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ESTRUTURA DE MADEIRAS

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Estruturas de Madeira
Prof. Esp. Rogério Belfort
Normatização 
Norma Regulamentadora Brasileira
ABNT NBR 7190:1997 – Projeto de Estruturas de 
Madeira 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Tópicos a serem abordados:
- Madeira como material de construção; 
- Produtos comerciais de madeira; 
- Concepção e sistemas estruturais; 
- Propriedade mecânicas. 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Uso da Madeira como Material de Construção 
A madeira é utilizada como material de construção 
desde as civilizações antigas, na construção de 
abrigos e ferramentas, devido a disponibilidade na 
natureza e facilidade de manuseio. Com o 
desenvolvimento da sociedade e principalmente a 
partir da revolução industrial este elemento teve seu 
uso reduzido em detrimento a produtos 
industrializados como o aço e concreto. 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Madeira como Material de Construção
Aplicações Definitivas: 
- Fundação (Estacas de Madeira); 
- Pilares; 
- Vigas; 
- Pisos; 
- Coberturas; 
- Vedação (Paredes); 
- Pontes, Viadutos e Passarelas; 
- Pórticos.
Prof. Esp. Rogério Belfort
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Madeira como Material de Construção
Aplicações Temporárias: 
- Escoramento; 
- Fôrmas; 
- Andaimes; 
- Elementos de Contenção. 
Prof. Esp. Rogério Belfort
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Prof. Esp. Rogério Belfort
Prof. Esp. Rogério Belfort
Prof. Esp. Rogério Belfort
Prof. Esp. Rogério Belfort
Reino Plantae
Classificação das Madeiras 
As madeiras usadas na construção são retiradas dos 
troncos das árvores e classificadas da seguinte forma:
Madeiras Duras 
Provenientes de árvores frondosas de crescimento 
lento. Grupo Angiosperma, Classe Dicotiledôneas. 
Exemplo: Peroba, Ipê, Aroeira, Carvalho, etc. Madeiras 
duras de melhor qualidade são chamadas de Madeira 
de Lei.
Madeiras Macias 
Provenientes de árvores crescimento rápido. Grupo 
Gimnosperma, Classe Coníferas. Exemplo: Pinheiro-do-
Paraná e Pinheiro-Bravo, ou Pinheirinho, pinheiros 
europeus, pinheiros norte-americanos, etc. Prof. Esp. Rogério Belfort
Estrutura da Madeira 
A parte das árvores utilizadas em estruturas são 
provenientes do caule. A seguir temos as regiões do 
caule, de fora pra dentro: 
- Casca; 
- Alburno ou Branco; 
- Cerne ou Durâmen; 
- Medula. 
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Estrutura da Madeira 
Casca 
A casca é a camada mais externa do caule, é 
formada por uma camada externa morta, com 
espessura variável e serve como proteção para a 
árvore, e uma camada interna fina de tecido vivo e 
macio que conduz seiva elaborada para as partes 
em crescimento. 
Alburno ou Branco 
Camada formada por células vivas que conduzem a 
seiva bruta das raízes para as folhas, tem espessura 
variável de 3 a 5cm, conforme espécie.
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Estrutura da Madeira 
Cerne ou Durâmen 
Com o crescimento do caule as células vivas tornam-
se inativas e constituem o cerne, de coloração mais 
escura, passando a ter apenas função de sustentar o 
tronco. O cerne tem maior peso, compacidade, 
dureza, e durabilidade, o que o torno menos 
suscetível a ataques de insetos e fungos.
Medula 
Tecido macio em torno do qual se verifica o primeiro 
crescimento da madeira, nos ramos novos. Não tem 
resistência mecânica, nem durabilidade.
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Estrutura da Madeira 
Raios Medulares 
Ligam diferentes camadas entre si e têm a função de 
transportar e armazenar a seiva. Pelo seu efeito de 
amarração transversal, inibem em parte a 
retratibilidade devida a variações de umidade.
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Prof. Esp. Rogério Belfort
Estrutura da Madeira
Seção Transversal 
Estrutura da Madeira 
Madeira como Material de Construção 
Principais Vantagens: 
- Recurso renovável; 
- Fácil manipulação; 
- Diversidade de produtos industrializados; 
- Isolamento térmico; 
- Baixa dilatação linear.
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Estrutura da Madeira 
Madeira como Material de Construção
Principais Desvantagens: 
- Material Anisotrópico; 
- Degradação Física; 
- Degradação Química; 
- Degradação Biológica; 
- Defeitos Naturais e de Fabricação. 
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Desvantagens
Material Anisotrópico 
Devido a orientação das células, a madeira é um material 
que possui três direções principais. 
- Longitudinal; 
- Tangencial; 
- Radial.
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Desvantagens 
Degradação Física 
O fogo é a principal causa de degradação física da madeira. 
A degradação por fogo é extremamente rápida, devastando 
florestas, pátios de estocagem e estruturas de madeira. No 
entanto não é a principal causa de degradação. 
A madeira com o aumento gradativo da temperatura passa 
pelas seguintes etapas: 
a) Vaporização da umidade da madeira (acima de 100°C); 
b)Volatilização dos extrativos da madeira (de 93°C a 149°C); 
c)Evolução dos gases inflamáveis e chamuscamento (194°C a 
204°C); 
d)Evolução rápida dos gases acompanhada por 
incandescimento e eventual chama (204°C a 370°C); 
e)Rápida ignição dos gases inflamáveis e incandescimento do 
carvão (370°C a 480°C).
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Degradação Física
Material Combustível 
A madeira apesar de ser um isolante térmico é um material 
combustível, ou seja, é consumido pelo fogo e propaga 
chamas.
Prof. Esp. Rogério Belfort
Desvantagens 
Degradação Química 
Ácidos e bases fortes podem deteriorar a madeira, afetando 
suas propriedades mecânicas. Isso ocorre com frequência em 
pisos de fabricas de produtos químicos, em peças de madeira 
em contato com ferragens. Algumas tintas e colas podem 
conter produtos químicos que deterioram a madeira e 
causam problemas em peças laminadas (descolamento e 
enfraquecimento da madeira). 
A madeira decomposta por ação química apresenta-se 
amolecida e, normalmente, com aparência esgarçada e 
desfibrada.
Prof. Esp. Rogério Belfort
Desvantagens 
Degradação Biológica 
A degradação biológica da madeira é causada por 
organismos xilófagos compreendidos basicamente por: 
fungos, bactérias, insetos, moluscos e crustáceos. 
As ameaças mais graves são os fungos e os insetos, dentre os 
mais conhecidos os cupins.
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Degradação Biológica 
Degradação por Fungos e Bactérias 
A degradação é causada pela liberação de enzimas, ação 
química, as quais reagem com os compostos da parede 
celular causando a quebra da estrutura. 
Degradação por Insetos e Crustáceos 
A degradação é causada pela escavação, ação mecânica, 
através da estrutura da madeira, a procura de alimento ou 
abrigo.
Prof. Esp. Rogério Belfort
Degradação Biológica 
Tratamento da Madeira 
Existem vários produtos capazes de proteger a madeira de 
ataque biológico, dentre os mais comuns estão o Creozoto e 
o Pentaclorofenol, óleos solúveis, e CCA (Cromo, Cobre e 
Arsênio) e CCB (Cromo, Cobre e Boro), hidrossolúveis. 
O ideal e utilizar madeiras já tratadas industrialmente devido a 
melhor qualidade e controle do processo. 
O Creozoto é largamente utilizado no tratamento de 
dormentes de madeira.
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Desvantagens 
Defeitos Naturais e de Fabricação 
Nas peças de madeira usadas em construções alguns defeitos 
podem ser encontrado e podem ser naturais ou de 
fabricação. Estes defeitos podem trazer prejuízos na 
aparência, resistência ou durabilidade. 
Os principais defeitos são: 
- Nós; 
- Fendas;- Gretas; 
- Empenamentos (abaulamentos e arqueaduras); 
- Fibras Reversas; 
- Esmoada ou Quina Morta.
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Desvantagens 
Defeitos Naturais e de Fabricação
Nós
Pontos no tronco onde, antes do beneficiamento, existiam os 
galhos da árvore. Há dois tipos de nós. “Nós firmes”, 
provenientes de galhos ainda vivos quando a madeira é 
extraída. Já os “nós soltos” são resultado de galhos que 
estavam secos no momento da extração da madeira.
Nós, provocam a inclinação das fibras.
Na região dos nós, as fibras longitudinais da madeira se 
inclinam e reduzem a resistência à tração da peça. Durante o 
corte da madeira, os nós podem se desprender da madeira, 
resultando em buracos.
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Desvantagens 
Defeitos Naturais e de Fabricação
Fendas
Aberturas nas extremidades das peças, produzidas pela 
secagem mais rápida da superfície. Podem ser evitadas 
mediante a secagem lenta e uniforme da madeira.
As fendas podem ser classificadas em:
- Fendas anelares;
- Fendas aceboladas;
- Fendas em pata-de-galinha.
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Desvantagens 
Defeitos Naturais e de Fabricação
Gretas
Separação entre os anéis anuais, provocada por tensões 
internas devidas ao crescimento lateral da árvore, ou por 
ações externas, como flexão devida ao vento.
Prof. Esp. Rogério Belfort
Desvantagens 
Defeitos Naturais e de Fabricação
Empenamento
Deformações nas peças de madeira ocasionadas pela 
exposição ao calor e umidade.
Encurvamentos transversais (na largura da peça) são definidos 
por abaulamento, enquanto que, encurvamentos 
longitudinais (no comprimento da peça) são definidos por 
arqueamento.
Fênomenos como abaulamentos e arqueamentos são 
causados por umidade e calor.
Abaulamento Arqueadura
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Desvantagens 
Defeitos Naturais e de Fabricação
Fibras Reversas
Fibras não paralelas ao eixo da peça, podem ser provocadas 
por causas naturais ou serragem. As causas naturais devem-se 
a proximidade de nós ou ao crescimento das fibras em forma 
de espiral. A serragem da peça em plano inadequado pode 
produzir peças com fibras inclinadas em relação ao eixo. As 
fibras reversas reduzem a resistência da madeira.
Esmoada ou Quina Morta
Canto arredondado, formado pela curvatura natural do 
tronco. A quina morta significa elevada proporção de 
alburno.
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Propriedades da Madeira 
Material Heterogêneo
Por ser um material de origem natural é um material 
heterogêneo. Possui variações na sua estrutura devido a: 
condições climáticas, disponibilidade de água e nutrientes e 
variação na direção das fibras devido a nós e galhos.
Material Compósito 
A madeira é considerada um material compósito. As paredes 
das células longitudinais da madeira (fibras) podem ser 
descritas como um material compósito: os filamentos 
compostos de celulose constituem o reforço das fibras, e a 
matriz de polímeros (hemicelulose e lignina) tem a função de 
manter unidos os filamentos e prover rigidez à compressão das 
fibras (Wangard, 1979). 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Propriedades da Madeira 
Basicamente, do ponto de vista estrutural, deve-se conhecer 
propriedades da madeira relativas às seguintes características:
- Medidas de Propriedades Físicas:
- Umidade;
- Densidade;
- Retração;
- Dilatação Linear;
- Dureza.
- Medidas de Propriedades Mecânicas:
- Compressão paralela às fibras;
- Compressão normal às fibras;
- Tração paralela às fibras;
- Tração normal às fibras;
- Embutimento paralelo às fibras;
- Embutimento normal às fibras;
- Flexão;
- Cisalhamento;Prof. Esp. Rogério Belfort
Propriedades da Madeira 
- Medidas de Propriedades Mecânicas (continuação):
- Fendilhamento;
- Tração na emendas;
- Resistência nas ligações mecânicas.
- Medidas de Resistência Dinâmica:
- Resistência aos impacto na flexão.
- Módulo de elasticidade.
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira
Umidade 
A umidade é uma das principais propriedade físicas da 
madeira, pois influencia diretamente outras propriedades 
como retração, alterando o volume da peça, a falta de 
controle no processo de secagem pode danificar as peças, 
causando trincas e rachaduras, e possibilita ataque de alguns 
patógenos como fungos. 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira
Umidade 
- ÁGUA DE CONSTITUIÇÃO
É a parte integrante da matéria lenhosa.
- ÁGUA DE IMPREGNAÇÃO OU ADESÃO
Retida pelas membranas ou paredes de matéria lenhosa.
- ÁGUA LIVRE
Enche as fibras lenhosas, desaparece depois do derrube ou 
corte da árvore.
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira
Umidade 
É determinada pela expressão:
U(%) = (m1−m2) / m2
Onde: 
U(%): Grau ou Teor de Umidade
m1: massa úmida 
m2: massa seca 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira
Densidade 
São caracterizadas duas densidades: básica e aparente.
A densidade básica é definida pelo quociente da massa seca 
pelo volume saturado, dada pela expressão:
ρ = ms / Vw
Onde: 
ms: massa em quilogramas (ou gramas) do corpo-de-prova 
seco;
Vw: volume em metros cúbicos (ou centímetros cúbicos).
A densidade aparente é umidade padrão de referência 
calculada para umidade a 12%.
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira
Retração
Redução das dimensões pela perda da 
água de impregnação da madeira. Como pode ser
observado pelo diagrama abaixo, a madeira
tem maior retratibilidade na direção tangencial,
seguida pela radial e axial.
Comparação de retratibilidades
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira
Retração 
As peças de madeira sofrem retração ou inchamento 
conforme variação do grau de umidade. Esta variação se dá 
principalmente entre 0% e 30% que é o ponto de saturação 
das fibras. A variação dimensional é aproximadamente linear 
neste intervalo. 
A retração é mais importante na direção tangencial, variando 
entre 7% e 14% dependendo da espécie. 
A retração na direção radial é aproximadamente a metade
da direção tangencial. 
A retração na direção longitudinal é chega no máximo a 0,3% 
sendo a de menor importância. 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira
Retração 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira 
Dilatação Linear 
A dilatação ocorre devido a variação da temperatura da 
peça de madeira. 
O coeficiente de dilatação linear na direção longitudinal varia 
entre 0,3 𝑥 10−5°𝐶−1 e 0,45 𝑥 10−5°𝐶−1. 
Na direção Tangencial ou Radial varia com o peso específico 
da madeira ficando na ordem de 4,5 𝑥 10−5°𝐶−1 para madeiras 
duras e 8,0 𝑥 10−5°𝐶−1 para madeiras macias. 
𝛼aço=1,2 𝑥 10
−5 °𝐶−1
𝛼aço ≅ 2,6 𝑎 4,0 𝑥 𝛼𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira 
Módulo de Elasticidade (E)
São definidos diversos módulos de elasticidade em função do 
tipo e da direção da solicitação em relação às fibras. O valor 
básico refere-se ao módulo de elasticidade longitudinal na 
compressão paralela às fibras. A seguir são definidos 
sucintamente os diversos valores dos módulos de elasticidade 
da madeira. Observar que estes valores são definidos em
função do tipo de solicitação: compressão paralela e normal, 
flexão e torção. A ABNT NBR 7190:1997 considera que o valor 
de E é igual para solicitações de compressão e tração, ou 
seja, Et = Ec.Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira 
Módulo de Elasticidade (E)
Módulo de elasticidade longitudinal na compressão, e na 
tração, paralela às fibras (Ew0):
Deve ser obtido através do ensaio de compressão paralela às 
fibras de madeira, cujos procedimentos estão indicados nos 
anexos da norma brasileira ABNT NBR 7190:1997.
Módulo de elasticidade longitudinal normal às fibras (Ew90)
Pode ser obtido através de ensaios específicos ou como parte 
do valor de Ew0, na relação de 1:20, quando é inexistente a 
determinação do valor experimental de Ew90: 
Ew90 = Ew0 / 20 
Onde:
Ew90 - módulo de elasticidade, à compressão normal às fibras; 
Ew0 - módulo de elasticidade, à compressão paralela às fibras.
Prof. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira 
Módulo de Elasticidade (E)
Módulo de elasticidade longitudinal na flexão (EM)
Pode ser obtido através de ensaios específicos ou como parte 
do valor de Ew0, dado pela relação:
EM = 0,85 Ew0 para as coníferas;
EM = 0,90 Ew0 para as dicotiledôneas.
Módulo de elasticidade transversal (G)
Possui o mesmo valor do módulo de elasticidade longitudinal 
normal às fibras (Ew90), ou seja, pode ser obtido através de 
ensaios específicos ou como parte do valor de Ew0, na relação 
de 1:20quando é inexistente a determinação do valor 
experimental de Ew90: 
Ew90 = Ew0 / 20 
Onde:
Ew90 - módulo de elasticidade, à compressão normal às fibras; 
Ew0 - módulo de elasticidade, à compressão paralela às fibrasProf. Esp. Rogério Belfort
Medidas de Propriedades Físicas da Madeira 
Módulo de Elasticidade (E)
Ensaios específicos
Constantes Anexo B da norma ABNT NBR 7190:1997 que 
contém os métodos de ensaios para caracterização das 
propriedades da madeira.
Ensaios não destrutivos para a caracterização dessa 
propriedade: ultrassom, ondas de tensão e vibração 
transversal.
A aplicação de métodos não destrutivos para a 
caracterização é empregada com o objetivo de obter as 
propriedades desejadas do material estudado sem que seu 
uso seja comprometido.
Prof. Esp. Rogério Belfort
Procedimentos metodológicos para realização dos ensaios
- Para a investigação experimental deve-se escolher as espécies de 
madeira;
- Verifica-se os valores médios para resistências a compressão e 
tração, assim como cisalhamento; 
- Depois determina-se os valores para fc0k que são obtidos utilizando 
o valor de fc0m através da equação: 
𝑓𝑐0𝑘 = 𝑓𝑐0𝑚(1−1,645δ)
Onde: 
𝑓𝑐0𝑘 é resistência a compressão característica; 
𝑓𝑐0𝑚 é resistência a compressão média; 
δ é o coeficiente de variação das resistências. 
Como a madeira é um material sujeito a diversas variações naturais 
que podem interferir em suas propriedades, adota-se um 
coeficiente de variação pessimista, a favor da segurança, δ de 18%. 
Assim a equação acima simplifica-se na equação abaixo:
𝑓𝑐0𝑘 = 𝑓𝑐0𝑚 x 0,7
Prof. Esp. Rogério Belfort
Produtos de Madeira 
As peças de madeira utilizadas na construção podem ser 
classificadas da seguinte forma:
Madeira Maciça 
- Madeira Bruta ou Roliça;
- Madeira Falquejada; 
- Madeira Serrada. 
Madeira Industrializada 
- Madeira Compensada; 
- Madeira Laminada; 
- Madeira Recomposta. 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Níveis de Secagem da Madeira
Prof. Esp. Rogério Belfort
Classificação Teor de Umidade 
Verde > 30% (ponto de saturação) 
Semi-seca 23% - 30% (ponto de saturação) 
Seca 18% - 23% 
Seca ao ar 13% - 18%
Dissecada 0% - 13% 
Completamente seca (Anidra) 0%
Madeira Maciça
Madeira Bruta ou Roliça 
A madeira bruta ou roliça é empregada em forma de troncos, 
servindo de estacas, escoramentos, postes, pilares, etc. 
A mais utilizada no Brasil são o Pinho-do-Paraná e os 
Eucaliptos. As árvores são abatidas no período de seca, 
quando o tronco tem menor umidade. Remove-se a casca e 
põe pra secar em local seco, arejado e protegido do sol. 
As peças que não passam por um período longo o suficiente 
de secagem, estão sujeitas a retração e fissuração das 
pontas. Para evitar a fissuração recomenda-se o uso de um 
impermeabilizante nas seções de corte. 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Madeira Maciça
Madeira Bruta ou Roliça 
Diâmetro Nominal de Peças Roliças 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Madeira Maciça
Madeira Falquejada 
A madeira falquejada é obtida de troncos por cortes com 
machado. Dependendo do diâmetro do tronco podem ser 
obtidas seções maciças falquejadas de grandes dimensões. 
Nas peças falquejadas as laterais cortadas constituem perdas 
e por isso é importante determinar qual a maior seção que 
pode ser obtida. 
Prof. Esp. Rogério Belfort
Madeira Maciça
Madeira Serrada 
As árvores devem ser abatidas de preferência ao atingir a 
maturidade, quando o cerne ocupa a maior porcentagem do 
tronco, resultando em madeira de melhor qualidade. O 
tempo necessário para atingir a maturidade varia conforme a 
espécie, podendo chegar a 100 anos.
- Eucalipto de 5 a 7 anos;
- Pinheiro de 5 a 8 anos. 
A melhor época para o abate é a estação seca, quando o 
tronco tem pouca umidade. O desdobramento do tronco em 
peças deve ser feito o ais breve possível, a fim de evitar 
defeitos decorrentes da secagem da madeira. 
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Madeira Maciça
Madeira Serrada 
Tempo de Secagem
Prof. Esp. Rogério Belfort
Processo de Secagem Tipo de Madeira Tipo de Secagem
Natural Macia 1 – 2 anos
Dura ou de Lei 2 – 3 anos
Artificial Macia 10 – 30 dias / polegada 
de espessura
Dura ou de Lei
Madeira Maciça
Madeira Serrada 
Tempo de Secagem
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Espessuras e Áreas Mínimas Construtivas de Seções 
Retangulares
Espessura 
Mínima (cm)
Área Mínima
(cm²)
Peças Principais
Seções Simples 5,0 50,0
Peças 
Componentes de 
Seções Múltiplas
2,5 35,0
Peças Secundárias 
Seções Simples 2,5 18,0
Peças 
Componentes de 
Seções Múltiplas
1,8 18,0
Madeira Industrializada
Madeira Compensada
Produção de Madeira Compensada 
É formada pela colagem de três ou mais lâminas, alternando-
se as direções das fibras em ângulo reto. Os compensados 
podem ter três, cinco ou mais lâminas, sempre em número 
impar.
As lâminas são obtidas através de toras ou peças 
retangulares, através da laminação com espessura variando 
entre 1 e 5 mm. 
A seguir são submetidas a secagem natural ou artificial 
(temperatura entre 80 e 100°C). O tempo varia de 15 a 60 
minutos. 
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Madeira Industrializada
Madeira Compensada
Produção de Madeira Compensada 
As madeiras compensadas apresentam uma série de 
vantagens em relação as madeiras maciças, dentre elas 
destacamos:
a) Podem ser fabricadas em folhas grandes, com defeitos 
limitados;
b) Apresentam menor retração e inchamento, graças a 
ortogonalidade de direção das fibras nas camadas 
adjacentes;
c) São mais resistentes na direção normal as fibras;
d) Apresentam menos trincas na cravação de pregos.
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Madeira Industrializada
Madeira Compensada
Variedades de Compensados:
- Compensado resinado cola branca (formal e ureia – sem 
resistência a água – construções rápidas – aspecto visual 
idêntico ao cola fenólica);
Exemplo de utilização: tapumes, divisórias e/ou fôrmas de 
vigas, lajes, fundações e pilares para uma única utilização.
- Compensado resinado cola fenólica (fenol – certa 
resistência a água – construções mais duradouras);
Exemplo de utilização: fôrmas de e/ou fôrmas de vigas, 
lajes, fundações e pilares para duas ou mais utilizações.
- Compensado plastificado (utilização em concretoaparente podendo ser reutilizada de 5 a 7 vezes cada lado 
– resistentes às intempéries).
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Madeira Industrializada
Madeira Compensada Resinada
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Bitolas Comerciais
Tamanho (m) Espessura (cm)
1,10 x 2,20 6, 10, 12, 14, 17 
e 20
1,22 x 2,44 10, 12, 15, 18 e 
20
Madeira Industrializada
Madeira Compensada Plastificada
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Bitolas Comerciais
Tamanho (m) Espessura (cm)
1,10 x 2,20 10, 12, 14, 17 e 
20
1,22 x 2,44 12, 15, 18 e 20
Madeira Industrializada
Madeira Compensada
Variedades de Compensados:
- Compensado naval (resistente a intempéries);
- Compensado antiderrapante (utilização em assoalhos de 
palcos, passarelas, arquibancadas e andaimes – colagem
com resina fenólica a prova d’água – bordas seladas com 
tinta impermeável);
- Piso wall (aplicação em diversas formas construtivas dentre 
painéis ou pisos, como divisórias convencionais, divisórias 
altas, biombos, enclausuramentos totais ou parciais de 
equipamentos, barreiras, mezaninos, paredes duplas, pisos 
flutuantes, etc. – possibilidade de composição com outros 
materiais, tanto de acabamento quanto de reforço para o 
isolamento e absorção sonora).
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Madeira Industrializada
Madeira Compensada Comum e Naval
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Bitolas Comerciais
Tamanho (m) Espessura (cm)
1,60 x 2,20 4, 6, 10, 12, 15, 
18, 20 e 25
Madeira Industrializada
Madeira Compensada Antiderrapante
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Bitolas Comerciais
Tamanho (m) Espessura (cm)
1,10 x 2,20 12, 15, 18, 21, 
24 e 27
1,22 x 2,44 12, 15, 18, 21, 
24 e 27
1,25 x 2,50 12, 15, 18, 21, 
24 e 27
Madeira Industrializada
Piso Wall
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Bitolas Comerciais
Tamanho (m) Espessura (mm)
1,20 x 2,10
1,60 x 2,50
1,60 x 2,75
1,60 x 3,05
40
1,20 x 2,10
1,60 x 2,50
1,60 x 2,75
1,60 x 3,05
55
Madeira Industrializada
Madeira Laminada e Colada (MLC)
A madeira laminada e colada é um produto estrutural, 
formado pela associação de lâminas de madeira 
selecionada, coladas com adesivos e sob pressão. A 
espessuras das lâminas variam de 1,5 a 5,0 cm. As lâminas 
podem ser emendadas com cola nas extremidades, 
formando peças de grande comprimento. O processo de 
fabricação consiste na secagem das lâminas, execução de 
juntas de emendas, colagem sob pressão, acabamento e 
tratamento preservativo. De particular importância são as 
emendas das lâminas, alguns tipos de emendas são 
ilustrados abaixo. As emendas são geralmente distribuídas 
ao longo da peça de forma desordenada. As emendas 
denteadas são mais eficientes do que as emendas com 
chanfro, além de serem mais compactas. Os produtos 
estruturais industrializados de madeira laminada e colada 
são fabricados sobre rígidos padrões de qualidade. Prof. Esp. Rogério Belfort
Madeira Industrializada
Madeira Laminada e Colada
Tipos de emendas
Estruturação
das emendas
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Madeira Industrializada
Madeira Laminada e Colada
- Lâminas – apresentam espessura variável de acordo com o 
tipo do elemento estrutural, podendo variar de 1 cm (3/8") a 5 
cm (2");
- Lâminas de cola – são constituídas por um tipo de adesivo 
compatível com a madeira e a finalidade do elemento 
estrutural;
- Emendas longitudinais – são utilizadas para a obtenção de 
lâminas de comprimentos suficientemente grandes;
- Emendas de borda – são empregadas para obtenção de 
largura superior à largura das tábuas disponíveis.
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Madeira Industrializada
Madeira Reconstituída
As fibras são unidas por pressão com ou sem adição de 
ligante.
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Madeira Industrializada
Madeira Aglomerada
Formada por lâminas impregnadas de material ligante. Sem 
fim estrutural.
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Madeira Industrializada
MDF – Medium Density Fiberboard
É uma chapa fabricada a partir da aglutinação de fibras de 
madeira (pinus ou eucalipto de reflorestamento) com resinas 
sintéticas e ação conjunta de temperatura e pressão. Para a 
obtenção das fibras, a madeira é cortada em pequenos 
cavacos que, em seguida, são triturados por equipamentos 
denominados desfibradores.
Oferece grande resistência, homogeneidade e estabilidade 
dimensional. É excelente para acabamentos nos processos de 
pintura, revestimentos com PVC, BP e outros acabamentos 
lisos. Oferece excelente capacidade de usinagem.
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Madeira Industrializada
MDP – Medium Density Particleboard
O MDP é um painel de madeira industrializada, assim como o 
Compensado, o MDF, HDF, OSB, etc. MDP também é 
conhecido como Painel de Partículas de Média Densidade.
O MDP é resultado do uso intensivo de tecnologia de prensas 
contínuas, de modernos classificadores de partículas e 
complexos softwares de controle de processo, associado à 
utilização de resinas de última geração e madeira de florestas 
plantadas.
O MDP pertence a uma nova geração de Painéis de 
Partículas de Média Densidade, com características superiores 
e totalmente distintas dos painéis de madeira aglomerada de 
antigamente. É excelente para acabamentos com BP e 
Fórmicas.
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Madeira Industrializada
HDF – High Density Fiberboard
São chapas com resistências físico-mecânicas melhoradas 
para aplicações que requeiram alta resistência à flexão, 
suportando pesos elevados ou repetidos impactos, 
impregnado de resina termofixadas por pressão e alta 
temperatura.
Oferece grande resistência, homogeneidade e estabilidade 
dimensional. É excelente para acabamentos nos processos de 
pintura, revestimentos com BP e outros acabamentos lisos. 
Oferece excelente capacidade de corte e usinagem.
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Classificação Comercial da Madeira
Quanto ao Número de Defeitos
Primeira – Isentas de defeitos pela inspeção do método visual 
normalizado e enquadradas nas tabelas 8 e 9 da ABNT NBR 
7190:1997 em relação a sua resistência.
Cada tipo de madeira deve no mínimo atingir determinada 
resistência.
Segunda – Quando não atender aos critérios acima.
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Valores Médios e Característicos
Valor médio de uma propriedade da madeira é simplesmente 
a média aritmética dos valores dos resultados obtidos por 
ensaio.
Valor característico de uma propriedade de madeira é
aquele que tem probabilidade de 5% de ser ultrapassado em
um determinado lote de material.
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Resistência da Madeira
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Notações
Resistência à compressão paralela às fibras fc,0
Resistência à tração paralela às fibras ft,0
Resistência à compressão normal às fibras fc,90
Resistência à tração normal às fibras ft,90
Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras fv,90
Resistência de embutimento paralelo às fibras fe,0
Resistência de embutimento normal às fibras fe,90
Valores Característicos por Classes de Resistência
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Coníferas (Padrão de Referência U = 12%)
Classes fc0,k
MPa
fv0,k
MPa
Ec0,m
MPa
ρbas,m
Kg/m³
ρaparente
Kg/m³
C20 20 4 3.500 400 500
C25 25 5 8.500 450 550
C30 30 6 14.500 500 600
Dicotiledôneas (Padrão de Referência U = 12%)
Classes fc0,k
MPa
fv0,k
MPa
Ec0,m
MPa
ρbas,m
Kg/m³
ρaparente
Kg/m³
C20 20 4 9.500 500 650
C30 30 5 14.500 650 800
C40 40 6 19.500 750 950
C60 60 8 24.500 800 1.000
Resistência de Cálculo da Madeira
Coeficientes de Ponderação de Resistência da Madeira
Coeficientes de Modificação da Madeira
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Valores de Kmod 1
Classes de 
carregamento
Duração 
acumulada da 
ação variável 
principal da 
combinação
Tipos de madeira
Serrada, laminada 
colada e 
compensada
Madeira 
recomposta
Permanente Vida útil da 
construção
0,60 0,30
Longa duração Mais de seis meses 0,70 0,45
Média duração Uma semana a seis 
meses
0,80 0,65
Curta duração Menos de uma 
semana
0,90 0,90
Instantânea Muita curta 1,00 1,10
Coeficientes de Modificação da Madeira
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Valores de Kmod 2
Classes de
umidade
Umidade 
relativa do
Ambiente
Umidade de
equilíbrio
Tipos de madeira
Serrada, 
laminada colada 
e compensada
Madeira 
recomposta
1 Uamb ≤ 65% 2% 1,00 1,00
2 65% ˂ Uamb ≤ 75% 15% 1,00 1,00
3 75% ˂ Uamb ≤ 85% 18% 0,80 0,90
4 Uamb ˃ 85% ≥ 25 0,80 0,90
Coeficientes de Modificação da Madeira
kmod,2 = 0,65 para madeira submersa, ou seja,
em situação de total saturação. 
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Coeficientes de Modificação da Madeira
NOTA: “t” é a espessura das lâminas e “r” é o menor raio de 
curvatura das lâminas.
Valores de Kmod 3
Madeira dicotiledônea 
serrada
1ª categoria 1,0
2ª categoria 0,8
Madeira conífera serrada 1ª e 2ª categorias 0,8
Madeira laminada 
colada
Peças retas 0,8 a 1,0
Peças curvas 1 – 2.000 x (t/r)²
Atividade 01
Determinar as resistências de compressão paralela às fibras e 
de cisalhamento paralelo às fibras de uma viga de madeira 
conífera serrada de 1ª categoria a ser construída pertencente 
a classe C30, submetida a cargas de longa duração.
A umidade relativa do ambiente pertence a 3ª classe de
umidade.
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Resistências de cálculo das madeiras Coníferas Classe 30
Dados de coeficiente de modificação da madeira:
- Carregamentos de longa duração: Kmod 1 = 0,70
- Umidade ambiente Uamb = 80%: Kmod 2 = 0,80
- Coníferas de 1ª ou 2ª categorias: Kmod 3 = 0,80
Kmod = 0,70 x 0,80 x 0,80 ⇒ Kmod = 0,45
Cálculo das resistências:
- Compressão paralela às fibras:
fc0,k 30,0
fc0,k = 30,0 MPa ⇒ fc0,d = Kmod = 0,45 x 
1,4
⇒ fc0,d = 9,64 MPaProf. Esp. Rogério Belfort
Resistências de cálculo das madeiras Coníferas Classe 30
Resistências de cálculo
- Cisalhamento paralelo às fibras:
fv0,k 6,0
fv0,k = 6,0 MPa ⇒ fv0,d = Kmod x = 0,45 x 
1,8
⇒ fv0,d = 1,50 MPa
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Atividade 02
Sabendo-se que uma determinada peça de madeira serrada 
a ser utilizada pela empresa “X”, para substituição parcial do 
forro de uma sala de reunião apresentava as seguintes 
características m1 = 9/8 m2. Pede-se calcular o teor de 
umidade, expresso em %:
a) 1,25;
b) 2,50;
c) 8,89;
d) 11,11;
e) 12,50.
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