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Aula 3 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

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07/03/2018
1
MANEJO	 INTEGRADO	 DE	PRAGAS
(MIP)
MOTIVOS	PARA	IMPLEMENTAÇÃO	DO	MIP:
• Resistência	de	pragas	aos	inseticidas;
• Surgimento	de	pragas	secundárias;
• Ressurgências	de	pragas;
• Efeitos	adversos	de	insetos	não	alvos,	peixes	e	animais;
• Efeitos	tóxicos	ao	homem.
MIP
• É uma filosofia de controle de pragas que procura preservar e
incrementar os fatores de mortalidade natural, através do uso
integrado de todas as técnicas de combate possíveis, selecionadas
com base nos parâmetros econômicos, ecológicos e sociológicos,
visando a manter a densidade populacional de um organismo abaixo
do nível de dano econômico.
FIGURA 1. Es quema i lustrando are laç ão ins eto x planta, que carac teriza oc onc ei tode praga.
• Injúria	(I):
• É	qualquer	 alteração	deletéria	de	corrente	da	ação	de	um	organismo.
• Dano	Econômico	(DE):
• Definido	como	qualquer	perda	econômica	decorrente	de	uma	 injúria.
• Nível	de	Dano	Econômico	(NDE):
• É a	densidade	 populacional	 de	uma	praga	capaz	de	causar	um	prejuízo	 (dano	
econômico)	de	igual	valor	ao	seu	custo	de	controle.	
• Combate:
• É	aplicação	direta	de	qualquer	 técnica	para	exterminar	a	praga	no	
agroecossistema.
• Controle:
• É	a	manutenção	da	densidade	populacional	 de	uma	praga	abaixo	do	nível	de	
dano	econômico.
• Nível	de	ação	ou	de	controle	(NA	ou	NC):
• É	a	densidade	 populacional	 de	uma	praga	em	que	devem	ser	 tomadas	as	
medidas	de	controle,	para	que	não	cause	danos	econômicos.
• Nível	de	Não	ação	(NNA):
• É	a	densidade	 populacional	 do	inimigo	 natural	capaz	de	controlar	a	população	
de	praga.
07/03/2018
2
Densidade populacional/Injúria
Pr
od
uç
ão
Tolerância/
Supercompensação
Compensação Linearidade Insensibilização Insensibilidade
FIGURA 2. Modelo do efei todain júriaprovocadapor ins etos s obre aprodução.
 
Redução Densidade Populacional de Pragas 
$ 
Custo 
 
Controle 
Valor da 
Produção 
NDE DP=0 
FIGURA 3. Relação custo-benefício do controle de pragas, conceituando nível de dano econômico.
 
Intensidade de Controle de Pragas 
$ 
X 2 X 0 X 1 
a 
b 
c d 
Incremento das 
Receitas de P1 
Incremento das 
Receitas de P2 Incremento 
dos Custos 
FIG URA 4. D eri va da da r ela çã o c ust o- be nef ício d o c on tr ole de p ra gas , o nd e P 1 = pr od uto s c om b aixo p re ço e P 2
= produtos com alto preço.
PONTO	DE	EQUILÍBRIO
Tempo
D
en
si
da
de
 
Po
pu
la
ci
on
al NDE
NC
PE
Combate
FIG URA 5. Es qu ema re pr ese nt an do o c omp ort ame nto da de nsid ad e p op ula cio nal d e um o rg ani smo n o tempo
com relação ao nível de dano econômico.
ORGANISMO	NÃO	PRAGA
Tempo
D
en
si
da
de
 P
op
ul
ac
io
na
l
ND
NC
PE
FIG URA 6. E sq uema r ep re se nta tivo d a flut ua çã o po pul acio nal d e um o rg ani smo nã o- pr ag a. PE (Po nto d e
Equilíbrio); NC (Nível de Controle); ND (Nível de Dano).
PRAGA	SECUNDÁRIA	OU	OCASIONAL
Tempo
D
en
si
da
de
 P
op
ul
ac
io
na
l
ND
NC
PE
Combate
FIG URA 7. E sq uema r ep re se nta tivo d a fl ut uaç ão p op ula cio nal de uma pr ag a s ec un dá ria. PE (Po nto
de Equilíbrio); NC (Nível de Controle); ND (Nível de Dano).
07/03/2018
3
PRAGA	FREQUENTE	OU	PRIMÁRIA
Tempo
D
en
si
da
de
 P
op
ul
ac
io
na
l
ND
NC
PE
Combate
FIG URA 8. Es qu ema re pr es ent ativ o da flu tu açã o po pul acio nal d e uma pr ag a f re qu ent e ou ch ave o u pri má ria . PE
(Ponto de Equilíbrio); NC (Nível de Controle); ND (Nível de Dano).
PRAGA	SEVERA
Tempo
D
en
si
da
de
 P
op
ul
ac
io
na
l
ND
NC
PE
FIG URA 9. Es qu ema re pr es ent ativ o d a flut ua çã o po pul acio nal de uma pr ag a sev er a. PE (Po nt o de Eq uilí bri o);
NC (Nível de Controle); ND (Nível de Dano).
IMPLEMENTAÇÃO	E	GERENCIAMENTO	DE	
PROGRAMAS	DE	MANEJO	INTEGRADO	DE	PRAGAS
• 1- Definição	da	unidade	de	manejo
• 2- Eleger	 as	pragas	chave
• Organismo	não	praga
• Praga	Secundária
• Praga	Primária
• Praga	Severa
• 3- Aplicar	os	componentes	do	MIP
3.1- Avaliação	do	ecossistema
• Identif icar	e	quantif icar	a	população	do	insetos;
• Identif icar	e	quantif icar	a	população	de	IN;
• Avaliar	 estágio	 f isiológico	da	planta;
• Avaliar	 as	condições	climáticas	 locais.
• 3.2- Tomada	de	decisão
• Através	dos	aspectos	econômicos	da	cultura	e	da	relação	custo/benef ícios	do	controle	da	
praga.
• Combate-se	a	praga	 se:
• A	 DP	 da	praga	 =>	que	 o	 nível	de	 controle;	 e
• A	 DP	 dos 	IN	<	 que	 o	NNA;	 e
• A	 planta	 estiver	 estágio	 suscetível	à	 praga;	 e
• As 	condições 	 climáticas 	 favoráveis 	 à	praga
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4
• 3.3- Escola	dos	métodos	de	controle
• Fatores	técnicos	(ef iciência,	 modo	de	aplicação,	 etc)
• Econômicos
• Ecológicos	
• Sociológicos
• Histórico	da	área	X	cultura
• 4- Planejamento	das	ações
• Cronograma	de	atividades
• 5- Acompanhamento	dos	resultados
MATERIAL	OBRIGATÓRIO	NO	CURSO:

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