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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA QUÍMICA DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE UM LÍQUIDO ILHÉUS – BA 2016 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE UM LÍQUIDO Relatório apresentado como parte dos critérios de avaliação da disciplina CET833 – Física Experimental II P (15), 03 de Novembro de 2016. Professora – Maria Jaqueline Vasconcelos ILHÉUS – BA 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 2. OBJETIVO ...................................................................................................................... 6 3. MATERIAIS E MÉTODO ................................................................................................ 6 3.1. Materiais ..................................................................................................................... 6 3.2. Método ........................................................................................................................ 6 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................... 6 5. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 14 6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 15 7. APÊNDICE .......................................................................................................................15 1. Resumo Neste relatório será apresentado dado relativo ao experimento realizado no laboratório de física, no qual utilizou-se um suporte Arete para apoiar o dinamômetro, massa (cilindro), Becker, água e álcool etílico para medir o peso aparente do objeto em diferentes densidades. Além disso, serão demonstrados resultados obtidos, cálculos realizados e conclusão. A metodologia adotada durante o experimento possui fundamentos baseados no fenômeno conhecido como Princípio de Arquimedes (empuxo). No experimento, o cilindro é mergulhado em nove alturas diferentes (processo repetido cinco vezes), na água e, posteriormente, no álcool etílico, observando-se o deslocamento do fluido dentro do Becker e o peso mostrado pelo dinamômetro. O experimento tem como objetivo estudar o empuxo exercido por um líquido sobre um corpo sólido parcialmente submerso e estimar o peso aparente deste corpo. 2. Introdução Por que as pessoas parecem ficar mais leves quando entram numa piscina? Por que navios flutuam nos oceanos? Essas perguntas encontram suas respostas num mesmo princípio físico – o princípio de Arquimedes, que enuncia que “quando um corpo está total ou parcialmente submerso em um fluido (substância que escoa porque não é capaz de resistir a tensões de cisalhamento) há ação de uma força de empuxo E exercida pelo fluido sobre o corpo”. A força é dirigida para cima, módulo igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo submerso e é aplicada no centro de gravidade do corpo. O princípio de Arquimedes possibilita uma relação entre a densidade relativa do corpo e a densidade do fluido que determina se o corpo afundará ou flutuará no fluido. Se o corpo for menos denso que o fluido, ele flutuará e, se for mais denso, afundará. O empuxo E é uma força de reação e ela existe porque a pressão do fluido na região inferior do corpo é maior que na parte superior devido ao aumento da profundidade e, de acordo com o Teorema de Stevin, isso equivale a afirmar que as forças que o objeto está submetido é maiores, em módulo, na parte inferior. Quando o objeto está submerso em um fluido, exerce força em todos os sentidos. Porém, as forças horizontais se anulam, restando apenas as verticais e, o somatório delas é o empuxo E. A FIG. 1 mostra um diagrama das forças que atuam sobre o corpo e o líquido após a imersão parcial deste corpo. FIG. 1 – Diagrama das forças que atuam no corpo e no líquido, após imersão. Analisando as forças que atuam no corpo, verifica-se que antes da imersão do mesmo, o peso era apenas o do líquido 𝑀0g e, após a imersão do corpo este peso soma-se ao empuxo. Onde Mg é a soma do peso anterior com o empuxo. Assim, com o conhecimento das massas (anterior e posterior) é possível determinar o empuxo: A FIG. 1 demonstra também que a força de empuxo contribui para a manutenção da posição de equilíbrio do corpo, sustentando seu peso junto com a tensão T no suporte do corpo. Associando o empuxo com a densidade do líquido, observa-se que, antes da imersão do corpo havia um volume 𝑉0 de fluido, cuja densidade volumétrica é 𝜌 e, após a imersão parcial do corpo o volume tornou-se V (maior). O volume deslocado ∆𝑉 = 𝑉 − 𝑉0 e o peso dessa porção do fluido é igual ao empuxo exercido sobre a barra: 𝐸 = 𝜌(𝑉 − 𝑉0)𝑔 A ação do empuxo é perceptível, por exemplo, quando uma pessoa está submersa numa piscina seu peso é menor. Essa diferença é chamada peso aparente, que é a diferença entre o peso real do corpo e o módulo da força de empuxo. Seguindo o raciocínio deste cálculo, um corpo que flutua tem peso aparente nulo. Dessa forma: 𝑃𝑎 = 𝑃 − 𝐸 𝑃𝑎 = 𝑚.𝑔 − 𝜌. ∆𝑉. 𝑔 𝑃𝑎 = 𝑔(𝑚 − 𝜌. ∆𝑉) 3. Objetivos Determinar a densidade do líquido submerso; Verificar que o empuxo sofrido pelo corpo depende linearmente do volume do mesmo. 4. Materiais e métodos 4.1 Materiais Dinamômetro; Paquímetro; Béquer; Haste com suporte; Cilindro com marcações de fração do seu volume. 4.2 Método Instalou-se o dinamômetro na haste com suporte; Mediu-se o diâmetro do cilindro, e a altura de cada marcação. Pesou-se o cilindro com o dinamômetro; Colocou-se água no béquer; Mediu-se o peso aparente de cada marcação, com o cilindro submerso gradualmente no líquido; Repetiu-se o experimento 5 vezes; Repetiu-se todo o procedimento trocando de líquido. 5. Resultados e discussões A densidade é uma grandeza que expressa à razão entre a massa de um material e o volume por ele ocupado. Trata-se de uma grandeza que não necessita de uma quantidade específica de matéria. Tal densidade varia de substância para substância, como também é influenciada pela temperatura e pressão. Ao usar princípios como o do empuxo também é possível calcular a densidade. O teorema do Empuxo foi proposto por Arquimedes e diz que “um corpo sólido, total ou parcialmente imerso em um fluido, fica sujeito a uma força vertical voltada para cima, denominada empuxo, que é igual ao peso da quantidade do fluido deslocado”. Devido ao empuxo, quando um objeto é mergulhado em um fluido, observa-se a redução do seu peso. No procedimento do relatório em questão, inicialmente, mediu-se as dimensões do corpo de prova, cilindro com marcação de frações do seu volume. Com o auxílio de um paquímetro, aparelho utilizado para medir com precisão as dimensões de pequenos objetos, mediu-se as dimensões altura ℎ segundo as marcações do cilindro e o diâmetro 𝐷, para determinação da incerteza, estes vistos na Tabela 1 a seguir. A incerteza instrumental, 𝜎𝑝𝑎𝑞𝑢í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜, é a menor medida que o mesmo afere, sendo ele: 𝜎𝑝𝑎𝑞𝑢í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜= 5 𝑥 10−5 𝑚 Tabela 1 – Medidas do comprimento e diâmetro do cilindro, no SI. N (𝒉±𝟎,𝟎𝟎𝟓) 𝒙𝟏𝟎−𝟐𝒎 (D±𝟎,𝟎𝟎𝟓) 𝒙𝟏𝟎−𝟐𝒎 1 0,706 3.960 2 1,404 3 2,200 4 2,900 5 3,606 6 4,308 7 5,001 8 5,808 Em seguida, pegou-se um dinamômetro, aparelho utilizado para medir a intensidade de forças. Ele compara forças utilizando para isso a deformação de uma mola. A incerteza instrumental, 𝜎𝑑𝑖𝑛𝑎𝑚ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜, é obtida a partir da divisão da menor medida do instrumento dividido por dois, sendo ele: 𝜎𝑑𝑖𝑛𝑎𝑚ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜=0,005 𝑁 A partir do diâmetro e da altura foi possível calcular o volume correspondente a cada altura. A tabela 2 mostra o volume calculado. Tabela 2 – Volume calculado. h (𝐕 ± 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏)𝐦^𝟑 1 0,0000087 2 0,000017 3 0,000027 4 0,000036 5 0,000044 6 0,000053 7 0,000062 8 0,000072 Acoplou-se o cilindro ao dinamômetro e mediu-se seu peso real P, onde P é a leitura no dinamômetro quando o objeto está no ar, visto na Tabela 3. Tabela 3 – Medida do peso real, no SI. N (𝑷±𝟎,005) 𝑵 1 9,0 Posteriormente, submergiu-se o cilindro na água e mediu-se o peso aparente 𝑃′ que corresponde a cada marcação presente no cilindro, sendo estas oito marcações. Desta forma as cinco medidas do peso aparente são vistas na Tabela 4 a seguir. Tabela 4 – Peso aparente obtido experimentalmente. (P1'±0,005) N (P2'±0,005) N (P3'±0,005) N (P4'±0,005) N (P5'±0,005) N (P6'±0,005) N (P7'±0,005) N (P8'±0,005) N 0,83 0,77 0,68 0,59 0,48 0,41 0,3 0,21 0,84 0,78 0,68 0,58 0,48 0,41 0,32 0,21 0,83 0,76 0,67 0,59 0,5 0,39 0,3 0,2 0,83 0,75 0,67 0,6 0,51 0,39 0,3 0,2 0,83 0,76 0,66 0,57 0,47 0,38 0,3 0,2 A partir dos dados da Tabela 3 pôde-se obter na Tabela 5 a média das cinco medidas (P′1), (P′2), (P′3), (P′4), (P′5), (P′6), (P′7) , (P8’) obtidas por meio da eq. (1) associadas as suas incertezas padrão, estas determinadas por meio da eq. (4). x̅= 1 𝑁 ∑ 𝑥𝑖 𝑁 𝑖=1 (1) Sendo N o número total de medidas e xi o valor da i-ésima medida. Para o desvio padrão a seguinte fórmula foi utilizada: 𝜎=√ 1 𝑁−1 ∑ (𝑥𝑖 − x̅) 2𝑁 𝑖=1 (2) Sendo N o número total de medidas, xi o valor da i-ésima medida e x̅ a média. Para o desvio padrão do valor médio a seguinte fórmula foi utilizada: σ̅= 𝜎 √𝑁 (3) Sendo N o número total de medidas e 𝜎 o desvio padrão. Para a incerteza padrão tem-se a fórmula: 𝜎�̅�=√𝜎𝑚2 + 𝜎𝑖𝑛𝑠𝑡 2 (4) Sendo "𝜎𝑚" o desvio padrão do valor médio e "𝜎𝑖𝑛𝑠𝑡" a incerteza instrumental. Tabela 4- Dados obtidos a partir do experimento. Tabela 5– Médias e incertezas padrão, no SI. O empuxo respectivo a cada peso aparente foi obtido a partir da equação (5). A tabela 6 mostra os resultados obtidos. �⃗� = 𝑃 − 𝑃′ (5) P1' (N) P2' (N) P3' (N) P4' (N) P5' (N) P6' (N) P7' (N) P8' (N) Média 0,832 0,764 0,672 0,586 0,488 0,396 0,304 0,204 Desvio padrão 0,004 0,011 0,008 0,011 0,016 0,013 0,009 0,005 do valor médio 0,002 0,005 0,004 0,005 0,007 0,006 0,004 0,002 Incerteza B 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 Incerteza final 0,050 0,050 0,050 0,050 0,051 0,050 0,050 0,050 (D±𝜎�̅�) (3,960 ±0,005)𝑥 10−2𝑚 (P̅±𝜎𝑃)̅ (9,00 ±0,10) 𝑥 10−1 𝑁 (P′1̅̅̅̅±𝜎𝑃′1̅̅̅̅̅) (8,32 ±0,50) 𝑥 10−1 𝑁 (P′2̅̅̅̅±𝜎𝑃′2̅̅̅̅̅) (7,64 ±0,50) 𝑥 10−1𝑁 (P′3̅̅̅̅±𝜎𝑃′3̅̅̅̅̅) (6,72 ±0,50) 𝑥 10−1 𝑁 (P′4̅̅̅̅±𝜎𝑃′4̅̅̅̅̅) (5,86 ±0,50) 𝑥 10−1 𝑁 (P′5̅̅̅̅±𝜎𝑃′5̅̅̅̅̅) (4,88±0,51) 𝑥 10−1 𝑁 (P′6̅̅̅̅±𝜎𝑃′6̅̅̅̅̅) (3,96 ±0,50) 𝑥 10−1𝑁 (P′7̅̅̅̅±𝜎𝑃′7̅̅̅̅̅) (3,04 ±0,50) 𝑥 10−1𝑁 (P′8±𝜎𝑃′8) (2,04 ±0,50) 𝑥 10−1𝑁 Tabela 6– Empuxo de cada peso aparente. P’ (𝐄 ± 𝟎, 𝟎𝟓)𝐍 P’1 0,07 P’2 0,14 P’3 0,23 P’4 0,31 P’5 0,41 P’6 0,50 P’7 0,60 P’8 0,70 Na segunda parte do experimento, submergiu-se o cilindro no álcool e mediu-se o peso aparente de cada marcação. A tabela 7 mostra os resultados obtidos das 5 medidas realizadas experimentalmente. Tabela 7 – Peso aparente obtido experimentalmente. (P1'±0,005) N (P2'±0,005) N (P3'±0,005) N (P4'±0,005) N (P5'±0,005) N (P6'±0,005) N (P7'±0,005) N (P8'±0,005) N 0,85 0,79 0,72 0,64 0,55 0,51 0,41 0,33 0,85 0,80 0,71 0,65 0,57 0,48 0,41 0,32 0,85 0,80 0,73 0,68 0,56 0,50 0,40 0,31 0,84 0,79 0,75 0,68 0,56 0,47 0,41 0,31 0,84 0,79 0,73 0,69 0,57 0,47 0,40 0,33 A partir dos resultados da tabela 7 calculou-se a média e a incerteza das 5 medidas. A tabela abaixo mostra os resultados calculados Tabela 7- Dados obtidos a partir do experimento. P1' (N) P2' (N) P3' (N) P4' (N) P5' (N) P6' (N) P7' (N) P8' (N) Média 0,846 0,794 0,728 0,668 0,562 0,486 0,406 0,320 Desvio padrão 0,005 0,005 0,015 0,022 0,008 0,018 0,005 0,010 do valor médio 0,002 0,002 0,007 0,010 0,004 0,008 0,002 0,004 O empuxo obtido para o cilindro submerso no álcool foi bem menor do que na água. Pelo fato da densidade da água ser maior que a do álcool. A tabela 8 mostra o empuxo obtido. Tabela 8– Empuxo de cada peso aparente. P’ (𝐄 ± 𝟎, 𝟎𝟓)𝐍 P’1 0,05 P’2 0,11 P’3 0,17 P’4 0,23 P’5 0,34 P’6 0,41 P’7 0,49 P’8 0,58 Para calcular a densidade da água e do álcool foi necessário calcular o coeficiente angular da reta de V x E. Desta forma foi possível calcular a densidade dos líquidos. A tabela 9 mostra os resultados encontrados. Tabela 9– Densidade da água do álcool calculado. Densidade(kg/m^3) Água 962,59 ± 17,22 Álcool 786,84 ± 22,64 De acordo com o valor teórico da água que é de 1.000kg/m^3 e do álcool que é de 789kg/m^3, a densidade do álcool se aproximou mais do valor teórico. Incerteza B 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 Incerteza final 0,050 0,050 0,050 0,051 0,050 0,051 0,050 0,050 6. Conclusão O experimento realizado permitiu observar que a força de empuxo exercida sobre o corpo, depende da densidade do líquido a que o corpo está submerso, ou seja, se a densidade do líquido for maior, a força de empuxo atuante será maior, ao contrário a força de empuxo será menor. O empuxo calculado permitiu encontrar o valor da densidade da água e do álcool, que levando em conta o erro relativo entre densidade calculada e a densidade esperada, foi bem menor para álcool, isto é, a densidade do álcool foi bem mais próxima do valor teórico. Desta forma a prática foi realizada com sucesso, podendo comprovar o principio de Arquimedes. 7. Referências FREEDMAN, R. A.; YOUNG, H. D. Física II: Termodinâmica e Ondas. 12ª Edição. São Paulo: Prentice Hall, 2008. Sites CARVALHO,T. Empuxo. 2006.Disponível em http://www.infoescola.com/ acessado em 28 de outubro de 2016. SILVA,M,A. Empuxo. 2008.Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/.Acessado em 28 de outubro de 2016. 8. Apêndice A Propagação de erro do volume Calculou-se a incerteza do volume em relação ao diâmetro do cilindro e a altura do mesmo de acordo com a equação abaixo: 𝑉 = 𝜋𝐷2ℎ 4 𝜕𝑉 𝜕𝐷 = 𝜋ℎ𝐷 2 𝜕𝑉 𝜕ℎ = 𝜋𝐷2 4 Desta forma, pode-se calcular a incerteza do volume 𝜎𝑉 = 𝑉√4𝜎𝐷2 + ( 1 ℎ ) 2 𝜎ℎ2 Propagação de erro do empuxo Calculou-se a incerteza do empuxo em relação ao peso e ao peso aparente, de acordo com a equação: 𝐸 = 𝑃 − 𝑃𝐴 Onde P é o peso real e o PA é o peso aparente. 𝜕𝐸 𝜕𝑃 = 𝜎𝑃2 𝜕𝐸 𝜕𝑃𝐴 = 𝜎𝑃𝐴2 Logo esta é a incerteza para o empuxo: 𝜎𝐸 = √𝜎𝑃2 + 𝜎𝑃𝐴2 Propagação de erro da densidade A incerteza da densidade foi calculada a partir do coeficiente angular da reta de V x E, desta forma a densidade foi dada por: 𝜌 = 𝑎 𝑔 Onde a é o coeficiente angular e g é a gravidade local. 𝜕𝜌 𝜕𝑎 = 1 𝑔 𝜕𝜌 𝜕𝑔 = 𝑎 𝑔2 Logo esta é a incerteza para a densidade: 𝜎𝜌 = √( 1 𝑔 ) 2 𝜎𝑎2 + ( 𝑎 𝑔2 ) 2 𝜎𝑔2
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