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Bioquímica dos Carboidratos Metabolismo Aula 1

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BIOQUÍMICA DA NUTRIÇÃO
Metabolismo dos carboidratos
Profa. Giselle Moura Messias
1
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
METABOLISMO: DEFINIÇÕES E FUNÇÕES
É toda a rede de reações químicas realizadas pelas células vivas.
Metabólitos: pequenas moléculas que atuam como intermediários na degradação ou na biossíntese dos biopolímeros.
Metabolismo intermediário: termo aplicado às reações evolvendo essas moléculas de baixo peso molecular.
Reações que sintetizam moléculas: reações anabólicas.
Reações que degradam moléculas: reações catabólicas.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
3
METABOLISMO: DEFINIÇÕES E FUNÇÕES
Reações anabólicas: responsáveis pela síntese de todos os compostos necessários para a reprodução, o crescimento e a manutenção da célula.
Essas reações de biossíntese: formam metabólitos simples
REAÇÕES DE BIOSSÍNTESE
AMINOÁCIDOS
CARBOIDRATOS
NUCLEOTÍDEOS
COENZIMAS
ÁCIDOS GRAXOS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
4
REAÇÕES DE BIOSSÍNTESE
PROTEÍNAS
POLISSACARÍDEOS
ÁCIDOS NUCLEICOS
LIPÍDEOS COMPLEXOS
METABOLISMO: DEFINIÇÕES E FUNÇÕES
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
5
REAÇÕES CATABÓLICAS: 
Degradam grandes moléculas para liberar energia e moléculas menores.
Todas as células executam reações de degradação, como parte do seu metabolismo normal.
O estudo dessas reações de produção de energia catabólica em mamíferos: metabolismo do combustível.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
FONTES DE ENERGIA METABÓLICA
Os carboidratos, gorduras e proteínas são produtos de alto conteúdo energético ingerido pelos animais, para os quais constituem a única fonte energética e de compostos químicos para a construção de células. Estes compostos seguem rotas metabólicas diferentes, que têm como finalidade produzir compostos finais específicos e essenciais para a vida.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
CARBOIDRATOS
1) DEFINIÇÃO:
São componentes orgânicos constituídos por CARBONO, HIDROGÊNIO e OXIGÊNIO.
Fornecem 4 Kcal/ g
2) CLASSIFICAÇÃO:
Os HC variam muito no grau de doçura, textura, velocidade de digestão e grau no qual são absorvidos
Podem ser categorizados como:
MONOSSACARÍDEOS
DISSACARÍDEOS
OLIGOSSACARÍDEOS
 POLISSACARÍDEOS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
MONOSSACARÍDEOS:
Forma mais simples – (CH2O)n
Constituídos por 3 a 6 átomos de carbono
Raramente encontrados livres na natureza
apenas GLICOSE, GALACTOSE e FRUTOSE podem ser absorvidos por seres humanos.
Diferem quanto a doçura e a fonte dietética
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
É o açúcar + amplamente distribuído na natureza, raramente consumido em sua forma monossacarídica
 
É o principal produto da hidrólise dos HC mais complexos
(processo digestivo) e é a forma de açúcar mais comumente encontrado na corrente sanguínea
 
Armazenado no fígado e músculos (Glicogênio)
Na forma de polímero, a glicose está presente como AMIDO e CELULOSE e é encontrada em todos os dissacarídeos comestíveis: mel, frutas, hortaliças
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
GALACTOSE
Raramente livre na natureza
Produzida principalmente da lactose pela hidrólise durante o processo digestivo
FRUTOSE (levulose, açúcar da fruta)
 
Mais doce de todos os monossacarídeos
Doçura variável, de acordo c/ a sua configuração molecular (cristalina = 2x + doce que a sacarose; líquida = ↓ doce)
Frutas – 1 a 7 % de frutose
Vegetais – 3 % de frutose
Mel – 40 % de frutose
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
OBS.: Fruta madura + doce !!
SACAROSE é enzimaticamente clivada em GLICOSE e FRUTOSE
DISSACARÍDEOS:
Sacarose, lactose, maltose.
Capacidade de absorção humana é limitada, possibilitando a utilização de apenas algumas configurações de di e oligossacarídeos
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
SACAROSE:
 Glicose + Frutose ( 1-2)
 É hidrolisada em ácido diluído ou na presença da enzima INVERTASE
Açúcar invertido: usado comercialmente no preparo de confeitos delicados e glacês, por ser + doce que a
sacarose Ex.: Mel
LACTOSE:
Produção: gl. Mamárias da maioria dos animais lactantes
Glicose + Galactose
Lembrando: Leite Materno → 7.5% e de Leite de Vaca→ 4.5% de lactose
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
MALTOSE
 Glicose + Glicose (α1-4)
 Formado pela hidrólise do amido pela maltase
 Consumido em uma série de produtos alimentares
DEXTROSE
 É a glicose produzida após a hidrólise do amido de milho
 Usada na preparação de alimentos
POLISSACARÍDEOS:
AMIDO (Vegetal): Armazenamento de HC nas plantas.
 Representa ≅ 60% dos carboidratos consumidos
 Composto por amilopectina (80 a 85%) e amilose (15 a 20%)
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
Amido: Pouca digestibilidade, pois seus grãos são envolvidos por paredes rígidas de celulose
Cozimento (rompimento da parede) digestibilidade
GLICOGÊNIO (Animal)
Forma de armazenamento de carboidrato consumido, sendo reserva de energia imediata
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
15
TeordeGlicogênio
Chemin,2007
Sobotka,2008
Músculo
400g
200
a
1000g
Fígado
75g
70
a
120g
Tabela 1:	Conteúdo	médio	de	Glicogênio	em	um	homem adulto
GLICOGÊNIO (Animal)
 Forma de armazenamento de HC consumido, sendo
reserva de Energia imediata
 Polímero de glicose ramificado ≅ Amilopectina, c/
ramificações + curtas e frequentes
OBS.: Contem H2O em sua molécula (2g de água adsorvida
/g glicogênio armazenado), tornando-o maior, inadequado
p/ armazenar a longo prazo
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
16
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
Digestão dos Carboidratos
Boca 
Glândula salivar Enzima salivar amilase (ptialina)
amilose glicose maltose maltotriose dextrina
amilopectina dextrina limite  
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
17
Digestão dos Carboidratos
Estômago 
Amilase salivar (ptialina): continua a digestão por até meia hora no interior do bolo alimentar
Amilase salivar (ptialina): inativada pelo baixo pH gástrico 
 
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
18
Digestão e absorção dos Carboidratos
Intestino 
amilase pancreática
Amilase salivar ou ptialina e -amilase pancreática
Diferenças entre elas: 
- Sequência de aa diferentes Propriedades catalíticas idênticas Atuam em pH neutro ou alcalino 
 
Quebra as grandes moléculas de amido nas ligações 1-4 para criar maltose, maltotriose e dextrinas “alfa limite” remanescentes das ramificações amilopectinas.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
19
Digestão e absorção dos Carboidratos
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
21
ABSORÇÃO DE GLICOSE
Glicose (digerida): ativamente absorvida pela célula intestinal e conduzida pelo sangue até o fígado.
Fígado: remove cerca de 50% de glicose absorvida para a oxidação e o armazenamento na forma de glicogênio.
Galactose (ativamente absorvida) e a frutose (absorvida pela difusão facilitada): também são capturadas pelo fígado e incorporadas nas vias metabólicas da glicose.
Glicose: sai do fígado, entra na circulação sistêmica: se torna disponível para os tecidos periféricos dependentes de insulina. 
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
22
ABSORÇÃO DE GLICOSE
Principais reguladores da glicemia após uma refeição:
 
- Quantidade e a disponibilidade do carboidrato ingerido
- A absorção e o grau de captação hepática 
- Secreção da insulina e a sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
TRANSPORTE DE GLICOSE NASCÉLULAS
PORTE DE GLICOSE NAS CÉLULAS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
TRANSPORTE DOS CARBOIDRATOS
 A hidrólise dos carboidratos digeríveis presentes nos alimentos apresenta como resultado final moléculas de monossacarídeos, como glicose, frutose e galactose
 Após processo digestivo: Glicose, Frutose e Galactose são absorvidos de 2 maneiras:
1) Co-transporte de Sódio e Glicose (SGLT-1)
*	Expressos	nas	células	da	membrana	luminal	(apical)	no intestino e tecido renal:
Transporte de glicose e galactose junto a quantidades de Na  Transporte Ativo (1)
então
esta	é por
Difusão
* Após a entrada da glicose na célula, transportada pela membrana basolateral facilitada (2)
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
2) Difusão Facilitada
Principal sistema de transporte
Realizada	com	auxílio	de	transportadores		GLUT	(= transportadores de glicose)
GLUT  são proteínas de membrana encontrada em todas as células, capazes de transportar glicose a favor de um gradiente de concentração
Em humanos foram identificados 7 tipos de GLUT (GLUT 1 a GLUT 7)
No enterócito são expressos os GLUT 2 e GLUT 5
GLUT	2 	Membrana	basolateral,	responsável	pelo transporte de glicose e galactose
GLUT	5		Membrana	luminal	e	basolateral, responsável pelo transporte de frutose
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
Transportadores de Glicose
LocaldeExpressão
EspecificidadeseFunções
GLUT
1
Hemácias, Coração, Rins, Adipócitos, Fibroblastos, Placenta, Retina,Cérebro
(↓fígadoemúsculoesq)
Hemácias:↑afinidade p/ saídadeGlicose(20mmol) do que p/ entrada (1mmol)
ÚtilnaHipoglicemia
GLUT
2
Fígado, Rins, I. Delgado, céls-pancreática
PromoverápidoefluxodaglicoseapósGliconeogênese
AbsorçãodeGlicose	eGalactosepelamemb.basolateral
GLUT
3
Emtodos os tecidos, principalmente: Cérebro adulto, PlacentaeRins
(↓expressãonomúsculo esquelético)
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
27
LocaldeExpressão
EspecificidadeseFunções
GLUT5
Memb. LuminaleBasolateraldo
I. Delgado(+jejuno)e
↓rins, músculoesq,tecido adiposo, barreira hematoencefá- lica, espermatozóidesmaduros)
↑afinidade pelaFrutose
“transportadorde Frutose”
↓afinidade pelaglicose
GLUT6
(+estudos)
Jejuno
Estruturasemelhante aoGLUT2
GLUT7
(+estudos)
Fígado
Alta especificidade pela enzima Glicose6-Fosfatase
Transportadorde Glicose Hepática
Transportadores de Glicose
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
GLUT 4
Transportador de glicose Sensível à Insulina
Relacionado	ao	desenvolvimento	de	diversas	doenças crônico-degenerativas, como DM e obesidade
Expresso em tecidos sensíveis à insulina:
Músculo esquelético, tecido adiposo e cardíaco
10% memb. celular  promove captação basal de glicose
90%	em	vesículas	intracelulares		devem	sofrer Translocação até a membrana celular
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Curso: Nutrição
*	Existem	pelo	menos	2	fatores	capazes	de	estimular	essa Translocação das vesículas de GLUT 4:
1) Ligação da Insulina ao seu receptor de membrana
* Síntese de insulina pelas células  das ilhotas pancreáticas  Grânulos de secreção com Peptídeo C e Insulina ligada ao Zn, formando cristais  Secreção
* Glicose no Duodeno e jejuno   liberação GIP (Polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose) e GLP-1 (Peptídeo semelhante ao glucagon)
 GIP e GLP-1  Hormônios GI com atividade de Incretina (fator humoral no TGI)  Potencializa a liberação de insulina induzida pela glicose
	Após	absorção:		glicemia		+	potente	estimulador	da síntese e secreção da insulina
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Curso: Nutrição
Nível máximo de liberação de insulina  Glicemia de 300mg/dl
Secreção nula de insulina  Glicemia de 50 mg/dl
Ação da Insulina:
*	Insulina	+	receptores	de	membrana	(subunidade	, externa)  Alterações celulares:
Migração de receptores de transferrina do meio intracelular p/ membrana
Moléculas de Transferrina-Cromo + receptores (Complexo)  Captado pela célula  Liberação do Cromo no meio intracelular
Cromo + Apocromodulina (Ptn)  CROMODULINA
Cromodulina + Subunidade  dos receptores de insulina (interna)
Cromodulina + subunidade  = Ativação do receptor da
insulina
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição

Após captação de glicose...
Glicose	Glicose 6P (p/ permanência na célula)
 Glicose 6P  2 caminhos:
II- Armazenamento ou III- Utilização imediata
I) Glicogênese (=Formação de Glicogênio) Armazenamento: Glicogênio
* Principais tecidos de armazenamento: Fígado e Músculo
	Funções	do	glicogênio	Hepático:	Armazenamento; distribuição e manutenção da glicemia
Obs.: Somente o fígado possui a enzima Glicose-6 fosfatase (conversão da glicose-6P em glicose livre)
	Funções	do	glicogênio	Muscular:	Armazenamento	e utilização (fonte E)
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Curso: Nutrição
* Estimulante:  glicemia   secreção de insulina   AMPc   desfosforilação da Glicogênio sintetase  Forma mais ativa que catalisa a síntese de glicogênio
II) Glicogenólise
 Mobilização do glicogênio
 Objetivo: Evitar hipoglicemia
 Clivagem sequencial de resíduos de glicose
 Vias enzimáticas totalmente diferentes da glicogênese
* Estimulante: Hormônios contra-reguladores
 Glucagon  > atuação nas células hepáticas
 Epinefrina  > atuação nas células musculares
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Curso: Nutrição
 Glucagon
Sintetizado	pelas	células		das	ilhotas	de	Langerhans pancreáticas
Jejum de longa duração e	Exercício Físico prolongado  
glicemia   glucagon
Glucagon	+	receptores			AMPc		Fosforilação	da enzima Glicogênio Fosforilase (GF) = Ativação
Degradação do Glicogênio
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
 Epinefrina
*	Sintetizada	na	medula	das	supra-renais	a	partir	do	aa Tirosina
1°) Epinefrina	+	Receptores Adrenérgicos (célls musculares)
  AMPc		Fosforilação Glicogênio Fosforilase (GF)
=	Ativação
Degradação de Glicogênio
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
2) Epinefrina atua de forma Indireta, por meio de sua AÇÃO NO PÂNCREAS:
Epinefrina + Receptores -Adrenérgicos   Insulina
Epinefrina + Receptores -Adrenérgicos  	Glucagon
Degradação de Glicogênio
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
III) Glicólise
 Mobilização da Glicose até formar o Piruvato
 Pode ser iniciada logo após a sua captação e conversão à Glicose 6P ou a partir das suas reservas (Glicogênio) após sofrer Glicogenólise
 Objetivo  Geração de Energia (ATP)
*	Esse	processo	nas	células	envolve:	Glicólise	(Citossol), Ciclo de Krebs e Cadeia respiratória (Mitocôndria)
A) Degradação Citossólica
É anaeróbica
Produto final:Piruvato(Sem O2)Ác. Láctico(=Lactato + H+)
- Lactato
Gliconeogênese (fígado - C. de Cori)  Glicose Oxidação  ATP
- Saldo Energético final = 2 ATP
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Curso: Nutrição
Obs.: A degradação citossólica da glicose é importante em tecidos com ausência de mitocôndria  Eritrócitos, Músculo esquelético em atividade física anaeróbica  Dependentes dessa via de produção de ATP
B) Oxidação do Piruvato
Na presença de O2
Local: Matriz Mitocondrial
*	Transporte	de	Piruvato	às	custas	de	transportador específico expresso na membrana mitocondrial!
-
-
Piruvato (Com O2 ) Acetil CoA  Ciclo de Krebs (Ciclo Cítrico)
Síntese de agentes redutores NADH e FADH2  Cadeia Respiratória  Síntese de ATP
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Curso: Nutrição
IV) Gliconeogênese
Inclui	todos	os	mecanismos	e	as	vias	responsáveis	pela conversão de compostos “não-carboidratos” em glicose
Objetivo: Reverter situações de hipoglicemia
Substratos:
 Aminoácidos Glicogênicos; Lactato e Glicerol
a) Aas Glicogênicos
Músculo esquelético:	Glutamina e Alanina 	Sangue Glicose	Piruvato	Fígado e Rim
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Curso: Nutrição
b) Lactato
-
-
-
Local: Fígado  Ciclo de Cori
Fonte: Hemácias, Medula óssea e Músculo esquelético Lactato  Piruvato  Glicose
c) Glicerol
-
-
-
Obtido a partir da hidrólise de TG Local:Fígado e Rim
Etapas:
Glicerol		Gliceraldeído	3P		Frutose	1,6	difosfato	
Frutose 6P 	Glicose 6P 	Glicose Livre
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Curso: Nutrição
Regulação da Gliconeogênese:
Concentração Plasmática de Glucagon
Disponibilidade	de
substratos
neoglicogênicos,
principalmente aas gliconeogênicos OBS1.:
O organismo é capaz de sintetizar cerca de 130g glicose / dia por gliconeogênese.
Sabe-se que o consumo diário de glicose pelo organismo é de aproximadamente 150g (cérebro = 120g; eritrócitos= 30g)
Logo, na Inanição, a gliconeogênese não seria capaz de suprir suas necessidades, isoladamente!
Em situações de jejum prolongado (2 a 3 dias) ou dieta  HC, ocorre adaptação cerebral e este passa a utilizar corpos cetônicos como fonte Energética.
 Gliconeogênese  Poupar massa proteica somática!!
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Curso: Nutrição
OBS2.:- National Academy of Science (DRI) considera:
* Ingestão mínima de HC (Chemin, 2007)
	Indivíduos saudáveis acima de 1 ano  130g/ dia
	Gestante  175g / dia
	Lactantes  210g / dia
* Quantidade total de HC/ dia: (Vitolo, 2008)
 Homens  220 a 330g / dia
 Mulheres  180 a 230g / dia
Chemim, 2007; Vitolo, 2008
45 a 65% VET
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Carboidratos e Biossíntese de Ác graxos
* Estudos: Humanos alimentados com calorias e carboidratos em excesso  Células extra-hepáticas   Oxidação de HC consumidos e  Oxidação Lipídica  Lipogênese
 Ganho de Peso Corporal 	Obesidade
Chemim, 2007; Vitolo, 2008
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REGULAÇÃO POR CARBOIDRATO DOS LIPÍDEOS SANGUÍNEOS
Hipertrigliceridemia induzida por carboidratos pode resultado consumo de uma dieta hiperglicídica.
Cérebro: utiliza mais de aproximadamente 200g de glicose requerida por dia.
Quando a concentração de glicose no sangue cai para menos de 40 mg/dL: os hormônios contrarregulatórios liberam macronutrientes dos locais de armazenamento.
Quando a concentração de glicose no sangue sobe para mais de 180 mg/dl: a glicose é liberada na urina.
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44
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado de jejum
Após um jejum noturno
Baixos níveis basais de insulina resultam em uma diminuição da captação de glicose pelos tecidos periféricos sensíveis à insulina.
Estado de jejum: a maior parte da captação de glicose ocorre em tecidos insensíveis à insulina.
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Curso: Nutrição
45
Devido à sua incapacidade de usar ácidos graxos livres de cadeia longa, é criticamente dependente de um suprimento constante de glicose para o metabolismo oxidativo.
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado de jejum
Cérebro
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46
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado de jejum
Manutenção de níveis sanguíneos estáveis de glicose:
Liberação de glicose pelo fígado (e, em menor grau pelo rim);
Taxas de produção de sete a 10 g/h corresponde àquela dos tecidos consumidores.
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47
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado de jejum
Processos hepáticos envolvidos: glicogenólise e gliconeogênese.
Dependentes do equilíbrio entre insulina e glucagon na circulação porta.
Níveis portais reduzidos de insulina: diminuem a síntese de glicogênio, permitindo que o efeito estimulador do glucagon sobre a glicogenólise prevaleça.
Predominância do glucagon: estimula a gliconeogênese.
Níveis baixo de insulina: mobilização periférica de precursores gliconeogênicos (aminoácidos, lactato, piruvato, glicerol).
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Curso: Nutrição
48
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado alimentado
Ingestão de uma grande carga de glicose
Mecanismos homeostáticos visando minimizar as variações de glicose (dependem de insulina): 
 - Supressão da produção endógena de glicose;
 - Estímulo ao armazenamento hepático de glicose;
 -Aceleração da captação de glicose pelos tecidos periféricos (músculo).
 
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Curso: Nutrição
49
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado alimentado
Fígado: níveis de insulina estimulados pelas refeições suprimem rapidamente a produção de glicose.
Pelo menos 30% de glicose ingerida: depositados diretamente no fígado através da síntese e armazenamento de glicogênio.
Síntese hepática de triglicerídeos aumenta.
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Curso: Nutrição
50
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado alimentado
Perifericamente:
Transporte de glicose através da membrana celular estimulado pela insulina, tanto do tecido adiposo quanto do músculo, é atribuído ao recrutamento de proteínas de transporte de glicose (Exemplo: GLUT 4), do compartimento citosólico para a membrana plasmática.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
51
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado alimentado
No músculo: a glicose pode ser metabolizada ou convertida em glicogênio para armazenamento.
Tecido adiposo: glicose primeiramente utilizada na formação de α – glicerofosfato (necessário para a esterificação dos ácidos graxos livres para formar triglicerídeos no tecido adiposo).
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Curso: Nutrição
52
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado alimentado:
No caso da quantidade de carboidratos consumida e a resposta insulínica obtida forem pequenas:
Homeostasia de glicose será mantida, pela reduzida produção hepática de glicose e não por um aumento da captação de glicose.
Produção de glicose:
Mais sensível do que sua captação aos efeitos de pequenas alterações na secreção de insulina.
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Curso: Nutrição
53
EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado alimentado:
Consumo de refeições mistas
Aumento da insulina facilita o armazenamento de proteínas e gorduras.
No músculo: a insulina atua promovendo o balanço nitrogenado positivo através da facilitação da captação de aminoácidos , inibindo a degradação proteica , estimulando a síntese de novas proteínas.
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EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado alimentado:
Tecido adiposo:
A ação da insulina acelera a incorporação dos triglicerídeos através da estimulação da lipase lipoproteica.
Inibe a lipase hormônio sensível (catalisa a hidrólise dos triglicerídeos armazenados).
Efeito da insulina: inibição da lipólise e promoção da síntese e armazenamento de triglicerídeos.
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EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA
Estado alimentado:
Papel das incretinas
Quantidade de carboidratos administrados por via oral:
Gera resposta insulínica pancreática mais robusta do que quando são administradas por via endovenosa.
Efeito incretínico: resultado da secreção de peptídeos insulinotrópicos pelo intestino (em resposta às refeições que aumentam o débito de insulina).
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Curso: Nutrição
Integração Metabólica nos Períodos Pós-prandial e de Jejum
Após uma refeição: a maior parte dos carboidratos, aminoácidos e uma pequena parte dos triglicerídeos advindos da dieta são diretamente levados ao fígado pela veia porta. 
Maior parte dos triglicerídeos advindos da dieta: migram pelo sistema linfático, caem na circulação sistêmica podendo ser metabolizados pelo fígado ou captados pelo tecido adiposo. 
De um modo geral, a concentração dos nutrientes no sangue é extremamente controlada pelo fígado, que os capta e distribui. 
O fígado será o órgão central da manutenção da homeostasia de carboidratos , lipídeos e proteínas.
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Nutrição
Período de jejum: a degradação de glicogênio, a proteólise muscular e lipólise são responsáveis por manter o aporte energético no organismo. 
É preciso considerar que em cada célula ou tecido exercendo papéis fisiológicos específicos as vias metabólicas tenham características próprias.
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