K 11 Perturbações das Rochas

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PERTURBAÇÕES DAS ROCHAS 
 
 
 Uma vez formada uma rocha, qualquer que seja, com as suas características de 
textura e estrutura, próprias do ambiente em que se formou, podem ocorrer mudanças 
nas condições iniciais, estas mudanças vão imprimir novas características que 
poderão mascarar ou destruir as características preexistentes. 
 Dentre as estruturas observadas nas rochas, existem as Estruturas Não 
Perturbadas e as Estruturas Perturbadas. 
 
ESTRUTURAS NÃO PERTURBADAS 
 São aquelas que não apresentam modificações com relação às estruturas 
originais. Geralmente ocorrem em Rochas Sedimentares. As mais comuns são: 
 Estratificação Cruzada : Freqüente em camadas arenosas depositadas por 
águas correntes. 
 Estratificação Plano-Paralela 
 
ESTRUTURAS PERTURBADAS 
 São aquelas que apresentam modificações com relação às estruturas originais. 
Podem ser Perturbações de Origem Atectônica e Perturbações de Origem 
Tectônica. 
 
 Perturbações de Origem Atectônica : São perturbações locais, de pequena 
amplitude e afetando pequenas áreas. São reconhecíveis pelo fato de ocorrerem entre 
estratos não perturbados. São movimentos cuja causa reside freqüentemente na força 
da gravidade, sendo realizados geralmente na superfície ou nas suas proximidades. 
 Uma das causas que pode produzir deformações é o empurrão provocado pelas 
geleiras que se deslocam por sobre sedimentos ainda inconsolidados. 
 Outra causa que provoca deformações da estratificação original é o 
escorregamento de sedimentos inconsolidados depositados em um substrato 
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inclinado. A perda do equilíbrio, seja pelo excesso de peso, seja por maior fluidez, 
seja por abalos sísmicos determina o deslizamento. 
 Os Domos Salinos são verdadeiras intrusões de grandes massas de sal que 
determinam o dobramento das camadas de cima. 
 Outra causa consiste na compactação diferencial de sedimentos quando 
depositados em um substrato de topografia irregular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERTURBAÇÕES DE ORIGEM TECTÔNICA 
 São perturbações de grande amplitude e afetando grandes áreas. Entre os 
Movimento Tectônicos distinguem-se dois tipos: 
 
Movimentos Epirogenéticos : Movimentação lenta de vastas áreas 
continentais, ora se levantando, ora se abaixando, sem no entanto alterar a estrutura 
geral das rochas. 
Movimentos Orogenéticos : Estes movimentos são originados por esforços 
endógenos. Originam deformações permanentes, podendo ocorrer o caso de novas 
estruturas superporem-se as primeiras, sem que estas estejam destruídas. As 
deformações originadas por esforços orogenéticos são caracterizadas pela 
 
Perturbação Atectônica a partir da evolução do 
crescimento de um Domo Salino. 
(Fonte : Geologia Estrutural e Introdução à 
Geotectônica–LOCZY,L.de & LADEIRA,E. A.) 
 
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irreversibilidade da configuração estrutural que assume as rochas. São portanto 
deformações permanentes e os tipos de estruturas originadas são : Diáclases, Falhas, 
Fraturas e Dobras. 
 
TIPOS DE DEFORMAÇÕES DAS ROCHAS 
 
A partir de esforços, quaisquer que sejam, as rochas podem apresentar 
modificações com relação às suas formas originais. Qualquer variação de forma, 
volume ou ambos, que um corpo experimenta quando sujeito a ação de pressões, 
tensões, variação de temperatura, etc., são denominadas de deformações que podem 
ser classificadas como: 
Deformações Elásticas : são aquelas que quando cessada a causa que provoca 
a deformação, o corpo retorna a sua forma e volume iniciais. 
Deformações Plásticas : são aquelas que quando ultrapassado o limite de 
elasticidade de um corpo, este não volta mais à forma e volume iniciais. 
Ruptura ou Fratura : ocorrem quando o esforço é tal que ultrapassa o limite 
de plasticidade do corpo e ele se rompe. 
 
Deformações Elásticas 
 
Deformações Plásticas 
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ZONA DE PLASTICIDADE E ZONA DE FRATURA 
 Estão relacionadas ao Grau Geotérmico e a temperatura e a pressão que os 
corpos estão sujeitos. 
 Plasticidade : mudança gradual na forma e na estrutura interna de uma rocha, 
enquanto a rocha permanece rígida. A rocha não chega a se fundir. 
 Sob enormes pressões e temperaturas que existem nas grandes profundidades 
da crosta terrestre, todas as rochas experimentam uma tendência maior à Plasticidade 
do que à Fratura. A temperatura, a pressão, a umidade e a natureza da rocha são 
fatores que influem na plasticidade. 
 
 Zona de Fratura : Localiza-se próximo a superfície, até uma profundidade de 
aproximadamente 18 km. 
 As principais estruturas produzidas nesta zona são as Fraturas, as Diáclases e 
as Falhas. 
Zona de Plasticidade : localiza-se a grandes profundidades. Ocorrendo em 
profundidades superiores a 18 km. 
As principais estruturas produzidas nesta zona são as Dobras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Fonte: Geografia Nova: O espaço do homem – MOREIRA, IGOR) 
 
 
 
D O B R A S 
F A L H A S 
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DIÁCLASES 
 
 São fraturas caracterizadas por linhas de fraqueza, tipo trincas, ou rupturas e 
planos de certa divisibilidade, seguindo normalmente vários planos paralelos entre si. 
Não ocorrem deslocamentos perceptíveis das partes afetadas. 
 Quanto à origem, as Diáclases podem ser classificadas como: 
 
 Diáclases de Compressão : São provocadas principalmente por esforços 
tectônicos e caracterizadas por superfícies planas. São produzidas por esforços de 
compressão, ou seja, esforços convergentes. 
 
 Diáclases de Tração (Distensão) : Caracteriza-se por superfícies, em geral não 
muito planas, podendo ser de origem tectônica, ou originadas por contração durante o 
resfriamento. São freqüentes nas dobras anticlinais. São produzidas por esforços de 
tração, ou seja, esforços divergentes. 
 
F A L H A S 
 
 São fraturas nas quais ocorre um deslocamento perceptível das partes afetadas 
pelo falhamento, o que ocorre ao longo do Plano de Falha ou Plano de Fratura. São 
formadas por esforços Tectônicos ou Atectônicos. 
 
Elementos Geométricos da Falha 
 São as partes que caracterizam uma falha. 
 
1- Plano de Falha ou Plano de Fratura: É a superfície segundo a qual ocorre 
o deslocamento dos blocos. 
 
 
 
 
 
 
Plano de Falha 
ou 
Plano de Fratura 
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2 - Rejeito : São as medidas dos deslocamentos lineares resultantes do 
movimento que ocasionou a falha. Existem vários tipos de rejeitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Fonte : Geologia Geral – POPP, J. H.) 
 
Tipos de Rejeitos 
 
Rejeito Horizontal: Segmento A – D (B – E) Rejeito Vertical: Segmento D – C (E – A’) 
Rejeito Direcional: Segmento A – B (C – A’) Rejeito Total: Segmento A – A’ 
Rejeito de Mergulho: Segmento A – C (B – A’) 
 
 
3 - Blocos originados a partir da Falha : A partir de um falhamento são 
originados dois blocos que se deslocam ao longo do Plano de Falha ou 
Plano de Fratura. 
 
Teto ou Capa : é o bloco que se encontra na parte superior de um plano 
de falha inclinado. 
 
Muro ou Lapa : é o bloco que se encontra na parte inferior de um plano 
de falha inclinado. 
 
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Movimentos dos Blocos Falhados 
 
 Os blocos falhados podem apresentar um movimento relativo entre eles, 
podendo ser um Movimento de Translação ou um Movimento de Rotação.Movimento de Translação : Neste tipo de movimento os dois blocos falhados 
deslocam-se num movimento paralelo, de modo que os rejeitos apresentam o mesmo 
valor se tomados em diferentes locais da falha. As retas que eram paralelas 
continuam paralelas após o falhamento. 
 
 
 
 
Bloco A 
TETO ou CAPA 
Bloco B 
MURO ou LAPA 
Plano de Falha 
(Plano de Fratura) 
 
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 Movimento de Rotação : Neste tipo de movimento um bloco tende a girar por 
sobre o outro. As retas que eram paralelas perdem o seu paralelismo após o 
falhamento. Ocorre a rotação de um bloco em relação ao outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FALHAS 
 
 De acordo com a posição dos blocos e os deslocamentos (movimentos), as 
Falhas podem ser classificadas em: 
 
 1 – Falha Normal (de Gravidade) : É aquela na qual o Teto desceu em relação 
ao Muro. São originadas por forças (esforços) de Distensão (Tração), ou seja por 
esforços divergentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 – Falha Inversa (de Empurrão) : É aquela na qual o Teto subiu em relação ao 
Muro. São originadas por esforços (forças) de Compressão, ou seja, por esforços 
convergentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Falha Inversa ou de Empurrão 
 
Falha Normal ou de Gravidade 
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 3 – Falha Transcorrente (de Deslocamento Horizontal) : É aquela na qual o 
deslocamento é paralelo à direção da falha. Teto e Muro movimentam-se 
paralelamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vista aérea da Falha de San Andréas, no deserto da Califórnia. 
 
 4 – Sistema de Falhas (Série de Falhamentos) : São assim denominados 
quando existem vários tipos de falhamentos associados. 
 
Fossa Tectônica (Grabens) : São depressões estruturais ocasionadas por 
falhamentos. 
Muralha Tectônica (Horst) : São elevações estruturais ocasionadas por 
falhamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fossa Tectônica (Graben) Muralha Tectônica (Horst) 
 
 
 
 
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Diagrama Esquemático e Bloco Diagrama de um Sistema de Graben e Horst 
(Fonte : Geologia Estrutural – LOCZY L. de & LADEIRA, E. A.) 
 
 
EFEITOS DOS FALHAMENTOS NA TOPOGRAFIA 
 
São as maneiras de como podemos observar, a partir de mudanças na 
topografia, que ocorreram falhamentos. 
Dependendo da amplitude do falhamento e da sua idade, a configuração do 
terreno poderá ser afetada, apresentando modificações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – Escarpa de Falha : É a escarpa 
formada em decorrência do 
falhamento e localiza-se junto ao 
plano de falha ou plano de fratura. 
 
 
2 – Escarpa de Linha de Falha : É a 
escarpa já afastada do local do 
falhamento pela ação erosiva. A 
escarpa regrediu pela ação da erosão, 
afastando-se do plano de falha. 
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 (Fonte : Geologia Geral – POPP, J. H.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – Seqüência de Morros : Uma zona 
de falhamento pode ser silicificada ao 
longo do plano de falha, originando-se 
assim um alinhamento muito resistente 
à erosão. 
4 – Vale de Falha : Uma zona de 
falha é uma zona de fraqueza que 
quando não silicificada é 
facilmente intemperizada e 
erodida, dando então origem a 
vales de falha 
5 – Mudanças Bruscas de Solo e 
Vegetação : Muitas vezes uma 
linha de falha separa litologias 
diferentes e, conseqüentemente, 
solos e vegetações também 
diferentes. 
 
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FEIÇÕES GEOLÓGICAS DECORENTES DOS FALHAMENTOS 
 
São as maneiras de como, a partir de feições geológicas observadas podemos 
saber que ocorreram falhamentos, e qual o tipo de falhamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Omissão de Camadas : Originada a partir da descontinuidade de 
camadas. Em Falhas Normais, verifica-se a omissão, de uma ou mais camadas 
quando se perfura sobre o plano de falha. A omissão também ocorre na superfície, 
por erosão. 
 
 
 
 
 
 
 Omissão por Erosão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Descontinuidade de Camadas : As 
camadas de rochas perdem a continuidade junto 
ao plano de falha. Ocorre em qualquer tipo de 
falhamento. 
 Repetição de Camadas : Em Falhas 
Inversas, uma perfuração sobre o plano de falha 
irá encontrar duas vezes a mesma camada. 
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EXEMPLOS DE FALHAS 
 
 
(Fonte : A Terra – Série Atlas Visuais) 
 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO DE UM FALHAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
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D O B R A S 
 
 São curvaturas ou flexões, ora mais, ora menos fechadas, produzidas por 
esforços de natureza tectônica ou por intrusões magmáticas, ou ainda, por causas 
atectônicas. 
 A forma das dobras varia muito, dependendo da Intensidade do Esforço, 
Duração do Esforço e Ângulo de incidência da direção do esforço em relação ao 
plano que sofreu a dobra. 
 
 
COMPONENTES DA DOBRAS 
 
 Analisando-se as Dobras naturais das rochas, podemos encontrar vários 
elementos geométricos comuns nos diferentes tipos de dobras. As partes comuns que 
compõem as dobras são os seguintes. 
 
 1 – Flancos : São os dois lados de uma dobra. 
 2 – Eixo : é a linha ao redor da qual se dá o dobramento. Também pode ser 
denominado de “Charneira”. 
 3 – Plano Axial : superfície que divide a dobra em duas partes similares, que 
podem ou não ser simétricas, dependendo da simetria da dobra. Neste plano situa-se o 
eixo da dobra. 
 4 – Crista : é a linha resultante da ligação dos pontos mais elevados de uma 
dobra, podendo ou não coincidir com o eixo da dobra. 
 5 – Plano de Crista : é a superfície formada pelo conjunto das cristas de um 
pacote de camadas. 
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COMPONENTES DA DOBRAS 
 
 
 
 
TIPOS DE DOBRAS QUANTO A MORFOLOGIA 
 
 As Dobras são classificadas segundo seu Aspecto Morfológico, Posição do 
Eixo e do Plano. 
 Os dois principais tipos de dobras são as Anticlinais e as Sinclinais, pois todos 
os outros tipos, dependendo da abertura de seus flancos, ou são Anticlinais ou são 
Sinclinais. 
 De modo geral, podemos distinguir os seguintes tipos de Dobras. 
 
 Dobra Anticlinal : É a dobra na qual os flancos se abrem para baixo, 
tendo por cima o eixo. As camadas mais antigas são encontradas na parte interna da 
dobra. 
 Camada mais recente 
 
Camada mais antiga 
Flanco 
Eixo 
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 Dobra Sinclinal : É a dobra na qual os flancos se abrem para cima, tendo 
por baixo o eixo. As camadas mais antigas são encontradas na parte externa da dobra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de Dobra Anticlinal e Sinclinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Fonte : Geologia – MELENDEZ, B. & FUSTER, J. Mª.) 
 
 
 
Camada mais recente 
Camada mais antiga 
Flanco 
Eixo 
 
A 
B 
 Dobras Anticlinal Dobra Sinclinal 
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 Dobra Isoclinal : É a dobra na qual os flancos apresentam um paralelismo,mergulhando na mesma direção e com o mesmo ângulo de mergulho. 
 Dobra Monoclinal (Flexão) : Não forma anticlinais ou sinclinais. As 
camadas sofrem flexão lateral, permanecendo parte delas próximas à horizontalidade. 
 Dobra Assimétrica : O plano axial é inclinado, com os flancos 
mergulhando em direções opostas e com inclinações diferentes. 
 Dobra Deitada (Recumbente) : O plano axial tende à horizontalidade, 
fazendo com que um dos flancos se situe por baixo do outro. 
 Dobra de Arrasto : Conjunto de Dobras menores subordinadas a uma 
dobra maior, onde existem camadas incompetentes (camadas que se deformam) junto 
com camadas competentes (camadas que não se deformam). As camadas 
incompetentes ficam com um aspecto plissado entre as camadas competentes. 
 Dobra em Leque : As camadas sofrem um estrangulamento próximo a 
porção basal. A configuração lembra um leque. 
 Dobra Falhada : É aquela que após ter sofrido um dobramento, sofre um 
falhamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRINCIPAIS TIPOS (FORMAS) DE DOBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Fonte : Geologia Geral – LEINZ, V. & AMARAL, S.E. do) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXEMPLOS DE DOBRAS 
 
 
(Fonte : A Terra – Série Atlas Visuais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Fonte : Geologia – MELENDEZ, B. & FUSTER, J. Mª.) 
 
 
 
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DISCORDÂNCIAS 
 Discordâncias sob o ponto de vista estratigráfico significa uma superfície que 
separa rochas formadas em diferentes épocas geológicas, ocorrendo entre elas um 
longo lapso de tempo. São de grande amplitude, quer no tempo, quer na extensão, 
podendo ser regional. O tempo pode ser de dezenas ou centenas de milhões de anos e 
a extensão de muitos quilômetros. 
 
Diastema : São discordâncias de natureza local e que correspondem a um 
pequeno lapso de tempo. 
Tipos de Discordâncias 
 
 1 – Discordância Angular (Inconformidade): É caracterizada pela 
perturbação tectônica das rochas mais antigas antes da deposição das mais jovens. As 
mais jovens estão dispostas na horizontal formando ângulo com as mais antigas. 
 2 – Discordância Erosiva (Disconformidade) : Não havendo deformações 
tectônicas, a superfície de separação mostra o desgaste erosivo das camadas mais 
antigas seguido pela deposição das camadas mais jovens, mas em paralelo com as 
camadas anteriores. 
Dobra Antiforme 
Dobra Sinforme. 
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 3 – Discordância Paralela (Paraconformidade ou Paradiscordância) : As 
camadas entre si estão paralelas, ocorre apenas uma interrupção considerável na 
sedimentação. É uma das discordâncias mais difíceis de ser reconhecida, podendo ser 
identificada com precisão somente quando em cada uma das unidades o conteúdo 
fossilífero é diagnóstico seguro. 
 4 – Discordância Litológica (Não conformidade) : É aquela onde uma 
seqüência de rochas estratificadas repousa discordantemente sobre litologias não 
estratificadas, ou seja, rochas ígneas ou metamórficas. 
 
TIPOS DE DISCORDÂNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 Discordância Angular Discordância Erosiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Fonte : Geologia Geral – LEINZ, V. & AMARAL S. E. do) 
 
 
 
 Discordância Litológica 
 
 
 
 
 
 
 
 Discordância Paralela