DPE II - AULA 11

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SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO 
ART. 148 CP
 É UMA ESPÉCIE DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL, COM SUPRESSÃO DA LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO.
OBJETIVIDADE JURÍDICA: A LIBERDADE FÍSICA (AMBULATÓRIA).
SUJEITO ATIVO: CRIME COMUM.
SUJEITO PASSIVO: QUALQUER PESSOA, INCLUSIVE AS QUE POSSUEM VÍCIO NO QUERER.
TIPO OBJETIVO: SEQUESTRO X CÁRCERE PRIVADO.
CONDUTA: PRIVAR ALGUÉM DE LIBERDADE - FORMA LIVRE (MEIOS FÍSICOS, MORAIS, OU FRAUDULENTOS).
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É CRIME PERMANENTE.
É BEM DISPONÍVEL (O DISSENSO DA VÍTIMA).
TIPO SUBJETIVO: DOLO - INTENÇÃO DE ILEGÍTIMA PRIVAÇÃO DA LIBERDADE ALHEIA.
CONSUMAÇÃO: COM A PRIVAÇÃO DA LIBERDADE (POR TEMPO JURIDICAMENTE RELEVANTE).
FORMAS QUALIFICADAS - ART. 148, § 1º .
AUMENTO DE PENA - ART. 148, § 2º.
HÁ MAIOR PERVERSIDADE DO AUTOR;
GERA SOFRIMENTOS FÍSICOS OU MORAIS.
DISTINÇÃO:
SEQUESTRO X EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO;
ART. 157, § 2º, V - ROUBO QUALIFICADO.
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REDUÇÃO A COND. ANÁLOGA A ESCRAVO
ART. 149 CP.
EXPLORAÇÃO ABUSIVA DO TRABALHO HUMANO
ETIMOLOGICAMENTE: “PLAGIUM”. 
PLÁGIO - DESVIO DE ESCRAVO;
PLAGIÁRIO - QUEM TOMA PARA SI ESCRAVO ALHEIO.
OBJ. JURÍDICA: O “STATUS LIBERTATIS”.
O HOMEM DEVE SER LIVRE DA SERVIDÃO.
SUJEITO ATIVO: QUALQUER PESSOA.
SUJEITO PASSIVO: QUALQUER SER HUMANO.
É BEM INDISPONÍVEL (DE INTERESSE ESTATAL).
TIPO OBJETIVO: REDUÇÃO – SUJEIÇÃO ABSOLUTA.
SUJEITAR ALGUÉM A VONTADE DO AGENTE. 
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LEI 10.803 / 03 – ART. 149 “Reduzir alguém a condição análoga a de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.”
“CONDIÇÃO ANÁLOGA” - POIS NÃO SE RECONHECE MAIS A FIGURA DO ESCRAVO.
ESCRAVIDÃO: “É um estado de direito em virtude do qual o homem perde sua personalidade”. É TRATADO COMO COISA.
MEIOS: VIOLÊNCIA, AMEAÇA, FRAUDE, RETENÇÃO DE SALÁRIOS, ETC.
TIPO SUBJETIVO: DOLO - EXIGE-SE A CONSCIÊNCIA DA SUPRESSÃO DO “STATUS LIBERTATIS”.
CONSUMAÇÃO: COM A SUPRESSÃO DO “STATUS LIBERTATIS” - É CRIME PERMANENTE.
PARÁGRAFO 1° - CERCEAMENTO DE TRANSPORTE (I) e VIGILÂNCIA OSTENSIVA E RETENÇÃO DE DOCUMENTOS (II).
PARÁGRAFO 2° -CRIME PRATICADO CONTRA: CRIANÇA OU ADOLESCENTE (I); POR MOTIVO DE RAÇA, COR, ETNIA, RELIGIÃO OU ORIGEM (II).
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VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO - ART. 150 CP
ART. 5º, XI, da CONSTITUIÇÃO FEDERAL: “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”. 
O “NOMEM JURIS” É IMPRÓPRIO - O ART. PROTEGE TODO LOCAL DE HABITAÇÃO.
OBJET. JURÍDICA: LIBERDADE INDIVIDUAL - ASPECTO DA INVIOLABILIADE DA HABITAÇÃO.
SUJ. ATIVO: QUALQUER PESSOA ( INCLUSIVE O PROPRIETÁRIO, EM ALGUMAS HIPÓTESES).
SUJ. PASSIVO: O MORADOR (PROP., POSSUIDOR, ARRENDATÁRIO, LOCATÁRIO).
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DISSENSO ENTRE OS MORADORES:
PREVALECE A AUTORIDADE;
2. IGUALDADE DE CONDIÇÕES - PREVALECE A PROIBIÇÃO (DAMÁSIO).
TIPO OBJETIVO: 
ENTRAR: INGRESSAR, INVADIR - TRANSPONDO OS LIMITES DA CASA COM TODO O CORPO;
PERMANECER: NÃO SAIR, NÃO DEIXAR ACASA.
EXIGE-SE TEMPO JURIDICAMENTE RELEVANTE.
ENTRADA:
1. FRANCA: CONTRA VONTADE EXPRESSA;
2.CONTRA A VONTADE TÁCITA;
3. CLANDESTINA.
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CASA: “ Qualquer construção, aberta ou fechada, imóvel ou móvel, de uso permanente ou ocupado transitoriamente” (COSTA E SILVA).
INTERPRETAÇÃO AUTÊNTICA - ART. 150, § 4º.
REPARTIÇÃO PÚBLICA - NÃO É CASA;
ESTABELECIMENTO COMERCIAL DESABITADO - NÃO É CASA;
AS ADJACÊNCIAS SÃO PROTEGIDAS (TERRAÇO, QUINTAL, GARAGEM);
PASTAGENS E CAMPOS DE PROPRIEDADE RURAL;
BAR NÃO É CASA.
A CASA DEVE SER HABITADA (DESNECESSÁRIO QUE ESTEJA OCUPADA NO MOMENTO).
LOCAIS NÃO COMPREENDIDOS NO CONCEITO - § 5º.
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TIPO SUBJETIVO: DOLO.
CONSUMAÇÃO: COM A A EFETIVA ENTRADA OU PERMANÊNCIA - É CRIME DE MERA CONDUTA.
FORMAS QUALIFICADAS - ART. 150, § 1º;
CAUSA DE AUMENTO - ART. 150, § 2º.
EXCLUSÃO DA ANTIJURIDICIDADE - ART. 150, § 3º.