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Cascas e Caules - Farmacognosia

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CASCA
Em Farmacognosia, denomina-se de casca ao conjunto de tecido localizado externamente ao câmbio, nos caules e nas raízes.
Fig. 1 – A: Fragmento de caule aberto longitudinalmente. 1 - casca; 2 - lenho; 3 - raio medular; 4 - anéis de crescimento; 5 - região do câmbio. B: Casca separada do lenho.
Uma casca adulta é constituída por súber, felógeno, feloderma e obrigatoriamente, o floema. A casca inclui também, dependendo do seu grau de desenvolvimento, o parênquima cortical primário e o periciclo (Fig. 8.3).
Denomina-se casca mondada àquela que durante seu preparo sofre remoção de suas camadas mais externas, logo na análise desse tipo de droga não encontraremos súber.
Fig. 2 – Desenho esquemático de uma casca adulta: 1 - súber; 2 - região do felógeno; 3 - feloderma; 4 - floema primário; 5 - periciclo; 6 - floema secundário.
Morfologia Macroscópica
A forma, as dimensões dos fragmentos, os aspectos externo e interno de suas superfícies, bem como de sua secção transversal, a cor, o odor e o sabor constituem características importantes na identificação de drogas dessa natureza.
Forma – A forma adquirida pelas cascas depende muito da maneira pela qual elas são separadas dos caules ou das raízes. Sua maior ou menor contração durante a secagem relaciona-se com os tipos de tecidos dos quais ela é formada. Dependendo do grau de curvatura, podemos classifica-las em (Fig. 8.9): 1 - cascas planas, 2 - cascas encurvadas (pequena curvatura), 3 - cascas canaletadas (forma de canal ou goteira), 4 - cascas em forma de canudo (quando as margens se recobrem).
Fig. 3 – Forma do fragmento de casca. A: plana; B: encurvada; C: canaletada; D - em canudo.
Dimensão – Apresentam significado relativo. Dependendo da maneira como as drogas são coletadas, os fragmentos podem ser maiores ou menores. Quase sempre as dimensões das cascas são constantes nas drogas comercializadas.
Aspecto da superfície externa – É bem variável. Pode apresentar aspecto quase liso, ou aspecto bastante irregular, exibindo gretas ou fendas mais ou menos profundas e pode ainda exibir aspecto estriado ou apresentar acúleos. Sobre a superfície dessas cascas muitas vezes encontramos aderidos líquens, musgos e hepáticas.
Aspecto da superfície interna – Podem aparecer fina ou grosseiramente estriadas. Outras vezes elas se apresentam bastantes fibrosas, com o auxílio de uma pequena lupa algumas vezes podemos observar pontos refringentes indicadores de cristais localizados na casca floemática, outras vezes, grupos de fibras se destacam parcialmente da superfície interna da droga, são as esquirolas.
Aspecto da secção transversal – pode apresentar-se homogênea ou não. Via de regra, observam-se duas regiões de coloração distinta e pode ainda se observar pontos brilhantes, regiões mais claras ou mais escuras. Tratando-se a secção transversal com floroglucina clorídrica, os elementos lignificados adquirem coloração vermelho-cereja, sendo que a localização de grupos de células pétreas ou de fibras assim evidenciadas pode ser característico.
Fratura – os principais tipos são: fratura fibrosa (na região da fratura aparecem feixes fibrosos); fratura granulosa (aparecem pequenas saliências de ápice arredondado); fratura nítida (lisa ou curta); fratura folheada/laminada (aspecto folheado) e fratura esquirolosa (aparecem fiapos). É importante frisar que a região externa e interna das cascas pode apresentar fraturas diferentes. Assim, a região externa de uma casca pode apresentar fratura nítida, ao passo que sua região interna, fratura fibrosa.
Fig. 4 – A: Fratura granulosa. B: Fratura com máculas. C: Fratura nítida (lisa). D: Fratura externamente lisa e internamente fibrosa. E: Fratura externa granulosa e interna fibrosa. F: Fratura internamente lisa.
Odor e sabor – as características organolépticas são importantíssimas na identificação de certos tipos de cascas. A Canela-do-Ceilão e Canela-da-China, que não apresentarem o cheiro característico do aldeído cinâmico, devem ser rejeitadas. Já a Simaruba, o Condurango e as Quinas possuem o sabor amargo.
Peculiaridades – Inúmeras outras características, em casos particulares, podem apresentar importância na diagnose de drogas constituídas de casca. Algumas cascas apresentam fluorescência, como a casca de Quina verdadeira que quando molhada por ácido sulfúrico diluído e exposta à lâmpada de Wood expressa fluorescência azul característica. A densidade relativa de certas cascas pode auxiliar em sua identificação, pois certos tipos de cascas são mais densos que a água, outros, menos densos.
Morfologia Microscópica
A análise microscópica de drogas constituídas de casca é precedida pela execução de cortes (Fig. 8.14), os quais são orientados em três sentidos: corte transversal, corte longitudinal radial e corte longitudinal tangencial. Porém a preparação do corpo de prova (Fig. 8.15) antecede aos cortes. Retira-se pequeno pedaço da casca e acerta-se a superfície de forma a obter pequeno paralelogramo.
Fig. 5 – Orientação de cortes histológicos. 1: corte transversal. 2: corte longitudinal radial. 3: corte longitudinal tangencial.
Corte transversal – Normalmente é o que fornece maior número de informações sobre a estrutura da droga. Uma casca completa, em secção transversal, apresenta as seguintes regiões: Periderma (constituído de súber, felógeno e feloderma ou parênquima cortical secundário), Parênquima cortical primário, Periciclo, Floema primário e floema secundário.
Fig. 6 – Casca completa. 1: súber; 2: região do felógeno; 3: feloderma; 4; parênquima cortical primário; 5: periciclo; 6: floema primário; 7: floema secundário; 8: raio medular secundário; 9: região cambial.
As drogas constituídas de cascas podem apresentar um só periderma ou vários, neste caso a região mais externa da casca será representada por um ritidoma.
7 – Casca contendo ritidoma. 1: Peridermes; 2: Parênquima cortical secundário; 3: Grupo de células pétreas; 4: Grupo de fibras; 5: Floema; 6: Floema secundário; 7: Raio medular.
Cortes longitudinais radiais e tangenciais – os radiais permitem observar grupos de fibras ou de células pétreas longitudinalmente além de verificar a presença de bainhas cristalíferas, estabelecer a diferença entre canal secretor e bolsas secretoras ou glândulas. Os tangenciais permitem a visualização dos raios medulares secundários (raios vasculares) em sua forma mais característica (quase sempre fusiforme), além de permitir observar as células suberosas de face.
Fig. 10 (C) - Secção longitudinal tangencial: 3: raio medular; 4: fibras.
Fig. 9 (B) - Secção longitudinal radial: 1: súber; 2: canal secretor; 3: raio medular; 4: fibras
Fig. 8 (A) - Secção transversal: 1: súber; 2: canal secretor; 3: raio medular; 4: fibras.
CAULE
É o órgão de suporte, sustentando as partes aéreas da planta, como folhas, flores e frutos, além de dispô-las adequadamente para realização de fotossíntese, polinização e dispersão de sementes. Também efetua a circulação da seiva nutritiva e pode armazenar reservas alimentares. Na região externa dos caules podemos observar: nó, entrenó, gema apical e gema lateral.
Fig. 11: partes constituintes do caule.
Morfologia Macroscópica
O caule pode ser classificado de diferentes maneiras dependendo da característica analisada, como quanto à:
Consistência
Herbáceos: caules tenros (macio), geralmente clorofilados (verdes), flexíveis, não lignificados1. Bem característico das ervas, exemplo: Moréia (Dietes bicolor).
1: lignificado é aquele que possui lignina, esta por sua vez confere rigidez e impermeabilidade às células vegetais.
Sublenhosos: caules lignificados apenas na região basal (junto às raízes) e são tenros no ápice. Ocorre em muitos subarbustos, exemplo: Coroa-de-Cristo (Euphorbia milii).
Lenhosos: caules intensamente lignificados, rígidos, geralmente de grande porte e com um considerável aumento em diâmetro. São os troncos das árvores, exemplo: Mogno (Swietenia macrophylla).
Desenvolvimento
Ervas: Plantas geralmente poucodesenvolvidas, de consistência herbácea e tenra. Exemplo: Amor-perfeito (Viola wittrockiana).
Subarbustos: plantas que alcançam aproximadamente 1,5 m de altura e possuem ramos sublenhosos. Exemplo: Arnica (Arnica chamissonis).
Arbustos: plantas com altura média inferior a 5 m, são resistentes e possuem ramos lenhosos, porém sem um tronco predominante já que o caule se ramifica a partir da base. Exemplo: Ixora (Ixora undulata).
Árvore: plantas de altura superior a 5 m, geralmente com tronco nítido com haste (parte ereta) e copa (parte ramificada). Exemplo: Pinheiro-dourado (Chamaecyparis obtusa).
Trepadeira: caule tipo cipó, trepador, sarmentoso (delgado e flexível), lenhoso e que costuma atingir vários metros de comprimento. Exemplo: Cipó-de-São-João (Pyrostegia venusta).
Obs: Eventualmente, um caule rastejante ao encontrar um suporte pode se tornar trepador, subindo por meio de elementos de fixação, como raízes grampiformes ou gavinhas. Exemplo: Hera (Hedera helix) e Chuchu (Sechium vulgare).
Habitat
Aéreos:
- Haste: caule de diâmetro relativamente pequeno, ereto, herbáceo, clorofilado e não lignificado. Exemplo: Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica).
- Tronco: caule robusto, com desenvolvimento maior na base e com ramificações no ápice, característico das árvores. Há ainda o tronco suculento, que se apresenta intumescido pelo acúmulo de água. Exemplo: Paineira (Chorisia speciosa).
- Estipe: caule geralmente cilíndrico, não ramificado, com uma coroa de folhas apenas no ápice. Exemplo: Pandano (Pandanus veitchii).
- Colmo: caule geralmente ramificado e com uma nítida divisão entre nós e com folhas desde a base. Podem ser cheios, tendo entrenós com medula, exemplo: cana-de-açúcar (Saccharum officinarum). Ou podem ser fistulosos (ocos) praticamente sem medula, exemplo: Bambu (Bambusa vulgaris).
- Estolonífero ou estolão: caule que cresce paralelamente ao solo, formando raízes em nós consecutivos ou intercalados. Exemplo: Morangueiro (Fragaria vesca).
- Sarmentoso ou prostrado: caule que se prende ao solo por um único ponto de fixação e cresce rastejando, sem formar outros pontos de enraizamento. Exemplo: Abóbora (Cucurbita pepo).
- Volúveis: caule que se enrola em um suporte, são dotados de irritabilidade e se enrolam ao tocar em um suporte, podendo ser para direita (dextrorso) ou para esquerda (sinistrorso). Exemplo: Campainha (Ipomoea carnea).
Subterrâneos: geralmente são estruturas que associam as funções de armazenamento de reservas e formas de propagação vegetativa.
- Rizoma: caule mais ou menos cilíndrico, com catafilos2, possui crescimento horizontal na superfície do solo ou levemente enterrado e pode ser delgado ou suculento. Exemplo: Espada-de-São-Jorge (Sanseviera trifasciata).
- Tubérculo: caule subterrâneo que apresenta ramos longos e delgados com porção terminal dilatada e cheia de reservas. O tubérculo também é envolvido por catafilos e se difere do rizoma pelo fato do seu espessamento ser limitado às porções terminais e por não formar raízes a partir dos nós. Exemplo: Batata Inglesa (Solanum tuberosum).
- Cormo: sistema caulinar espessado e comprimido verticalmente, geralmente envolvido por catafilos secos. Se diferem dos tubérculos por ter o caule com a base espessa e não seu ápice. Exemplo: Palma-de-Santa-Rita (Gladiolus hortulanus).
- Bulbo: sistema caulinar comprimido verticalmente onde o caule propriamente dito é reduzido a um “disco basal” do qual partem muitos catafilos densamente dispostos. Podem ainda ser tunicado, com catafilos suculentos, concêntricos e derivados de bainhas de folhas mortas, exemplo: Cebola (Allium cepa). Ou escamoso, com catafilos derivados de folhas internas e não concêntricos, exemplo: Lírio-japonês (Lilium longiflorum).
- Xilopódio: sistema subterrâneo muito espessado, geralmente lignificado e duro. Sua estrutura anatômica não é bem conhecida ainda. Exemplo: Camará (Camarea hirsuta).
2: Os catafilos são folhas modificadas que tema função de proteger as gemas dormentes.
Aquáticos: são aqueles que se desenvolvem em meios aquáticos e podem desenvolver grandes quantidades de paerênquima3. Exemplo: Aguapé (Eichornia crassipes).
Adaptações
Algumas vezes o caule pode assumir aspectos diferentes e essas modificações geralmente são adaptações a condições especiais.
Gavinhas: são ramos modificados formados na axila das folhas e que servem como elementos de fixação para o caule trepador. Podem se enrolar em hélice, como o maracujá (Passiflora alata), em garras como Cipó-unha-de-gato (Macfadyena unguis), ou ainda em ventosas/discos adesivos como Vinha-falsa (Parthenocissus tricuspidata).
Espinhos: são gemas desenvolvidas com função de proteção contra predação. Exemplo: Limoeiro (Citrus limon). Não confundir com acúleos, como os da Rosa (Rosa sinensis).
Cladódio: caule modificado que assume a aparência e função fotossintetizante de uma folha, mas que apresenta crescimento contínuo, devido à presença de gema apical. Geralmente ocorre em plantas afilas (sem folhas). Exemplo: Carqueja (Baccharis trimera).
Morfologia Microscópica
Os caules com estrutura primária de maneira geral podem ser distribuídos em quatro estruturas básicas, a saber: sifonostelos, eustelos, atactostelos e polistelos.
Fig. 11.2 – A: Caule com estrutura eustélica. B: Caule com estrutura atactostélica. C: Caule com estrutura poliestélica. 1 - feixe vascular.
Entende-se por esteio o cilindro central do eixo dos vegetais (conjunto de xilema, floema e parênquima), que pode ser contínuo ou descontínuo. Nem sempre a região do cilindro central encontra-se bem delimitada e podemos considerar ainda uma região externa, chamada de cortical.3: Tecido parenquimatoso com grandes e numerosos espaços intercelulares. Proporciona maior oxigenação e melhores condições de flutuação.
Além disso, as estruturas sifonostélicas e eustelicas podem ser de dois tipos, de acordo com a distribuição do floema: ectoflóicas - floema localizado do lado de fora da estrutura em relação ao xilema; anfiflóicas - floema tanto do lado de fora da região xilemática como do lado de dentro.
Fig. 11.1 – A: Caule com estrutura sifonostélica ectoflóica. B: Caule com estrutura sifonostélica anfifloica. 1 - floema; 2 - xilema.
Fig. 8.6 – Caule de estrutura eustélica descontínua. A: ectoflóica. B: anfifloica. 1 - região cortical; 2 - floema; 3 - raio medular; 4 - xilema; 5A - medula; 5B - floema; 6 – medula.
A camada celular mais externa de todas estas estruturas é representada pela epiderme seguida pela região cortical. A camada mais interna da região cortical é a endoderme que pode se apresentar diferenciada ou não. A região vascular e a medular fornecem boas características à diagnose de drogas.
EXEMPLOS DE DROGA VEGETAL
Como já foram dados os exemplos dos caules escolhemos uma droga vegetal de casca como mais um exemplo, sendo esta a Mulungu (Erythrina verna). Algumas sinonímias populares são Sapatinho-de-judeu e Bico-de-papagaio, já as científicas são Erythrina corallodendron L. e Erythrina mulungu Martius. A droga possui sabor amargo e odor semelhante à maresia.
Descrição Macroscópica
A casca do Mulungu se apresenta em fragmentos achatados, pouco recurvados, de cor pardo-esverdeada externamente e pardo-clara amarelada internamente, com espessura de até 2 mm e comprimento variável. A superfície externa é muito enrugada longitudinalmente, mostrando fendas transversais. Pequenos espinhos cónicos e lisos são observados na superfície da casca. A face interna da casca é finamente estriada longitudinalmente.
Descrição Microscópica
Fig. 8.59 – Secção transversal de Mulungu (Erythrina verna). 1: súber de cor pardo-clara e células tabulares; 2: parênquima cortical; 3: células pétreas; 4: periciclo fibroso; 5: ceratênquima; 6: grupo de fibras envoltas em bainha cristalífera; 7: raio medular secundário.
 Fig. 8.60 – Secção longitudinal radial da Mulungu (Erythrina verna). 1: súber; 2: células pétreas; 3: parênquima cortical; 4: fibras pericíclicas;5: ceratênquima; 6: fibras do floema; 7: bainha cristalífera; 8: raio medular.
Fig. 8.61 – Secção longitudinal tangencial da Mulungu (Erythrina verna).
A e B – 1: raio medular; 2: fibras.
C – 1: célula contendo cristais prismáticos na bainha cristalífera.
D – 1: células pétreas na região cortical.
REFERÊNCIAS
MORFOLOGIA Vegetal: Caule. Passei Direto. Disponível em: < https://www.passeidireto.com/arquivo/1205741/morfologia-vegetal---caule>. Acesso em: 3 abr 2018. Autor desconhecido.
OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi; AKISUE, Maria Kubota. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991. 412p, il.

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