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trabalho direito civil III

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AGNALDO PEDREIRA G. NETO GUINA
ANTÔNIO OLAVO RODRIGUES E SILVA
MÔNICA
TRABALHO DE DIREITO CIVIL III:
REVISÃO CONTRATUAL COM BASE NOS NOVOS PARADIGMAS CONSTITUCIONAIS
VITÓRIA DA CONQUISTA
OUTUBRO DE 2010
REVISÃO CONTRATUAL COM BASE NOS NOVOS PARADIGMAS CONSTITUCIONAIS
Varemos que a revisão contratual no código civil, fez com que a sociedade se ajustasse à nova fase contratual, provocada pela alteração de paradigmas.
Dispõe os Artigos..478, 479 e 480 do cc:
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do contrato.
 
Art. 480. Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar a onerosidade excessiva.
	A teoria da Imprevisão consiste na possibilidade de revisão forcada do contrato quando, em situações imprevisíveis e extraordinárias, a prestação de uma das partes torna-se abusivamente onerosa. Dar-se em momento posterior à conclusão do contrato, por isso, desequilíbrio superveniente.
	Em razão dessas situações que acabam provocando reações diversas para os contratantes, o ordenamento jurídico prevê que a alteração das circunstancias podem ser suscitadas pelos contratantes prejudicados por meio da teoria da imprevisão.
	Ao aplicar tal teoria, alguns pressupostos devem estar presentes, como a comprovação da onerosidade excessiva, que causa a insuportabilidade do cumprimento do acordo para uma das partes.
	A teoria da imprevisão acaba por relativizar o pacta Sun servanda, pois pretende alterar a situação contratual, em virtude do desequilíbrio entre as partes, pela superveniência de algum fato que venha agravar de excessiva onerosidade uma das partes e dar extrema vantagem para a outra.
	Por conseqüência, essa alteração passou a ter relevância jurídica no século XII, que se traduziu na afirmação da existência da clausula rebus sic stantibus. Esta cláusula preceitua, que um contrato deve se manter em vigor se permanecer o estado das coisas estipuladas no momento da sua celebração.
	A sociedade transformou-se, e com isso até mesmo a maneira de contratar já não é a mesma, visto que, na maioria das vezes as partes não tem a oportunidade de discutir e negociar as clausulas. A sociedade contemporânea possui novos paradigmas e os contratos passam a regir outros tipos de relações, uma necessidade exacerbada de consumo e contratações em massa, motivo pelo qual nossa legislação inova, limitando a liberdade de contratar. 
	VENOSA, prevendo a possibilidade de se intervir para a revisão contratual, assim discorre:
A possibilidade de intervenção judicial no contrato ocorrerá quando um elemento inusitado e surpreendente, uma circunstância nova, surja no curso do contrato, colocando em situação de extrema dificuldade um dos contratantes, isto é, ocasionando uma excessiva onerosidade em sua prestação. O que se leva em conta, como se percebe, é a onerosidade superveniente. Em qualquer caso, devem ser avaliados os riscos normais do negocio. Nem sempre essa onerosidade equivalerá a um excessivo beneficio em prol do credor. ( VENOSA, p. 430 )

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