Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
O átomo: Parte II Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais Disciplina: Química Geral 1 Comportamento Ondulatório da matéria Louis De Broglie (1924) Ele propôs que a matéria em movimento apresentava comportamento corpuscular e ondulatório, ou seja, tinha comportamento dualístico, onda-partícula. 2 Comportamento Ondulatório da matéria De Broglie então sugeriu que o movimento das partículas estava associado a uma onda estacionária denominada onda piloto, cujas características são ilustradas na Figura 1. 3 Comportamento Ondulatório da matéria Ele também estabeleceu que a quantidade de movimento (p), ou momento, da partícula e o comprimento de onda, da onda piloto estariam relacionados pela equação: 4 O princípio da incerteza de Heisenberg Quando se descreve a trajetória de uma partícula móvel, deve-se determinar a sua posição velocidade. Para partículas macroscópicas, como uma bola ou um carro, facilmente encontram-se instrumentos de medida que podem determinar essas grandezas com excelentes aproximações. No entanto, tratando-se de partículas subatômicas, esta determinação torna-se extremamente complicada. Com essa dedução, Heisenberg, em 1925, postulou que é impossível determinar simultaneamente a posição e a velocidade do elétron. Em outras palavras, pode-se dizer que não é possível descrever a trajetória dos elétrons. 5 Comportamento Ondulatório da matéria Essa relação ficou conhecida como princípio da incerteza de Heisenberg, e é expressa pela equação: 6 A equação de Schrodinger e o conceito de orbitais Para explicar o caráter ondulatório do elétron proposto por De Broglie e o princípio da incerteza de Heisenberg em 1926, Erwin Schrödinger sugeriu uma nova mecânica quântica. A mecânica quântica estabelece que só é possível estudar o comportamento de sistemas microscópicos em termos de“probabilidades”. Assim, a região de maior probabilidade de se encontrar um elétron, é o orbital atômico, passando esses sistemas a serem descritos por uma função de onda, representada pela letra grega Ψ (Psi). 7 Comportamento Ondulatório da matéria Em 1926, Erwin Schrödinger formulou uma equação de onda para descrever o comportamento de sistemas microscópicos, em que considerava o comportamento dualístico de uma partícula se movimentando em três dimensões. A equação proposta é : 8 A teoria de Schröedinger define a energia do elétron precisamente. Pelo princípio da incerteza há uma grande incerteza na posição do elétron. Assim, pode-se apenas descrever a probabilidade de o elétron estar em algum ponto no espaço quando estiver em um determinado estado de energia. Comportamento Ondulatório da matéria 9 Comportamento Ondulatório da matéria Calculando as soluções possíveis para essa equação e plotando em um gráfico, serão obtidas as posições com probabilidade de conter o elétron. Essa região é então chamada de orbital. Orbital é então definido como a região geométrica em que existe uma grande probabilidade de se encontrar um elétron. 10 Os números Quânticos Quando a equação Schrodinger é resolvida, observa-se que cada orbital esta relacionado com 4 números inteiros inter- relacionados entre si. Esses três números passaram a ser conhecidos como números quânticos e designados pelas letras n, l ,ml e ms. Números quânticos: 1- Número quântico principal (n) 2- Número quântico secundário (l) 3- Número quântico magnético (ml) 4- Número quântico Spin (mS) 11 Os números Quânticos Número quântico principal (n): indica o nível de energia do elétron no átomo. Entre os átomos conhecidos em seus estados fundamentais, n varia de 1 a 7. Ele representa os níveis de energia permitidos para o átomo e determina o tamanho do orbital. Quanto maior o n, maiores serão a energia e o tamanho do orbital. 12 Os números Quânticos Número quântico secundário ou azimutal (l): indica a energia do elétron no subnível. Entre os átomos conhecidos em seus estados fundamentais,l varia de 0 a 3 e esses subníveis são representados pelas letras s, p, d, f, respectivamente. O número máximo de elétrons em cada subnível é dado por 2 (2 .l + 1) 13 Os números Quânticos Número quântico secundário ou azimutal (l): Em cada orbital “cabem” apenas 2 elétrons deste modo, há 1 orbital no subnível s, 3 no subnível p, e assim por diante. A forma dos orbitais dos subníveis s e p é mostrada na figura 14 Os números Quânticos Número quântico magnético (ml): este número quântico fornece a orientação do orbital no espaço, não influenciado no seu tamanho ou forma. Esse número quântico assume valores de –l ate l, incluindo o zero. l = 0 : corresponde ao subnível s, onde existe somente uma orientação (ml = 0), Subnível s: possui forma esférica e portanto apenas uma orientação. 15 Os números Quânticos l = 1 : corresponde ao subnível p, onde existem três orientações permitidas, que surgem em decorrência dos três valores de ml (+1, 0, -1). Os três orbitais p são denominados px, py e pz e são orientados de acordo com os três eixos cartesianos (x, y e z). 16 Os números Quânticos l = 2 : corresponde ao subnível d onde existem cinco orientações permitidas, ou seja, cinco valores de ml (-2, -1, 0, +1, +2). 17 Os números Quânticos l = 3 : corresponde ao subnível f onde existem 7 orientações permitidas, ou seja, cinco valores de ml (-3,-2, -1, 0, +1, +2,+3). 18 O número quântico de spin indica (mS): Indica o movimento de rotação dos elétrons. Os “spins” +1/2 ou – 1/2 representam o sentido de rotação, horário ou anti-horário Os números Quânticos 19 Orbitais e números quânticos 20 Diagrama de Pauling: descreve como ocorre a distribuição eletrônica dos níveis e subníveis em ordem crescente de energia, sendo que, um subnível deve ser completamente preenchido para depois iniciar o seguinte Para conhecer a ordem crescente de energia dos orbitais, basta seguir a direção das setas. Na figura a seguir encontram-se ordenados todos os subníveis atômicos em forma crescente de energia e com os orbitais de cada um representado por um quadrado. Distribuição eletrônica 21 Para determinar a configuração dos elétrons nos orbitais atômicos, deve-se então distribuí-los nestes orbitais, na ordem em que estão apresentados. Para tal, deve-se seguir as seguintes regras: Sempre preencher um subnível antes de colocar elétrons no próximo subnível; Ao ser preenchido um subnível, cada orbital desse subnível recebe inicialmente apenas um elétron, somente depois de o último orbital desse subnível ter recebido seu primeiro elétron começas o preenchimento de cada orbital semi-cheio com o segundo elétron (regra de Hund); Quando existem dois elétrons em um orbital, deve-se indicar com setas (a primeira apontando para cima e a segunda para baixo) que ambos possuem spin contrários (princípio de exclusão de Pauli). Distribuição eletrônica 22 Distribuição eletrônica 23 Distribuição eletrônica e Tabela periódica A tabela periódica pode ser utilizada como um guia para as configurações eletrônicas. O número do periodo é o valor de n. Os grupos 1A e 2A têm o orbital s preenchido. Os grupos 3A -8A têm o orbital p preenchido. Os grupos 3B -2B têm o orbital d preenchido. Os lantanídeos e os actinídeos têm o orbital f preenchido. 24 Distribuição eletrônica e Tabela periódica 25 Distribuição eletrônica e Tabela periódica 26
Compartilhar