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revisão pra prova de socioantropologia

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Ações afirmativas: são atos ou medidas especiais e temporárias, tomadas ou 
determinadas pelo estado, espontânea ou compulsoriamente, com o objetivo de eliminar 
desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a igualdade de oportunidades e 
tratamento, bem como de compensar perdas provocadas pela discriminação e 
marginalização, decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. 
Portanto, as ações afirmativas visam combater os efeitos acumulados em virtude das 
discriminações ocorridas no passado 
etnia: coletividade de indivíduos que se diferencia por sua especificidade sociocultural, 
refletida principalmente na língua, religião e maneiras de agir; grupo étnico [Para alguns 
autores, a etnia pressupõe uma base biológica, podendo ser definida por uma raça, uma 
cultura ou ambas; o termo é evitado por parte da antropologia atual, por não haver 
recebido conceituação precisa, mas é comumente empr. na linguagem não 
terminológica.]. 
Identidade individual: Para a Antropologia, Identidade consiste na soma nunca 
concluída de um aglomerado de signos, referências e influências que definem o 
entendimento relacional de determinada entidade, humana ou não-humana, percebida por
contraste, ou seja, pela diferença ante as outras, por si ou por outrem. Portanto, 
Identidade está sempre relacionada a ideia de alteridade, ou seja, é necessário existir o 
outro e seus caracteres para definir por comparação e diferença com os caracteres pelos 
quais me identifico
Identidade nacional: é um conceito que indica a condição social e o sentimento de 
pertencer a uma determinada cultura. Para o Castells o nacionalismo representa uma 
reação contra ameaças a uma determinada identidade autônoma, em um mundo 
submetido, À ideologia da modernização e o poder da mídia global, tornando-se a 
trincheira da resistência cultural. 
Identidades coletivas/locais: são frutos da resistência ao processo de individualização e
autonomização, ou seja, as pessoas se agrupam em busca de um sentimento de 
pertencer
Comunas locais/sociais: constituem fontes específicas de identidades. Essas 
identidades, no entanto, consistem em reações defensivas contra as condições impostas 
pela desordem global e pelas transformações, incontroláveis e em ritmo acelerado. Elas 
constroem abrigos, mas não paraísos. As comunas também é um processo de luta para a 
garantia dos direitos dos que pertencem a ela. Ex: um bairro que luta pela mobilidade. 
Nações: são comunidades culturais construídas nas mentes e memória coletiva das 
pessoas por meio de uma história e de projetos políticos compartilhados.
Coletividade: é um conjunto de indivíduos que também compartilham características e 
histórias porém para um coletivo se tornar uma nação os preceitos variam com o tempo e 
contexto inserido
Estado: é uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de uma área
territorial delimitada.
Sustentabilidade: é uma característica ou condição de um processo ou de um sistema 
que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Ultimamente, 
este conceito tornou-se um princípio segundo o qual o uso dos recursos naturais para a 
satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das 
necessidades das gerações futuras.
Globalização: é um dos processos de aprofundamento internacional da integração 
econômica,social ,cultural e política,que teria sido impulsionado pela redução de custos 
dos meios de transporte e comunicação dos países no final do século XX e início do 
século XXI. 
 
 Medicinas sociais 
Med. do Estado: A Alemanha, influenciada pelo mercantilismo, desenvolve a chamada 
política médica de Estado, com fins de melhor controlar a produção e a quantidade de 
população ativa. Este sistema teria um método de observação da morbidade, ao requerer 
a contabilidade de médicos e hospitais das diversas regiões, além do registro dos 
diferentes fenômenos epidêmicos ou endêmicos, além de,organizar um saber médico 
estatal, a normalizar a profissão médica e a subordinação dos médicos a uma 
organização estatal. 
Medicina urbana: aconteceu na França, no fim do século XXVIII, através do 
desenvolvimento das estruturas urbanas (urbanização). Ela é centrada no ambiente físico,
como o ar, água, decomposições e não no corpo/individuo. Foi nesse momento que surgiu
a noção de salubridade, fatores e características ambientais do meio e seus elementos 
constitutivos, que proporcionem a melhor saúde possível. 
Medicina da força de trabalho: ocorreu na Inglaterra em plena revolução industrial, tinha
como objetivo o controle da saúde das classes pobres, para dessa forma obter maior 
força de trabalho disponível e ao mesmo tempo proteger a saúde das classes mais rica

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