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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RELATÓRIO DOS EXPERIMENTOS 1 E 2 DE FISICA III MARCIO CAITANO FURTADO MARCOS VINICIUS DA CUNHA OLIVEIRA THIAGO MOTA MAJOR PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO São Paulo 2014 MARCIO CAITANO FURTADO MARCOS VINICIUS DA CUNHA OLIVEIRA THIAGO MOTA MAJOR PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO Relatório de experimentos apresentado como requisito parcial à disciplina de Fisica Experimental III, do curso de Engenharia de Produção, do Centro Universitario Estacio Radial de São Paulo. Professor(a) Orientador(a): Alexander Luz São Paulo 2014 SUMÁRIO 31. INTRODUÇÃO � 42. PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO � 43. LABORÁTORIO 1 � 54. CONCLUSÕES � 55. LABORATÓRIO 2 � 66. CONCLUSÃO � 67. REFERENCIAS � � 1. INTRODUÇÃO Os processos de eletrização já foram bastante estudados por diversos nomes da ciência, como Coulomb e Newton, e a primeira descoberta data de VI a.C. pelo matemático grego Tales de Mileto. Seus princípios são utilizados na ciência moderna e aplicados à tecnologia. A eletrização de um corpo pode ocorrer pelo atrito, contato, ou ainda pela indução, esses métodos serão descritos em detalhes e haverá também descrição pratica através dos experimentos realizados. 2. PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO Qualquer matéria é formada por átomos, e estes são ainda compostos por partículas denominadas subatômicas: prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons e neutros formam o núcleo do átomo, enquanto os elétrons permanecem em movimento permanente em volta do núcleo, como um satélite, e somente eles podem ser transferidos de um corpo para outro. A este processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo neutro para que este passe a estar eletrizado denomina-se eletrização, e pode ocorrer de três formas: por atrito, contato ou indução. Pode-se dizer que um corpo está eletrizado quando possui excesso ou falta de elétrons. Se há excesso de elétrons, o corpo está eletrizado negativamente; se há falta de elétrons, o corpo está eletrizado positivamente. Corpos com cargas iguais se repelem e corpos com cargas diferentes se atraem. Abaixo uma breve descrição dos processos de eletrização. Eletrização por atrito: foi a primeira a qual se obteve conhecimento, por Tales de Mileto. Ela ocorre quando atritamos dois materiais diferentes, onde ambos adquirem a mesma quantidade de carga, porém de sinais opostos. Eletrização por contato: os corpos adquirem cargas de mesmo sinal, porém o módulo vai depender das dimensões do corpo. Se os corpos possuírem dimensões iguais às cargas se dividiram igualmente. Após certo tempo de contato, os corpos irão adquirir cargas iguais e irão se repelir. Eletrização por indução: ocorre por simples aproximação de outro corpo eletrizado, sem que haja o contato entre eles. Este processo de eletrização é totalmente baseado no princípio da atração e repulsão, já que a eletrização ocorre apenas com a aproximação de um corpo eletrizado a um corpo neutro, onde o corpo neutro adquire a carga de sinal contrario a do corpo que o eletrizou. 3. LABORÁTORIO 1 Para demonstração destas forças foram realizados dois experimentos descritos adiante. 1° experimento – Força de atração. Materiais utilizados: 1 canudo de plástico, papel higiênico e papel picado. 1° passo: ao cortar o papel em pequenos pedaços e aproximar o canudo que a principio estava neutro não ocorreu nenhuma reação. 2° passo: Com um pedaço de papel higiênico atritamos o canudo para que houvesse eletrização. 3° passo: Sem encostar o canudo no papel picado comprovamos que eles foram atraídos para o canudo. 2° experimento – Força de repulsão. Materiais utilizados: 2 canudos de plástico, papel higiênico, fita adesiva (durex) e Linha de Algodão. 1° passo: utilizar a fita adesiva para prender a linha de algodão nos canudos, um canudo em cada extremidade da linha; suspenda pela linha, de maneira que os canudos fiquem encostados; 2° passo- Atrite os canudos, separadamente, com o papel higiênico e, novamente, suspenda-os pela linha, de forma que fiquem próximos; 3° passo - Após atritar os canudos separadamente, ambos estarão eletrizados e haverá a força de repulsão entre eles. 4. CONCLUSÕES No primeiro experimento observamos o processo de eletrização por contato, atritando o papel higiênico e o canudo e demonstramos a eletrização por indução quando sem encostar o canudo no papel picado eles se atraem. No segundo experimento quando atritamos os canudos com o papel, alguns elétrons do papel passaram para os canudos que ficaram eletrizados negativamente, a força de repulsão surge por que os canudos eletrizados tinham cargas iguais e como cargas de mesmo sinal se repelem, os canudos eletrizados se repeliram. 5. LABORATÓRIO 2 3° experimento – Indução. Materiais utilizados: 1 canudo de plástico, papel higiênico, 1 garrafa plástica, papel alumínio, 1 pedaço de arame e 1 pedaço de fio fino. 1° passo: cortar o papel alumínio em duas folhas de tamanhos iguais (pequenas) e uni-las pelo fio fino. 2° passo: fazer um pequeno furo na tampa da garrafa (utilizar um prego aquecido ou o próprio arame) e passar o arame fazendo um gancho em suas extremidades. 3° passo: com o que sobrou do papel alumínio fazer uma bolinha na parte de cima do arame (que esta para fora da garrafa), e na parte interior da garrafa prender o sistema criado no 1º passo. 4° passo: atritar o canudo com o papel higiênico, e aproxima-lo (sem encostar) da bolinha de alumínio. 6. CONCLUSÃO Nesse experimento foi possível observar exatamente como funciona o processo de eletrização por indução e por contato, pois ao eletrizar o canudo através do atrito (contato) com o papel higiênico pudemos ver que ao aproxima-lo do sistema, sem tocar a bolinha feita, as folhas de papel alumínio se afastam e ao retirar o canudo de perto do sistema as folhas voltam a se tocar, por não haver mais a eletrização. Entretanto quando o canudo eletrizado toca o sistema, as folhas de papel alumínio são carregadas por cargas iguais e permanecem se repelindo. 7. REFERENCIAS [1] PEREIRA, Liliane do N. Licenciatura em Física - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS. Acesso em: 17 set. 2013. Disponível em: <http://fisica.uems.br/aprenda/eletriza/>
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