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Direitos Fundamentais e Direitos Humanos

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Direitos Fundamentais
	Siqueira Jr., Paulo Hamilton e Oliveira, Miguel Augusto Machado. Direito Humanos e Cidadania. 2° Edição. Editora Revista dos Tribunais.
Capítulo V
	 Os Direitos Fundamentais surgiram com o intuito de proteger os cidadãos do excesso e autoritarismo do Estado, pois apesar deste der Democrático, incontáveis vezes se manifestou de modo arbitrário.
 A Constituição Federal de 1988 é considerada um marco de grande importância quando o assunto são Direito Humanos, pois trouxe evoluções históricas em seu texto. 
 Os Direitos Fundamentais têm grande destaque na CF-88 e se dividem em Direitos e Garantias. É possível dizer que as Garantias são os instrumentos práticos que permitem a existência e efetividade dos Direitos, segundo Gomes Canotilho.
 Para muitos outros autores, como José Afonso da Silva, não existem meios concretos de diferenciar direitos de garantias, pois estes fazem parte de um mesmo contexto: Direito Fundamentais.
 Além dos direitos já inseridos, explicitamente, na Carta Magna, há uma grande preocupação com relação a imposição e cumprimento destes dizeres, e por isso os remédios constitucionais foram criados, para subsidiar sua real aplicação.
 Cabe ressaltar que além dos direitos descritos no Título II, há, em todo o texto, outros direitos também considerados fundamentais. 
 Nesse entendimento, a autora Flávia Piovesan diz que existem 3 tipos de Direitos Fundamentais: Expressos na Constituição, Expressos nos Tratados Internacionais e os Implícitos.
	Evolução Histórica dos Direitos Humanos de forma paralela ao Direito Constitucional
	Siqueira Jr., Paulo Hamilton e Oliveira, Miguel Augusto Machado. Direito Humanos e Cidadania. 2° Edição. Editora Revista dos Tribunais.
Capítulo I
	
 Os Direitos Humanos iniciaram-se no Cristianismo na antiga Palestina, seguindo a linha bíblica.
 Já levando em conta conceitos jurídicos a evolução dos Direitos Humanos iniciou-se na Alemanha. Para definir o processo de crescimento, foram criadas as gerações/dimensões dos Direitos Fundamentais. São elas:
Direitos Humanos de 1° Geração: Direitos e garantias individuais e políticos clássicos. Há nesta geração uma prestação negativa do Estado. É uma limitação ao Poder Estatal para que se possa assegurar as garantias individuais e sociais. Exemplo: Paz de Westfália (1648)
Direitos Humanos de 2° Geração: São os Direitos Econômicos sócias e culturais. Exigem uma prestação positiva do Estado, ou seja, o Estado precisa agir para beneficiar a coletividade. Exemplo: Tratado de Versalhes, 1919.
Direitos Humanos de 3° Geração: São os interesses Difusos e coletivos, que podem envolver direitos dos consumidores ou até mesmo o direito da solidariedade.
 O Supremo Tribunal Federal já se pronunciou sobre as gerações, conforme o julgado: MS 22.164-0/SP, Relator Min. Celso de Mello. 30/10/1995. 
 A Constituição Federal abarca todas as gerações, estabelecendo direitos e garantias aos cidadãos no Estado Democrático de Direito.
	O que são os Direitos Humanos?
	Siqueira Jr., Paulo Hamilton e Oliveira, Miguel Augusto Machado. Direito Humanos e Cidadania. 2° Edição. Editora Revista dos Tribunais.
	 Direitos Humanos são os direitos fundamentais necessários para que todos os cidadãos consigam viver bem em sociedade.
 Por serem fundamentais como o próprio nome já diz, são caracterizados como: Imprescritíveis, indivisíveis, inalienáveis, interdependentes, dentre outros.

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