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Globalização e Desigualdades Sociais

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Aula 9: A atualidade das Ciências Sociais na compreensão da sociedade contemporânea: globalização, desigualdades e exclusão social
GLOBALIZAÇÃO CULTURAL
CONSEQUENCIAS DA GLOBALIZAÇÃO 
1-Juntamente com a globalização há um reforço das identidades locais;
2-A globalização é um processo desigual, com sua própria “geometria de poder”;
3-As identidades culturais estão sendo relativizadas, apesar de reterem aspectos da dominação global: migração, legal e ilegal, de enormes contingentes de pessoas da periferia para os centros, principalmente das antigas colônias para as potências européias.
Esta formação de “enclaves” étnicos minoritários no interior dos estados-nação do Ocidente leva a uma “pluralização” de culturas nacionais e de identidades nacionais, tendo como consequência o surgimento de manifestações de xenofobia em várias partes do mundo. 
Percebe-se que a globalização não parece estar produzindo nem o triunfo do “global” nem a persistência, em sua velha forma nacionalista, do “local”. Os deslocamentos ou os desvios da globalização mostram-se, afinal, mais variados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus oponentes. Entretanto, isso também sugere que, embora alimentada, sob muitos aspectos, pelo Ocidente, a globalização pode acabar sendo parte daquele lento e desigual, mas continuado, descentramento do Ocidente.
A GLOBALIZAÇÃO E A DESIGUALDADE SOCIAL
Segundo Boaventura de Sousa Santos, em  Os processos da globalização ), globalização na produção de desigualdade a nível mundial tem sido amplamente debatido nos últimos anos.
As novas desigualdades sociais produzidas por esta estrutura de classe têm sido amplamente reconhecidas, mesmo pelas agências multilaterais que têm liderado este modelo de globalização, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. 
É hoje evidente que a iniquidade da distribuição da riqueza mundial se agravou nas duas últimas décadas: 54 dos 84 países menos desenvolvidos viram o seu PNB per capita decrescer nos anos 1980; em 14 deles a diminuição rondou os 35%.
Segundo o Relatório do Programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas de 2001,  mais de 1,2 bilhões de pessoas (pouco menos que 1/4 da população mundial) vivem na pobreza absoluta, ou seja, com um rendimento inferior a um dólar por dia e outros 2,8 bilhões vivem apenas com o dobro desse rendimento.
Segundo  o Banco Mundial, o continente africano foi o único em que, nas últimas décadas, se verificou um decréscimo da produção alimentar.  O aumento das desigualdades tem sido tão acelerado e tão grande que é adequado ver as últimas décadas como uma revolta das elites contra a redistribuição da riqueza com a qual se põe fim ao período de certa democratização da riqueza iniciado no final da Segunda Guerra Mundial. 
Segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano do PNUD relativo a 2005, os 20% da população mundial a viver nos países mais ricos detinham, em 1997, 86% do produto bruto mundial, enquanto os 20% mais pobres detinham apenas 1%. 
Segundo o mesmo Relatório, mas relativo a 2001, no quinto país mais rico concentram-se 79% dos utilizadores da internet As desigualdades neste domínio mostram quão distantes estamos de uma sociedade de informação verdadeiramente global. 
A largura da banda de comunicação eletrônica de São Paulo, uma das sociedades globais, é superior à da África no seu todo. E a largura da banda usada em toda a América Latina é quase igual à disponível para a cidade de Seul.
Desigualdade, pobreza e exclusão social no Brasil
A desigualdade social no Brasil tem sua origem no processo de colonização. Ao longo dos anos, apesar de conquistas sociais como o fim do regime escravista, a marginalização histórica dos setores mais baixos da escala social brasileira permaneceu, a despeito dos avanços verificados nas duas últimas décadas.
Estatísticas revelam que 12,9% dos brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza. As desigualdades regionais são visíveis: as regiões Norte e Nordeste respondem por 43% do total de pessoas vivendo em extrema pobreza no país.
A desigualdade também se expressa nos grandes centros urbanos, onde populações desassistidas vivem pelas ruas, e nas periferias das grandes e médias cidades brasileiras, um expressivo número de pessoas vive em subocupações ― as favelas, localidades em que se registra uma alto índice de criminalidade, decorrente da ausência ou ineficiência do poder público, e da ação de grupos que passam a exercer autoridade sobre a população, como traficantes e milícias.
Sim. Percebemos essa tendência em diversos campos da atividade humana (informática, comércio, marketing), não é mesmo?
A incorporação de diversas palavras originárias ou derivadas da língua inglesa em nosso cotidiano (como delivery, sale, deletar, printar, feedback, link etc.) também comprovam essa tendência.

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