Buscar

APRESENTAÇÃO HTLV I E II

Prévia do material em texto

Componentes: Ana Letícia, Caio Felipe, Carolina Nágila, Isabela Carolina, Jordana Nunes e Nathalia Regina
‹#›
Introdução
Descoberto em 1980
Martinica , Japão, Caribe e Colombia
PET, HAM e LLTA
Vírus isolado por MacHann em 1988
‹#›
O vírus
Família Retroviridae
Gag, env e pol
Cada partícula viral é revestida por envelope de natureza lipoproteica da célula que fora parasitada.
O vírus passa a utilizar a maquinaria da célula
HTLV-II tem preferência por linfócito TCD8+
O vírus
O linfócito T CD4+ é o hospedeiro primário do HTLV-I. Sendo associado por doenças neurológicas e hematológica, como a leucemia.
Após a entrada do HTLV no linfócito T, este se replica através das enzimas transcriptase reversa, transformando o RNA Viral em DNA, junto com protease e integrasse.
Sua expansão ocorre devido a divisão via mitose do que transcrição reversa.
Vias de Transmissão e Fatores de Riscos
Horizontal (contato sexual).
Vertical (da mãe para o filho)
Parenteral (transfusão sanguínea)
Origem – Primeira Teoria
Surgido na África 
Transmissão interespécies a parti de primatas.
O trafico de escravos no século 16 fez com que se espalhasse pelo mundo, em especial Caribe,Estados Unidos e América do Sul.
Origem – Segunda Teoria
Migração de espécie de paleomongolóides através do Estreito de Bering e posteriormente por escravos dos países africanos 
Acredita-se que os imigrantes japoneses e principalmente escravos africanos foram os responsáveis pela disseminação do HTLV no Brasil, já que ambas as regiões sempre foram conhecidas por seu endemismo.
Caracterização Filogenética
- Ia ou Cosmopolita
- Ib ou África central 
- Ic ou Melanésio 
- Id ou Endêmico
Epidemiologia 
No Brasil foi descrito o primeiro relato em 1986 em uma comunidade japonesa em Campo Grande
“. Cortes et al. (1989) mostraram taxas de positividade ao HTLV-I de 1% em prostitutas da zona rural e 13% em hemofílicos dos estados de Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo”
A prevalencia de 0,08% no norte e no sul do país (Manaus e Florianópolis); 0,33% no nordeste e no sudeste (Recife e Rio de Janeiro) e 1,35% em Salvador
Epidemiologia
Em cartilha disponibilizada pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde, o órgão admite a problemática, ao afirmar categoricamente que: “Não há proposta de triagem de HTLV no atendimento primário às DST’s devido às restrições de acesso a diagnóstico e tratamento” .
 No país, apenas doadores de sangue fazem testes de triagem compulsórios, o que dificulta sua identificação, tratamento e contenção da sua transmissão.
Patologias associadas ao HTLV-I
O HTLV-I é o agente etiológico da leucemia/linfoma de células T do adulto (LLTA) e da paraparesia espástica tropical ou mielopatia associada ao HTLV-I (PET/MAH). 
•Há condições clínicas que desencadeiam artropatias, polimiosites, uveítes, dermatite infecctiva, síndrome de Sjögren, entre outras.
•As manifestações podem ocorrer dependendo da resposta imune do hospedeiro para os antígenos do HTLV-I
•A LLTA ou a PET/MAH desenvolve-se em uma pequena proporção nas pessoas infectadas. Cerca de 98% dos portadores permanecem assintomáticos.
•Estudos demonstraram que uma grande parte da população japonesa é portadora do vírus
‹#›
Patologias Associadas ao HTLV-I
Os paciente com LLTA tem baixo nível de resposta imune para HITLV-I
Já os que tem PET\MAH apresentam rigososa resposta ao antigenos do HTVL-I
Essa resposta é demonstrada pela concentração elevada de anticorpos contra o vírus no soro e no fluido cerebrospinal e está associada ao haplótico HLA-A2.
Contudo, pode ser que atividades transativadoras específicas de proteínas virais, em combinação com eventos genéticos secundários e específicos, em diferentes tipos de células, determinem se a infecção pelo HTLV-I se manifestará como leucemia, doença neurológica ou permanecerá assintomática.
Proteínas Regulatórias Virais
Tax fosfoproteína que regula a transcrição do Genoma proviral
Rex interage com as proteínas regulatórias exemplo: genes de citocinas e protoncogenes
 Rex controla o splicing que é o processamento do RNA mensageiro viral
 Linfócito T é responsável pela defesa do organismo contra agentes desconhecidos induz a apoptose
CTL é o linfócito capaz de matar células
Tax e Rex interferem também nas funções da célula Hospedeira afetando a transcrição e a tradução de vários genes celulares*
O tax induz o aumento da expressão de diferentes genes relacionados com o crescimento celular como os dos protoncogenes
Diagnostico sorológico e molecular
Triagem
ELISA (Imuno Ensaio)
Imunofluorescência indireta (IFA)
Radioimunoprecipitação (RIPA)
 Western blot
PCR
Discussão e conclusões
Avanço de pesquisa
Triagem sorológica
Profilaxias 
Avaliação médica periódica
Ainda não é esclarecida a diversidade filogenética de isolados de HTLV nas diversas regiões do país
Melhorando-se a capacidade diagnóstica para esse vírus e conscientizando-se a população sobre sua importância, o Brasil poderá se tornar um país de referência no combate a esse retrovírus, como acontece com a infecção causada pelo HIV.
Obrigada pela atenção!
Fim
‹#›

Continue navegando