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Política de C,T&I e Exportações no Brasil

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Pensamento Latino-Americano e Políticas de C,T&I
Aula 18- Política de C,T&I e promoção de exportações
Professor Adalberto Azevedo
São Bernardo do Campo, 20/08/2014
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Necessidade de articular PCTI com a política de comércio exterior
Participação brasileira nas exportações mundiais: 
1,5% em meados da década de 80, 0,9% no final da de 90
1,4% em 2011, 1,3% em 2013, 22ª posição entre os maiores exportadores mundiais (http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-perde-participacao-no-comercio-mundial,150215e)
China: 11,2% (; EUA, 8,4%; Alemanha, 7,7%
https://www.youtube.com/watch?v=pshPeI3C0hI
Dependência dos ciclos da econômicos/preços das commodities
Coleman Nee, economista da OMC: "O motor da contração tem sido a Europa, afetando não apenas aqueles países que vendem para o mercado europeu, mas também aqueles que vendem matérias-primas para a China que, por sua vez, exportam produtos acabados para a Europa", disse. O Brasil seria um desses casos.”
PCTI e exportações: situação brasileira
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PCTI e exportações: situação brasileira
Resultados inferiores aos de outros países em desenvolvimento (Malásia, Coréia do Sul, Chile, Indonésia)
Especialização em commodities (celulose, papel, suco de laranja, soja, minérios semiprocessados): cada kg exportado vale 40% de cada kg importado (2000)- termos de troca deteriorados
Mercado internacional de commodities: pouco dinamismo
 Vulnerável ao desenvolvimento de novos materiais (substitutos)
 Baixa elasticidade-renda em países desenvolvidos (crescimento demográfico próximo de zero)
 Maiores variações de preços (dependentes do comprador), com forte competição global;
 Mais vulneráveis a práticas protecionistas (EUA e EU: cotas de importação, tarifas compensatórias, subsídios a produtores locais)
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Políticas Tecnológica e Comercial no Brasil
PCTI brasileira até os 90s: setores específicos (nuclear, aeronáutico, eletrônico) e de C&T (acadêmica)
Fortalecimento de grupos/coalizões de defesa (processos políticos) nas áreas “tradicionais”
Pouca preocupação explícita com exportações- enfraquecimento desse grupo/coalizão
MSI: voltado para dentro (hacia adentro): ideia desatualizada na própria CEPAL, mas ainda adotada na política brasileira (em um contexto no qual não era mais adequada)
Finep e incentivos fiscais (70s): contingenciamento, descontinuidade. Interrupção de ciclos de desenvolvimento empresarial (Gurgel?)
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PCTI e exportações: situação brasileira
Estratégia: Desenvolvimento tecnológico local combinado a estratégias de inserção no mercado mundial (empresas e organizações de suporte), para gerar produtos “originais”:
 Maior valor agregado;
 Comando dos mercados e cadeias de valor;
 Alto potencial de crescimento;
 Possibilidade de renovação contínua (PCs).
Estratégias de inserção:
 Fortalecimento de Instituições relacionadas a qualidade, adequação a normas e padrões técnicos e técnicas organizacionais (“Tecnologias Industriais Básicas- TIBs)”
Complementares às políticas comerciais “diplomáticas”: armas para as batalhas da Guerra Comercial
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Necessidades Tecnológicas das Empresas
Exportadoras
Tecnologia Industrial Básica (TIB): metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da conformidade (ensaios, inspeção, certificação, autorização, registro, homologação nos órgãos reguladores).
Informação tecnológica, tecnologias de gestão e propriedade intelectual 
Mais visível com a abertura externa (90s), agenda Mercosul /Alca.
Certificação não só de produtos, mas de sistemas (qualidade, gestão ambiental, saúde ocupacional e segurança industrial) 
Pouca difusão no Brasil: necessárias para a inserção internacional
Gatt (redução das barreiras tarifárias): tendência a substituição por normatização e regulamentação técnica. 
 
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PCTI e comércio exterior: revisão da literatura
Posner (1961): International trade and technical change. Oxford Economic Papers, v. 13, p. 323-341, Oct. 1961
Empresas que desenvolvem novos produtos: monopólio exportador até a imitação (gap tecnológico se matém) 
Freeman (65 e 68): liderança alemã no setor químico (Chemical process plant: innovation and the world market) bens de capital eletrônicos pelos EUA (Research and development in electronics capital goods)
Competitividade internacional: novas indústrias, economias de escala dinâmicas, inovações em processos e uma ampla gama de atividades científicas e tecnológicas. 
Hiato (gap) entre inovadores e imitadores: depende da manutenção de um fluxo de inovações e de externalidades necessárias para inovar (fracas nos países seguidores). 
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PCTI e comércio exterior: revisão da literatura
Soete (1987): The impact of technological innovation on international trade patterns: the evidence reconsidered. Research Policy, v. 16, n. 3-5, July 1987.
Correlações entre variações das exportações de países da OCDE com variações na inovação em 40 setores industriais: correlações positivas na maioria dos setores (exceto nas intensivas em recursos naturais)
Empresas: inovação de produto é considerada mais importante que preço. Pesquisas dos anos 90 do Science Policy Research Unity: 60% das exportações envolvem produtos “únicos”
Produtos únicos: proprietários (formal e informal) grande poder sobre os mercados, por exemplo, na determinação de preços, mercados cativos, renovação de mercados (poder nas estruturas de governança) – Intel, Microsoft
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PCTI e comércio exterior: revisão da literatura
Fonte: https://www.microlinks.org/good-practice-center/value-chain-wiki/determinants-governance-structure (USAID Agency) Leitura recomendada: Humphrey, J., & Schmitz, H. (2002). Developing country firms in the world economy: Governance and upgrading in global value chains (INEF Report No. 61). Duisburg: University of Duisburg
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Jason dedrick, Kenneth l. kraemer and Greg linden. Who profits from innovation in global value chains?: a study of the ipod and notebook pcs. industrial and corporate change, 2009
PCTI e comércio exterior: revisão da literatura
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PCTI e comércio exterior: revisão da literatura
Johnson (1968): conceito de capital humano dentro da teoria neoclássica de comércio (baseada nos preços)
Dinâmica tecnológica em modelos competitivos. 
Nelson, R.R. (ed.) (1993), National Systems of Innovations: A Comparative Analysis, Oxford, Oxford University Press
Sistema Nacional de Inovação: ambiente científico e institucional (infra-estrutura educacional e científica, mecanismos de apoio à inovação, cooperação tecnológicas, estratégias empresariais):
externalidades positivas 
Paradigma tecnológico”: gap tecnológico entre as nações (lentidão no catching up) X novas oportunidades
PEREZ, C., SOETE, L. Catching up in technology: entry barriers and windows of opportunity. In: DOSI, G., et al. (eds.). Technical change and economic theory. London: Pinter, 1988.
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PCTI e comércio exterior: revisão da literatura
Porter (1993): PORTER, M. A vantagem competitiva das nações. Editora Campus, 1993
Capacidades nacionais: ambiente nacional propício à inovação 
Conceito abrangente de tecnologia: capacidade de aderência do produto a padrões técnicos, culturais e ambientais de mercados 
Agregação de valor: tecnologias de produto, processo, engenharia (“hardware”) e estratégias empresariais, tecnologia organizacional, acesso a informações comerciais, jurídicas e econômicas (“software”).
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Panorama Internacional: Japão
Aprendizado contínuo, interativo e adaptativo. 
Mercado interno: experiência e teste de novas tecnologias
Catching up: importação de tecnologia e investimentos em P&D, 
Capacitação para selecionar, absorver e modificar tecnologias adquiridas de fontes externas.
Anos 80: novas estratégias- pesquisa pioneira/básica, pesquisa colaborativa apoiada pelo governo (seletivamente) visando integrar informação
tecnológica e comercial 
Pesquisas de longo prazo: tecnologias da informação, biotecnologia e novos materiais, associações/consórcios de empresas pré-competitivas (divisão de riscos, racionalização da P&D, soma de competências, difusão de informações e mobilização política)
Sinergias, cooperação e infra-estrutura de C&T/comercial
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Panorama Internacional: Estados Unidos
Governo federal: mais de 50% dos gastos de P&D, 70% executados pelo setor privado. 
Investimentos públicos: campo militar (aeronáutico, mísseis, eletrônicos): spin-offs para o setor civil (p. ex., o Jipe Willys)
Recursos públicos federais: fundamentais em setores intensivos
em tecnologia (pesquisa básica). Setor privado: desenvolvimento. 
Padrão se manteve mesmo com o fim da Guerra Fria. 
National Science and Technology Council (anos 90): coordenação da política de C&T entre diversas agências governamentais, estímulo à formação de redes.
Política comercial: práticas bilaterais (administradas) com caráter protecionista (tarifa média sobre importados de cerca de 24%), barreiras não-tarifárias)
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Panorama Internacional: Estados Unidos
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/05/08/senadores-querem-rigor-contra-protecionismo-americano-ao-algodao
Exemplo: nova lei agrícola dos Estados Unidos para os produtores de algodão, assegura renda ao produtor americano mesmo se não houver produção 
Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE): produção brasileira é mais competitiva
Condenação pela Organização Mundial do Comércio (OMC) (multas de US$ 500 milhões), antes da edição da nova lei
Governo brasileiro: solução negociada na OMC. Opção retaliação comercial (com seus custos relacionais e sobre as dinãmicas do mercado interno)
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Panorama Internacional: França
Programas internacionais cooperativos no âmbito da UE
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Suporte a programas privados (destaque para pequenas e médias empresas) 
Programas nacionais de pesquisa em áreas estratégicas (ciências físicas, espacial, aeronáutica, telecomunicações, eletrônica, nuclear e de pesquisa em engenharia).
Agence Nationale pour la Valorisation de la Recherche (Anvar): fundos restituíveis em caso de sucesso comercial 
Benefícios tributários (research tax credits); Mercado de capitais privados para inovação: criado em 1996, incentivo à formação de SAs. 
Rede de centros de recursos tecnológicos e centros de tecnologia industrial (difusão e consultoria)
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Panorama Internacional: Coréia do Sul
Foco em setores específicos, alinhada à política industrial 
Proteção, promoção de exportações e crédito 
Foco em setores exportadores (semicondutores, telecomunicações e indústria automobilística).
Absorção de tecnologia estrangeira: parcerias com a indústria japonesa, contratos de transferência e de tecnologia, pouco IDE. 
Gasto crescente em P&D: capacitação associada a marcas, design e fabricação próprios
Reserve Fund for Technology Development, R&D Subsidy by Government: fundos públicos e isenções fiscais, 
Planos qüinqüenais
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Políticas Tecnológica e Comercial no Brasil
Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria (PACTI-1990): incentivos fiscais X necessidade de ajustes fiscais
Fracasso do PACTI: necessidade de ajustes fiscais- cortes
Sucedâneo: Lei 8.661/93, focada na interação com universidades. Anulada pela Lei 9.532, de 1997, que tornou os incentivos menos atrativos (reduziu para 4% a dedução do imposto de renda para o investimento em tecnologia e os benefícios aos empregados- alimentação e vale transporte)
 
Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP-1990), buscava organizar um sistema nacional de inovação no país
Regulatório: Reconhecimento de patentes farmacêuticas e a adesão ao Trade Related Aspects of Intellectual Rights Including Trade in Counterfeit Goods (TRIPS): regras do jogo
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Políticas Tecnológica e Comercial no Brasil
Programa de Gestão Tecnológica para a Competitividade, 
incentivos fiscais para a área de informática e automação (Lei 8.248/91), 
Programa de Apoio ao Software para Exportação (Softex 2000)
Programa de Apoio Tecnológico às Micro e Pequenas Empresas (PATME)
Até os fundos setoriais, baseado em incentivos fiscais não direcionados (crítica do artigo)
Concepção de que as tecnologias estariam disponíveis, bastando sinais de mercado gerais que induziriam o investimento 
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Políticas Tecnológica e Comercial no Brasil
Fundos Setoriais: direcionamento para setores específicos
Mantém apoio a ações estratégicas e/ou programas existentes: Recursos Humanos para Áreas Estratégicas (RHAE), Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT)
Não inclui a preocupação explícita com a PEx
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As reformas da Política Brasileira de C,T&I
Obs: em 2007 foi regulamentado o Fundo Audiovisual, com receitas da Agência Nacional de Cinema
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Políticas Tecnológicas para Exportação
Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex); Programa Novos Pólos Exportadores (PNPE); Agência de Promoção de Exportações (Apex)
Progex: consultoria tecnológica para MPEs que querem exportar ou melhorar exportações, concebido inicialmente pelo IPT para SP, em 2001 incorporou MCT, MDIC, Finep, Camex e Sebrae.
Consultoria de universidades e centros de pesquisa: estudo de viabilidade técnica; 2ª fase: técnicos na empresa
PNPE: setores exportadore, foco em PMEs. Disseminação de
informações mercadológicas, qualidade e produtividade
Apex: parcerias com entidades de classe empresariais e outras
Instituições
Escopo limitado e periférico, não atingem as grandes empresas
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Políticas Tecnológicas para Exportação
Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex); Programa Novos Pólos Exportadores (PNPE); Agência de Promoção de Exportações (Apex)
Progex: consultoria tecnológica para MPEs exportadoras, IPT (até 2001), MCT, MDIC, Finep, Camex e Sebrae.
Consultoria de universidades e centros de pesquisa: estudo de viabilidade técnica; 2ª fase: técnicos na empresa
PNPE: setores exportadore, foco em PMEs. Disseminação de
informações mercadológicas, qualidade e produtividade
Apex: parcerias com entidades de classe empresariais e outras
Instituições
Escopo limitado e periférico, não atingem as grandes empresas
Saída: clusters (
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Associações da sociedade civil? CNI e Sebrae
CNI: disseminação de informações: cursos, seminários, prêmios
Suporte em negociações internacionais e comitês decisórios
Senai: capacitação
Sebrae: informação, divulgação e capacitação
Unidades Móveis de Atendimento Tecnológico às Micro e Pequenas Empresas (Prumo)
Estará na UFABC (http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8639:unidade-movel-do-sebrae-vira-a-ufabc-ensinar-a-empreender&catid=731:noticias&Itemid=183)
 
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Necessidades Tecnológicas das Empresas
Exportadoras
Importância da Qualidade
ISO 9000 e selos de qualidade: entidades independentes-condição sine qua non para exportar, inclusive para adaptar-se a padrôes externos
Importância das Normas Técnicas
Padrões e normas técnicas vigentes nos principais mercados ou blocos econômicos (certificação junto a organismos de metrologia, entidades setoriais ou supranacionais) 
Por exemplo, indústrias de alimentos, química e farmacêutica: muito regulados
Normas ambientais nacionais, regionais ou internacionais
ISO 14000 : atividades realizadas. monitoradas e comunicadas a órgãos de controle formalmente pelas empresas: Selo verde 
 
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Necessidades Tecnológicas das Empresas
Exportadoras
Patentes e Propriedade Industrial
OMC e TRIPS (1995): harmonização de regulações
Lei de Propriedade Industrial: resultado da adesão brasileiras ao TRIPs (por exemplo, adesão de medicamentos) 
Conseqüência para o balanço de pagamentos: remessas por tecnologia duplicaram, aumento das importações de
produtos acabados (dificuldade legal de copiar), estagnação de algumas práticas de engenharia reversa
Contratos de licenciamento com proibições implícitas a exportações: empresas que adquirem licenças de fabricação, patentes e marcas geralmente têm direito de explorar esses ativos intangíveis somente no Brasil. 
 
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Necessidades Tecnológicas das Empresas
Exportadoras
Design e Marcas
Adaptação de design: cultura, padrões estéticos, 
hábitos do consumidor, materiais e componentes preferidos pelo mercado. 
Especialmente importantes em bens de consumo focados no consumidor final
Marcas: propriedade industrial; marca forte significa o equivalente a uma dianteiras tecnológica (semi-monopólio)
Brasil: poucas marcas próprias, em geral fornecedores
 
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Necessidades Tecnológicas das Empresas
Exportadoras
Tecnologias de Processo
Tecnologias de processo: acumulação de tecnologia deriva do projeto, da construção e da operação de sistemas de produção complexos. 
Engenharia de produção, experiência operacional e fornecedores de equipamentos, componentes e subprocessos.
Desenvolvimento incremental (mudanças radicais- altos custos de mudança em sistemas produtivos de grande escala e custos fixos já amortizados .
 
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Fontes de Tecnologia para Exportações
Estratégia proposta: desenvolvimento tecnológico local diversificada 
Problemas dos controles do INPI para contratos de licenciamento 
Dependência de custos: menos dinâmica do que a agregação de valor , maior vulnerabilidade
Licenciamento deve estar associada a um esforço próprio e associado ao objeto (visando o aprendizado)
 
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Conclusões e Recomendações de Política
Visão tradicional sobre a eficiência dinâmica da indústria enfatiza variáveis políticas que são pouco relacionadas à tecnologia. 
Banco Mundial: contra a distorção de preços e padrões de vantagens comparativas 
Eficiência dinâmica: capacidade doméstica de gerar e administrar mudanças nas tecnologias utilizadas na produção, baseada em recursos especializados (RH, P&D, TIB) não necessariamente incorporados em bens de capital e know-how tecnológico. 
Bens públicos (Estado): capacitação, infra-estrutura tecnológica e apoio à inovação. 
Brasil: políticas comercial e tecnológica desarticuladas. 
 
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Conclusões e Recomendações de Política
Duas linhas de recomendações: 
Primeira: difusão de tecnologias existente (Brasil/exterior), gerar fontes de informação tecnológica confiáve/acessível, mecanismos de transferência de tecnologias e soluções para problemas de qualidade, custo e padronização, melhoramento de processos, acesso a TIBs (metrologia, qualidade, normas técnicas e propriedade industrial)
Segunda: financiamento ao setor privado para desenvolvimento experimental de novos produtos/processos adaptados aos mercados no exterior. 
Romper com o ciclo vicioso das vantagens baseadas na mão-de-obra barata
Privilegiar setores com vantagem competitiva potencial e apropriadas para o país (inéditas = vantagens comparativas) 
Recursos naturais, saúde, informática (automação bancária e eleitoral)
 
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PCTI no Governo Collor (1990-92)
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As gerações de políticas publicas de C,T&I no Brasil: síntese
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As gerações de políticas publicas de C,T&I no Brasil: síntese
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As gerações de políticas publicas de C,T&I no Brasil: síntese
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As gerações de políticas publicas de C,T&I no Brasil: síntese
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As reformas da Política Brasileira de C,T&I
Obs: em 2007 foi regulamentado o Fundo Audiovisual, com receitas da Agência Nacional de Cinema
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As reformas da Política Brasileira de C,T&I
Criação de Organizações Sociais (Contratos de Gestão com o MCT, e contratos livres com outras instituições): maior autonomia de execução orçamentária, necessidade de obter recursos adicionais (Reforma do Estado)
Associação Brasileira de Tecnologia Luz Síncrotron (ABTLuS) 
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE): prospecção/definição de áreas estratégicas, coordenação de estudos multi-institucionais, sem poder de decisão
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM)
Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) 
Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) 
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Lei do Bem (2000): Isenção de imposto sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas
Lei n. 10.332 de 2001: entre outras ações, subvenções diretas a empresas para P&D e participação no capital de empresas
Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE, 2003): bens de capital; software, semicondutores, fármacos e medicamentos 
Novidade: definição do foco setorial- política “vertical” (setores exportadores/substituidores de importações
Coordenação entre os Ministérios
Criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em 2004: sociedade civil na definição de diretrizes
As reformas da Política Brasileira de C,T&I
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Lei de Inovação (2004), proposta em 2001
Regulação da titularidade da propriedade intelectual e da participação dos pesquisadores nos ganhos econômicos (incluindo rendas extras dos pesquisadores)
2. Obrigatoriedade de Núcleos de Inovação Tecnológica em Instituições de Pesquisa
3. Novos arranjos público-privados, autorização para sociedade de propósito específico para desenvolver projetos científicos ou tecnológicos
As reformas da Política Brasileira de C,T&I
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Redução nos custos e nas exigências de garantia de crédito para a Inovação: ações da Finep
Programa Juro Zero (Finep, 2004): pequenas/médias empresas
2004: Fundo Tecnológico (FUNTEC) do BNDES
Programas posteriores: Inovação Produção, PROSOFT (Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços Correlatos), PROFARMA (fármacos) 
Insuficiência de Capital de Risco (medidas vêm sendo tomadas desde 2001 junto à Comissão de Valores Mobiliários, com o Programa Inovar da Finep, criação da Associação Brasileira de Capital de Risco, redesenho da BNDES Participações)- 
Mercado de capital de risco ainda é incipiente no Brasil
 
 
 
As reformas da Política Brasileira de C,T&I
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Subvenção Econômica: apoio direto às empresas (utilizado nos anos 60/70- militar e aeronáutica, reduzido nos anos 80/90)
Lei n. 10.332 de 2001: entre outras ações, subvenções diretas a empresas para P&D e participação no capital de empresas
Crescimento de sistemas estaduais: Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs, como a Fapesp) e Secretarias Estaduais
Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE) da Fapesp: desde 1997
Universidades (federais e estaduais): Metade do gasto público em P&D (concentram 85% dos pesquisadores) 
As reformas da Política Brasileira de C,T&I
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Política industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce): 2004
Linhas de ação: horizontais (inovação e desenvolvimento tecnológico, inserção externa/exportações, modernização industrial, ambiente institucional)
Setores estratégicos (software, semicondutores, bens de capital, fármacos e medicamentos) 
Atividades portadoras de futuro (biotecnologia, nanotecnologia e energias renováveis)
Política de Desenvolvimento Produtivo (2008-2010), Plano Brasil Maior (2011-2014)
 
 
As reformas da Política Brasileira de C,T&I
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Plano de Ação 2007-2010: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
i) Expansão e consolidação do Sistema Nacional de C,T&I.
ii) Promoção da inovação tecnológica nas empresas.
iii) Pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas estratégicas.
iv) Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social.
As reformas da Política Brasileira de C,T&I
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concessão de direta de recursos financeiros: crédito, aportes de risco,
subvenção e os recursos não reembolsáveis (auxílios e bolsas);
ii) incentivos fiscais que não envolvem a concessão de direta de recursos financeiros.
Instrumentos recentes de incentivo à C,T&I
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Linhas de financiamento à inovação do BNDES;
Fundos de Aval para PME (SEBRAE), 
equalização e/ou redução de encargos financeiros, 
parceria com entes locais para reduzir custos de financiamento 
Instrumentos recentes de incentivo à C,T&I: crédito
: crédito
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PDTI/PDTA (Programa de Desenvolvimento da Indústria e da Agropecuária)
Lei de informática (1991, reeditada em 2001, 2004 e 2011)
Lei do Bem (2005) e seu aparato jurídico/financeiro
Lei 11.484/07: Incentivos fiscais para microeletrônica/TV Digital
Lei 11.484/07: redução de IPI na importação pelas agências
Lei n. 11.196/05: regimes tributário especial para exportação de serviços de tecnologia da informação, egime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras 
Necessidade de sincronia com a Lei de Responsabilidade Fiscal 
instrumentos recentes : incentivos fiscais
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Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – PBQP (1991): ‘benchmarking’, divulgação, treinamento em qualidade de produto e processo
SOFTEX -Programa Nacional de Software para Exportação (1993)- estimulou o empreendedorismo, poucos resultados em comércio exterior
PROGEX - Programa de Apoio Tecnológico à Exportação para pequenas e médias empresas (Sebrae, FVA, Estados)
Tecnologias Industriais Básicas (TIBs): SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial internacionalmente reconhecidos
Instrumentos recentes : promoção das exportações
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As reformas da Política Brasileira de C,T&I
Forte participação das instituições criadas nos 70s
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