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DIREITO TRIBUTÁRIO - Profº PEDRO BARRETTO
portalf3juridico.com.br
DIREITO TRIBUTÁRIO - Profº PEDRO BARRETTO
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1DICA 1ESPÉCIES DE TRIBUTOS O nosso atual Sistema Tributário conta com cinco espécies de tributos, a saber: IMPOSTOS, TAXAS, CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA, EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS e CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS. Na nossa Constituição, os Impostos são mencionados no art.145, I e disciplinados nos arts.147, 153, 154, 155 e 156, havendo ainda regrinhas importantes de repartição das receitas tributárias por eles geradas nos arts.157 a 162. As Taxas são previstas no art.145, II e §2º e as Contribuições de Melhoria no art.145, III. Os Empréstimos Compulsórios aparecem no art.148 e as Contribuições Especiais nos arts.149 e 149-A, merecendo ainda atenção o art.177,§4º, o art.195 e o 212,§5º. No Código Tributário Nacional – CTN as espécies tributárias são disciplinadas nos arts.15 a 82 (no art.15 aparecem os Empréstimos Compulsórios; do art.16 ao 76 estão os Impostos; as Taxas nos arts.77 a 80 e as Contribuições de Melhoria nos arts.81 e 82), e alguns desses artigos, escritos em 1966, estão totalmente ou parcialmente não recepcionados pela Constituição, ao passo que outros precisam passar por uma filtragem constitucional para que possa fazer a leitura adequada 
adaptando-os à realidade normativa imposta após a Constituição de 
1988.
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2DICA 2TAXAS As taxas só podem ser cobradas em duas hipóteses: de um lado, em razão do exercício do poder de polícia (quando almejam recuperar para os cofres públicos o valor gasto com o exercício do poder de polícia), quando são chamadas de taxas de polícia, e, do outro, quando são efetivamente prestados, colocados a disposição de um grupo de administrados, um serviço público específico e divisível (nessas situações, tem-se a chamada taxa de serviço). É comum em provas que as bancas induzam cândidos a erro mencionando a cobrança de taxas para retribuir o custo suportado com a prestação de serviços públicos indivisíveis, o que não permite a cobrança de Taxa. Todas as vezes que certo ente federativo institui uma Taxa em razão de ter prestado serviços públicos indivisíveis essa taxa é inconstitucional, afinal, a Constituição só autoriza a cobrança desse tributo quando o serviço, além de específico é também divisível. Exemplos claros de taxas inconstitucionais em razão da indivisibilidade do serviço são os das Taxas cobradas em razão de serviços de segurança Pública, Limpeza Pública e Iluminação Pública. Vale a leitura das Súmulas Vinculantes nº19 e 41 do STF, além da Súmula 670.
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3DICA 3TAXAS As taxas de polícia podem ser cobradas desde que a Administração realmente exerça poder de polícia. Importante lembrar que para caber a cobrança da Taxa de Polícia não precisa que haja uma diligência fiscalizadora guiada presencialmente por um agente público dentro do estabelecimento do administrado fiscalizado; não. O STF aceita que o poder de polícia se exerce à distância, bastando à Administração provar que o órgão / autarquia fiscalizadores estão em regular funcionamento. Se estão funcionando, a presunção é que estão fiscalizando. Logo, cabe a Taxa de Polícia mesmo que sem ter ocorrido uma fiscalização presencial. O exemplo típico é o da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA que a União cobra para recuperar os custos da fiscalização que o IBAMA exerce sobre as indústrias potencialmente poluidoras do meio ambiente.
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4DICA 4TAXAS As taxas de serviço tem como fato gerador a conduta do estado de colocar à disposição de um grupo de particulares um serviço público específico e divisível. Observe-se que os requisitos são cumulativos, tendo o serviço que ser, ao mesmo tempo, específico E divisível. O fato gerador é a disponibilização desse serviço, independente de o particular a quem o serviço é oferecido vir a usar efetivamente ou não (sendo mero usuário potencial). Por isso que alguns doutrinadores afirmam que o fato gerador é o uso efetivo ou potencial do serviço público específico e divisível efetivamente prestado ou colocado à disposição. Lembrem-se que alguns serviços públicos do dia a dia são flagrantemente indivisíveis, pelo que não se pode, em hipótese alguma, cobrar uma Taxa para recuperar o custo despendido na prestação desses serviços; é o caso clássico dos serviços de iluminação pública, o serviço de policiamento de ruas, também o serviço de limpeza pública das ruas e praças. O mesmo se dá quanto às famosas Taxas de Segurança Pública, cobradas em razão dos serviços de segurança oferecidos à população pelo Estado. Em todos esses casos, caso seja instituída uma Taxa de Serviço, a mesma é inconstitucional, e os lançamentos feitos podem ser impugnados judicialmente, o que normalmente se faz por via de Mandado de Segurança, bastando que se haja dentro do prazo de 120 dias e que seja desnecessária a dilação probatória (requisitos de 
admissibilidade do MS). Registre-se que independente do uso do MS, 
sempre cabível o manejo de ação de procedimento comum, que no caso, 
seria a típica e conhecida Ação Anulatória, para requerer a anulação da 
cobrança. 
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5DICA 5TAXAS Cuidado para não confundir o serviço de limpeza pública (varredura de ruas e praças; conservação genérica dos logradouros públicos) com o serviço de coleta de lixo domiciliar. Esse último, pode gerar o ato de taxação, sem problemas, pois é específico e divisível. É constitucional a Taxa de Coleta de Lixo Domiciliar, a qual não pode ser confundida com a ilícita Taxa de Limpeza Pública (também chamada de Taxa de Conservação de logradouros públicos). Muitas vezes o Município tenta fazer uma “cobrança casada” e exige numa única taxa a cobrança pelos custos com os dois serviços ao mesmo tempo, instituindo a chamada “Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Pública – TCLLP’, a qual é, inconfundivelmente, inconstitucional. Só é constitucional a taxa cobrada exclusivamente em razão do serviço de coleta de lixo domiciliar.Quanto ao tema, vale a leitura da Súmula Vinculante nº 19, STF.
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6DICA 6TAXAS Quando se calcula o valor que cada sujeito passivo vai pagar na taxa que lhe é cobrada, é proibido que se utilize como base de cálculo de taxa uma que seja própria de imposto. Isso mesmo! Fiquem atentos com essa verdade na hora da prova: taxa não pode ter base de cálculo própria de imposto. Os tributos em comento tem finalidades diferentes, sendo que seria irrazoável utilizar as mesmas bases para calcular o modo de pagamento dessas duas exações fiscais. Logo, sem medo na prova: taxa não pode ter base de cálculo própria de imposto. Exemplo clássico a ser exemplificado é o da tentativa do governo federal de instituir Taxa sobre Licenciamento de Importação utilizando como Base de Cálculo o valor aduaneiro; não pode, é INCONSTITUCIONAL por violação ao art.145,§2º, CRFB/88. Registre-se, todavia, a outro giro, que essa verdade em nada afeta o uso (lícito!) da “metragem do imóvel” como base de cálculo de algumas taxas; nenhum problema. A “metragem’ (tamanho!) do imóvel não é sinônimo de “valor”; o STF entendeu que a “metragem” não é por si só, base própria de imposto. A guisa de exemplo, a base de cálculo do IPTU é o “valor venal do imóvel”; o valor não se confunde com o tamanho. Logo, na prova, sem problemas, é possível utilizar como base de cálculo de uma 
taxa o tamanho do imóvel do sujeito passivo, e isso não fere a regra que 
veda a identidade entre a base de taxa e a de imposto. Quanto ao tema, 
oportuna a leitura da Súmula Vinculante nº 29, STF.
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7DICA 7TAXAS O STF entende que a Taxa Judiciária até pode ter como base cálculo o“valor da causa”, mas deve haver um teto, um limite, não pode ser qualquer valor, ilimitadamente, sob pena de se gerar, de um lado, um óbice ao acesso ao Judiciário, e, do outro, uma super arrecadação que configure enriquecimento ilícito do Poder Público. Logo, na cobrança da Taxa Judiciária, quando se adotar o valor da causa como base de cálculo, esse não pode ser ilimitado.Válida a leitura da Súmula 667, STF.
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8DICA 8EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Os Empréstimos Compulsórios são tributos de competência exclusiva da União, que só pode os instituir mediante lei complementar (vedado, a qualquer título, uso de medidas provisórias), e só podem ser instituídos em três hipóteses: a) para custear despesas com eventual guerra externa na qual o Brasil se envolva; b) para custear a recuperação de calamidades públicas; c) para custear a realização de investimentos públicos urgentes e que atendam a um relevante interesse nacional. Nesses três casos, a União pode, desde que se valendo de lei complementar, obrigar o povo a emprestar dinheiro para o custeio desses fins.
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9DICA 9EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO Caso instituídos, podem incidir imediatamente, salvo nos casos de custeio de investimentos públicos urgentes e de relevante interesse nacional, situação em que ficam sujeitos às duas cláusulas temporais do princípio da anterioridade, só podendo ser exigidos no exercício financeiro seguinte e desde que já passados noventa dias a contar da publicação da lei. Logo, se for nos casos de guerra externa ou calamidade, INCIDÊNCIA IMEDIATA. 
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Profº PEDRO BARRETO
 Pedro Barreto é Advogado, Mestre em Direito, com MBA/Direito Tributário, 
triplamente Pós Graduado, Master Coach profissional, autor de diversas publicações 
jurídicas e fundador do Portal F3, um dos maiores portais de cursos on line do Brasil. 
Atua há mais de 15 anos empreendendo na área da educação, tendo sido sócio fundador 
de diversas instituições de ensino de sucesso em plúrimas capitais do país. Destaca-se 
pela notável habilidade na condução de treinamentos e desenvolvimento de pessoas. 
Professor desde quando se formou em Direito em 2001, exerce o magistério com 
contagiante paixão e dedica grande parte do seu tempo treinando candidatos que almejam 
ser aprovados nas provas do Exame de Ordem dos Advogados do Brasil e em concursos 
públicos colecionando resultados extraordinários, tendo participado ativamente em mais 
de 50.000 aprovações em todo o Brasil nos últimos 17 anos.
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