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Diagnóstico sociambiental - Bucarein Joinville SC

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - UNIVILLE
PROFESSORAS: AMANDA E VANESSA
CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO - 4º ANO
DISCIPLINA: ATELIER DE PROJETO 4 
JOINVILLE, 02 DE MAIO DE 2017 
ALUNOS: CARLA F. ROSA, DAYANE C. MANNRICH, LUCAS G. DE FREYN E TAINAN S, RAHIER 
DIAGNÓSTICO FÍSICO-ESPACIAL
SUMÁRIO 01/24
1 - LOCALIZAÇÃO ESTADUAL, REGIONAL, MUNICIPAL E ESPECÍFICA 
 1.1 - LOCALIZAÇÃO
 1.2 - AMUNESC
2 - ÁREA DE ESTUDO
 2.1 - AMPLIAÇÃO DA ÁREA A SER ANALISADA (EM ESCALA GRÁFICA) E SUA METRAGEM
3 - OBJETIVOS, JUSTIFICATIVAS, REFERENCIAIS E METODOLOGIA
 3.1 - OBJETIVOS GERAIS DA ANÁLISE
 3.2 - GARANTIAS A COMUNIDADE E A CIDADE
 3.3 - JUSTIFICATIVA ESPACIAL, TEMÁTICA E TEMPORAL
 3.4 - REFERENCIAL TEÓRICO
 3.5 - METOGOLOGIA
4 - HISTÓRICO
 4.1 - HISTÓRIA DE JOINVILLE
 4.2 - HISTÓRIA DO BAIRRO BUCAREIN
 4.3 - RECORTES DE JORNAIS - ARQUIVO HISTÓRICO - BAIRRO BUCAREIN
 4.4 - FOTOGRAFIAS - ARQUIVO HISTÓRICO - BAIRRO BUCAREIN - DÉCADA DE 70/80
 4.4.1 - CALÇAMENTO NA RUA SÃO PAULO
 4.4.2 - PANORÂMICA DA EMPRESA CIPLA E SEUS ARREDORES
 4.4.3 - EMPRESA CIPLA E FERROVIA
5 - SITUAÇÃO EXISTENTE DO SISTEMA NATURAL
 5.1 - PEDOLOGIA
 5.2 - RELEVO 
 5.3 - CLIMA 
 5.4 - VENTOS
 5.5 - HIDROGRAFIA
 5.5.1 - BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA
 5.5.2 - ALAGAMENTOS
 5.6 - FAUNA E FLORA
 5.7 - MANGUEZAL
6 - SITUAÇÃO EXISTENTE DO SISTEMA SOCIAL
 6.1 - ASPECTOS HUMANOS
 6.2 - ASPECTOS ECONÔMICOS
 6.3 - ASPECTOS TERRITORIAIS
7 - ALTURA DAS EDIFICAÇÕES
 
8 - DENSIDADE
9 - TRANSPORTE PÚBLICO, CICLOVIA, LINHA FÉRREA E PONTOS DE ÔNIBUS
10 - CHEIOS E VAZIOS
11 - ESTRUTURA FUNDIÁRIA
12 - USO DO SOLO
13 - LOCALIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS PATRIMONIAIS
14 - ANÁLISE VISUAL DO MEIO AMBIENTE
15 - ASPECTOS INSTITUCIONAIS
16 - DIAGNÓSTICO CDP
17 - PROPOSTA DAS DIRETRIZES URBANÍSTICAS - PERSPECTIVAS 3D
pg. 02
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pg. 03
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pg. 04
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pg. 05
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pg. 06
pg. 08
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pg. 09
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pg. 10
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pg. 11
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pg. 12
pg. 12
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pg. 13
pg. 14
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pg. 16
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pg. 18
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pg. 21
pg. 22
pg. 23
pg. 24
pg. 02
1 - LOCALIZAÇÃO ESTADUAL, REGIONAL, MUNICIPAL E ESPECÍFICA 02/24
A Amunesc surgiu como 
sucessora da Fundação para o 
Desenvolvimento de Santa 
Catarina (Fidesc), em 1973. 
Entidade sem vinculação político-
partidária, foi reconhecida como 
de utilidade pública estadual pela 
Lei nº 4.313, de 19 de maio de 
1969. Presta serviços nas áreas 
de planejamento urbano e 
regional, assessoria jurídica, 
assessoria financeira, elabora 
projetos de engenharia e 
arquitetura, além de atuar em 
áreas específicas, como 
educação e saúde. 
Joinville
Área estudada
Bairro Bucarein
Centro de Joinville
Rio Negrinho
São Bento do Sul
Campo Alegre
Garuva
Itapoá
São Fancisco do Sul
Balneário Barra do SulAraquari
Joinville
Nossa área de estudo localiza-se na região sul do 
Brasil, no nordeste do estado de Santa Catarina, na 
cidade de Joinville.
Joinville é a maior cidade catarinense, responsável 
por cerca de 20% das exportações do estado. É 
também pólo industrial da região Sul, com volume de 
receitas geradas aos cofres públicos inferior apenas 
às capitais Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). E está 
em 21º lugar no ranking do PIB nacional. A cidade 
concentra grande parte da atividade econômica na 
indústria com destaque para os setores 
metalmecânico, têxtil, plástico, metalúrgico, químico 
e farmacêutico. 
ÁREA DO MUNICÍPIO: 1.124,46 km2 
1.1 LOCALIZAÇÃO 1.2 - AMUNESC 
2 - ÁREA DE ESTUDO 03/24
2.1 - AMPLIAÇÃO DA ÁREA A SER ANALISADA (EM ESCALA GRÁFICA) E SUA METRAGEM
ÁREA TOTAL: 382.301m² 
0 25 50 75 150 225
3 - OBJETIVOS, JUSTIFICATIVAS, REFERENCIAIS E METODOLOGIA 04/24
3.1 - OBJETIVOS GERAIS DA ANÁLISE
O grande objetivo de nossa análise é promover um diagnóstico 
aprofundado e específico sobre o que a área analisada tem de 
bom para oferecer e no que pode ser melhorada, para assim, 
realizarmos uma ótima proposta de intervenção que agregue mais 
valor a região, e que atenda sua população da melhor maneira 
possível, visando sempre o melhor para a cidade e seus habitantes.
3.2 - GARANTIAS À COMUNIDADE E À CIDADE
Com este trabalho, queremos trazer à comunidade e à cidade 
uma melhor perspectiva de vida. Um modo mehor de se explorar 
as condicionantes que a região oferece, visando sempre o bem 
estar da cidade, de sua população e de seus visitantes.
3.3 - JUSTIFICATIVAS (ESPACIAL, TEMÁTICA, TEMPORAL)
Com este trabalho, queremos trazer à comunidade e à cidade 
uma melhor perspectiva de vida. Um modo mehor de se explorar 
as condicionantes que a região oferece, visando sempre o bem 
estar da cidade, de sua população e de seus visitantes.
3.5 - METODOLOGIA
Para bem fundamentar nosso trabalho de análise e pesquisa, 
usamos diversos métodos.
Pesquisas em base de dados (Simgeo, IPPUJ, LOT), uso de 
mapas, uso de softwares, visitas ao local estudado, pesquisas 
no Arquivo Histórico, troca de informações entre os membros
da equipe e assessoramentos em sala.
3.4 - REFERENCIAL TEÓRICO
Nosso referencial teórico foi extenso, afim de uma melhor 
filtragem de informações. Listaremos alguns:
- A história de Joinville - Carlos Ficker
- IPPUJ 2016
- Simgeo
- LOT
- Google Maps
- Base de dados do Arquivo Histórico
Entre outros.
4 - HISTÓRICO 05/24
Habitualmente remonta-se o surgimento da Colônia Dona Francisca, 
atual cidade de Joinville, ao contrato assinado em 1849 entre a 
Sociedade Colonizadora de Hamburgo e o príncipe e a princesa de 
Joinville (ele, filho do rei da França, e ela, irmã do imperador D. 
Pedro II), mediante o qual estes cediam 8 léguas quadradas à dita 
Sociedade para que fossem colonizadas. Assim, oficialmente, a 
história de Joinville começa com a chegada da primeira leva de 
imigrantes europeus e a "fundação" da cidade em 9 de março de 
1851. 
Sabe-se, no entanto, que, há cerca de cinco mil anos, comunidades 
de caçadores já ocupavam a região, deixando vestígios (sambaquis, 
artefatos, oficinas líticas e fornos). Índios ainda habitavam as 
cercanias quando aqui chegaram os primeiros imigrantes. Por fim, 
no século XVIII, estabeleceram-se na região famílias de origem 
portuguesa, com seus escravos negros, vindos provavelmente da 
capitania de São Vicente (hoje Estado de São Paulo) e da vizinha 
cidade de São Francisco do Sul. Essas famílias adquiriram grandes 
lotes de terra (sesmarias) nas regiões do Cubatão, Bucarein, Boa 
Vista e Itaum, e aí passaram a cultivar mandioca, cana-de-açúcar, 
arroz, milho, entre outros. 
A diversidade étnica foi uma característica do processo colonizador 
em Joinville. À população luso-brasileira e negra juntaram-se, 
sobretudo, os germânicos (alemães e suíços que eram maioria no 
início - noruegueses, austríacos, suecos, dinamarqueses, belgas e 
holandeses), franceses e italianos. 
Em 1866, Joinville foi elevada à categoria de vila, desmembrando-se 
politicamente de São Francisco do Sul. Em 1877, foi elevada à 
categoria de cidade. 
O perfil da população modificou-se radicalmente com a chegada de 
imigrantes vindos de várias partes do país, em busca de melhores 
condições de vida. Aos descendentes dos imigrantes que 
colonizaram a região, somam-se hoje pessoas das mais diferentes 
origens étnicas, formando uma população de cerca de 546.981 mil 
habitantes. Joinville vive o dilema de uma cidade que pretende 
preservar sua história e inserir-se na "modernidade". 
4.1 - HISTÓRIADE JOINVILLE 4.2 - HISTÓRIA DO BAIRRO BUCAREIN
De importância fundamental para o desenvolvimento do muni-
cípio, o porto do Rio Bucarein representou, até a inauguração da 
via férrea, o único meio de embarque e desembarque de merca-
dorias. A região do porto, que se localizava na confluência do Rio 
Bucarein com o Rio Cachoeira, foi o local onde, em 22 de maio de 
1850, chegaram os membros da expedição pioneira que tinha 
como missão estruturar a nova Colônia para a chegada dos 
imigrantes europeus. O bairro deve seu nome a este rio e , prin-
cipalmente, ao seu porto. O significado de Bucarein é, possivel-
mente, nascente de água torta, pela hipótese de que seja 
derivado de “bú”, corruptela de “ibú” (nascente de água) e 
“caré” (torta), pois aí as águas do rio fazem uma curva brusca.
Lei nº 1.526, de 5 de julho de 1977.
4 - HISTÓRICO 06/24
4.3 - RECORTES DE JORNAIS - ARQUIVO HISTÓRICO - BAIRRO BUCAREIN
 AN CIDADE – 1996
“Um bairro a ver navios”
Impulsionado pelo porto já fechado e por industrias hoje em 
dificuldades, 
o Bucarein passou a ter vocação residencial
“(...) Rico, o bairro concentrava as grandes empresas de madeira de 
Joinville, revendedores de cedro, Jacarandá, Canela amarela, 
Peroba, Gaúva e Pindaíba em grande parte trazidas de carroça de 
cidades da região do contestado, como Canoinhas. O historiador 
Carlos Ficker, em seu livro “A história de Joinville”, resume a 
importância do porto para a população da cidade na época: “O 
porto do Bucarein, ponto estratégico na confluência do rio Bucarein 
com o Cachoreira, servia de embarque para moradores e 
mercadorias enviadas e trazidas de fora.” O bairro vivia em função 
do seu porto. Aos domingos, famílias inteiras vestiam sua melhor 
roupa e saíam pelas ruas em direção ao trapiche. Lá, admiravam de 
perto os navios. Com um pouco de sorte e amizade com o 
comandante, percorriam a Baía da Babitonga em um inebriante 
passeio pelas águas limpas do lugar. (...)
(...) Divididos entre católicos e protestantes, os moradores do 
Bucarein contavam com a vantagem de viver perto do Centro da 
cidade e ter um porto a sua disposição. A catedral do bispado era 
próxima – muito visitada antes da construção da paróquia do 
Sagrado Coração de Jesus – e para os protestantes não havia 
dificuldades em chegar até a paróquia Cristo Bom Pastor, no Anita 
Garibaldi. O bairro servia-se de um bom comércio impulsionado 
pelos serviços marítimos. Famílias inteiras faziam piqueniques 
dominicais nas praias, indo de barco até a freguesia da Glória, Capri 
e Paulas. Eram tempos que os poucos sobreviventes de hoje 
recordam com saudosismo, certos de que foram seus melhores 
momentos na vida. Tempos afogados em lama barrenta do rio quase 
morto e em muros brancos descascados em serviço da depreciativa 
mania de abafar a história de uma época.”
Com algumas pesquisas realizadas, encontramos alguns trechos de jornais que nos 
foram disponibilizados pelo Arquivo Histórico de Joinville, nos quais podemos 
acompanhar a evolução do bairro e vários relatos dos moradores da época.
AN CIDADE - 1997
Bucarein quer recuperar importância histórica
Moradores fundam associação para recuperar força de um dos bairros mais desenvolvidos 
durante o ciclo da madeira na região. 
“Tornar o Bucarein um um referencial de organização e infraestrutura. Esta é a proposta 
definida por um grupo de habitantes do bairro ao fundar a Associação dos Moradores do 
Bairro Bucarein num entro realizado no último dia 04/12/1997.(...)
(...) Um dos bairros mais antigos de Joinville, o Bucarein originou-se a partir do porto que 
existia no final da rua Inacio Bastos. Na época o local, cortado por uma ferrovia, 
movimentava mercadorias para o Moinho Santista e transporte de madeira da região. O 
bairro hoje tem uma área de 2,5 quilômetros quadrados e sua população, de acordo com a 
última estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está em torno dos 
6 mil habitantes.”
AN CIDADE - 1997
BAIRRO CONTA COM GRANDE INFRAESTRUTURA
“Um dos bairros com melhor infraestrutura em Joinville 
para receber investimentos comerciais de Joinville. Essa é 
a melhor denominação da infraestrutura que o Bucarein 
oferece. Grandes avenidas que ajudam a desafogar o 
trânsito, muitas linhas de ônibus que facilitam a 
locomoção dos trabalhadores, boas escolas publicas e um 
local de fácil acesso para todas as regiões da cidade. 
A saúde também está contemplada. O bairro conta com o 
Pam Bucarein, o laboratório municipal de análises clínicas 
e uma sala exclusiva para fazer o acompanhamento pré-
natal. A inauguração desse novo posto de atendimento 
médico é uma das principais obras da atual administração. 
A grande maioria das ruas do bairro são pavimentadas e 
as que ainda não contam com essa vantagem estão 
recebendo asfalto ou lajota. É o caso das ruas Jorge 
Hoffmann, Piauí e Urussanga. As ruas São Paulo e Inacio 
Bastos receberam um recapeamento para garantir a 
qualidade do transporte. Ao todo foram 2,5 quilômetros de 
pavimentação.
Outra grande obra realizada neste governo e que atendeu 
a uma velha reivindicação dos moradores, é a construção 
da ponte Mario Moura, que fez a ligação do eixo leste-
oeste, entre os bairros Bucarein e Guanabara. Por anos 
esses bairros estavam isolados. A ponte encurtou o 
caminho para o Boa vista, Fátima e o acesso a BR-101, 
para os moradores da região. Para construir a ponte com 
duas postas, iluminação específica e ciclovia foram 
investidos cerca de R$ 736 mil.”
4 - HISTÓRICO 07/24
4.3 - RECORTES DE JORNAIS - ARQUIVO HISTÓRICO - BAIRRO BUCAREIN
Com algumas pesquisas realizadas, encontramos alguns trechos de jornais que nos 
foram disponibilizados pelo Arquivo Histórico de Joinville, nos quais podemos 
acompanhar a evolução do bairro e vários relatos dos moradores da época.
4 - HISTÓRICO 08/24
4.4 - FOTOGRAFIAS - ARQUIVO HISTÓRICO - BAIRRO BUCAREIN - DÉCADAS DE 70/80
4.4.1 - CALÇAMENTO NA RUA SÃO PAULO
4.4.2 - PANORÂMICA DA EMPRESA CIPLA E SEUS ARREDORES
4.4.3 - EMPRESA CIPLA E FERROVIA
O relevo do município se desenvolve sobre terrenos cristalinos da Serra do 
Mar e numa área de sedimentação costeira. Na região de transição entre o 
Planalto Ocidental e as Planícies Costeiras encontram-se as escarpas da 
serra, com vertentes inclinadas (mais de 50º) e vales profundos e 
encaixados. A parte oeste do território do município estende-se até os 
contrafortes da Serra do Mar, cujas escarpas se estendem até o Estado do 
Rio de Janeiro, marginados em sentido leste por planícies deposicionais. 
Destaca-se a Serra Queimada, atingindo o ponto de 1.317 metros de 
altitude; na parte leste ocorre uma região de planícies, resultado de 
processos sedimentares aluvionais nas partes mais interioranas e 
marinhas na linha da costa, onde ocorrem os mangues. Justamente nesta 
unidade se desenvolve a ocupação humana (área agricultável e urbana), 
com altitude que varia de 0 a 100 metros. Inseridos na região da planície 
ocorrem morros isolados, constituídos de formas de relevo arredondadas, 
conhecidas como “Mar de Morros” sendo o morro da Boa Vista o mais alto 
da área urbana, com 220 metros. 
A associação dos fatores - clima e vegetação - define a predominância dos 
processos químicos de intemperismo, que resulta em solos de matriz silto-
argilosa bastante instáveis e sujeitos à erosão.
Em nossa área de estudo, temos um relevo predominantemente plano.
O clima da região é do tipo úmido a superúmido, mesotérmico, com curtos 
períodos de estiagem, apresentando três subclasses de micro clima 
diferentes, devido às características do relevo. 
De acordo com a classificação de Köppen, o clima predominantena região é 
do tipo “mesotérmico, úmido, sem estação seca”. A umidade relativa média 
anual do ar é de 76,04%. 
No que se refere aos ventos, existe uma maior frequência de ventos das 
direções leste (26,5%) e nordeste (16,4%), e em menor frequência das 
direções sudoeste (16,4%), sudeste (14,7%) e sul (13,4%). Os demais 
ocorrem em baixa frequência: norte (5,4%), oeste (4,4%) e noroeste (2,3%). 
A velocidade média dos ventos é de 6,3 km/h.
5 - SITUAÇÃO EXISTENTE DO SISTEMA NATURAL 09/24
A formação e o tipo do solo dependem de alguns fatores, 
como: material de origem, clima, relevo, presença de 
organismos vivos e tempo de atuação de todos esses fatores.
A análise da cobertura geológica do município de Joinville é 
de extrema importância para identificação da origem do solo.
Com base em nossa análise a área estudada possui dois 
tipos de solo, sendo eles cambissolo flúvico e solos ind. de 
mangue. 
O Solo Indiscriminado de Manguezal também ocorre nas 
áreas de relevo plano, localizado nas Bacias Hidrográficas do 
Rio Cachoeira, Palmital, Cubatão e Independentes da 
Vertente Leste e da Vertente Sul, nas margens dos estuários 
e ao redor da Baía da Babitonga.
Embora o solo indiscriminado de manguezal não tenha 
suporte para receber edificações podemos analisar que 
grande parte dele está ocupado irregularmente. O 
cambissolo, diferente do solo de mangue, não apresenta 
problemas para suportar edificações por se tratar de um solo 
constituído por material mineral
Solo ind. de mangue Cambissolo Flúvico
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5.2 - RELEVO 5.1 - PEDOLOGIA
5.3 - CLIMA 
5.4 - VENTOS 
5 - SITUAÇÃO EXISTENTE DO SISTEMA NATURAL 10/24
A região de Joinville apresenta um grande potencial em recursos 
hídricos, proporcionado pela combinação das chuvas intensas com 
a densa cobertura florestal remanescente. 
A hidrografia local é fortemente influenciada por aspectos 
estruturais e geomorfológicos. A rede de drenagem natural da 
região apresenta formato dendrítico, com leitos encachoeirados e 
encaixados em vales profundos, com vertentes curtas nos cursos 
superior e médio. Nas planícies de inundação apresenta baixa 
declividade e grande sinuosidade natural. 
O ordenamento hidrográfico do município é constituído por sete 
unidades de planejamento e gestão dos recursos hídricos: Bacia 
Hidrográfica do Canal Palmital, Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão, 
Bacia Hidrográfica do Rio Piraí, Bacia Hidrográfica do Rio 
Itapocuzinho, Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, Bacias 
Hidrográficas Independentes da Vertente Leste e Bacias 
Hidrográficas Independentes da Vertente Sul. 
A bacia hidrográfica do Rio Cachoeira está totalmente inserida na 
área urbana de Joinville. Drena uma área de 83,12 km², que 
representa 7,3% da área do município. Ao longo de seu curso, de 
14,9 km de extensão, tem como afluentes principais: Rio Alto 
Cachoeira, canal do Rio Cachoeira, Rio Morro Alto (ribeirão 
Ghifforn), riacho da rua Fernando Machado, nascentes de rio no 
Morro da Antarctica, Rio Princesinha ou riacho do Bela Vista, Rio 
Bom Retiro, Rio Mirandinha, riacho Saguaçu ou riacho do Moinho, 
ribeirão Mathias, Rio Jaguarão, Rio Elling, Rio Buca¬rein, riacho 
Curtume, Rio Itaum-açú, Rio Itaum-mirim e riacho Bupeva ou Rio do 
Fátima. Suas nascentes estão localizadas no bairro Costa e Silva, 
nas proximidades da rua Rui Barbosa e Estrada dos Suíços, no 
entroncamento com a BR-101. 
A bacia hidrográfica do Rio Cachoeira ocupa uma região 
relativamente plana. As nascentes encontram-se numa altitude de 40 
metros. No entanto, a maior parte de seu curso, o canal principal, 
situa-se entre 5 e 15 metros de altitude. A foz encontra-se numa 
região estuarina sob a influência das marés, onde se encontram 
remanescentes de manguezais. 
Mancha de inundação atual
5.5.1 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA 
5.5.2 ALAGAMENTOS 
Durante os períodos de amplitude da maré, pode-se verificar a 
inversão do fluxo da água do Rio (remanso) até quase a metade de 
seu percurso (próximo à travessia da rua General Polidoro, segundo 
relato de moradores da região) causado pelo ingresso de água 
salgada através do canal. As baixas altitudes junto à foz, associadas 
ao efeito das marés astronômicas e meteorológicas, e das 
precipitações pluviométricas, causam frequentes problemas de 
inundações na região central, atingindo também alguns afluentes, 
principalmente os Rios Itaum-açú, Bucarein, Jaguarão e Mathias. 
O processo de ocupação da cidade se deu ao longo do Rio Cachoeira 
e seus afluentes, e hoje comporta 49 % da população do município.
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5.5 HIDROGRAFIA 
5 - SITUAÇÃO EXISTENTE DO SISTEMA NATURAL 11/24
A região apresenta alguns patrimônios ambientais, cujos ecossistemas 
expressam uma forte característica tropical, consequência da ação 
combinada de diversos processos genéticos que atuam sobre 
elementos estruturais, tais como o embasamento geológióco, o clima, a 
cobertura vegetal e a hidrografia. Dentre os ecossistemas que ocorrem 
na região destacam-se, com mais de 60% de cobertura, a Floresta 
Ombrófila Densa (cerca de 680km²) e seus ecossistemas associados, 
destacando-se os manguezais, com 36 km². A importância desses 
biomas revela-se pela grande área de cobertura do território. 
Nos primórdios da colonização da região, a extração seletiva da 
madeira de qualidade foi intensa e as florestas foram derrubadas para 
dar lugar a áreas de cultivo e pastagens, principalmente na planície 
costeira e, posteriormente, no planalto. Por questões de relevo muito 
íngreme, a cobertura florestal das encostas da serra ainda está 
preservada. A biodiversidade da região é representada, por um lado, 
pelas diferentes tipologias da Floresta Ombrófila Densa, cuja 
diversidade chega a alcançar mais de 600 espécies, o que favorece a 
distribuição espacial vertical e horizontal das diversas populações de 
animais, cada uma delas podendo explorar a floresta de acordo com 
seus hábitos e adaptações. 
A fauna em Joinville é muito rica. Segundo estudos realizados, o 
Estado de Santa Catarina conta com 169 espécies de mamíferos e 337 
espécies de aves. Com esses dados genéricos de Santa Catarina 
podemos verificar que, apesar da degradação geral, ainda existe uma 
fauna razoável que precisa ser conservada. 
Em Joinville, os fragmentos de florestas primárias remanescentes 
estão situados nas encostas íngremes da Serra do Mar, em vales 
profundos e estreitos, onde há dificuldade de acesso, o que 
proporcionou uma proteção natural das florestas. Esses 
rema¬nescentes disponibilizam abrigo e alimentação à fauna, suprindo 
as necessidades de espécies de grande porte como a Pantera onça 
(onça-pintada) e o Puma concolor (puma). 
Em nossa área de estudo, possuímos uma área verde na costa do Rio 
Bucarein, que exige uma preservação adequada para manter a fauna e 
flora existentes na área.
5.6 - FAUNA E FLORA 5.7 - MANGUEZAL
O manguezal é um sistema ecológico costeiro tropical, de transição 
entre a terra e o mar, dominado por espécies vegetais típicas, às 
quais se associam outros componentes da flora e da fauna, 
microscópicos e macroscópicos, adaptados a um substrato pe-
riodicamente inundado pelas marés, com grandes variações de 
salinidade. 
É um ecossistema que apresenta uma alta especialização adap-
tativa, em razão de um solo periodicamente inundado pela ação das 
marés e, consequente, variabilidade de salinidade. 
Esse ecossistema é considerado"berçário da vida marinha", ca-
racterizando-se por abrigar diversas espécies em estágio inicial de 
desenvolvimento. Estima-se que 70% das espécies relacionadas à 
pesca costeira comercial ou recreativa são dependentes do 
manguezal em alguma etapa de seu ciclo de vida. 
Apesar da ocorrência de manguezais até o município catarinense de 
Laguna, é na Baia da Babitonga que ocorre a maior concentração no 
litoral sul do Brasil, com uma área de 62 km². Em Joinville, os 
manguezais ocorrem nas margens da lagoa do Saguaçu e da Baia da 
Babitonga, com cerca de 36,54 km², mais de 50% da área total da 
baia. 
Com histórico de uso pelas comunidades tradicionais ribeirinhas, o 
manguezal desempenha relevante função econômica face aos 
recursos pesqueiros que propicia. Sua ocupação em Joinville teve 
início na década de 1970, associada a uma demanda por terrenos de 
baixo custo que propiciassem o assentamento de uma população 
trabalhadora migrante, atraída à cidade pela ampliação do parque 
industrial metalúrgico e metalmecânico, carente de mão-de-obra 
barata. 
Algumas áreas de manguezais próximas à zona urbana de Joinville 
foram suprimidas pelos processos de urbanização. Atualmente, as 
áreas remanescentes encontram-se protegidas por canais que as 
separam das áreas ocupadas e podem ser observadas nos bairros 
Adhemar Garcia, Bucarein, Comasa, Espinheiros, Fátima, 
Guanabara, Jardim Iririú, Paranaguamirim, Pirabeiraba, Rio Bonito, 
Ulysses Guimarães e Vila Cubatão. 
Densidade demográfica: 2.863 hab./ km2
População 2014: 5.841 habitantes
Distância do Centro: 1,61 km 
Unidade Administrativa: Subprefeitura da Região Centro-Norte
SAÚDE:
Policlinca Bucarein; CAPS I - Centro de Atenção Psicossocial Infantil-
Juvenil Cuca Legal; NAIPE - Núcleo de Assistência Integral ao Paciente
Especial; CEO II - Centro de Especialidades Odontológicas Tipo
II; OPD/PMCT - Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada/Programa de
Controle de Tabagismo.
-> Sede - UBS R. Inácio Bastos, 555 - UBS mais próxima, há
cerca de 1 a 2km de distância da área de estudo.
EDUCAÇÃO: 
CEI Espaço Encantado; 
CEJA - Centro de Educaçnao de Jovens e Adultos; 
Colegio Estadual Governador Celso Ramos; Colégio Nova Era Sul; 
Educaville- Educacão Profissional; 
Escola Adventista de Joinville; 
Faculdade de Tecnologia São Carlos- FATESC; Univille. 
-> CEI Turminha Feliz - Rua São Paulo; 
Inserido na área de estudo.
-> Colégio Nova Era Sul - Av. Cel. Procópio Gomes;
Inserido na área de estudo.
-> Escola Básica Integrada Ruy Barbosa - Rua São Paulo, 555;
Escola mais próxima, cerca de 1km de distância da área de estudo.
CULTURA E LAZER
Área de Lazer Bucarein; Parque da Cidade Setor Bucarein; 
Praça da Liberdade; Monumento ao Voluntariado 
Os principais setores produtivos da região são duas grandes 
empresas do ramo de plásticos e borachas, que juntas ocupam
grande parte da área de estudo, são estas:
-> CIPLA
-> ILPEA DO BRASIL
A área possui também:
Posto de gasolina, Supermercados próximos, restaurantes e 
outros variados comércios e serviços de pequeno e médio porte.
6 - SITUAÇÃO EXISTENTE DO SISTEMA SOCIAL 12/24
6.1 - ASPECTOS HUMANOS - BAIRRO BUCAREIN 6.2 - ASPECTOS ECONÔMICOS - BAIRRO BUCAREIN
CIPLA
ILPEA DO BRASIL
Em questão de Infraestrutura o local é bem atendido por se tratar 
de uma região mais central. Em relação a ruas asfaltadas, 
o percentual do bairro todo é de 90% de pavimentação, 
sendo que na área de estudo encontram-se apenas 
03 ruas sem pavimentação, rua Rio Doce, r. Alfredo de Oliveira e 
r. Guaraciaba. Em relação a drenagem, possui escoamento
das águas da chuva em maioria ao rio Bucarein, rio que 
corta a região.
Energia elétrica e a rede de água tratada foram instalados no bairro 
a partir da década de 1940. Atualmente, o bairro Bucarein 
possui 85% de suas ruas com esgoto e 99% da população 
possui água e luz. 
Todas as ruas encontram-se equipadas com postes de iluminação,
e o transporte público, através de ônibus, possui linhas disponíveis
a cada 300m nas ruas Florianópolis e São Paulo, distantes
também no máximo 300m para os moradores de todas as ruas 
adjacentes.
6 - SITUAÇÃO EXISTENTE DO SISTEMA SOCIAL 13/24
6.3 - ASPECTOS TERRITORIAIS - BAIRRO BUCAREIN
7 - ALTURA DAS EDIFICAÇÕES 14/24
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A área de estudo é predominantemente residencial e industrial, sendo 
tomada em maior parte por duas grandes industrias do ramo do plástico, 
Cipla e Ilpea. Estas possuem padrão de no máximo dois pavimentos e 
grandes dimensões horizontais, que ocupam juntas o equivalente a três 
quadras residenciais. 
Na região prevalece, ainda assim, as casas de um a dois pavimentos, 
como pode-se observar por meio do mapa. 
O número maior de pavimentos da área é de cinco pavimentos, composto 
por prédios residenciais, sendo o total de apenas 3 prédios de tal porte. 
De resto, configura-se por algumas edificações de três pavimentos, 
residências tipo casa e empresas.
 
 LEGENDA:
01 a 02 PAVIMENTOS;
03 a 05 PAVIMENTOS;
 
 
ANÁLISE DA ÁREA DE ESTUDO 
Crescimento populacional entre 1851 e 2010
192
1851 1940
30.040
515.288
2010
Rua Piauí
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8 - DENSIDADE 15/24
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ANÁLISE DA ÁREA DE ESTUDO
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 O crescimento da cidade de Joinville, em termos 
espaciais,está diretamente vinculado à expansão da base 
econômicoindustrial, que trouxe consigo o crescimento 
populacional. Baseou-se na imigração oriunda 
principalmente do interior de Santa Catarina e do 
Sudoeste do Paraná.
 Os bairros da região estudada são: bucarein, 
guanabara e itaum, sendo o último bairro mais populoso, 
com 15.790 habitantes. 
 A densidade do local está entre 40.01 - 50 hab/ha 
(mancha clara) e 40.01 - 60 hab/ha (mancha escura). 
Legenda:
 40.01 - 50 hab/ha
 50.01 - 60 hab/ha
Fonte de dados: Censo 2010 - IBGE
9 - TRANSP. PÚBLICO, CICLOVIA, LINHA FÉRREA E PONTOS DE ÔNIBUS 16/24
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 O transporte público (ônibus) na região acontece nas vias 
principais: rua florianópolis, rua piauí e rua são paulo. 
Atualmente são 17 linhas de ônibus que fazem o transporte no 
local, incluindo as linhas universitárias. Ainda que seja um bom 
número de linhas para apenas 3 vias, em horários de fluxo 
intenso não atende a demanda de usuários do transporte. 
 Até o momento as vias, principais ou residenciais, não 
dispõem de ciclovias, sendo compartilhado nas calçadas, com 
os pedestres, ou na própria via. As vias possuem calçadas, no 
entanto a qualidade do percurso para os pedestres não é 
apropriada para um bom caminhar. 
 A estação de Joinville foi construída junto à cidade, por 
exigência da própria cidade. A inauguração da estação ocorreu 
em 1906, quando o trecho Joinville - São Francisco do Sul foi 
terminado, tendo sido posto em operação apenas em 1909. 
Depois de mais de noventa anos de serviços à cidade, até 1996, 
a estação foi fechada ficando o prédio abandonado. Em 1999, foi 
comprada pela prefeitura municipal e transformada em "ícone 
turístico". Atualmente a linha é utilizada apenas para transporte 
de cargas pela concessionária ALL, passando de/para o porto 
de São Francisco do Sul.
FERROVIÁRIA DE JOINVILLE TRECHO DA RUA FLORIANÓPOLIS
Legenda:
Linhas de transporte público
Pontos de ônibus
Linha férrea 
ANÁLISE DA ÁREA DE ESTUDO
10- CHEIOS E VAZIOS
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ANÁLISE DA ÁREA DE ESTUDO
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 A área de estudo apresenta separação de área 
industrial/comercial e residencial. As indústrias e comércios 
localizam se nas vias principais sendo de fácil acesso. 
 Ao longo do rio temos a presença de residências, e a 
grande mancha central acima do rio encontra se o 
Hipermercado Condor, ainda na mesma quadra temos indústria 
Ilpea do Brasil. 
 Ao lado direito da rua florianópolis, temos uma grande área 
verde com a presença de poucas árvores ao longo do rio.
Área do hiper condor e Ilpea do Brasil
Área residencial ao longo do rioÁrea verde ao longo do rio
11 -ESTRUTURA FUNDIÁRIA 18/24
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Rua Piauí
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 A estrutura fundiária das áreas residenciais da região é 
baseada em pequenas propriedades familiares. Os lotes são 
de aproximadamente 450m² dispostos em média 15 por 
quadra. Poucos são os lotes vagos atualmente, sendo grande 
parte ocupados com residências unifamiliares, comércios de 
pequeno porte e edifícios residenciais de até 5 andares.
 A área industrial possui lotes divididos na mesma quadra 
sendo os lotes com áreas maiores, em torno de 20.000m².
Quadras/lotes residenciais 
Quadras/lotes industriais
Legenda:
 Quadras/lotes industriais
 Quadras/lotes residenciais e comércio de pequeno porte
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12 - USO DO SOLO 19/24
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Uso Comercial
Uso Residencial
Uso de Serviço
Uso Misto
Uso Industrial
Área de Eventos
Área Esportiva
Serviço Público
 A classificação da capacidade de uso dos solos é um sistema 
de agrupamento de terras baseado nas suas potencialidades 
e deficiências, visando sempre o melhor uso para cada parte 
e quadrante da malha urbana e rural. O sistema classifica as 
terras em uma sequência de uso, de acordo com a forma que 
está sendo usado no momento, sobre os tipos de uso que 
estão sendo feitos em cada lote. Sendo a classificação da 
capacidade de uso uma classificação interpretativa baseada 
na combinação dos efeitos do clima e características 
permanentes do solo sobre os riscos de degradas os solos, 
limitação ao uso e capacidade de produção e requerimentos 
de manejo do solo. A declividade, a textura, a profundidade do 
solo, os efeitos de erosões anteriores, a permeabilidade, a 
capacidade de reter umidade, o tipo de argila e outras 
características similares são consideradas qualidades 
permanentes do solo. Uma boa relação entre os tipos de solo 
e o uso que está sendo feito nele é essencial para a formação 
de um centro urbano harmonioso, sendo assim foi feita a 
análise de uso do solo da zona acima, considerando diversos 
usos como: Residencial, comercial, industrial, uso misto e 
entre outros. Constatou-se então que é uma zona 
majoritariamente residencial, com algumas áreas de uso 
misto e duas grandes área de uso industrial e comercial, que 
chegam a ocupar duas quadras inteiras. Através do mapa 
também foi possível identificar uma grande área vazia logo 
atrás dos lotes ocupados pela companhia águas de Joinville, 
área essa que apresenta um potencial construtivo e utilizável 
muito forte em meio a essa malha urbana. Respeitando a faixa 
de rio, as legendas deixam claro quais são os modelos de 
ocupação apresentados no espaço proposto.
ANÁLISE DA ÁREA DE ESTUDO
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13 - LOCALIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS PATRIMONIAIS
UNIDADE DE INTERESSE PATRIMONIAL
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SOPreservar o Patrimônio Cultural é manter o testemunho 
das manifestações culturais de um povo, de uma região 
ou mesmo de toda a humanidade, possibilitando à 
sociedade conhecer e reconhecer sua identidade, 
valorizando-a e estabelecendo referências para a 
construção de seu futuro. De acordo com a Declaração 
de Caracas de 1992, “o Patrimônio Cultural de uma 
nação, de uma região ou de uma comunidade é 
composto de todas as expressões materiais e espirituais 
que lhe constituem, incluindo o meio ambiente natural”.
Até o momento, Joinville possui três imóveis tombados por 
iniciativa da União, por meio do Instituto do Patrimônio 
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), quatro imóveis 
tombados por iniciativa da União e do Estado de Santa 
Catarina, 38 imóveis tombados por iniciativa do Estado 
de Santa Catarina e 60 imóveis tombados por iniciativa 
do Município de Joinville, entre outros ainda em processo 
de tombamento. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ANÁLISE PATRIMONIAL DA REGIÃO
Analisando a nossa área de estudo, concluímos
que a região não possui nenhum imóvel tombado,
apenas uma unidade de interesse patrimonial.
Essa unidade localiza-se na rua Cel. Francisco 
Gomes, é uma unidade residencial, encontra-se
sem uso no momento, e em nível de degradação.
14 - ANÁLISE VISUAL DO MEIO AMBIENTE 21/24
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ANÁLISE GERAL
 Com o propósito de trazer à cidade lineamentos gerais que 
contribuam com o melhoramento e com a sustentabilidade da 
qualidade do ambiente urbano, se conceitualiza a paisagem 
como um sistema visual mutante e o esvaziamento urbano como 
espaço relacional, e dentro dele, a superfície envolvente como a 
pele das edificações que configuram esses esvaziamentos, a 
partir da análise visual de impactos e diagnósticos de 
tendências.
 A metodologia de análise visual da paisagem propõe uma 
aproximação ao conhecimento do ambiente urbano desde a 
percepção e a visualização, sintetiza de forma esquemática 
uma realidade que no processo de análise visual encontra os 
elementos fundamentais de sua configuração e vislumbram os 
problemas que devem ser controlados, como também as 
possibilidades visuais que devem ser intensificadas.
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A área de estudo abrange parte do Rio Bucarein de Joinville. 
No local já existe ocupações irregulares rentes ao rio, o que é 
um agravante, sendo prejudicial para o meio ambiente e para 
os moradores.
 Vemos a área verde separada da malha urbana, e em 
pouca quantidade. Ainda assim, uma área com imenso 
potencial de intervenção para melhoria da região.
ANÁLISE DA ÁREA DE ESTUDO
SA-01 SA-10 SE-05
Lotes públicos
15 - ASPECTOS INSTITUCIONAIS 22/24
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ANÁLISE DA ÁREA DE ESTUDO
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A lei que abrange a área de estudo e análise é a LEI 
COMPLEMENTAR Nº470, DE 09 DE JANEIRO DE 2017. Lei 
essa que redefine e institui, respectivamente, os 
instrumentos de controle Urbanístico-Estruturação e 
Ordenamento territorial do Município de Joinville, partes 
integrantes do plano diretor de desenvolvimento 
sustentável do Município. 
A área em análise apresenta 3 zonas diferentes, sendo elas: 
SA-01, SA-10 e SE-05.
16 - DIAGNÓSTICO CDP 23/24
ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES
• REGIONAIS • ÁREA DE INFLUÊNCIA;
• RELAÇÃO COM OS MUNICÍPIOS VIZINHOS;
• LOCALIZAÇÃO AO NORDESTE DO ESTADO;
• TRÂNSITO MAL RESOLVIDO • ATIVIDADES INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE 
SERVIÇOS EM DESTAQUE;
• EMPRESAS DE PORTE QUE BENEFICIAM 
PRODUTOS LOCAIS E EMPREGAM MÃO DE OBRA 
DO MUNICÍPIO;
• POLO REGIONAL;
• FACILIDADE DE ACESSO ENTRE VÁRIOS 
MUNICÍPIOS;
• AMBIENTAIS• GEOLOGIA;
• RELEVO;
• CLIMA;
• HIDROGRAFIA;
• ALAGAMENTOS;
• FAUNA E FLORA;
• OCUPAÇÃO INADEQUADA EM SOLO IN. DE 
MANGUE;
• OCUPAÇÃO INADEQUADA EM ÁREA COM RISCO 
DE ALAGAMENTOS;
• ÀREAS PRÓPRIAS PARA OCUPAÇÃO URBANA 
COM DECLIVIDADE ABAIXO DE 30% NO PERÍMETRO 
URBANO;
• EXISTÊNCIA DE REMANESCENTES FLORESTAIS –
PRESERVAÇÃO DA FAUNA E FLORA; 
• DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS; 
• SÓCIO-ECONÔMICOS • DENSIDADE DEMOGRÁFICA;
- RENDA;
• PRESENÇA DE ALCOOLISMO NA POPULAÇÃO 
MAIS CARENTE;
• PRESENÇA DE TOXICÔMANOS NA POPULAÇÃO;
• TERRENOS OCIOSOS NA ÁREA INDUSTRIAL;
 
• EMPRESAS DE PORTE;
• SÓCIO-ESPACIAIS • USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO;
• DEMANDA DO SOLO URBANO;
• VAZIOS URBANOS GERADOS FORA DO HORÁRIO 
DE EXPEDIENTE DAS GRANDES INDÚSTRIAS QUE 
SE LOCALIZAM NA ÁREA;
• VERTICALIZAÇÃO RESIDENCIAL NÃO 
EXPLORADA;
• GRANDE POTENCIAL PARA INSERÇÃO 
COMERCIAL;
• POSSÍVEL ELEVAÇÃO VERTICAL;
• INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS • SANEAMENTO;
• SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE COLETIVO;
• ENERGIA ELÉTRICA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA;
• EQUIPAMENTOS SOCIAIS;
• INEXISTÊNCIA OU MÁ QUALIDADE DA 
PAVIMENTAÇÃO EM PASSEIOS PÚBLICOS;
• DESGASTE DA PAVIMENTAÇÃO EXISTENTE;
- FALTA DE CICLOVIAS;
• FALTA DE ADEQUAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DA 
ARBORIZAÇÃO URBANA;
• INSUFICIÊNCIA DE ESPAÇOS FÍSICOS COM 
INFRAESTRUTURA PARA ESPORTES, LAZER, 
RECREAÇÃO E EVENTOS PÚBLICOS;
• FALTA DE PARQUES E PRAÇAS PARA LAZER DA
POPULAÇÃO E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA;
• ABASTECIMENTO DE ÁGUA, ENERGIA ELÉTRICA E 
ILUMINAÇÃO PÚBLICA ATENDEM TODA A ÁREA 
URBANA.;
TABELA CDP - CONDICIONANTES, DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES
17 - PROPOSTA DAS DIRETRIZES URBANÍSTICAS - PERSPECTIVAS 3D 24/24
Toda a volumetria está de acordo com a situação atual do local.
Áreas não ‘edificadas’ volumetricamente são áreas sem uso atual.
 Grande parte das edificações atuais não apresentam os recuos adequados a LOT. 
As setas azuis para cima indicam área/lote passível de expansão e adensamento (Zona SA-01 e SA-02).
Setas vermelhas para baixo indicam área/lote que não pode ser expandido ou adensado de qualquer forma segundo a LOT. 
ANÁLISE DA ÁREA DE ESTUDO
PERSPECTIVA 1 PERSPECTIVA 2
PERSPECTIVA 3 PERSPECTIVA 4
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