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Manejo Integrado das Principais Doenças e Pragas da cultura da Soja Rafael Moreira Soares & Daniel R. Sosa-Gómez FERRUGEMFERRUGEM Phakopsora pachyrhiziPhakopsora pachyrhizi FERRUGEM ASIFERRUGEM ASIÁÁTICATICA .Perdas de até 90% - diminui área fotossintética - desfolhamento - grãos menores .Controle: - Manejo cultural -Cultivares com resistência BRSMG 780RR -Aplicação de fungicidas (triazóis e estrobirulinas) Posicionamento Tecnologia Inox® Controle Químico -O custo da FAS no Brasil, desde 2002 as primeiras epidemias severas até a safra de 2011/12, foi estimado em aproximadamente US$ 19 bilhões, incluindo as perdas em produção, arrecadação e o custo com o controle dessa doença. Consórcio Antiferrugem (2012) Posicionamento Tecnologia Inox® Controle Químico -Continuar utilizando as misturas comerciais de triazóis + estrobilurinas -Aplicação preventiva, mas seguindo critérios técnicos (sem receita pronta) -Problemas de resistência a fungicidas -Em desenvolvimento: misturas triplas e duplas (triazol + estrobilurina + carboxamidas; estrobilurina + carboxamidas) PerPerííodos de Vazio Sanitodos de Vazio Sanitááriorio OUTUBROJUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO 15 15 151 30 Estado 15 NOVEMBRO 301 GO MT MS DF *PA (1): Microrregiões de Concei*PA (1): Microrregiões de Conceiçção do Araguaia, Redenão do Araguaia, Redençção, Itaituba, Marabão, Itaituba, Marabáá e Altamira (Distrito Castelo dos Sonhos)e Altamira (Distrito Castelo dos Sonhos) *PA (2): Microrregiões de Santar*PA (2): Microrregiões de Santaréém, Paragominas, Bragantina, Guamm, Paragominas, Bragantina, Guamáá, Altamira (com exce, Altamira (com exceçção Distrito Castelo dos Sonhos) ão Distrito Castelo dos Sonhos) TO PA (2)* PA (1)* RO BA MA (1)* MA (2)* PR MG SP *MA (1): Microrregiões de Alto Mearim, Graja*MA (1): Microrregiões de Alto Mearim, Grajaúú, Balsas, Imperatriz e Porto Franco, Balsas, Imperatriz e Porto Franco *MA (2): Microrregiões de Baixada Maranhense, Caxias, Chapadinha*MA (2): Microrregiões de Baixada Maranhense, Caxias, Chapadinha, Cod, Codóó, Coelho Neto, Gurupi, Itapecuru Mirim, Pindar, Coelho Neto, Gurupi, Itapecuru Mirim, Pindaréé, Presidente Dutra, Ros, Presidente Dutra, Rosáário, Pario, Paçço do o do Lumiar, Raposa, São JosLumiar, Raposa, São Joséé de Ribamar, São Luisde Ribamar, São Luis Paraguai PODRIDÃO BRANCA DA HASTE ou MOFO BRANCO Sclerotinia sclerotiorum - Controle: -Perdas: morte das plantas -Semente certificadas -Tratamento de sementes (contato e benzimidazóis) -Rotação com gramíneas -Adubação adequada -Aumentar espaçamento e reduzir população -Pulverização de fungicidas GO, DF = 1.0 mha Mofo Branco em Soja - 2011 Estimativa de área afetada: 2.66 mha Região Área cultivada (em mil ha) Área infestada (em mil ha) Área infestada (%) CO (MT, MS, GO, DF) 10.817,5 1.500,0 13,9 SE (MG, SP) 1.632,1 300,0 18,4 S (PR, SC, RS) 9.133,5 460,0 5,0 NE (BA) 1.940,2 400,0 20,6 BRASIL 24.158,1 2.660,0 11,0 Fonte: Conab, 9° Levantamento – jun/11 0,89 mha0,89 mha 1,80 mha1,80 mha Mofo Branco em Soja Mofo Branco em Soja -- 20122012 Estimativa de Estimativa de áárea afetada:rea afetada: 6.31 mha6.31 mha 25,3% da 25,3% da áárea de soja BRrea de soja BR 1,42 mha1,42 mha 1,09 mha1,09 mha 0,55 mha0,55 mha IMPORTANTE���� “evitar a introdução” 1. Sementes Sadias – “Certificadas” 2. Tratamento de sementes (benzimidazóis) 3. Beneficiamento – Separador espiral Uma vez introduzido na área���� só resta o manejo 1. Aumentar o espaçamento 2. Evitar excesso de população de plantas 3. Quando possível, linhas sentido L & O 4. Rotação � Palhada (Brachiaria, milheto, milho) 5. Escolha de cultivares (ciclo determinado) 6. Controle biológico com Trichoderma 7. Controle químico� Custo & benefício 8. Clima.... MANCHA ALVOMANCHA ALVO Corynespora cassicolaCorynespora cassicola MANCHA ALVOMANCHA ALVO Corynespora cassicolaCorynespora cassicola Fungos habitantes do solo 1. Fusarium spp. 2. Phytophthora sojae 3. Phialophora gregata 4. Pythium sp. 5. Sclerotium rolfsii 6. Rhizoctonia solani 7. Macrophomina phaseolina 8. Sclerotinia sclerotiorum Fungos da parte aérea 1. Phakopsora pachyrhizi 2. Erysiphe diffusa 3. Septoria glycines 4. Cercospora kikuchii 5. Corynespora cassiicola 6. Colletotrichum truncatum 7. Xanthomonas axonopodis 8. Pseudomonas savastanoi 9. Cowpea Mild Mottle Virus 10. Soybean Mosaic Virus OOÍÍDIODIO Erysiphe diffusaErysiphe diffusa -Perdas de 10-50% - Controle: -Cultivares resistentes -Aplicação de fungicidas de R3 a R5.1 (carbendazin, difenoconazole, tebuconazole, fluquinconazole) F o nte: S o a res ,2003 F o n te : A lm e id a , A . Ingrediente ativo Grupo Nome comercial Soja Classe toxicologica B. thuringiensis bactéria Dipel e Dipel WP 0,3 a 0,5 L.ha-1 500 a 750 g.ha-1 Clorantriniliprole antranilamida Premio 40 a 50 ml.ha-1 III Flubendiamida Diamida do ácido ftalico Belt 50 a 70 ml.ha-1 III Diversos piretroides Diversos I e II Diversos IGR diversos I Tiodicarbe Metil carbamato de oxima Larvin 350 e Larvin 800WG 200 mL. L.ha-1 I e III Metomil Metil carbamato de oxima diversos 0,5 a 1 L.ha-1 I LEM: Prejuízos estimados: 1,5 bilhão de R$ H. armigera distribuição Common names: Old World (African) bollworm, corn earworm, cotton bollworm. Ingrediente ativo Grupo Nome comercial Soja Algodão B. thuringiensis bactéria Bac-Control WP 500 g.ha-1 500 a 750 g.ha-1 Z-11- Hexadecenal aldeído Bio Helicoverpa 1 armadilha. ha-1 1 armadilha. ha-1 • 27% do controle de percevejos em soja no Brasil é efetuado por aplicação aérea. • O não controle de percevejos implica em uma redução média de 20% na produtividade da soja. Pode reduzir drasticamente a qualidade da semente (germinação e vigor), prejudicando a produtividade da próxima safra. • Na soja, para o controle de percevejos, existem, na prática, apenas duas opções, sendo uma delas a mistura de piretróide e neonicotinóide e outra, o acefato. Esse último produto está em vias de obsolescência, devendo sua fabricação ser interrompida no futuro próximo. Além disso, no que se refere à toxicidade para abelhas, o mesmo não representa uma alternativa aos neonicotinóides, pois tem se mostrado tóxico às mesmas. * Previsão (1) Apenas para controle de Piezodorus guildinii (2) Apenas para controle de Nezara viridula (3) Apenas para controle de Euschistus heros Fonte: Sistemas de Produção. Tecnologias de produção de soja para a região central do Brasil (2000 a 2012) • Resistência: é o desenvolvimento da capacidade, de uma raça de inseto, de tolerar doses de produtos que são letais para a maior parte dos indivíduos de uma população normal da mesma espécie; • Casos de resistência constatados: a organofosforados, endosulfam e as misturas de neonicotinóides com piretróides; • Os registros indicam que os casos de resistência são localizados, devido a reduzida capacidade de migração do percevejo marrom. Falhas de controle devido à resistência do percevejo-marrom a inseticidas Ácaro verde, Mononychellus planki Sertanópolis, PR Aplicacções: 1 pulverização de Karate e duas de Opera Chrysoperla externa Warta, 16 julho 2006 Trigo Obrigado! Daniel R. Sosa-Gómez Embrapa Soja
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