Buscar

SOCIEDADE DE RISCO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �
UNIVERSIDADE PARANAENSE – UNIPAR
CAMPUS DE GUAÍRA – ESTADO DO PARANÁ
ANA JAQUELINE DE CARVALHO
SOCIEDADE DE RISCO
PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO E O RISCO PERMITIDO
GUAÍRA
2013
ANA JAQUELINE DE CARVALHO
SOCIEDADE DE RISCO
PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO E O RISCO PERMITIDO
Artigo Científico apresentado à Unipar- unidade Guaíra, como exigência parcial para obtenção da aprovação na disciplina de Trabalho de Curso, do curso de Direito, sob a orientação do Prof. Thiago Moreto Fiori. 
GUAÍRA
2013
“Nós somos do tamanho de nossos sonhos.”
J.C.Bemvenutti
FOLHA DE APROVAÇÃO
AUTOR (a): Ana Jaqueline de Carvalho
TÍTULO: Sociedade de Risco: Princípio da precaução e o risco permitido. 
OBJETIVO: Aprovação no curso de graduação em Direito 
INSTITUIÇÃO: Universidade Paranaense – UNIPAR
DATA DE APROVAÇÃO: ________/________/___________
COORDENADOR DO TRABALHO DE CONCLUSÃO:
NOME: Adriana Barbosa da Silva
TITULAÇÃO: Mestre
INSTITUIÇÃO: UNIPAR-PR
ASSINATURA___________________________________________________
ORIENTADOR(A) DO TRABALHO DE CONCLUSÃO:
NOME: Thiago Moreto Fiori.
TITULAÇÃO: 
INSTITUIÇÃO: UNIPAR-PR
ASSINATURA___________________________________________________
AGRADECIMENTOS
Agradeço a DEUS, que me amparou e me conduziu em todos os momentos, nas dificuldades e vitórias conquistadas.
Ao meu PAI e minha MÃE, por todo incentivo na vida e nos estudos e por todo amor que me deram. 
A toda minha família, em especial as minhas sobrinhas. Amo demais, vocês com sua generosidade e carinho me faz reascender todos os dias a esperança, o amor e a coragem em minha vida.
Ao meu professor orientador Thiago Moreto Fiori, minha mais profunda gratidão por ter me encorajado. Suas instruções e sua força fizeram toda diferença no processo de construção que desenvolvi nesse trabalho.
Aos colegas de faculdade, companheiros de todos os dias, que me ajudaram a transpor as pedras dos caminhos diários.
A todos os professores por sempre me acolherem nas minhas dificuldades, trazendo luz e informações valiosas para que eu chegasse até aqui. A todas as pessoas que cooperaram. 
DADOS PESSOAIS
Autor:
Nome: Ana Jaqueline de Carvalho
Curso: Direito			R.A: 
CPF:	 				RG: SSP/PR
Endereço Residencial: 
Fone: (44) 				e-mail: anajaque_carvalho@hotmail.com
 
Professor (a) Orientador (a):
Nome: Thiago Moreto Fiori
Titulação: 
Endereço: Rua Carlos Gomes, Guaíra/PR.
Fone: (44) 3642-9500			e-mail: 
SOCIEDADE DE RISCO: PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO E O RISCO PERMITIDO.
Ana Jaqueline de Carvalho�
Resumo: Este trabalho irá abordar a sociedade de risco, mostrando como esta é uma sociedade perturbada pelas incertezas e insegurança. Os indivíduos que a compõe não estão dispostos a tolerar os riscos advindos das interações sociais e das aplicações e utilizações das resultantes do desenvolvimento tecnológico gerado. Há recorrência ao princípio da precaução aplicado ao direito penal com a finalidade de coibir ações possivelmente perigosas à estabilidade social numa busca utópica da segurança total. Ao longo do trabalho será mostrado como a sociedade de risco se baseia nas condutas sociais, evolução dos hábitos, tradições e cultura, mostrando ainda que a evolução da sociedade impõe dificuldades concernentes ao controle das ações consideradas danosas e de perigo, causando instabilidade interpessoais e insegurança jurídica. 
 
Palavras Chaves: Principio da precaução; Risco permitido; Sociedade de risco; Globalização.
Abstract: This paper will address the risk society, showing how this is a society troubled by uncertainty and insecurity. Individuals who compose it are not willing to tolerate the risks arising from social interactions and applications and uses of the resulting technological development generated. No recurrence of the precautionary principle applied to criminal law in order to deter potentially dangerous actions to social stability in a utopian pursuit of total security. Throughout the work will be shown as the risk society is based on social behavior, evolution of habits, traditions and culture, still showing the evolution of society imposes difficulties regarding the control of actions deemed harmful and dangerous, causing interpersonal instability and insecurity legal.
Words Key: The precautionary principle; Risk allowed; Risk society; Globalization.
�
INTRODUÇÃO
	Este estudo trás em seu bojo muita complexidade, visto que o tema é muito amplo e divergente.
	Para uma melhor compreensão do tema sociedade de risco, o trabalho será apresentado em capítulos, para uma melhor compreensão do leitor. 
	Tem-se como objetivo do trabalho, estudar a evolução das relações da sociedade de risco em face dos novos crimes. Ainda, Identificar a mudança de paradigmas da sociedade industrial para a sociedade de risco.
	Para alcançar estes objetivos o presente trabalho em primeiro momento, irá discorrer sobre o desenvolvimento histórico, até a sua atualidade, onde irá ser abordado o momento pós-revolução industrial e o marco divisório até a modernidade. 
	Na seqüência será demonstrado o Princípio da precaução e o risco permitido, onde será discorrido sobre o princípio da precaução e suas implicações na sociedade contemporânea, quando não são mais tolerados os riscos advindos das inovações tecnológicas e a possibilidade de causar dano ao homem. 
	Verificar-se-á que esta nova sociedade de risco, proporciona o surgimento de crimes assim entendidos os que se seguem: crimes ambientais contra a fauna e flora, crimes econômicos como a lavagem de dinheiro fruto da corrupção, narcotráfico, tráfico de armas, desfalques e operações fraudulentas nas empresas, crimes de internet praticados por hackers, crimes contra o consumidor, crimes contra a saúde pública com a adoção de modificações genéticas, clonagem embrionária, entre outros crimes gerados pela globalização.
	 
CAPÍTULO I - SOCIEDADE DE RISCO
1.1 Desenvolvimento da Sociedade de Risco
	Risco é concepção estabelecida nos séculos XVI e XVII pelos navegadores originalmente, designando navegações por águas não cartografadas uma orientação espacial. Evoluída sua aplicação no sentido temporal utilizado nas transações bancarias e de investimento. Nas palavras de Anthony Giddens�, risco não é o mesmo que infortúnio ou perigo, mas se refere a infortúnios ativamente avaliados em relação a possibilidades futuras. 
	Ressalta Ana Gouveia Freitas Martins, que o Estado Social do século XX foi dominado pelo paradigma da solidariedade e estruturou-se, em larga medida, em torno do eixo central da repartição social dos encargos e riscos, sociais ou profissionais e de prevenção (prevenção de doenças, de crimes, de acidentes, e da miséria); enquanto a sociedade de final de século assentou um novo paradigma: a segurança.�
	Em um primeiro momento histórico, estes riscos eram associados às pessoas, nos quais esta associação acontecia de forma privada; o que se associava era um "tom de ousadia e aventura pessoal" e neste momento, as classes sociais não tinham mobilidade por conta da divisão em classes. Avesso a isso, em um segundo momento, com o advento da modernidade clássica, surgiram novos riscos, os quais afetavam a coletividade, com maior proporção, como, por exemplo, as epidemias, a "subprovisão" de tecnologia higiênica, entre outros.�
	A sociedade pós-industrial assistiu ao surgimento de grandes transformações na natureza, despertando sobre os danos causados ao meio ambiente, sobre as descobertas cientificas potencialmente perigosas e a dúvida sobre a sua utilização com responsabilidade,sobre os avanços da informática, comunicações via satélite, o uso do fax, telefonia celular, vídeo conferencia por computador, internet, dentre outras coisas, que possibilitaram o intercâmbio de informações com extrema rapidez e precisão a custos baixos, permitindo o acesso de forma generalizada a todos indistintamente. 
	Ao contrário da carência material e da desigualdade de classes, os riscos não se inserem no signo da miséria, constituindo mesmo um produto da modernidade em seu estado máximo de desenvolvimento. Contrariamente aos riscos profissionais e empresariais dominantes no século XIX e na primeira metade do século XX, os riscos das atividades industriais e tecnológicas da atualidade tendem à mundialização, não respeitando as fronteiras dos Estados nacionais, nem a segmentação de classes, embora os ricos ou mais abastados consigam, geralmente, maiores proteções contra os riscos.�
	Mas, isso faz com que surja uma nova sociedade e isso vem proporcionando o surgimento de crimes atuais, como crimes ambientais contra fauna e a flora, crimes econômicos como a lavagem de dinheiro fruto de corrupção, tráfico de drogas e armas, desfalques e operações fraudulentas nas empresas, os crimes de internet praticados por hackers, crimes contra o consumidor, crimes contra a saúde pública com a adoção de modificações genéticas, clonagem embrionária e etc. 
	Risco é aspecto negativo da possibilidade. Situação em que probabilidades mais ou menos previsíveis de perda ou ganho como jogo ou decisão de investimento. No sentido jurídico é a possibilidade de perda ou de responsabilidade pelo dano.
	Diante disso, vive-se noção de risco como elemento fundamental para a cultura moderna, eis que o pensamento do cidadão deve ser especulativo e de extrema cautela, onde constantemente defronta-se com a projeção do futuro, de forma individual ou coletivamente.
	
1.2 Sociedade de risco: globalização e atualidade
	 Vive-se um momento especial de incertezas, ante a obrigação de repensar as premissas identificadas ao longo do tempo, por pensadores que vislumbram a vida na sua completude no nosso século, verificada pelo desenvolvimento dos povos, pela distribuição das riquezas de forma equilibrada, dos direitos fundamentais na consecução da paz social.
	Todavia, o desequilíbrio e a falta de solidariedade ainda esta bem presente, isto é, notório. 
	Observa-se que a evolução da humanidade e das novas tecnologias e invenções, ao mesmo tempo em que trouxe a incorporação de novas e “perigosas” máquinas entre outros inventos, também o fez com vistas a facilitar a vida e a aumentar a sua garantia e segurança.
Globalização significa a experiência cotidiana da ação sem fronteiras nas dimensões da economia, da informação, da ecologia, da técnica, dos conflitos transculturais e da sociedade civil (…). A globalização significa o assassinato a distância, o estar lançado a formas de vida transnacionais, muitas vezes indesejadas e incompreensíveis ou ação e vida para além das distâncias.�
	O fenômeno da transnacionalização das organizações empresariais foi incrementado a partir do final dos anos sessenta em face das condições favoráveis de mercado encontradas nos Estados estrangeiros.�
No atual estágio da civilização, o perigo converteu-se em passageiro clandestino inserido em produtos de consumo normal e que a conversão dos efeitos colaterais invisíveis da produção industrial em conflitos ecológicos globais críticos não é, em sentido estrito, um problema do mundo que nos rodeia, mas uma profunda crise institucional da primeira fase da modernidade industrial.�
.
	A gravidade dos riscos teve maior significância na medida em que o conhecimento aplicado – a tecnologia – gerou novas descobertas científicas. Desta evolução afloraram atividades antes impensadas e perigosas se considerando que seus resultados são ainda desconhecidos no meio científico.
As mudanças da sociedade moderna impuseram um visão diferente do direito. O mundo estável, com divisão nítida de classes sociais, em que praticamente não havia mobilidade e em que o acesso a justiça era razoavelmente restrito, passou, aos poucos, a dar lugar a uma sociedade em que as alterações ocorrem muito rapidamente; que abrange, possibilita e incentiva a mobilidade social, o que acaba, de certo modo, gerando correlata modificação na esfera dos valores sociais.�
	Na sociedade de risco, apesar da publicidade dos problemas surgidos que possibilitam amplas discussões a respeito, tais se mostram desnecessárias, ou melhor, inaproveitáveis porque os problemas cuja publicidade permite o debate para o encontro de soluções pela sociedade, já estariam resolvidos. Isto em razão de que ao mesmo tempo em que são colocadas em discussão junto ao público, se constata que as decisões já foram tomadas ao que se acrescenta possivelmente, em razão dos acordos e convicções políticas dos governantes ou pela obrigatoriedade vinculada a acordos entre nações, impossibilitando qualquer adoção de medidas de consenso da sociedade interessada.
	Quando no interesse de controle dos riscos politicamente (no sentido de justificar a não ação para minimizar os riscos), se afirmado que somente o conhecimento certo poderá impulsionar o atuar das agências governamentais, impõe aceitar que a negação dos riscos provoca um crescimento destes de forma desmesurada e irrefreável. A negação dos riscos é extremamente fértil para o surgimento destes.
"Quando uma atividade representa ameaças de danos ao meio ambiente ou à saúde humana, medidas de precaução devem ser tomadas, mesmo se algumas relações causa e efeito não forem plenamente estabelecidos cientificamente." �
	Quando as medidas de prevenção a serem adotadas pelos Estados e os resultados esperados, há necessidade de um tempo de confrontação das medidas de conscientização para a prevenção, sendo bastante provável a continuidade de comportamentos prejudiciais à humanidade, tendo em vista que a absoluta inexistência de riscos não se estabelecerá.
Precaução é cuidado. O princípio da precaução está ligado aos conceitos de afastamento de perigo e segurança das gerações futuras, como também de sustentabilidade ambiental das atividades humanas. Este princípio é a tradução da busca da proteção da existência humana, seja pela proteção de seu ambiente como pelo asseguramento da integridade da vida humana. A partir desta premissa, deve-se também considerar não só o risco eminente de uma determinada atividade, como também os riscos futuros decorrentes de empreendimentos humanos, os quais nossa compreensão e o atual estágio de desenvolvimento da ciência jamais conseguem captar em toda densidade [...].�
	Os riscos por si impõem uma nova ordem, influenciando o processo de tomada de decisões no âmbito técnico e administrativo sob condição de se então, ou seja, adaptando as condições. Beck ainda, corrobora com Habermas que a nova sociedade não anuncia o fim das tentativas da reforma social e política, surgindo uma nova forma de ativismo. Ele aduz que se verifica a emergência de um novo campo denominado de subpolítica, cujo termo designa as atividades de grupos e agências que operam fora dos mecanismos formais da democracia política – tais como os grupos ecológicos, de direitos dos consumidores ou de direitos humanos. Ressalta também que a responsabilidade da gestão do risco não pode ser deixada ao arbítrio de políticos e cientistas, fazendo-se necessário a participação de outros grupos.� 
	A sociedade de risco representa a época em que o lado negro do progresso domina o debate sobre o tema. Os riscos foram criados pela própria civilização no seu processo de desenvolvimento. A produção da riqueza veio acompanhada, sistematicamente, pelo surgimento de riscos, que emergiram na condição de efeitos colaterais de produtos e processos industriais.�
	
	Pode-se citar alguns riscos da sociedade atual como na questão das empresas que dispõem de tecnologia da informação e da transmissão de dados via satélite, que nestes momentospodem ocorrer crimes cibernéticos; ou no campo financeiro, em que, muitas vezes os dirigentes das grandes corporações, podem maquiar os balanços iludindo desta forma os acionistas, apropriando-se dos lucros e dividendos; ainda, pode-se observar a questão das grandes corporações lesando o meio ambiente, entre tantos outros riscos em que a sociedade onde se apresenta.
	Sobre o risco permitido, Jakobs�, assevera que:
Qualquer contato social implica um risco, mesmo na atuação dos intervenientes com boa fé, porém isso não significa que os contatos sociais devem ser evitados, posto que a sociedade sem risco, não é factível e que ninguém renunciará a vida em sociedade. Ao contrário, o risco inerente à configuração deve ser irremediavelmente tolerado como risco permitido.
	Para o autor acima mencionado, em uma sociedade só se permitiria um risco, portanto a liberdade de ação do cidadão sobre determinada conduta (não proibição), quando o risco da conduta estiver vinculado à configuração da sociedade, tratando-se da concreção da adequação social.
	Diante dos elementos caracterizados desta nova realidade, figuram resultantes como a precaução diante das incertezas cientificas: a busca de alternativas às ações potencialmente prejudiciais; a busca de utópica segurança na criminalização de condutas antes desconhecidas e o recrudescimento das sanções já previstas.
	
CAPÍTULO II – PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO E O RISCO PERMITIDO
2.1 Conceito e origem do princípio da precaução
	As corporações industriais e o movimento da globalização potencializam a dinamização de riscos existentes nas interações da sociedade de risco, pois, através dos meios de comunicação, redes interativas, colaboração da comunidade cientifica – os resultados e aplicações das pesquisas científicas são transmitidos em velocidade impar estando a disponibilidade de todos, simultaneamente.
	Desta forma, tais riscos são transformados em prioridades, justificantes de urgência na criação de medidas que coíbam ao menos intencionalmente, as condutas potencialmente danosas à vida e a humanidade. Há intolerância aos riscos oriundos das interações ocorridas na sociedade de risco, levando assim, os ordenamentos jurídicos a adoção do princípio da precaução.
Por um lado a sociedade civil tem mais acesso às informações científicas e exige que os riscos sejam controlados pelas autoridades públicas. Por outro lado, a comunidade internacional, formada por atores públicos e privados, mobiliza-se em grandes reuniões multilaterais para discutir a proteção internacional do planeta, resultando no rápido desenvolvimento do direito internacional ambiental"�
	
	O mundo da precaução é um mundo onde há a interrogação, onde os saberes são colocados em questão. No mundo da precaução há uma dupla fonte de incerteza: o perigo ele mesmo considerado e a ausência de conhecimentos científicos sobre o perigo. A precaução visa a gerir a espera da informação. Ela nasce da diferença temporal entre a necessidade imediata de ação e o momento em que nossos conhecimentos científicos vão modificar-se.�
	Precaução, cautela, é colocada num sentido especial, qual seja, a mesma idéia de bom senso implícita no ditado popular: melhor prevenir do que remediar.
	Partindo-se da assertiva de que as normas ou são princípios ou são regras, conclui-se que tendo força normativa, o princípio deve ser aplicado diretamente pelo julgador, ao fato concreto.
	A implementação do principio da não tem por intenção a imobilização das atividades dos seres humanos, não se tratando de cautela que tudo impede ou que em toda conduta vislumbre catástrofes ou males.
	Existem inúmeros sinais de alerta quanto a conduta que potencialmente causa desequilíbrios na vida das pessoas sendo difícil atribuir esses efeitos a causas claras e simples com precisão, da mesma forma que é difícil prever com exatidão quais serão muitos desses efeitos. Mas, o bom senso e muitas evidências cientificas sinalizam que se deve ter cuidado porque todas as ações (positivas ou negativas), tem conseqüências.
	A consagração do princípio da precaução no ordenamento jurídico pátrio representa a adoção de uma nova postura em relação à degradação do meio ambiente. Ou seja, a precaução exige que sejam tomadas, por parte do Estado como também por parte da sociedade em geral, medidas ambientais que, num primeiro momento, impeçam o início da ocorrência de atividades potencialmente e/ou lesivas ao meio ambiente. Mas a precaução também atua, quando o dano ambiental já está concretizado, desenvolvendo ações que façam cessar esse dano ou pelo menos minimizar seus efeitos.�
	O princípio da precaução aplicado nas questões ecológicas serviria como uma “segurança” na utilização e no desenvolvimento de tecnologias e empreendimentos no sentido de evitar resultados danosos e irreversíveis à sociedade pelas atividades ou de diminuir a velocidade no seu desenvolvimento permitindo maior conhecimento das implicações na tomada de decisão ou daquela experiência em si, porém não como obstáculo ao desenvolvimento de tecnologias avançadas.
	Princípios não são simples acessórios de interpretação, mas enunciados que aplica-se as aquisições éticas da civilização e por esta razão, mesmo não havendo previsão legal, tem aplicação cogente a todos os casos concretos.
	No Brasil a proposição formal do princípio da Precaução, se deu na conferência Rio 92, no Rio de Janeiro, em 14 de junho de 1992, definindo como segurança contra os riscos possíveis que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados. Este princípio afirma que a ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano.
	Na Conferência do Rio-92, ao contrário de Estocolmo, a cooperação prevaleceu sobre o conflito. Neste sentido, ao abrir novos caminhos para o diálogo multilateral, colocando os interesses globais como sua principal preocupação, o significado da Cúpula do Rio foi muito além dos compromissos concretos assumidos, pois mostrou as possibilidades de compreensão em um mundo livre de antagonismo ideológico.�
	Embora não conste expressamente na Constituição Federal da Republica promulgada em 1988, o princípio da precaução esta implicitamente inscrita em seu artigo 225, como segue:
Art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1o – Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I – Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo das espécies e dos ecossistemas;
II – Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III – Definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidos somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifique sua proteção;
IV – Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio do impacto ambiental;
V - Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado,de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
	Neste âmbito da precaução têm-se no Brasil atualmente vários instrumentos de controle: lei 7437/85 que trata da ação civil pública: Lei 6938/91 que trata da política nacional do meio ambiente: lei 8974/85 que regulamenta o art. 255 da CR e autoriza a criação de CTNBios; Lei 9605/98 que trata da proteção penal: Lei 9649/98: Decreto legislativo n.2 de 03/02/1994 e Decreto n. 3871 de 18/07/2001 que disciplina a rotulagem de alimentos embalados que contenham ou sejam produzidos com organismos geneticamente modificados.
	
	Entende-se que em sua maioria, o princípio está voltado para a prevenção de prejuízo ambiental sério ou irreversível nas situações de incerteza. A premissa é de que onde exista incerteza ou ignorância concernente à natureza ou extensão de prejuízo ambiental (se isto resulta de políticas, decisões ou atividades) os que decidem devem ter cautela. Posto que haveria escassez de conhecimentos científicos sobre a população das espécies, sobe o habitat sobre os impactos.�
	
2.2 O princípio da precaução e sua proteção no Direito de 4º geração
	Verifica-se que é nos Direitos Humanos de quarta geração que se incide no direito à autodeterminação, ao patrimônio da Humanidade, a um meio ambiente saudável e sustentável, direito à paz e ao desenvolvimento. Esta geração de direitos é distinguida também pela pesquisa biológica e científica, pela proteção do patrimônio genético e pelo avanço tecnológico.
	Bobbio� afirma que os direitos de quarta geração são aqueles relacionados com os efeitos, cada vez mais traumáticos, da pesquisa biológica, a qual permitirá a manipulações do patrimônio genético de cada indivíduo.
	Ainda observa-se que os Direitos Humanos da quarta geração, através das Constituições passaram a versar da apreensão com o meio ambiente, da conservação do patrimônio histórico e cultural, etc.
	Via de regra não possuem características nem se dedicam à proteção individual. Sua preocupação se concentra na proteção de grupos sociais, ligada à concepção de sociedade massificada e suas prementes necessidades.
	Basicamente destina-se à proteção do coletivo e não à proteção individual. Ainda de acordo com Barrosos�, estes devem ser compreendidos à luz do processo de ascensão e declínio do Estado-Nação ao longo da segunda metade do século XX.
	As soluções apresentadas pela sociedade tecnológica como melhores meios de transporte, indústrias químicas, aplicações financeiras virtuais, soluções alternativas de saúde, alimentos industrializados que facilitam o preparo e a alimentação, utilização da engenharia genética para saúde plena, transplante de órgãos, iniciativas de clonagem com a finalidade de produção de órgãos sadios visando transplantes, entre outros, da mesma forma que são úteis, são acompanhados de riscos que, conhecidos, são motivadores de novas medidas legais no sentido de neutralização destes riscos.
	José Joaquim Gomes Canotilho�, em sua obra "Estudos sobre os direitos fundamentais" nos diz que a insegurança e a situação de desconforto típicas da "sociedade de risco" servem como alicerce para "novas teleologias e novas metodologias no direito constitucional e no direito penal".
	Entende-se que ao reconhecer a Ciência Jurídica como ciência destinada a solucionar conflitos envolvendo pessoas em sociedade mostra-se impossível deixar de reconhecer que todo regramento jurídico sofre inconteste releitura frente as novas tecnologias e seu destaque na atual ordem jurídica constitucional.
	Portanto, a evolução natural das condutas delituosas é somada a novas ações lesivas dinamizadas pela tecnologia e pelos movimentos da globalização.
	A busca do homem pela tecnologia tem levado ao desenvolvimento antes inimaginável, ultrapassando a própria ficção, permitindo o domínio em setor até então regido somente pelas leis da natureza. Estas condutas prejudiciais são intensificadas diante das inovações tecnológicas contra o meio ambiente, contra a fauna e contra a flora.
“Impossível a vida em sociedade sem uma normatização do comportamento humano. Daí surgir o Direito como conjunto de normas gerais e positivas, disciplinadoras da vida social.”�
	Nesse diapasão, a sociedade de risco deve ser acondicionada de maneira prioritária dentro do sistema jurídico. Ou seja, devem prevalecer em qualquer seara jurídica, dada sua importância e destaque no contexto social.
	No esteio destas ações, o estudo do direito penal vem caminhando lentamente, carecendo de adequação a novos referenciais e entre outros fatores de implicação, há que se considerar também sua dependência da estrutura burocratizada da sociedade organizada, levando todas à crença do não alcance das regras existentes e da necessidade do imediatismo por maior número de leis e severidades das penas, com a ilusória finalidade de capacitação para se coibir às ações ditas criminosas.
	Porém atenta-se que nem sempre é o direito penal o instrumento ideal para solucionar problemas da natureza.
	Algumas condutas são tão novas que sequer possuem denominação, bem como não lesionam bem jurídico algum, apesar de que efetivamente, já vigoram várias capitulações vislumbrando aplicabilidade plena do princípio da precaução.
	De acordo com Miguel Reale�, a consciência jurídica determina o que deve ser permitido e o que deve ser proibido, desta forma norteia as ações da vida em sociedade e os comportamentos individuais. E o controle social espelha a consciência de cada um do que é proibido e do que permitido, porém não está reduzido a esta consciência.
CONCLUSÃO
	Observou-se que a sociedade vive sob constante sensação de medos e inseguranças em razão das imprevisibilidades, oriundas de um desenvolvimento tecnológico muito acelerado com grande repercussão nas relações sociais.
	O direito se vale do princípio da precaução como justificativa para coibir antecipação aos prováveis danos. O perigo caracteriza-se iminente no perecimento da vida diante do provável perecimento do meio ambiente, da economia, das finanças, da saúde pública, da governabilidade diante das incertezas cientificas que podem significar prejuízos irreversíveis quanto aos resultados das atividades e experiências novas.
	Além do surgimento de novas formas de prática delituosa, apoiado nas novas tecnologias, sob o novo ângulo de se preservar e se prevenir realização de delitos até então desconhecidos, se promove um exagerado uso do direito penal, alterando a forma tradicional de tipificação de condutas ditas como criminosas.
	Os tipos penais da sociedade de risco são criados com o escopo de garantir o assecuramento da segurança da disponibilidade dos bens jurídicos que essa sociedade considera imprescindível à continuidade da vida.
	Observa-se que as novas formas ou a própria evolução do direito, trás mudanças não somente na forma da lei, através dos seus instrumentos como requer um estudo mais aprofundado sobre a gênese de direito, pelas reais mudanças que vem ocorrendo junto a estes.
	
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
AFONSO, Luiz Fernando. Precaução e consumo. A aplicação do princípio daprecaução nas relações de consumo. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 3028, 16 out. 2011. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/20248>. Acesso em: 4 jun. 2013, 2 p.
BARROSO, Luís Roberto. O direito constitucional e a efetividade de suas normas: limites e possibilidades da constituição brasileira. Rio de Janeiro: Renovar, 1990, 231 p.
BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASCH, Scott. Modernização reflexiva: Política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1995, 264 p.
BECK, Ulrich. O que é globalização? Equívocos do globalismo: resposta a globalização. Tradução: André Carone. São Paulo: Paz e Terra, 1999, 279 p.
BECK, Ulbrich. Sociedade de risco: rumo a outra modernidade. Tradução: Sebastião Nascimento. 1º ed. São Paulo: Ed. 34, 2010, 381 p.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Elsevier, 1992, 216 p.
BORGES, Rafael Ivan. O Direito, como sanção, frente à sociedade de risco. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 3023, 11 out. 2011. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/20202>. Acesso em: 4 jun. 2013, 2 p.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Estudo sobre direitos fundamentais. 1. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais; Portugal: Coimbra Editora,2008, 273 p.
COELHO, Luiz Fernando. Saudade do Futuro. Florianópolis: Fundação Boiteaux, 2001, 221 p. 
COLOMBO, Silvana Brendler. O principio da precaução no Direito Ambiental. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 488, 7 nov. 2004. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/5879>. Acesso em: 4 jun. 2013, 2 p.
DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico. São Paulo: Max Limonad, 1997, 274 p.
Disponível em http://www.fgaia.org.br/texts/t-precau.html. Acesso 02 Maio 2013.
FREITAS MARTINS, Ana Gouveia e. O princípio da Precaução no Direito do Ambiente.Lisboa: Associação Acadêmica da Faculdade de Direito. 2002, 115 p.
GIDDENS, Anthony. Mundo em descontrole, o que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Record, 2002, 115 p. 
JAKOBS, Günter. Imputação objetivo no Direito Penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 12. ed. São Paulo: Malheiros, 2004, 1028 p.
REALE JUNIOR, Miguel. Teoria do Delito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, 281 p.
SOARES, Guido Fernando Silva. A proteção internacional do meio ambiente. v.2. São Paulo: Manole, 2003, 91 p.
THEODORO JUNIOR, Humberto, Curso de Direito Processual Civil. 43° Edição,Forense: Rio de Janeiro, 2008, 810 p.
VARELLA, Marcelo Dias; PLATIAU, Ana Flávia Barros. O Princípio da Precaução e sua Aplicação Comparada nos Regimes da Diversidade Biológica e de Mudanças Climáticas. Revista de Direitos Difusos, São Paulo, ano 2, vol. 12, abril/2002, 1587-1596 p.
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Direito Comparado: Estabilidade e adaptabilidade como objetivos do direito: civil law e common law. Revista de Processo REPRO 172, 2009, 388 p.
� Acadêmica de Direito pela Universidade Paranaense - UNIPAR.
� GIDDENS, Anthony. Mundo em descontrole, o que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 33. 
� FREITAS MARTINS, Ana Gouveia e. O princípio da Precaução no Direito do Ambiente.Lisboa: Associação Acadêmica da Faculdade de Direito. 2002, p.13.
� BORGES, Rafael Ivan. O Direito, como sanção, frente à sociedade de risco. Jus Navigandi, Teresina, � HYPERLINK "http://jus.com.br/revista/edicoes/2011" �ano 16�, � HYPERLINK "http://jus.com.br/revista/edicoes/2011/10/11" �n. 3023�, � HYPERLINK "http://jus.com.br/revista/edicoes/2011/10/11" �11� � HYPERLINK "http://jus.com.br/revista/edicoes/2011/10" �out.� � HYPERLINK "http://jus.com.br/revista/edicoes/2011" �2011� . Disponível em: <� HYPERLINK "http://jus.com.br/revista/texto/20202/o-direito-como-sancao-frente-a-sociedade-de-risco" �http://jus.com.br/revista/texto/20202�>. Acesso em: 4 jun. 2013.
�
� BECK, Ulbrich. Sociedade de risco: rumo a outra modernidade. Tradução: Sebastião Nascimento. 1º ed. São Paulo: Ed. 34, 2010, p. 51.
� BECK, Ulrich. O que é globalização? Equívocos do globalismo: resposta a globalização. Tradução: André Carone. São Paulo: Paz e Terra, 1999. p. 46.
� COELHO, Luiz Fernando. Saudade do Futuro. Florianópolis: Fundação Boiteaux, 2001, p. 19.
� BECK, Ulbrich. Op. cit., p. 51.
� WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Direito Comparado: Estabilidade e adaptabilidade como objetivos do direito: civil law e common law. Revista de Processo REPRO 172, 2009. p. 127-128.
� Disponível em � HYPERLINK "http://www.fgaia.org.br/texts/t-precau.html" ��http://www.fgaia.org.br/texts/t-precau.html�. Acesso 02 Abr 2013.
� DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico. São Paulo: Max Limonad, 1997, p. 167.
� BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASCH, Scott. Modernização reflexiva: Política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1995, p. 680.
� AFONSO, Luiz Fernando. Precaução e consumo. A aplicação do princípio da precaução nas relações de consumo. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 3028, 16 out. 2011 . Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/20248>. Acesso em: 4 jun. 2013.
� JAKOBS, Günter. Imputação objetivo no Direito Penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p. 34.
� VARELLA, Marcelo Dias; PLATIAU, Ana Flávia Barros. O Princípio da Precaução e sua Aplicação Comparada nos Regimes da Diversidade Biológica e de Mudanças Climáticas. Revista de Direitos Difusos, São Paulo, ano 2, vol. 12, p. 1587-1596, abril/2002, p. 1588.
� MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 12. ed. São Paulo: Malheiros, 2004, p. 58.
� COLOMBO, Silvana Brendler. O principio da precaução no Direito Ambiental. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 488, 7 nov. 2004. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/5879>. Acesso em: 4 jun. 2013.
� SOARES, Guido Fernando Silva. A proteção internacional do meio ambiente. v.2. São Paulo: Manole, 2003, p. 175-177.
� MACHADO, Paulo Affonso Leme. Op. Cit.
� BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Op. Cit. p. 6.
� BARROSO, Luís Roberto. O direito constitucional e a efetividade de suas normas: limites e possibilidades da constituição brasileira. Rio de Janeiro: Renovar, 1990. p. 659.
� CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Estudo sobre direitos fundamentais. 1. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais; Portugal: Coimbra Editora,2008. p. 240-241.
� THEODORO JUNIOR, Humberto, Curso de Direito Processual Civil. 43° Edição,Forense: Rio de Janeiro, 2008, p. 9.
� REALE JUNIOR, Miguel. Teoria do Delito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p. 18.

Continue navegando