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TRABALHO D. ECONOMICO ECONOMIA COMPARTILHADA

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FACULDADE DE DIREITO PADRE ARNALDO JANNSEN
AMANDA BARBOSA DOS SANTOS
KÁTIA DE PAULA OLIVEIRA
LUANA LAZARINI VENÂNCIO
ECONOMIA COMPARTILHADA
 
 
BELO HORIZONTE
2017
ECONOMIA COMPARTILHADA
Em 1990 nos Estados Unidos surgiu a primeira ideia de economia compartilhada, estimulada pelos avanços tecnológicos, pois a tecnologia de ponta proporcionou um novo negócio baseado no compartilhamento de serviços e produtos entre pessoas, que até muitas das vezes desconhecidas, afim de reduzir custo para quem utiliza este mercado. Esse conceito de economia compartilhada vem se mostrando cada vez mais resistente, pois é inovador, moderno, sustentável e econômico.
A praticidade de uma pessoa se servir de um produto ou serviço sem ter que adquiri-lo é fantástico, no mundo atual é o que mais precisamos, com o crescimento populacional e a escassez de recursos naturais compartilhar algo além de ser viável financeiramente, também é necessário.
A economia compartilhada permite que as pessoas mantenham o mesmo estilo de vida, sem precisar adquirir mais, o que impacta positivamente não só no bolso mas também na sustentabilidade do planeta, e há quem diga que a economia compartilhada serve como espécie de libertação, pois nela as pessoas podem criticar governos, empresas produtos e serviços, com um poder de impactar pessoas em qualquer parte do mundo. Isso nunca foi possível na história da humanidade, e transformará o mundo.
Todos somos compartilhadores de uma economia compartilhada desde quem usa uma furadeira com vizinhos, bem como quem compartilha uma internet para o mesmo fim.
Compartilhar bens sempre foi prática comuns entre amigos, familiares e vizinhos e nos últimos anos esse conceito passou de uma prática comum a um modelo de negócio que produz rendimento satisfatório. Contudo nos últimos anos surgiram algumas empresas que seguem essa filosofia e pensando, como p.ex.: 
BikeSharing: é um programa de transporte público composto por estações interligadas que disponibilizam bikes para quem quiser sair pedalando pela cidade. As mesmas são disponibilizadas à população a um preço acessível e, em alguns locais, os primeiros minutos de uso chegam a ser gratuitos. Essa boa ideia vem ajudando as cidades na redução dos congestionamentos, na melhoria da qualidade do ar e da saúde das pessoas, além de oferecer uma opção de mobilidade mais flexível e de menor custo.
AirBnb: A maior empresa de reservas e hospedagens do mundo não é proprietária de nenhum imóvel e possui, em média, 425 mil pessoas utilizando todas as noites em todo o mundo. 
Uber: O aplicativo que promete rapidez e conveniência para quem quer se deslocar com conforto, sem usar o próprio carro. Ele oferece um serviço semelhante à de um táxi tanto em versões de luxo quanto em versões mais em conta (Uber X), com a diferença que para ser um motorista, basta cadastrar-se. 
Kickstarter: O maior site de financiamento coletivo do mundo e que busca apoiar projetos inovadores permite que qualquer pessoa poste um projeto para que seja financiado por outras pessoas em troca de uma “recompensa”. 
TaskRabbit: A plataforma online na qual pessoas muito ocupadas podem contratar outros para ajudá-los em tarefas cotidianas, tais como: passear com o cachorro, fazer compras e até cortar a grama do jardim. Qualquer um que queira oferecer seus serviços no site deve fazer uma entrevista, submeter-se à verificação de antecedentes e passar por um teste escrito. 
Há também desvantagens trazidas pela economia compartilhada, pois a base do capitalismo é acumular bens. A indústria investe afinco nisto, realizando publicidade criar desejos aos consumidores. Os bens são feitos para não durar, pois os novos modelos que fazem com que o capital gire, todo ano é lançado novidade afim de obterem lucros. Havendo a economia compartilhada diminui-se o consumo da população, fazendo com que o capital circule em menor fluxo no mercado. Mas a despeito da análise de alguns economistas, empresas podem aumentar seu faturamento e encontrar possibilidades de sobreviver à crise através da economia do compartilhamento. Posto isto, vejamos que a economia compartilhada não está mudando apenas o modo como entendemos, mas também a oferta e demanda, é como se a tecnologia que em algum momento, nos afastou agora estivesse nos colocando de volta no mercado.
Contudo, não podemos dizer que está economia compartilhada extinguirá a economia tradicional mas no entanto futuramente deverá haver uma fusão entre elas, uma adaptação a modernização. Ou até mesmo por uma necessidade, pois ninguém pode negar que esse novo negócio proporciona uma grande redução quanto de custo como de recursos, e como o crescimento populacional e com os agravos causados pela globalização, o que precisamos é de uma economia inteligente, que seja moderna, eficaz e sustentável como esta.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
KRUPINSK, Cassio. Entendendo a Economia colaborativa e Economia Compartilhada. < http://consumocolaborativo.cc/entendendo-a-economia-colaborativa-e-economia-compartilhada/>. Acesso em: 23/10/2017
LONGO, Ricardo. As maiores empresas de economia compartilhada. 2015. http://www.onoffre.com/artigos/2015/06/16/sharing-economy-economia-compartilhada. Acesso em: 24/10/2017
PINELLI, Natasha. Economia Compartilhada. 2017. < http://epocanegocios.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Desenvolvimento/noticia/2017/01/economia-compartilhada.html>. Acesso em 23/10/2017
VILLANOVA, Ana Luisa Ilha. Modelos de Negócio na Economia Compartilhada: Uma Investigação Multi-caso. 2015. <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/15184/VERS%C3%83O%20FINAL%20DISSERTA%C3%87AO%20-%20Ana%20Luisa%20Villanova.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 23/10/2017

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