antes da evisceração.
 Quando usados outros métodos de abate, os procedimentos higiênicos deverão ser atendidos rigorosamente. No caso de aves, a escaldagem também será realizada em tempo e métodos adequados à boa tecnologia e à obtenção de um produto em boas condições higiênico-sanitárias. Eviscerar, sob as vistas de funcionário do SIM, em local em que permita o pronto exame das vísceras e sob pretexto algum pode ser retardada a evisceração e para tanto não devem ficar animais dependurados nos trilhos, nos intervalos de trabalho.
Executar os trabalhos de evisceração com todo cuidado a fim de evitar que haja contaminação das carcaças provocada por operação imperfeita, devendo os serviços de inspeção sanitária, em casos de contaminação por fezes e/ou conteúdo ruminal, aplicar as medidas higiênicas preconizadas. Deve-se marcar a cabeça do animal, quando esta for destacada, para permitir uma fácil identificação com a carcaça correspondente. O mesmo procedimento deve ser adotado com relação às vísceras.
Há etapas para constituição do SIM de município individual O Serviço de Inspeção Municipal é ligado à Secretaria ou Departamento de Agricultura de cada município, que é o responsável pela execução do mesmo. O SIM é regulamentado por legislação municipal: leis, decretos, portarias, resoluções, instruções normativas e outros. Para a criação e implantação do serviço de inspeção municipal.
 O primeiro passo é a aprovação de um Projeto de Lei na câmara de vereadores, acompanhado pela respectiva sanção do executivo municipal, determinando a criação do SIM. Após a aprovação e sanção da Lei, o órgão de agricultura do município (Secretaria ou Departamento de Agricultura) deverá regulamentar a Lei, através de um Decreto. 
 O regulamento deve conter normas detalhadas de todo o funcionamento do SIM, bem como para a análise e aprovação de projetos e registro de estabelecimentos e rótulos; processo de aprovação dos produtos, suas formulações e memoriais descritivos; as aprovações, alterações e cancelamentos de registro dos estabelecimentos; obedecendo às peculiaridades de cada tipo de estabelecimento, resguardando-se o aspecto higiênico-sanitário de elaboração dos produtos, garantido os registros auditáveis de todos os procedimentos do SIM. Esse é o principal instrumento legal do Serviço de Inspeção Municipal e sobre os critérios sanitários para implantação de agroindústrias. Caso o Serviço de Inspeção não disponha dessa legislação, deverá seguir a legislação federal. 
O executivo municipal deverá, ainda, editar outras normas complementares, onde deverá constar o detalhamento operacional do serviço, indicando a constituição de um sistema de informações e registros sobre o trabalho e os resultados da inspeção, definição do modelo de laudo, de relatório de visitas, das infrações e outros. Constituir um setor de protocolo geral para controle de entrada e saída de documentos oficiais, bem como, o controle de documentos e ficha cadastral dos estabelecimentos registrados contendo as informações necessárias.
 Deverá ser elaborado um Plano de Trabalho de Inspeção e Fiscalização do SIM, detalhando todo o planejamento das ações a serem executadas e a metodologia de trabalho. Programa de amostras para análise: Estabelecer um programa e cronograma de envio de amostras de água e de produtos, para análises físico-químicas e microbiológicas, referentes aos estabelecimentos sob sua responsabilidade, em uma frequência compatível com o risco oferecido por cada produto e cada estabelecimento e de acordo com a legislação específica.
Constituir um banco de dados com sistema de guarda de registros auditáveis, continuamente alimentado e atualizado a respeito das atividades de inspeção permanente e periódica e de supervisão, previstas no Programa de Trabalho de Inspeção e Fiscalização, contendo: - registro do atendimento dos cronogramas das análises realizadas, bem como os resultados e as providências adotadas em relação às análises fora do padrão, cujas amostras deverão ser encaminhadas para laboratórios oficiais, credenciados ou acreditados. 
O consórcio público será organizado por estatutos aprovados pela assembleia geral e publicado na imprensa oficial no âmbito de cada ente consorciado, cujas disposições deverão atender a todas as cláusulas do seu Contrato. O Contrato de Rateio tem por finalidade estipular e regulamentar as obrigações econômicas e financeiras relacionadas aos objetivos do consórcio. Os entes consorciados somente poderão repassar recursos financeiros ao consórcio público mediante Contrato de Rateio, formalizado em cada exercício financeiro. 
O Contrato de Programa tem por finalidade constituir e regulamentar as obrigações que um ente da Federação terá para com o outro ente ou para com o Consórcio Público. É condição para a validade das obrigações contraídas por ente da Federação, inclusive entidades de sua administração indireta, que tenham por objeto a prestação de serviços por meio de gestão associada ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos.

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