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Trabalho de Instalações Hidráulicas, Gás E Combate A Incendio

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO -
UNIDADE OSASCO
ENGENHARIA CIVIL
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO 
OSASCO
2018
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO 
 
Trabalho apresentado à Faculdade
Anhanguera, como requisito parcial para a
obtenção do título de graduado em
Engenharia Civil. 
Orientador: Eugenia 
João Pedro Pereira dos Santos Junior. RA 7485710592
Osasco
2018
2
Prefácio
 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros). No que tange o assunto de Combate a Incêndio temos várias publicações normas
reguladoras dentre as mais importantes: NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo; NBR 13714 -
Instalação Hidráulica Contra Incêndio, sob comando; e NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob
comando, por Hidrantes e Mangotinhos.
3
SUMÁRIO
1. I NTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5 
1.1 O PROBLEMA ................................................................................................................... 5 
2. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 6 
2.1 OBJETIVOS GERAL ......................................................................................................... 6 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................... 6 
3. C ONCEITOS BÁSICOS ...................................................................................................... 7 
3 .1 FOGO .................................................................................................................................. 7 
3 .2.INCÊNDIO .......................................................................................................................... 7 
3 .3.PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO .......................................................................... 7 
3 .4.CLASSES DE INCÊNDIO ................................................................................................. 8 
4 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE PROTEÇÃO ................................................................. 10 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 1 5 
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 16 
4
1 - INTRODUÇÃO
É notado que apesar de várias normas reguladoras sendo geradas a respeito de
Combate a Incêndio, Os órgãos de fiscalização (Corpo de Bombeiros, CREA, Agentes
Públicos), trabalhando efetivamente, são noticiados rotineiramente muitos casos de
Incêndios que poderiam ter sido evitados por uma correta instalação dos sistemas de
combate a incêndio.
E visando a maior disseminação e conscientização por parte dos profissionais da
Engenharia/ Construção Civil, para todas os envolvidos na Obra, apresentarei o que é
necessário de acordo com a ABNT, para se obter empreendimentos com os requisitos
mínimos necessários referentes a aptidão de combate a Incêndio.
1.1 O Problema
Nas edificações de qualquer empreendimento são necessárias diversas etapas para de
chegar até a conclusão da Obra, no entanto, vemos que algumas etapas essenciais para um
empreendimento seguro não tem recebido a importância merecida, como Instalações
Prediais de Combate a Incêndio.
Infelizmente, são noticiados diversos casos de incêndio, que notamos que, o que
propiciou foi a falta de instrumentos de combate eficazes e a pequena importância dada as
medidas mínimas de segurança.
5
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos Gerais
 Conscientizar que a prevenção do incêndio é tão importante quanto saber combatê-
lo, Dando maior importância a análise e fiscalização dos projetos, execução e liberação de
obras, de acordo com a ABNT, visando o menor risco de avarias nos empreendimentos. E
apresentar as medidas preventivas e os sistemas de combate para se obter ambientes mais
seguros.
2.2 Objetivos Específicos
 Difundir a estrutura das Instalações de Prediais de Combate a Incêndio;
 Expandir o conhecimento técnico para profissionais da área das formas de 
implantação e materiais utilizados na prevenção e combate a Incêndio; e 
 Identificar os tipos de Instalações que podem ser implantadas caso a caso.
6
3. CONCEITOS BÁSICOS
3.1 Conceito de Fogo
Fogo, é uma reação química, chamada de combustão, que sua característica principal
é a produção de Luz e calor. Para que ocorra o fogo, é necessário que se tenha quatro fatores:
Combustível, Comburente, Ignição e Reação em cadeia, formando assim o Tetraedro do
Fogo.
Tetraedro do fogo – http://www.bc-systems.pt/stat-x-2/.
3.2 Incêndio
No Brasil de acordo com a NBR 13860: “O incêndio é o fogo fora de 
controle.”“Internacional ISO 8421-1: Incêndio é a combustão rápida disseminando-se de 
forma descontrolada no tempo e no espaço”.
 Essas conceituações deixam claro que o incêndio não é medido pelo tamanho do 
fogo. No Brasil quando o estrago causado pelo fogo é pequeno, diz se que houve um 
princípio de incêndio e não um incêndio. 
3.3 Principais causas de incêndio
São vários os fatores que ocorrem para o início de incêndios, dentre os principais 
encontram-se:
 I - a forma geométrica e dimensões da sala ou local. 
7
II - superfície específica dos materiais combustíveis envolvidos. 
III - distribuição dos materiais combustíveis no local.
IV - quantidade de material combustível incorporado ou temporário. 
V - características de queima dos materiais envolvidos. 
VI - local do início do incêndio no ambiente. 
VII - condições climáticas (temperatura e umidade relativa). 
VIII - aberturas de ventilação do ambiente. 
IX - aberturas entre ambientes para a propagação do incêndio.X - projeto arquitetônico do ambiente e ou edifício. 
XI - as medidas de prevenção de incêndio existentes. 
XII- medidas de proteção contra incêndio instaladas. 
Em sua maioria o incêndio se inicia bem pequeno. O que vai acarretar em seu 
crescimento vai ser o tipo do primeiro item ignizado e a característica e distribuição dos 
materiais que estarão em sua volta.
3.4 Classes de Incêndio
Classe A– São incêndios em materiais sólidos. Dentre eles estão: tecido, papel, algodão, 
borracha e madeira. Esse tipo de incêndio tem como característica deixar resíduos como 
carvão e cinza. Incêndios classe A devem ser combatidos com extintores à base de H20, que 
tem capacidade de resfriar o ambiente, ou espuma.
Classe B– Assim são classificados os incêndios em líquidos, gases inflamáveis ou sólidos 
que se liquefazem. São exemplos materiais como gasolina, óleo, querosene, parafina, tintas, 
graxas, GLP. Em incêndios causados por esse tipo de produto não se pode utilizar extintores 
à base de água. O recomendado é aplicar os extintores de pó químico e gás carbônico. Se o 
incêndio não for tridimensional, ou seja, líquido sob pressão, gás ou derramamento em 
gravidade, pode-se utilizar também o extintor de espuma mecânica.
Classe C– São incêndios em equipamentos elétricos energizados. É o caso de máquinas 
elétricas, transformadores, geradores, motores, computadores, quadros de força e cabos. Para
combate a esse tipo de incêndio, o ideal é o uso de extintores de pó químico ou gases.
Classe D– É classificação dada a metais pirofóricos como selênio, magnésio, sódio, zinco, 
titânio, urânio, lítio, potássio, antimônio e zircônio. O combate ao fogo deve ser feito com 
extintores com pó químico especial, adequado para cada tipo de metal.
Classe K– São assim classificados os incêndios em óleo e gordura em cozinhas. Geralmente 
ocorrem em equipamentos como fritadeiras, grelhas, assadeiras e frigideiras. O combate 
mais indicado é com extintores à base de solução especial de Acetato de Potássio diluída em 
água.
8
(extrato da publicação de http://www.contraincendio.com.br/aprenda-quais-as-classes-de-
incen-dio-e-os-tipos-de-extintores-disponiveis/).
9
4. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE PROTEÇÃO
São instalações realizadas com o intuito de proteger o empreendimento e os materiais e bens
móveis lotados no local.
No que se refere a sistema de proteção de combate a incêndio, classificamos em sistemas: 
móvel e fixo.
Sistemas móveis: extintores portáteis e extintores sobre rodas.
Sistemas fixos: • Sob comando: hidrantes e mangotinhos; • Automáticos: chuveiros 
automáticos (sprinklers) e água nebulizada.
O sistema de proteção móvel é normatizado pelo Corpo de Bombeiros, neste caso (POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO-Corpo de Bombeiros), que de acordo com a IT 
21/2018, estabelecem: 
 É obrigatória a instalação de extintores de incêndio em todas as edificações e 
estabelecimentos existentes e em construção e a construir, excetuados os prédios 
unifamiliares;
A existência de outros sistemas de proteção não exclui a obrigatoriedade da instalação de 
extintores;
Será exigido, no mínimo, duas unidades extintoras por pavimento, exceto nos prédios 
exclusivamente residenciais e estabelecimentos com risco de incêndio pequeno ou médio, 
com área construída de até 50 m2 , onde será exigida apenas uma unidade; e
Somente serão aceitos extintores de incêndio cuja qualidade seja atestada pelo INMETRO e 
demais órgãos credenciados.
Já o sistema fixo de proteção a incêndio, é normatizado pela NBR 
 
O sistema de fixo é normatizado pela NBR 13714, da ABNT.
Instalações Hidráulicas de Proteção Contra Incêndio sob comando:
Aquelas em que o afluxo de água, do ponto de aplicação, faz-se através de controle manual 
de dispositivos adequados. Para a instalação deste sistema, deverão ser obedecidas as 
10
exigências da NBR 13714 da ABNT, sendo que somente serão aceitos esguichos especiais 
reguláveis.
 As edificações que não possuírem sistema hidráulico sob comando, distando a mais de 30m 
da via de acesso para veículos de combate a incêndio, deverão instalar rede seca.
 Nas edificações onde houver reserva de água elevada, com capacidade superior a 10.000 l. 
(dez mil litros), deverá ser instalado um ponto de tomada de água, com prolongamento até 
local de fácil acesso para veículos de combate a incêndio.
Terminologia (NBR 13714/2000)
Bombas de incêndio:
a) Bomba principal: bomba hidráulica centrífuga destinada a recalcar água para os sistemas 
de combate a incêndio.
b) Bomba de pressurização (Jockey): bomba hidráulica centrífuga destinada a manter o 
sistema pressurizado em uma faixa preestabelecida.
c) Bomba de reforço: bomba hidráulica centrífuga destinada a fornecer água aos hidrantes 
ou mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente, quando estes não puderem ser 
abastecidos somente pelo reservatório elevado.
Dispositivo de recalque: dispositivo para uso do Corpo de Bombeiros, que permite o 
recalque de água para o sistema, podendo ser dentro da propriedade quando o acesso do 
Corpo de Bombeiros estiver garantido.
Esguicho: dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras, destinado a dar forma, 
direção e controle ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou compacto) ou de jato 
compacto.
Reserva técnica de incêndio: volume mínimo de água destinado exclusivamente ao
combate a incêndio.
Sistema de hidrantes ou de mangotinhos: Sistema de combate a incêndio composto por 
reserva de incêndio, bombas de incêndio (quando necessário), rede de tubulação,hidrantes 
ou mangotinhos e outros acessórios.
Tipos de sistemas sob comando
I - Sistema de Mangotinhos (tipo 1): É constituído por tomadas de incêndio nas quais há 
uma (simples) saída, contendo válvula de abertura rápida, de passagem plena, 
permanentemente acoplada nela uma mangueira semi-rígida, esguicho regulável e demais 
acessórios. 
II - Sistema de Hidrantes (tipos 2 e 3): É constituído por tomadas de incêndio nas quais há 
uma (simples) ou duas (duplo) saídas de água. São formadas por válvulas angulares com 
seus respectivos adaptadores, tampões, mangueiras de incêndio e acessórios. 
11
Composição dos sistemas sob comando: A instalação sob comando é constituída de 
reservatório, barrilete de incêndio, válvulas de retenção e de gaveta, colunas de incêndio, 
caixas de incêndio, hidrantes de passeio ou recalque e sistema de bombeamento. A reserva 
técnica para incêndio pode ser armazenada em reservatório superior ou inferior.
 Recalque: Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque, consistindo em 
um Prolongamento de mesmo diâmetro da tubulação principal, com diâmetro mínimoDN50 
(2”) e máximo de DN100 (4”), cujos engates são compatíveis aos utilizados pelo Corpo de 
Bombeiros local. Quando o dispositivo de recalque estiver situado no passeio (hidrante de 
passeio), este deverá ser enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno, 
tampa articulada e requadro em ferro fundido, identificada pela palavra “INCÊNDIO”, com 
dimensões de 0,40 m x 0,60 m, afastada a 0,50 m do meio-fio. O hidrante de passeio pode 
ser utilizado pelo corpo de Bombeiros para bombear água para dentro da instalação predial 
de incêndio, devendo, por isso, o barrilete de incêndio ser dotado de válvula de retenção. 
Tubulação: A tubulação é o conjunto de tubos, conexões e outros acessórios destinados a 
conduzir a água, desde a reserva de incêndio até os hidrantes ou mangotinhos. A tubulação 
do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN 65 (21/2”). A tubulação aparente do 
sistema deve ser em cor vermelha. Esguicho O alcance do jato compacto produzido por 
qualquer sistema não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de 
queda do jato. Alarme Todo sistema deve ser dotado de alarme, indicativo do uso de 
qualquer ponto de hidrante ou mangotinho,que é acionado automaticamente através de 
pressostato ou chave de fluxo. 
Abrigo: As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos: em 
ziguezague ou aduchadas conforme especificado na NBR 12779, sendo que as mangueiras 
semi-rígidas podem ser acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de carretéis axiais ou 
em forma de oito, permitindo sua utilização com facilidade e rapidez. Os abrigos devem ser 
em cor vermelha, possuindo apoio ou fixação própria, independente da tubulação que 
abastece o hidrante ou mangotinho.
 Sistemas Automáticos de Extinção de Incêndios (Sprinkler): O chuveiro automático de 
extinção de incêndio ou simplesmente sprinkler, que geralmente passa despercebido pela 
maioria da população, é hoje em dia um equipamento fundamental no primeiro combate ao 
fogo. Aparelho que, geralmente, fica instalado no teto, é dotado de uma peça especial que 
veda a passagem da água e possui baixo ponto de fusão. O sprinkler entra em funcionamento
quando a temperatura local ultrapassa certo nível. Ao entrar em funcionamento, passa a 
espalhar água em uma determinada área, combatendo assim o fogo, até a chegada dos 
bombeiros. Classificação dos sistemas de chuveiros automáticos 
a) Sistema de tubo molhado Rede de tubulação fixa, com água sob pressão, em cujos ramais 
são instalados os chuveiros automáticos; o sistema é controlado na entrada, por uma válvula 
que soa automaticamente um alarme, na abertura de chuveiros atuados por um incêndio. Os 
chuveiros desempenham o papel simultâneo de detectar e combater o fogo. Nesse sistema a 
água somente é descarregada pelos chuveiros acionados pelo fogo. 
b) Sistema de tubo seco Rede de tubulação fixa seca, mantida sob pressão de ar comprimido 
ou nitrogênio, em cujos ramais são instalados os chuveiros automáticos. Estes, ao serem 
acionados pelo fogo, liberam o ar, fazendo abrir, automaticamente, uma válvula de tubo 
12
seco, instalada na entrada do sistema. Esta válvula permite a entrada de água na tubulação, a 
qual deve fluir pelos chuveiros acionados. Esse sistema é aplicado em regiões sujeitas a 
temperaturas de congelamento da água. 
c) Sistema de ação prévia Rede de tubulação seca, contendo ar que pode ser ou não sob 
pressão, em cujos ramais são instalados os chuveiros automáticos, como no sistema de tubo 
molhado. Na mesma área protegida pelo sistema, é instalado um sistema de detecção de 
calor, de operação mais sensível, ligado a uma válvula instalada na entrada da rede de 
tubulação. A atuação de quaisquer dos detectores (incêndio), provoca automaticamente a 
aberturada válvula especial. Esta permite a entrada da água na rede, que é descarregada 
através dos chuveiros. A ação prévia do sistema de detecção faz soar simultânea e 
automaticamente um alarme, antes da abertura de quaisquer dos chuveiros automáticos. 
d) Sistema dilúvio Rede de tubulação seca, em cujos ramais são instalados chuveiros 
abertos. Na área protegida pelos chuveiros, é instalado um sistema de detecção de calor, 
ligado a uma válvula-dilúvio instalada na entrada da tubulação. A atuação de quaisquer dos 
detectores, motivada por um princípio de incêndio, ou ainda a ação manual de um controle 
remoto, provoca a abertura da válvula-dilúvio. Esta permite a entrada da água na rede, que é 
descarregada através de todos os chuveiros abertos. Automática e simultaneamente, soa um 
alarme de incêndio. Em casos especiais, o acionamento da válvula-dilúvio pode ser feito 
através de um sistema de detecção de gases específicos. 
e) Sistema combinado de tubo seco e ação prévia Rede de tubulação seca, contendo ar 
comprimido, em cujos ramais são instalados os chuveiros. Na área do sistema de chuveiros, 
é instalado um sistema de detecção de calor, de operação mais sensível, ligado a uma válvula
de tubo seco na entrada da tubulação.
 A atuação dos detectores provoca, simultaneamente, a abertura da válvula de tubo seco sem 
que ocorra a perda da pressão do ar comprimido contido na rede dos chuveiros. O sistema de
detecção provoca a abertura de válvulas de alívio de ar, nos extremos das tubulações de 
chuveiros, o que facilita o enchimento com água da tubulação, procedendo, à abertura dos 
chuveiros automáticos. Classificação dos riscos das ocupações 
a) Ocupações de risco leve Compreendem as ocupações isoladas, onde o volume e/ou a 
combustibilidade do conteúdo (carga-incêndio) são baixos. Tais como: edifícios residenciais;
escolas; escritórios; hospitais; hotéis e motéis; e outros. 
b) Ocupações de risco ordinário Compreendem as ocupações isoladas, onde o volume e/ou a
combustibilidade do conteúdo (carga-incêndio) são médios. 
c) Ocupações de risco extraordinário Compreendem as ocupações isoladas, onde o volume e 
a combustibilidade do conteúdo (carga-incêndio) são altos e possibilitam incêndio de rápido 
desenvolvimento e alta velocidade de liberação de calor. 
d) Ocupações de risco pesado Compreendem as ocupações ou parte das ocupações isoladas, 
comerciais ou industriais, onde se armazenam líquidos combustíveis e inflamáveis, produtos
de alta combustibilidade, como: borracha, papel e papelão, espumas celulares ou materiais 
comuns em alturas superiores às previstas nas ocupações de risco ordinário. 
13
Tubulações As tubulações de uma instalação de chuveiros automáticos possuem as 
denominações e funções seguintes: 
a) Ramais: ramificações onde os chuveiros automáticos são instalados diretamente ou 
utilizando-se braços horizontais de tubo com 60 cm de comprimento máximo; 
b) Tubulações subgerais: são as que alimentam os ramais; 
c) Tubulações gerais: são as que alimentam as subgerais; 
d) Tubulações de subidas ou descidas: tubulações verticais, de subidas ou descidas. Fazem 
as ligações entre as redes de chuveiros dos diversos pavimentos, as ligações das subgerais 
com os ramais, ou dos chuveiros individuais com os ramais, quando a subida ou descida >30
cm de comprimento; e) Subida principal: é a tubulação que liga a rede de abastecimento de 
água com as tubulações gerais e onde é instalada a válvula de alarme ou chave detectora de 
fluxo d’água que controla a operação do sistema. 
Fonte: www.unifra.br 
14
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que com a verificação e acompanhamento mais rigoroso das normas e
na execução dos projetos nos empreendimentos, podemos diminuir/ extinguir os riscos
expostos a incêndio. Tendo um trabalho intensificado tanto na prevenção quanto ao combate
do incêndio, realizando as medidas de segurança passivas e ativas visando sempre o risco
zero em todos os locais. 
Trata-se de uma realidade para a área da Engenharia Civil no país e cabe aos
profissionais da área intensificar e agregar o conhecimento, utilizando as melhores formas
de trabalho, buscando sempre a excelência no exercício da profissão.
15
6. REFERÊNCIAS 
https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/2311/1/An%C3%A1lise%20das
%20Instala%C3%A7%C3%B5es%20de%20Prote%C3%A7%C3%A3o%20e%20Combate
%20a%20Inc%C3%AAndio%20de%20uma%20Edifica%C3%A7%C3%A3o%20P
%C3%BAblica_Artigo.pdf
http://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/cbmgo-1aedicao-
20160921.pdf
http://www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br/icb/wp-
content/uploads/2017/02/aseguranca_contra_incendio_no_brasil.pdf
http://www.unifra.br/professores/julianepinto/aula/Unidade_6_Incendio.pdf
https://engenhariacivilunip.weebly.com/uploads/1/3/9/9/13991958/instalaes_prediais_de_co
mbate_a_incndio.pdf
BRENTANO, T. Instalações hidráulicas de combate a incêndios nas edificações. 3.ed. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2007. p.450. FERREIRA, F. F. L.; MENEZES M. T.
 Inspeção de segurança de combate à incêndio em um posto de líquidos, combustíveis e
inflamáveis na região Metropolitana de Belém. Belém-PA. 2010.
 FREIRE, Carlos Darci da Rocha. Projeto de Proteção Contra Incêndio (PPCI) de um prédio
residencial no centro de PortoAlegre. Porto Alegre. 2009.
 MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas: prediais e industriais. 4.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2010. p. 579. 
PEREIRA, Áderson Guimarães; POPOVIC, Raphael Rodriguez. Tecnologia em Segurança
contra Incêndio. São Paulo: LTR, 2007.
 RAFAEL, R. B. Elaboração e implantação do projeto de prevenção contra incêndio em uma
indústria de embalagens plásticas no município de Araranguá-SC. Criciúma. 2014. 
16
	SUMÁRIO
	1 - INTRODUÇÃO
	1.1 O Problema
	2. OBJETIVOS
	2.1 Objetivos Gerais
	5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	6. REFERÊNCIAS

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