Buscar

Análise de custos resumo livro didático Unopar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Análise de custos 
 
Gestão de custos como estratégia de negócio 
 
Simoni D. Quirino | Análise de custos | 21-03-2018 
(32)98851-3294 
 
 
 
 
 
PÁGINA 1 
Conceitos e sua gestão – Unid. I e suas seções. 
 
Conceitualmente, a contabilidade de custos pode ser definida 
como uma derivação da contabilidade geral ou financeira, cujas informações vão 
servir às diversas ou aos diversos departamentos de uma organização, com vistas 
a municiar os gestores para tomar as decisões de ordem estratégica ou 
operacionais. 
 
 
 
 
 
 
Dessa forma, a contabilidade de custos possui forte aderência 
com a contabilidade financeira. Em termos objetivos, a contabilidade de custos 
aborda: 
 Dimensão dos custos de insumos no processo produtivo; 
 Apuração dos custos nas áreas da organização; 
 O fluxo de operação; 
 O suporte nas diretrizes de redução de gastos; 
 Elaboração dos orçamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO – Os principios fundamentais da contabilidade são as regras 
que regem a escrituração dos eventos a serem contabilizados pela 
empresa e constam na resolução 750/1993 do Coselho Federal de 
Contabilidade (CFC). 
ENTENDA – A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se 
destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma 
entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, e 
de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem 
como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos 
de produção aos produtos. 
 
 
 
PÁGINA 2 
A contabilidade de custos requer a existência de métodos de 
custeio para que, ao final do processo, seja possível obter-se o valor a ser 
atribuído ao objeto de estudo. 
Os principais métodos de custeio são: 
1. Custeio por absorção: também chamado custeio integral, ou 
custo integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos 
todos os custos da área de fabricação sejam esses custos 
definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou 
variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do 
critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o 
procedimento é fazer com que cada produto ou produção 
(ou serviço) absorva parcela dos custos diretos e indiretos, 
relacionados à fabricação. 
2. Custeio variavel ou direto: é um tipo de custeio que consiste 
em considerar como custo de produção do período apenas 
os custos variáveisincorridos. Os custos fixos, pelo fato de 
existirem mesmo que não haja produção, não são 
considerados como custo de produção e sim como despesas, 
sendo encerrados diretamente contra o resultado do 
período. Desse modo, o custo dos produtos vendidos e os 
estoques finais de produtos em elaboração e produtos 
acabados só conterão custos variáveis. 
3. Custeio ABC – Activity Based Costing: é um método de 
custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua 
no processo de fabricação de seus produtos. 
4. Gestão Economica ou GECON: é um modelo de mensuração 
de custos baseado em gestão por resultados econômicos. 
Também conhecido por Grid Economics and Business 
Models Works. 
 
 
 
 
PÁGINA 3 
 
Uma abordagem sobre custos e suas terminologias 
 
 
GASTOS - sob a ótica contábil são sacrifícios financeiros com os 
quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm que arcar a fim de 
atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a obtenção direta 
de um produto ou serviço qualquer (como uma matéria prima ou um serviço 
terceirizado dentro da organização), ou utilizados na obtenção de outros bens 
ou serviços a serem respectivamente fornecidos ou prestados (como, 
respectivamente, um processo sobre um conjunto de matérias primas visando 
obter determinado produto para venda ou um processo próprio terceirizado de 
uma etapa de produção). 
OS GASTOS SÃO CLASSIFICADOS COMO: Custos, despesas, 
perdas e investimentos. 
São exemplo de gastos os valores despendidos com compras 
(mercadorias, matérias-primas, combustíveis, eletricidade, material de 
escritório, utensílios, etc.), ou com serviços (comunicações, seguros, rendas e 
alugueres, honorários, etc.). São também gastos os salários e encargos com os 
trabalhadores da empresa, as depreciações dos ativos fixos, os juros pagos em 
relação a financiamentos obtidos, os impostos, as coimas, entre muitos outros. 
CUSTO – é o valor pago ao trabalho necessário para a produção 
de bens ou serviços. O conceito de custo é muitas vezes confundido com os 
conceitos de preço, despesa ou de desembolso financeiro. É comum dizer-se que, 
se um bem ou serviço tem um preço alto, esse bem ou serviço "custa" muito caro. 
 
 
 
 
Custo é tudo aquilo que incide e afeta 
diretamente no preço de aquisição e/ou 
produção de um produto 
 
 
 
PÁGINA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CUSTOS DIRETOS – Para Perez Jr, Oliveira e Costa, (2010, p.30) "são os que podem ser 
quantificados e identificados no produto ou serviço com relativa facilidade." Como 
exemplos temos: 
- matéria-prima utilizado na elaboração do produto; 
- energia consumida por máquina (quando houver sistema de medição própria); 
- mão-de-obra diretamente ligado a produção, etc. 
 CUSTOS INDIRETOS – Para Wernke (2001, p.14): 
são gastos que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro 
segmento ou atividade operacional, e caso sejam atribuídos aos produtos, serviços ou 
departamentos, serão mediante critérios de rateio. (...) São os gastos que a empresa tem para 
exercer suas atividades, mas que não tem relação direta com um produto ou serviço especifico, 
pois se relacionam com vários produtos ao mesmo tempo. (WERNKE, 2001, p.14). 
Como exemplos têm-se: 
- mão de obra indireta, material indireto, outros custos indiretos. (PEREZ Jr, OLIVEIRA, e 
COSTA, 2010, p.30). 
 CUSTOS VARIAVEIS – são os custos que mantém relação direta com o volume de 
produção ou serviço. Dessa forma se o volume de produção aumenta, 
conseqüentemente. Para Perez Jr, Oliveira e Costa (2010, p.28). 
Os custos variáveis têm as seguintes características: 
- o seu valor total varia na proporção direta do volume de produção; 
- o valor é constante por unidade, independente da unidade produzida; 
- a alocação aos produtos ou centros de custos, é normalmente, feita de forma direta, sem a 
necessidade de utilização de critérios de rateios. (PEREZ Jr, OLIVEIRA, e COSTA, 2010, p. 28). 
 CUSTOS FIXOS – são gastos que se mantém constante nas atividades operacionais, 
independentemente do volume de produção, Como por exemplo, podemos citar o 
salário e encargos com funcionário, aluguel da fabrica, etc. Para Perez Jr, Oliveira e 
Costa (2010, p.26). Os custos fixos têm as seguintes características: 
o valor total permanece constante dentro de determinada faixa da produção; 
-o valor por unidade produzida varia à medida que ocorre variação no volume de produção, 
por tratar de um valor diluído por uma quantidade maior; 
- sua alocação para os departamentos ou centros de custos necessita, na maioria das vezes, de 
critérios de rateios determinados pela administração; 
- as variações dos valores totais podem ocorrer em função da desvalorização da moeda ou por 
aumento ou redução significativa no volume de produção. (PEREZ JR, OLIVEIRA e COSTA, 
2010, p. 26) 
 
 
 
 
PÁGINA 5 
 
 
 
 
DESEMBOLSO – Consiste no pagamento do bem ou serviço, 
independente de quando o produto ou o serviço será utilizado(consumido). O 
desembolso não deve ser confundido com gastos, pois este é a entrega de 
dinheiro ou outro ativo. Conforme Perez Jr; Oliveira e Costa, (2010, p.21) têm-se 
os seguintes exemplos: 
 compra de matéria-prima à vista; 
 pagamento de salários aos funcionários; 
 pagamento de empréstimos bancários; 
 pagamento de despesas provisionadas no período anterior. 
 
DESPESAS – "gastos relativos aos bens e serviços consumidos no 
processo de geração de receitas e manutenção dos negócios da empresa". (PEREZ 
JR, OLIVEIRA e COSTA, 2010, p.22). As empresas têm despesas para gerar 
receitas e não para produzir bens e serviços. As despesas podem ser 
administrativas, financeiras, comerciais. Pode ser classificadas como despesas 
fixas e variáveis. 
INVESTIMENTOS – "são gastos que irão beneficiar a empresa 
em períodos futuros". (WERNKE R., 2001, p.11). Com o passar do tempo e 
utilização, são alocados para custos e despesas. Como "exemplo de investimentos 
tem-se os bens estocados até serem baixados por venda, consumo, depreciação, 
amortização. A compra de imobilizado, aplicação financeira são também 
investimentos". (GUIMARÃES NETO, 2008, p.10) 
PERDA – "são gastos involuntários e anormais que não geram 
um novo bem ou serviço e tampouco receitas". (PEREZ JR, OLIVEIRA e COSTA, 
2010, p.22). Para Berti (2009, p.21) "são gastos não intencionais decorrentes de 
fatores externos, fortuitos ou da atividade produtiva a normal da empresa". 
 
 
 
PÁGINA 6 
DESPERDICIOS – "custos e despesas utilizados de forma não 
eficiente. São consideradas todas as atividades que não agregam valor e que 
resultam em gastos de tempo, dinheiro, recursos sem lucro". (WERNKE R., 2001, 
p.11). São gastos incorridos no processo produtivo ou de geração de receitas e que 
possam ser eliminados sem prejuízo da qualidade ou quantidade dos bens, 
serviços ou receitas geradas. A identificação e eliminação do desperdício é fator 
determinante do sucesso ou fracasso de um negócio. Manter desperdício é 
sinônimo de prejuízo, pois não poderão ser repassados para os preços. 
As empresas devem constantemente reduzir seus desperdício a 
fim de permanecerem competitivas no mercado moderno onde a concorrência é 
cada vez mais acirrada. Para se reduzir os desperdícios, primeiramente é 
necessário conhecê-los. A mensuração dos desperdícios indica quanto pode 
potencialmente ser reduzido e onde agir corretivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: 
Proporção do custo direto em relação ao total = Custo direto / Custo total 
Proporção do custo indireto em relação ao total = Custo indireto / Custo total 
ASSIMILE 
1. CUSTOS DE PRODUÇÃO – consiste na 
composição do custo direto e do custo 
indireto necessários no processo de 
produção ou elaboração do produto; 
2. CUSTOS DIRETOS - referem-se aos 
gastos necessários para produzir ou 
elaborar o produto ou o serviço; 
3. CUSTOS INDIRETOS – definem-se com 
aqueles gastos não associados à 
elaboração do produto em si, mas que 
são parte do processo de elaboração. 
 
 
 
PÁGINA 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS FORMADORES DO CUSTO DE PRODUTOS 
E SERVIÇOS 
 
FINALIDADES DA APURAÇÃO DE CUSTOS: 
 fornecer dados que permitam a fixação do preço de venda 
desejado dos produtos; “um bom sistema de custos 
proporciona, em primeiro lugar, uma noção muito clara de 
custos em diversas áreas de atuação. 
 permitir a análise dos resultados apresentados pela empresa 
e a cada um de seus produtos; “a formação do resultado, 
numa empresa, depende e é explicada por um conjunto 
variado de fatores, entre os quais se destaca, como uma 
força interna controlável, de apreciável valor e efeito, o 
ATENÇÃO!!!! 
Se o gasto for necessário para ‘FAZER’ o produto, ele 
será caracterizado com custo DIRETO. Exemplo: 
matéria prima, energia elétrica, embalagem, etc. 
E se o gasto for necessário para ‘AJUDAR’ a fazer o 
produto, ele será caracterizado como custo 
INDIRETO. 
 
 
 
PÁGINA 8 
gerenciamento de custos, sobre os quais os responsáveis 
pela área atuam em sua própria estrutura, no sentido de sua 
racionalização com grandes chances de êxito.” 
 Permitir o controle e a correta avaliação de estoques de 
produtos fabricados e em fase de elaboração. 
 Apoiar o planejamento das atividades de médio e longo 
prazos, como subsidiamento ao sistema orçamentário, que 
estabelece metas de faturamento, custos e resultados em 
função de políticas e diretrizes formuladas pela direção e 
gerência. 
ASPECTOS ESSENCIAIS DO CÁLCULO DE CUSTOS 
O CICLO OPERACIONAL – é o somatório de tempos 
envolvidos, desde a contratação dos fatores de produção e distribuição até o 
recebimento do valor transacionado, incluindo-se, entre esses dois extremos 
outras fases, tais como: estocagem dos insumos, sua transformação em produtos 
ou serviços acabados, estocagem destes e a sua venda. Nesse sentido o cálculo de 
custos deixa de retratar apenas uma série de combinações e transformações 
numéricas, buscando elevar, no mais elevado sentido, a substância patrimonial 
da entidade. Esse intento está ilustrado em três aspectos essenciais, quais sejam: 
1. reposição integral dos insumos físicos; 
2. valor do dinheiro no tempo; 
3. resultado. 
 
O VALOR DA REPOSIÇÃO INTEGRAL DOS INSUMOS 
FÍSICOS deve representar o custo no período médio de vigência de um 
determinado preço de materiais ou serviços. A sua obtenção pode ocorrer através 
de maneiras diferenciadas, a saber: 
1. pesquisa junto às fontes de fornecimento de materiais ou 
serviços, sobre os custos a vigorarem no período médio de 
vigência dos preços; 
2. pesquisas em publicações (revistas, jornais, etc.) sobre a 
tendência dos valores de custo para o período médio de 
vigência dos preços; 
 
 
 
PÁGINA 9 
3. projeções dos custos históricos para o período médio de 
vigência dos preços, a partir de sinalizações de evolução 
deles. 
 
O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO – em termos de 
cronologia, há diferentes momentos de ocorrência para os desembolsos e 
ingressos dos valores envolvidos nas fases do ciclo operacional em relação aos 
fatores empregados e ao recebimento dos clientes, de tal sorte que em sua 
expressão meramente nominal os valores, sobretudo em época de inflação mais 
elevada, tendem a proporcionar uma visão distorcida quanto aos seus efeitos 
reais no sentido do poder de compra. 
O RESULTADO – o esforço de preservação da substância 
patrimonial – demonstrada através da reposição integral dos insumos físicos e do 
valor do dinheiro no tempo – resolve, de forma bastante satisfatório, uma face 
do problema: a sobrevivência da empresa. A esses dois elementos importantes 
deve ainda ser adicionado o resultado. Com ele, fica preservada a capacidade de 
reinvestimento e expansão da entidade, face á dificuldade de obtenção e alto 
custo de financiamentos externos. A adequada gestão do resultado pode, na 
realidade, ocorrer de várias formas, a saber: 
1. através de boa gestão de custo mediante a sua divisão 
inicial por atividade ou área de responsabilidade; 
2. a boa identificação e o acompanhamento da formação dos 
custos podem conduzir a um outro enfoque de questão: a 
realização de determinadas atividades na própria 
instituição ou a sua terceirização; 
3. o uso racional dos tempos e espaços, constitui outra forma 
de uma gestão eficaz de custos; 
4. é muito importante também a correta administração dos 
tempos e quantidades do estocagem de materiais; 
5. é igualmente importante uma boa gestão de custos e 
resultados e a adequadaadministração em termos de 
reposição; isso implica um permanente 
monitoramento, especialmente no que concerne aos 
 
 
 
PÁGINA 10 
materiais, visando o imediato repasse de variações 
ocorridas nesses valores; 
6. uma boa gestão de custos e resultados implica também uma 
boa análise de viabilidade econômico-financeira dos 
investimentos em equipamentos e instalações; a boa 
canalização dos recursos para investimentos com reais 
possibilidades de retorno constitui-se numa eficaz 
ferramenta de gestão de custos e resultados. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
Inúmeras são as formas de classificação dos custos, objetivando-
se facilitar sua melhor identificação com os fatos geradores e com a sua influência 
na análise e avaliação da situação econômica das organizações. 
Apresenta-se a seguir a classificação dos custos quanto á origem, 
quanto á sua função, quanto à forma de imputação ao produto e quanto ao seu 
grau de variabilidade. 
QUANTO A ORIGEM – nesta classificação adota-se, como 
parâmetro para agrupar os custos, as ações, itens ou processos que originaram os 
custos; dessa forma temos custos com trabalho humano (a mão de obra com 
todos os encargos), com capital utilizado (os custos com financiamento das 
atividades, sejam eles de capitais próprios ou de terceiros), com o material 
aplicado (matérias-primas, embalagens e quaisquer insumos físicos), 
com tributos (impostos, taxas, etc.), com depreciações, etc.; 
QUANTO A FUNÇÃO – o agrupamento é definido pela 
aplicação/utilização do elemento gerador do custo/ tem-se então: custos 
de fabricação (energia elétrica, por exemplo), de administração (honorários da 
diretoria), de vendas (desconto de duplicatas), de expedição (estiva portuária); 
QUANTO Á FORMA DE IMPUTAÇÃO AO PRODUTO – a 
presença dos custos diretos fica configurada toda vez que é possível identificar 
 
 
 
PÁGINA 11 
determinado custo diretamente em cada unidade produzida, de serviço ou 
procedimento; tal vinculação confere ao cálculo uma precisão completa na 
avaliação do custo, podendo-se dizer que uma situação ideal, na prática, 
aconteceria com o maior número possível de valores enquadrados na categoria 
descrita. 
Num pólo oposto, estão os custos indiretos, notabilizados pelas 
seguintes condições: 
1. são custos comuns a diversos produtos; 
2. não podem ser mensurados individualmente por item 
produzido; 
3. tendem a apresentar maior complexidade de cálculo, 
impondo uma série de processamentos paralelos. 
QUANTO AO GRAU DE VARIABILIDADE – a discussão do que 
é custo fixo ou variável (ver figura 1), está centrada no grau de variabilidade dos 
custos quanto ao nível de ocupação. A classificação e conceituação mais aceitas 
são: 
CUSTOS FIXOS: também chamados “custos da empresa”, são 
aqueles que, pelo seu valor total não se alteram em função do número de 
unidades produzidas ou do nível de utilização da capacidade produtiva. 
CUSTOS VARIÁVEIS: também chamados “custos do produto”, 
são aqueles cujos valor total varia diretamente proporcional ao número de 
unidades produzidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSIMILE 
O CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO É 
FIXO!!! 
CUSTO FIXO UNITÁRIO É 
VARIÁVEL!!! 
 
 
 
 
PÁGINA 12 
 
 
 
 
Figura 1 Quantidade produzidas - Representação gráfica – custos fixos e variaveis 
OS QUATRO ELEMENTOS DE CUSTOS 
O CUSTO FIXO (CF) E O CUSTO VARIÁVEL 
UNITÁRIO (CVU), combinados com o preço de venda do produto ou do serviço 
(Ru) e a capacidade produtiva da empresa, permitem uma análise da viabilidade 
da empresa e do(s) seu(s) produto(s) e/ou serviço(s). 
O CUSTO FIXO representa o volume total de custos da empresa 
que deverão ser absorvidos pela venda dos produtos/serviços. 
O CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO é o custo de materiais, mão de 
obra e outros diretamente ligado ao produto e portanto constituem o 
valor mínimo que o produto deve fazer retornar ao sistema 
econômico/financeiro da empresa. 
A RECEITA UNITÁRIA é o preço de venda do produto, ditado 
pelo mercado em condições normais de concorrência. 
Ao vender-se uma unidade de produto, obtém-se um resultado 
(que deve ser sempre positivo), que é a diferença entre o preço de venda (Ru) e 
o custo variável unitário (Cvu). 
 
 
ASSIMILE 
Ru – Cvu = Cc 
Receita Unitária – Custo Variável Unitário = 
Contribuição de Cobertura 
 
 
 
PÁGINA 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE ESTOQUE 
O QUE SÃO PEPS, UEPS E CUSTO MÉDIO? 
É necessário realizar cálculos de custos e lucros, 
independentemente do que a empresa fabrica ou comercializa. Nessa conta, 
entram os gastos com matéria-prima, equipamentos, funcionários entre outros 
custos. E quando se tem um estoque também é importante contar com uma boa 
metodologia para poder reduzir evitar qualquer dano financeiro e colocar o 
negócio no eixo. 
Apresentamos as três metodologias mais comuns: PEPS, UEPS 
e custo médio. 
PEPS significa Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair. Funciona da 
seguinte maneira: o que chega antes ao depósito deve ir embora primeiro, e o 
que chega por último vai embora por último. Através disso, você pode fazer o 
gerenciamento do estoque de maneira segura. 
Em razão das características do método, os primeiros produtos 
a chegarem ao depósito definirão o valor total do estoque. Uma das vantagens de 
realizar essa abordagem é que o cálculo de valores não será baseado em 
 
 
 
PÁGINA 14 
estimativas. 
Toda operação realizada em estoques passa a ter custo e lucro 
real. Além disso, os itens a serem retirados seguirão uma ordem lógica e 
sistemática. Essas qualidades do PEPS GARANTEM QUE EXISTA SEMPRE UMA 
ORGANIZAÇÃO ABRANGENTE. Outra vantagem é a DIMINUIÇÃO DE 
PREJUÍZO CAUSADO POR PERDAS DE ITENs. O método evita que produtos 
novos sejam vendidos antes daqueles que já estão no estoque há muito tempo. 
 
 
Figura 2 PEPS – CONTROLE DE ESTOQUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSIMILE E ENTENDA 
Para ficar claro, vejamos um exemplo de como 
o método funciona. Imagine uma loja que 
comercializa bolsas. No seu depósito há 100 
modelos, cujo preço pago foi de 10 reais em 
cada uma. O custo do estoque é então de mil 
reais. Antes de o fornecedor receber o próximo 
pedido, foram vendidas 80 bolsas. Você solicita 
então mais 100 modelos. Mas digamos que o 
valor do produto subiu, e agora cada uma 
custa 11 reais. Segundo a metodologia adotada 
através do PEPS, das próximas 100 peças que 
você vender, 20 delas terão o custo de 10 reais, 
e 80 de 11 reais. 
 
 
 
PÁGINA 15 
 
 
 
 
 
UEPS segue uma metodologia inversa ao PEPS: Ultimo Entrar, 
Primeiro a Sair. O cálculo do custo do estoque parte então dos últimos itens que 
chegaram ao depósito. Ou seja, no cálculo, o valor dos primeiros produtos do 
depósito é enquadrado como se fosse dos primeiros itens vendidos. Em outras 
palavras, o valor total do estoque é extraído a partir o custo do último preço. 
Como normalmente esse valor é mais alto, há, no final do 
processo, um crédito positivo de material, já que o UPES causa uma 
supervalorização do preço do produto. O problema do método está na redução 
do valor tributável depois do exercício de cálculo. Por essa razão, a legislação 
fiscal brasileira não permite que o sistema seja utilizado pelas empresas. Em 
compensação, trata-se de um método com estimativas mais próximas da 
realidade. 
Além disso, ele se adequa melhor aos departamentos onde há 
processos produtivos, e se integra melhor às estimativas de lucratividade dos 
itens. 
 
 
 
PÁGINA 16CUSTO MÉDIO PONDERADO, TAMBÉM CHAMADO DE 
PREÇO MÉDIO, é obtido através de uma média de custos de aquisição. Para 
entender como funciona o método, pense numa empresa que produz, num 
determinado período de tempo, 100 unidades de um produto com um custo de 
500 reais. Em outro período, foi preciso produzir o dobro, mas a empresa teve 
uma despesa de 1.150 reais. Para realizar o cálculo, o administrador do estoque 
deve somar o custo total para produzir o produto no período correspondente (ou 
seja, 500 + 1150) e, em seguida, dividir o custo pelo número de itens fabricados. 
O custo médio, então, será de 5,50 por unidade. 
O CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL é obtido a partir das 
despesas que podem variar de acordo com a produção. O preço de custo é o fator 
primordial para conceber o estoque final e o custo de mercadorias requisitadas 
 
 
 
PÁGINA 17 
ou vendidas. Por causa dessa metodologia, o valor de cada item muda de acordo 
com a compra ou produção de outros itens cujos preços são diferentes. Se a 
produção diminuir, esse valor também diminuirá, e se aumentar, o valor também 
aumentará. 
Esse método é bastante trabalhoso, mas consegue refletir com 
exatidão os dados sobre os custos por período e dos estoques remanescentes. 
O custo médio ponderado fixo é obtido a partir de uma média 
de custo de materiais disponíveis para uso ou venda num determinado período 
de tempo. O cálculo é feito da seguinte forma: pega-se o custo total dos materiais 
disponíveis na produção ou consumo e, em seguida, divide-se esse valor pela 
quantidade equivalente dos mesmos materiais. Nesse caso, quanto maior a 
produção, menor será o custo médio ponderado fixo. 
 NO MÉTODO PEPS, O PRIMEIRO A 
ENTRAR É O PRIMEIRO A SAIR! NO MÉTODO UEPS O ÚLTIMO A ENTRAR 
É O PRIMEIRO A SAIR! E NO MÉTODO POR MÉDIA PONDERADA, A CADA 
ENTRADA DE MERCADORIA DEVE-SE FAZER ATUALIZAÇÃODO CUSTO 
UNITÁRIO! 
 OS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO 
ESTOQUE VÃO GERAR RESULTADOS MONETÁRIOS DIFERENTES UNS 
DOS OUTROS EM RAZÃO DO CRITÉRIO APLICADO. ENTRETANTO, OS 
VALORES REFERENTES A QUANTIDADE DEVERÃO SER COMUNS A 
 
 
 
PÁGINA 18 
TODOS OS MÉTODOS! 
 
Materiais 
Existem alguns fatos que, no momento das compras ou das 
vendas, vão impactar os valores líquidos das compras e/ou vendas realizadas. 
Alguns fatos que alteram as compras, 
tais como:Descontos Comerciais Obtidos, Abatimentos sobre Compras, 
Devoluções de Compras, além de outros que já existem, como Seguros sobre 
Compras e Fretes (Transportes) sobreCompras. Citamos, também, alguns 
Fatos que alteram as vendas, a saber: DescontosComerciais Co
ncedidos, Abatimentos sobre Vendas, Devoluções de Vendas, além deImpostos 
sobre Vendas. 
As compras e as vendas são transações comerciais. 
Elas ocorrem quando uma empresa comercial, por exemplo, adquire mercadorias 
para revenda com os fornecedores(compra). Ou quando uma empresa comercial, 
por exemplo, revende suas mercadorias adquiridas dos fornecedores 
(venda). Nesse momento (compra e/ou venda), se ocorrerem descontos, será 
descontos comerciais. 
 No momento do pós-compra ou pós-venda, duas situações 
podem ocorrerem: 
→ O Abatimento; e/ou 
→ A Devolução. 
 
 
 
 
 
 
 
ASSIMILE 
Os critérios de avaliação do estoque, seja para insumos, seja para produtos 
acabados, são métodos pelos quais se atribuem valores a esses materiais para 
efeito de apuração do custo e para valoração dos bens. 
 
 
 
PÁGINA 19 
Elementos de Redução e Aumento das Compras 
 
 
 
 
 
 
Abatimentos das Vendas 
* IPI
* Outros tributos
* Fretes
* Seguros
* Embalagens
* ICMS 
recuperavel 
* Devoluções
* Cancelamentos 
* Descontos
* Abatimentos
A
u
m
en
to
 d
o
 v
al
o
r 
d
as
 c
o
m
p
ra
s
D
im
in
u
ir valo
r d
as co
m
p
ras
 
 
 
PÁGINA 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Redutores 
de vendas
ICMS, ISS, 
PIS, CONFINS
DEVOLUÇÕES 
CANCELAMENTOS
DESCONTOS
ABATIMENTOS
LEMBRE-SE 
É importante acompanhar detalhadamente 
os fatores que aumentam ou reduzem as 
compras ou vendas, uma vez que os 
resultados influenciarão os tributos 
cobrados sobre a renda. 
 
 
 
PÁGINA 21 
SISTEMAS DE CUSTEIO – Unid. II e seções 
 
 
Conjunto de procedimentos que determinam a forma como é 
efetuado o apuramento dos preços de transferência e consequentemente o 
resultado de cada atividade, ou seja, referem-se às formas como os custos são 
registrados e transferidos internamente dentro da entidade. 
A mensuração da receita dos produtos e serviços, recursos, 
atividades e da empresa tem como o fundamento o preço de mercado. Custeio 
significa método de Apropriação de Custos. Assim, existe Custeio por Absorção, 
Custeio Direto, Custeio Padrão, Marginal, ABC, RKW e etc. 
 
A) Custeio por absorção: 
É aquele que utiliza todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis 
diretas ou indiretas, para apuração do custo dos produtos. Esse método derivado 
da aplicação dos princípios fundamentais da contabilidade, sendo no Brasil 
 
 
 
PÁGINA 22 
adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal. 
 
B) Custeio Direto ou Variável: 
É aquele que se utilizam apenas os custos diretos e variáveis, não 
utilizando os custos fixos e indiretos. Fundamenta-se na separação dos gastos em 
gastos variáveis e gastos fixos. Isto é, os gastos oscilam proporcionalmente ao 
volume de produção/venda e gastos que se mantêm estável perante o volume de 
produção/venda oscilante dentro de certos limites. 
No custeio direto ou variável causam em relação as suas 
vantagens causam divergências entre os doutrinadores. CREPALDI (2002) 
defende esse método de custeio com três argumentos: 
1. Os custos fixos, por sua própria natureza, existem 
independentemente da sua fabricação ou não de determinado produto ou do 
aumento ou redução da quantidade produzida. Os custos fixos podem ser 
encarados como necessário para empresa por si só existir. 
2. A maioria dos rateios é feita através da utilização de fatores, 
que na realidade, não vinculam cada custo a cada produto. Em termo de 
avaliação de estoque, o rateio é mais ou menos lógico. Assim qualquer decisão 
em base de custo deve levar em conta, também o volume da produção. 
3. Esse método não vincula nenhum produto especifico a uma 
unidade de produção, eles sempre são distribuídos aos produtos por meio de 
critério de rateio. 
 
C) Custeio Padrão: 
 
É o Custo cientificamente predeterminado, constituindo base 
para avaliação do desempenho efetivo. Representa o quanto o produto deveria 
custar, equivalem aos custos reais apurados no final do período. Representam o 
custo alocado ao produto mediante taxas predeterminadas de CIF, elaboradas 
com base na média dos CIF´s passados, em possíveis mudanças futuras e no 
 
 
 
PÁGINA 23 
volume de produção. 
 
D) Custeio Marginal: 
 
Esse método, ainda constitui novidade para muitos 
administradores de empresa do país. Essa forma é o modo pelo quais todos os 
gastos despendidos por uma empresa, de natureza variável, são alocados ao 
produto. Esse método propicia meios bastante objetivos de se identificar os 
custos e a margem de contribuição de cada produto vendido, além de a 
administração da empresa conhecer, de uma forma instantânea, os seus custos 
estruturais fixos que estão, de certa forma diretamente relacionados à capacidade 
instantânea. 
 
E) Custeio ABC: 
 
É o método de custeio baseado em atividades. É o novo método 
de análise de custos que busca “rastrear” o gasto de uma empresapara analisar, 
monitorar as diversas rotas de consumo dos recursos “diretamente 
identificáveis” com suas atividades mais relevantes, e destas para os produtos de 
serviços; com o objetivo de facilitar as mudanças de atitudes dos gestores de uma 
empresa, a fim de que estes, paralelamente a otimização de lucros para os 
investidores, busquem também a otimização do valor dos produtos para os 
clientes. Assim define (NAKAGAWA, 2001). O custeamento com base em 
atividades é fundamentado no seguinte conceito: produtos consomem 
atividades, atividades consomem recursos. 
 
F) Custeio RKW: 
Esse método de custeio, não é recomendado, nem muito 
utilizado, tem por procedimento ratear e alocar aos custos unitários. Ele é 
 
 
 
PÁGINA 24 
considerado uma despesa operacional e lançado pelo seu valor total na 
demonstração de resultados como gasto do período. 
O sistema de custos nas organizações é composto por quatro 
pilares: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de 
produção 
Sistema de 
Acumulação 
de custos 
Sistema de 
custeio 
Método de 
custeio
ATENÇÃO 
CUSTEAR – está associado ao acumulo de custos 
de cada objeto, além de organiza-lo e analisa-lo. 
O ato de acumular custos exige um método de 
custeio. 
 
 
 
PÁGINA 25 
 
 
Figura 3 Esquema de Adoção de Sistema de Custos 
LEMBRE-SE 
 Sistema de produção – reflete o modo como a organização 
realiza suas operações e consome seus recursos ; 
 Sistema de acumulação – traduz como os custos deverão ser 
acumulados, ou seja, por ordem, por processo ou hibrido; 
As organizações - possui 
modelo natural de identificar 
acumulação de recusros 
O modelo - mostra a 
forma como a 
empresa trabalha para 
gerar lucro
As decisões - refletem 
o modo oda 
organização (sistema 
organizacional)
As variaveis fisicas -
refletem o modo de 
operação da 
organização
Importante - O SISTEMA DE 
PRODUÇÃO É DIFERENTE 
DO SISTEMA DE 
ACUMULO DE CUSTOS DE 
PRODUÇÃO. ENQTO O 1* 
PREOCUOCUPA EM 
FAZER, O OUTRO SE 
PREOCUPA COM O GASTO 
PARA FAZER.
 
 
 
PÁGINA 26 
 Custo por ordem – quando a fabriação de um produto não é de 
maneira continuada; 
 Custo por processo – quando a produção é de forma continuada, 
por longos periodos; 
 Custos hiridos – é uma junção do sistema por processo e o 
sistema por ordens. 
 Sistema de custeio – dimensiona o aspecto do tempo na apuração 
dos custos. 
 
Sistema de custeio por absorção 
 
 
 
 
PÁGINA 27 
 
 ATENÇÃO !!!! Não se esqueça que um dos maiores problemas 
verificados no sistema de Custeio por Absorção é que os Rateios são 
determinados de forma arbitraria, ou seja, define-se a forma do rateio das despesas ou 
dos custos indiretos de acordo com o OLHAR do gestor. 
 
Sistema de Custeio ABC 
 
 
 
PÁGINA 28 
 
O sistema de custeio baseado em atividades (ABC – Activity 
Based Costing) procura, igualmente, amenizar as distorções provocadas pelo uso 
do rateio, necessários aos sistemas tratados anteriormente, principalmente no 
que tange aosistema de custeio por absorção. 
 
 
 
PÁGINA 29 
 
Sistema de custeio variável 
Fundamenta-se na idéia de que os custos e as despesas que 
devem ser inventariáveis serão apenas aqueles diretamente identificados com a 
atividade produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida dessa 
atividade. É um instrumento de grande utilidade para a gerência em sua função 
de planejamento das operações. É um método muito empregado nos casos em 
que há grande variedade de produtos diferentes. 
 
 
 
SEPARAÇÃO DO CUSTEIO DIRETO NA CONTABILIDADE 
 
Em tese, há possibilidade de efetuar separação do custeio direto 
na contabilidade, segregando-se todos os custos em categorias específicas, como, 
 
 
 
PÁGINA 30 
por exemplo: 
 Mão-de-obra de produção 
 Mão-de-obra de produção – variável 
 Mão-de-obra de produção – fixa 
 Custo de manutenção do maquinário produtivo – fixo 
 Insumos para o maquinário produtivo - variável 
Gastos gerais de fabricação 
 Energia elétrica – variável 
 Energia elétrica – demanda fixa maleável 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAIBA 
Arbitrariedade  Ocorre quando o critério de rateio adotado é visto como injusto; 
Departamentalização  É vista como um método para reduzir a arbitrariedade por meio 
da divisão ou do agrupamentos dos custos de acordo com a estrutura organizacional 
 
 
 
PÁGINA 31 
FERRAMENTAS PARA GESTÃO DE CUSTOS – Unid. III e 
seções 
 
Análise de custo x volume x lucro - CLV 
A análise do custo-volume-lucro é um estudo financeiro que 
demonstra a taxa de lucratividade da empresa sobre o aspecto da produção, ou 
seja, é uma análise que demonstra a lucratividade do negócio baseado 
no volume produzido e o montante de custos totais necessários para a produção 
de determinado lucro. 
Essa análise é baseada em alguns fatores: 
a. O preço de venda do produto, ou do serviço 
prestado, não se altera em função da quantidade 
que foi vendida; 
b. A análise é baseada como se a empresa 
trabalhasse com um único produto; 
c. Para tal análise, é necessário que os custos sejam 
divididos em custos fixos e custos variáveis; 
d. É preciso que a quantidade vendida seja sempre 
igual à quantidade produzida, ou seja, não são 
considerados os possíveis estoques. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-
LUCRO. 
A análise de CVL consiste em 
uma técnica que utiliza dados sobre os custos 
(variabilidade), volume (produção), preço de 
venda, para com isso, medir o impacto nas 
mudanças sobre o desempenho operacional. 
 
 
 
 
PÁGINA 32 
 
PONTO DE EQUILÍBRIO 
É aquele onde as receitas são apenas suficientes para cobertura 
dos gastos (custo e despesas), fixo e variáveis. Conhecida como ponto de 
ruptura e de break-even point. 
Matematicamente o ponto de equilíbrio é obtido a partir da 
identidade da receita total e gasto total, sendo considerado como equilíbrio, 
quando o lucro corresponde a ZERO. 
Ponto de equilíbrio contábil ou operacional 
 
 q = quantidade 
 Gf = gastos fixos 
 PV = preço de venda 
 GUV = gasto variável unitário 
 
Margem de Contribuição 
É quantia em dinheiro que sobra da Receita obtida através da 
venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor dos gastos 
variáveis , este composto por custo variável e despesas variáveis. 
 
Margem de lucro 
Definição de margem de lucro de um produto ou serviço. 
 
 
 
PÁGINA 33 
Basicamente, o lucro é a diferença entre o faturamento obtido com as vendas de 
um produto ou serviço e os custos de execução do trabalho (a fórmula para 
calcular é: lucro bruto = receitas totais – custos). 
 
 
 
 
 
 Para determinar em valor absoluto 
A margem de segurança é um indicador estático do risco 
económico de exploração. É este indicador que dá-nos a percentagem do volume 
de atividade efetivamente praticada para além do ponto crítico. Para calcular a 
margem de segurança temos de conhecer sempre, previamente, o ponto crítico 
das vendas (em valor, ou em quantidade). 
Só tem sentido calcular este indicador quando a empresa já 
apresenta lucro, ou seja, já passou os valores apresentados pelo ponto crítico das 
vendas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FÓRMULA 
LUCRO BRUTO = RECEITAS TOTAIS – CUSTOS 
MARGEM DE SEGURANÇA = VOLUME DE VENDAS – 
QUANTIDADE DO PONTODO EQUILIBRIO 
PARA DETERMINAR EM VALOR RELATIVO (%) 
MARGEM DE SEGURANÇA = VOLUME DE VENDAS – 
QUANTIDADE DO PONTO DE EQUILIBRIO / VOLUME DE 
VENDAS 
PARA DETERMINAR EM VALOR ABSOLUTO 
MARGEM DE SEGURANÇA = RECEITA TOTAL – RECEITA 
NO PONTO DE EQUILIBRIO 
 
 
 
PÁGINA 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PONTO DE EQUILÍBRIO - é 
o ponto em que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o ponto 
no qual a receita total é igual aos custos e despesas totais. Também 
chamado de Break-even Point ou Ponto de Ruptura ou Ponto 
Crítico. 
 
Ponto de Equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico 
Existem 3 variações do cálculo de ponto de equilíbrio que pode 
ser importante conhecer. Veja abaixo: 
Ponto de Equilíbrio Contábil – PEC 
Esse é o método mais utilizado e mostra para você a quantidade 
de vendas necessárias para que o seu lucro seja zero. 
 Lucro = Zero 
 Fórmula: PEC = Gastos Fixos / Margem de Contribuição 
PARA DETERMINAR EM VALOR RELATIVO (%) 
MARGEM DE SEGURANÇA = RECEITA TOTAL – RECEITA NO 
PONTO DE EQUILIBRIO / RECEITA TOTAL 
 
 
 
PÁGINA 35 
 Vantagem: Leva em consideração seus demonstrativos contábeis para 
te mostrar exatamente o quanto você precisa vender para ficar com 
lucro zero. Ou seja, qualquer quantidade abaixo desse valor deverá 
ser inaceitável para o seu negócio, pois irá resultar em prejuízo. 
Ponto de Equilíbrio Financeiro ou de Caixa – PEF 
Também é conhecido como ponto de equilíbrio de caixa por 
alguns autores e não leva em consideração a depreciação e a amortização, fatores 
que diminuem o lucro contabilmente, mas que gerencialmente não representam 
saída de caixa do seu negócio. 
 Lucro = Zero – Depreciação 
 Fórmula: PEF = (Gastos Fixos – Gastos não Desembolsáveis) / 
Margem de Contribuição 
 Vantagem: O cálculo não leva em consideração gastos que não vão 
sair do seu caixa, te mostrando exatamente quanto você precisa 
vender para ficar com o lucro zerado. O único problema dessa 
abordagem é que ela não te prepara para momentos de troca de 
máquinas ou equipamentos que precisarão ser trocados no futuro. 
Ponto de Equilíbrio Econômico – PEE 
Nesse caso, a empresa determina um lucro mínimo desejado 
para se embutir no cálculo, representando uma remuneração ao capital investido 
nela. Na prática, esse cálculo sempre deveria ser utilizado em conjunto com o 
ponto de equilíbrio contábil, já que existem sempre dois parâmetros de análise 
financeira, quanto vender para não ter prejuízo e quanto vender para lucrar o 
desejado. 
 Lucro = Zero + Remuneração do Capital Próprio 
 Fórmula: PEE = (Gastos Fixos + Lucro Desejado) / Margem de 
Contribuição 
 
 
 
PÁGINA 36 
 Vantagem: O cálculo já leva em consideração o quanto você quer de 
lucro, te ajudando a entender a quantidade de produtos ou serviços 
que precisam ser vendidos para você ter retorno. 
 
Exemplo de Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico 
Imagine os seguintes dados da sua empresa: 
 Preço de Venda = R$400 
 Custos Diretos = R$200 
 Gastos Fixos = R$20.000 
 Depreciação = R$2.000 
 Custo de Oportunidade = R$5.000 
Agora vamos aos cálculos do ponto de equilíbrio contábil, ponto 
de equilíbrio econômico e ponto de equilíbrio financeiro. Antes de entrar em 
cada uma das fórmulas, vale a pena já fazer o cálculo da margem de contribuição 
que será utilizada: 
 MC = Preço de Venda – Custos Diretos = R$400 – R$200 = R$200 
Legal, agora vamos ver cada uma das contas: 
 Ponto de Equilíbrio Contábil: PEC = R$20.000 / R$200 = 100 unidades 
 Ponto de Equilíbrio Financeiro: PEF = (R$20.000 – R$2000) / R$200 = 
90 unidades 
 Ponto de Equilíbrio Econômico: PEE = (R$20.000 + 5000) / R$200 = 
125 unidades. 
 
CVL simples e CVL composto 
Este procedimento é parte integrante do Relatório de Análise de 
Custos de Produção ou Serviços. 
 
 
 
PÁGINA 37 
Índice de Margem de contribuição ponderada – IMCp 
O conceito de margem de contribuição se refere a todo o leque 
de produtos ou serviços oferecidos pela empresa. Se esse cálculo considerar o 
peso que cada produto possui na receita total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como calcular a margem de contribuição ponderada? 
A margem de contribuição ponderada é calculada considerando 
a participação do respectivo produto nas vendas totais, como um peso da 
ponderação. 
Exemplo: 
 
 
 
Diferenças e aplicações do ponto de equilíbrio contábil, financeiro e econômico 
Como calcular a margem de contribuição? 
A margem de contribuição é calculada da seguinte forma: 
Preço de Venda – Custo da Mercadoria Vendida – Despesas Variáveis. 
Exemplo: 
Preço de Venda = R$ 20,00 (100%) – Custo das Mercadorias Vendidas = R$ 
12,00 (60%) – Despesas Variáveis = R$ 2,00 (10%) = Margem de Contribuição 
= R$ 6,00 (30%). 
 
 
 
 
PÁGINA 38 
Ponto de equilíbrio contábil 
É a forma mais simples e também a mais utilizada. Nessa 
modalidade, o valor dos custos e das despesas fixas é dividido pela margem de 
contribuição, tendo como resultado o valor necessário para igualar os gastos. 
Equação: - PEC (receita) = Gasto fixo/MC (%) 
 
Ponto de equilíbrio financeiro 
O ponto de equilíbrio financeiro tem um cálculo semelhante ao 
contábil. A única diferença é que, aqui, a depreciação dos ativos e outras despesas 
não desembolsáveis são excluídas dos custos fixos. 
Resumindo: no ponto de equilíbrio financeiro consideramos 
como custo apenas aqueles valores que realmente saíram do caixa da empresa. 
 
Ponto de equilíbrio econômico 
O ponto de equilíbrio econômico é um pouco mais complexo 
que os dois anteriores, pois ele inclui no cálculo o custo de oportunidade, 
uma correção monetária que é considerada como despesa fixa. 
Portanto, o ponto de equilíbrio econômico só é alcançado 
quando a empresa paga todas as despesas e consegue ter uma remuneração 
equivalente àquela que o investidor teria se tivesse aplicado o capital no 
mercado. 
 
Como calcular o ponto de equilíbrio nas três modalidades 
Para calcular o ponto de equilíbrio, vamos utilizar a forma mais 
básica de um Demonstrativo de Resultados do Exercício: 
+ Receitas de vendas [pv * x] 
– Custo variável total [cv * x] 
= Margem de contribuição total [x * (pv-cv)] 
 
 
 
PÁGINA 39 
– Custos operacionais fixos [cf] 
= Lucro operacional [LAJIR] 
– Despesas financeiras [df] 
= Lucro antes do IR [LAIR] 
– Provisão para o IR 
= Lucro Líquido [LL] 
Onde: 
cf = custo operacional fixo 
cv = custo variável unitário 
x = quantidade vendida (unidades) 
pv = preço por unidade vendida 
Assim, o LAJIR será conhecido por: 
LAJIR = pv * x – cv * x – cf 
No entanto, se o PE é o nível em que o LAJIR (vendas necessárias para empatar as 
despesas fixas e obrigações) é igual a zero, temos: 
LAJIR = 0 = pv * x – cv * x – cf 
Isso nos leva à seguinte equação (neste cálculo, podemos descobrir o ponto de 
equilíbrio em quantidade): 
PEC = cf / pv – cv 
 
Exemplificando: 
Digamos que uma empresa tenha R$ 20.000,00 de custos fixos totais e que 
ela venda seu principal produto a R$ 110,00; com custo variável de R$ 60,00 por 
unidade. Agora, vamos descobrir quantas unidades devem ser vendidas 
para liquidar as despesas fixas: 
x = 20.000 
110 – 60 
x = 400 unidades 
Se preferirmos, também podemos conhecer o valor necessário em unidades 
monetárias. Para isso, basta multiplicar a quantidade (x) pelo preço de venda (pv): 
 
 
 
PÁGINA 40 
x = 400 unidades * R$ 110 = R$ 44.000 
 
Calculando o ponto de equilíbrio financeiro 
É calculado da mesma forma que o ponto de equilíbrioeconômico. Porém, neste caso, 
você deve incluir nos custos fixos a depreciação e outras despesas não 
desembolsáveis. 
Para facilitar, podemos usar a seguinte fórmula: 
PEF = CF – (A+ Dp) 
pv – cv 
Onde: 
PEF = Ponto de Equilíbrio Financeiro em quantidade vendida 
pv = preço por unidade vendida 
cf = custo operacional fixo 
cv = custo variável unitário 
A = Amortizações 
Dp = Depreciações 
 
Calculando o ponto de equilíbrio econômico 
Como explicamos, o ponto de equilíbrio econômico também inclui o custo de 
oportunidade. Para essa modalidade, podemos usar a seguinte fórmula: 
PEE = CF + COp 
pv – cv 
Onde: 
pv = preço por unidade vendida 
PEE = Ponto de Equilíbrio Econômico em quantidade vendida 
cv = custo variável unitário 
cf = custo operacional fixo 
COp = Custo de Oportunidade 
Calcular o ponto de equilíbrio contábil, financeiro ou econômico 
 
 
 
PÁGINA 41 
pode parecer complexo para quem não está acostumado a lidar com esses termos. 
No entanto, fica claro que conhecer esse valor é fundamental para garantir a 
saúde financeira de qualquer negócio. 
 
Administração de gastos e decisões 
Se a maioria das decisões estão pautadas na gestão dos custos, toda e qualquer 
ação deve ser pelo aspecto quantitativo (matemático) da gestão dos custos nas 
organizações. 
 O processo de decisão
 
Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiro 
Fluxo de caixa é um tipo de controle da movimentação 
financeira em um determinado período de tempo, considerando entradas e 
saídas de dinheiro a partir de registros detalhados. Em uma visão diária, semanal 
ou mensal, ele já oferece instrumentos de verificação e análise para seus 
negócios. 
Este instrumento traz diversas vantagens, pois com ele, o 
DADOS 
• nesta fase todos os 
dados devem ser 
relevantes
CLASSIFICAÇÕES
• os dados devem ser 
segregados 
PROJEÇÕES
• processo que se planeja 
o futuro
AVALIAÇÕES
• estabelece relação de 
custo x beneficio
ACOMPANHAMENTO
• acompanhamento das 
fases do processo
 
 
 
PÁGINA 42 
consegue: 
 Prever, planejar e controlar entradas e saídas em um período determinado; 
 Avaliar se o recebimento por vendas será suficiente para cobrir gastos 
assumidos e previstos; 
 Antecipar decisões quanto à falta ou à sobra de dinheiro; 
 Descobrir se a empresa está trabalhando com aperto ou folga financeira; 
 Ter subsídios para ajustar o preço de venda para cima ou para baixo; 
 Verificar a possibilidade de realizar promoções e liquidações; 
 Confirmar se os recursos financeiros próprios serão suficientes para tocar o 
negócio ou se há necessidade de buscar dinheiro extra. 
Fluxo de caixa projetado 
Como o nome indica, trata-se de uma projeção. Isso quer dizer 
que a partir dos lançamentos realizados, o gestor pode não apenas conhecer suas 
entradas e saídas, mas planejar as ações futuras do negócio com base nos 
resultados. 
De forma resumida, é possível mencionar três funções do fluxo 
de caixa projetado: 
 Organização: projetar a realização de pagamentos e recebimentos. 
 Correção: projetar ajustes para estancar perdas e sair do vermelho. 
 Afirmação: projetar investimentos no crescimento e na expansão do negócio. 
 
Fluxo de caixa livre 
O fluxo de caixa livre ou final mede a capacidade de geração de 
capital em curto, médio e longo prazos, indicando o saldo existente na 
comparação com o chamado fluxo de caixa operacional, ou seja, após descontado 
o pagamento do serviço da dívida ou o recebimento de novos empréstimos. 
 
 
 
PÁGINA 43 
As etapas do processo decisório em custos passam por: levanatamento de 
dados; segregação de gastos; projeções futuras; avaliação das alternativas; 
acompanhamento e monitoramento das decisões tomadas. 
RETROFIT – é um termo utilizado 
principalmente em engenharia para designar o processo de modernização de 
algum equipamento já considerado ultrapassado ou fora de norma. 
 
Formação de preços 
Há dois métodos de formação de preços: 
1. Informais – tem a orientação voltada totalmente para variaveis de 
mercado, ignorando os custos de elaboração do produto ou 
serviço. 
2. Formais – orientam-se pela formação do preçi a partir dos gastos 
ocorridos no processo de elaboração do produto ou serviço, 
ignorando as variaveis de mercado. 
 
 
 
PÁGINA 44 
 
Os 4 principais métodos de formação de preço 
 
1. Margem de contribuição – A margem de contribuição é a mais 
recomendada técnica para formação de preço. Ela determina o 
quanto “sobra”, dentro do custo de venda, após serem descontados 
custos e despesas variáveis. 
Basicamente, ela é calculada por: 
 Margem de contribuição = Valor de venda – Custos e Despesas variáveis 
No caso de buscar a porcentagem, a fórmula é dada por: 
 Margem de contribuição = (Valor de vendas – Custos e Despesas 
variáveis) / Valor de venda 
 
2. Mark up – corresponde a um método que se baseia nos custos 
envolvidos em cada produto. O objetivo principal é encontrar um 
preço que acoberte essas despesas e também ofereça o lucro 
desejado. 
Seu cálculo é dado pela seguinte fórmula: 
Mark up = 1 / [1 – (DV + DF + LP)] 
As siglas correspondem a: 
DV = percentual das despesas variáveis; 
DF = percentual das despesas fixas; 
LP = percentual do lucro desejado. 
3. Pesquisa de preços – corresponde ao levantamento dos preços 
 
 
 
PÁGINA 45 
que são praticados pela concorrência para a venda direta. Esse 
método de precificação serve para quando a empresa quer se 
manter com destaque no mercado e quando o quanto o item custa 
é o maior diferencial do negócio. 
 
4. Fórmula baseada no lucro – Outra forma de chegar ao preço de 
venda é se baseando no lucro desejado, levando-se em 
consideração os custos. Para esse caso, será acrescido um 
determinado valor ao custo do produto para encontrar um 
montante mínimo para o número final. 
A fórmula é dada por: 
 100% Preço de venda = Custo inicial + Percentual das despesas fixas + 
Percentual de lucro desejado 
 
Gestão de estratégias de custos – Unid IV e suas seções 
 
Gerenciamento do custeio ABC 
Custeio baseado em atividades ou custeio ABC (Activity Based 
Costing) é um método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa 
efetua no processo de fabricação de seus produtos. 
Consiste na identificação, análise e alocação de custos aos 
processos de uma determinada empresa, visando melhor gerenciar a 
lucratividade. O uso deste método permite uma melhor mensuração dos custos. 
Os recursos são atribuídos a cada atividade; em seguida, as atividades são 
atribuídas a objetos de custo com base no seu uso. O custo baseado em atividades 
reconhece os relacionamentos de causa dos responsáveis pelos custos das 
atividades. Também ameniza as distorções provocadas pelo uso do rateio usado 
 
 
 
PÁGINA 46 
na tradicional lógica de absorção dos custos. 
 
 
Para Cardoso et al.(2006), as atividades não funcionam como celulas isoladas, 
mas sim como parte integrante dos processos de execução, que propiciam uma 
visão ampla do funcionamento da empresa,das tarefas rotineiras, que irão 
construir os direcionadores. 
 
Figura 4 esquema de Custeio ABC segunda geração. – 1* geração 
 
 
 
 
PÁGINA 47 
 
Figura 5 caracteristicas do ABC operacional e estratégico 
 
 
 
 
 
 
Gerenciamento Baseado em Atividades – ABM – Acitivity Based Management 
 
 
 
PÁGINA 48 
 
Figura 6 2* geração 
O sistema ABM busca aumentar a eficiência quanto ao uso dos recursos 
(ativos), fazendo as coisas como deem serfeitas. Dessa forma com este tipo de 
gestão pode-se alcançar os objetivos com menos recursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise da margem de contribuição 
 
 
 
PÁGINA 49 
 
 
 
Considerações sobre a relação CVL 
Na analise convencional do CVL partimos do principio que os 
custos de uma empresa podem ser divididos em fixos que são aqueles que não se 
alteram de acordo com o volume de vendas e custos variáveis que como o próprio 
nome diz, varia de acordo com o volume de vendas. 
Já no sistema baseado em atividades, os custos são divididos em 
categorias unitárias e não unitárias, ou seja, admite-se que alguns custos variam 
com as unidades ou lotes produzidos e outros não. No entanto alguns custos que 
podem ser fixos com relação ao volume, podem variar com relação a outros 
direcionadores de custos. 
 
 
 
PÁGINA 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise do desempenho 
 
 
Figura 7 principios fundamentais da gestão estrategica de custos 
 
A gestão estratégica de custos passa a ser uma excelente 
ASSIMILE 
A estrutura diferenciada está relacionada aos gastos 
operacionais, sejam eles fixos ou variáveis, além dos 
preços, que em função de fatores como a negociação 
mercadológica, junto aos fornecedores, podem alterar os 
valores destes gastos ao longo do período. 
 
 
 
PÁGINA 51 
alternativa a ser utilizada pelas empresas, servindo de orientadora no momento 
de tomada de decisão. Prado (2004 p 19) "enfatiza que sua finalidade principal é 
fornecer as informações de que as empresas necessitam para proporcionar valor, 
qualidade e oportunidade que os clientes desejam". 
 
Para Shank ; Govindarajan (1997) gestão estratégica de custos trata de uma 
análise vista sob um contexto mais amplo, em que os elementos estratégicos se 
tornam mais conscientes, explícitos e formais, a análise de custos é vista 
tradicionalmente como o processo de avaliação do impacto financeiro das 
decisões gerenciais. 
 
 Para Martins (2003) a gestão estratégica de custos requer uma 
analise mais profunda dos custos que vão além dos limites da empresa. A gestão 
estratégica de custos busca conhecer toda a cadeia de valor desde a aquisição da 
matéria prima até o consumidor final. 
 
Hansen; Mowen (2001) afirmam que as informações fornecidas 
pelo departamento contábil da empresa normalmente são usadas para 
estabelecer estratégias tendo como foco a obtenção da vantagem competitiva, ou 
seja, a criação de um valor melhor para o cliente por um custo igual ou mais baixo 
que aquele oferecido pelos competidores. Valor ao cliente é a diferença entre o 
que um cliente recebe e o que ele espera receber em outras palavras é a superação 
das expectativas. 
Para Paiva (2004), "Entre as possibilidades que a empresa pode 
utilizar para se manter competitiva mercadologicamente está o gerenciamento 
de custos por meio de análise da cadeia de valores, de seu posicionamento 
estratégico e do estudo dos direcionadores de custos". 
 
 
 
PÁGINA 52 
 
Figura 8 Desempenho Operacional e Economico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operacionais - acompanha 
o desenvolvimento da 
rotina; pode ser uma analise 
mais pontual por negocio. Economicos - evidenciam o 
retorno sobre investimentos; 
margens de lucro no periodo.
TAXA DE USO = 
NÚMERO DE UNIDADES 
PRODUZIDAS OU VENDIDAS 
______________________________ 
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO 
OU ELABORAÇÃO 
INDICE DE DESEMPENHO = 
DEMANDA REAL 
_____________________________ 
DEMANDA IDEAL 
 
 
 
PÁGINA 53 
Onde: 
Demanda Real: é o volume de vendas realizado pela empresa 
analisada; 
Demanda Ideal: é o volume de vendas teorico que a empresa 
deveria vender em relação ao mercado, com base na sua posição (participação) 
de mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Giro por Assento – ou Giro por Estoque 
O controle do estoque é fundamental para que uma empresa 
possa prosperar. Afinal, da mesma forma que produto parado é sinônimo de 
dinheiro investido da maneira incorreta, quando o estoque atinge níveis muito 
baixos é sinal que os clientes podem ficar sem mercadoria que procuram. Como 
consequência, sua empresa perde oportunidades de vendas e também 
de negociar preços e quantidades com os fornecedores. 
Por isso tudo, é fundamental que você realize o cálculo do giro 
de estoque. 
O que é o giro de estoque? 
É um índice que mostra para os gestores como o estoque está 
fluindo na empresa. Ele mede a qualidade do estoque, independentemente do 
DEMANDA IDEAL = 
% de participação no mercado 
X volume de vendas total do 
mercado 
 
 
 
PÁGINA 54 
seu tipo, tamanho ou valor agregado. Para medi-lo é preciso ter a informação 
de venda em determinado período de tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Prezados colegas... este material contém apenas os conceitos... 
Os calculos deverão ser estudados e aplicados nos exercicios de nosso livro didático... 
A melhor forma de estudar é praticar as téorias... 
Bons estudos!!! 
Simoni D. Quirino

Continue navegando