Buscar

RESUMÃO AV1 SAÚDE DA FAMÍLIA 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMÃO AV1 - Enfermagem em Saúde da Família ESTÁCIO
O processo saúde-doença é um processo social caracterizado pelas relações dos homens com a natureza e com outros homens num determinado espaço geográfico e num determinado tempo histórico (SAÚDE E CIDADANIA, 2011). 
 
1. Conceito ampliado de Saúde: 
Ampliar o sentido dos processos de saúde e doença é passar a considerá - los a logo mais complexo e diretamente relaciona do a fatores sociais, políticos, econômicos, ideológicos e de representação social. 
Ao fazer isso, a saúde deixa de ser compreendida a partir de uma perspectiva médica curativa, e passa a ser concebida como um processo que envolve promoção e prevenção. 
 
2. Surgimento de uma NOVA compreensão de Saúde: 
Esta no va compreensão de saúde orienta novos olhares sobre os fenômenos e reorganiza ações e serviços. 
A garantia à saúde transcende, portanto, a esfera das atividades clínico -assistenciais, suscitando a necessidade de um novo paradigma que dê conta da abrangência do processo saúde-doença. (SAÚDE E CIDADANIA, 2011). 
 
3. A Organização Mundial da Saúde: 
A Organização Mundial da Saúde ( OMS) foi fundada em abril de 1948, com a finalidade de desenvolver o nível de saúde da população mundial, através do planejamento e patrocínio de programas e ações em saúde. 
 
6. A Declaração de Alma-Ata: 
Em 1978, como resultado da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, a Declaração de Alma -Ata expressa as necessidades dos governos e das organizações que trabalham no campo da saúde que centrem seus esforços no sentido de promoção da saúde para todos os povos do mundo. 
7. A Carta de Ottawa: 
Resultado da 1ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em novembro de 1986, baseia -se nos progressos das discussões de Alma-Ata . Na Carta de Ottawa, o ponto central é a ideia de promoção da saúde. 
São condições e recursos para a saúde: paz, habitação, educação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade. 
 
9. A 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986) 
10. A Constituição Federal de 1988: 
As propostas da 8ª Conferência serão consideradas pela Constituição Federal de 1988 e pelas Leis Orgânicas da Saúde, que darão sustentação ao Sistema Único da Saúde (SUS). 
A Constituição de 1988 representa um avanço importante em direção à democracia. 
 
11. Saúde é Direito de Todos: 
Os artigos 196 a 200 da Constituição encerram as principais diretrizes sobre a saúde. No Título VII, Capítulo II, Seção II - DA SAÚD E, Artigo 196, lemos: 
A saúde é direito de todos e dever do Esta do, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação .
 
Lei n. 8.142, 28 de dezembro de 1990: 
 
A Lei 8142, promulgada em 1990, vem complementar as disposições a cerca do SUS contidas na CF e na Lei 8080: regulamenta a participação da comunidade, bem como as transferências intergovernamentais de recursos financeiros. Com relação à participação da Comunidade, a Lei 8142 determina a criação de Conferências e Conselhos de Saúde em cada esfera do governo, sendo os Conselhos compostos por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, e atuantes na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente. A respeito da parte financeira, a Lei estipula como será a alocação dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS), bem como os requisitos para que Estados e Municípios possam receber os recursos. 
Essa lei dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: 
 
Art. 1°: O Sistem a Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: A Conferência de Saúde e O Conselho de Saúde. 
 
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. 
§ 2 ° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. 
§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. 
§ 4 ° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
§ 5° As Conferências d e Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. 
 
Art. 2°: Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: 
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; 
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; 
III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde; 
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. 
 
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destina r-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde. 
 
Art. 3°: Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990. 
 
§ 1 ° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, d e 19 de setembro d e 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo. 
§ 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando -se o r estante aos Estados. 
§ 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei. 
 
Art. 4°: Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar 
com: 
I - Fundo de Saúde; 
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 9.438, de 7 de agosto de 190; 
III - plano d e saúde; 
IV- relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 3 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; 
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; 
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. 
 
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União. 
 
Art. 5°: É o Ministério da Saúde, mediante portaria do Ministro de Estado, autorizado a estabelecer condições para aplicação desta lei. 
 
Art. 6°: Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7° Revogam- se as disposições em contrário.

Outros materiais