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AULA 03. TIPOS DE FUNDAÇOES (1)

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TIPOS DE FUNDAÇÕES
Prof. Jaqueline Bonatto, Msc.
Fundações: Parte I
• Agora vamos identificar os tipos de fundações
que são usadas em nossas construções, pois sua
importância é muito grande, já que toda a carga
exercida pelo peso do prédio é transferida para
esta parte da estrutura, que a repassa às
camadas resistentes do solo, previamente
detectadas pelo teste de sondagem e perfil do
subsolo.
Tipos de fundações
Fundações
Superficiais
(rasas ou diretas)
Profundas
(indiretas)
Fundações Superficiais
• São aquelas em que a carga da estrutura é
transmitida diretamente ao solo pela fundação.
• Executadas em valas rasa, com profundidade
máxima de 3,0 m.
• Não transfere a carga do pilar por atrito lateral,
somente pela base.
• A profundidade deve ser menor que 1,5 B
• Caracterizadas por: blocos, alicerces, sapatas e
radiers.
Fundações Superficiais
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
FUNDAÇÃO SUPERFICIAIS
• A fundação rasa caracteriza-se pelo fato da
distribuição de carga do pilar para o solo ocorrer
pela base do elemento de fundação, sendo que, a
carga aproximadamente pontual que ocorre no
pilar, é transformada em carga distribuída, num
valor tal, que o solos seja capaz de suportá-la.
• Necessita-se de abertura da vala de
fundação para a construção do elemento
de fundação no fundo da cava.
FUNDAÇÃO SUPERFICIAL
Fundações Superficiais
• Sapata 
▫ Elemento de fundação superficial de concreto
armado, dimensionado de tal modo que as
tensões de tração sejam resistidas por armadura.
SAPATAS
• Ao contrário dos blocos e alicerces, as sapatas
não trabalham apenas à compressão simples.
• Trabalham também à flexão
SAPATAS
• Formas da sapata:
▫ Quadrada 
▫ Retangular
• Viga de fundação
▫ é um elemento que recebe pilares alinhados,
geralmente de concreto armado; pode ter seção
transversal tipo bloco, sem armadura transversal,
sendo chamada de baldrame.
Sapata de edifício
de grande porte
SAPATAS
• Sapatas isoladas
▫ São aquelas que transmitem ao solo (através da 
sua base) a carga de um pilar.
• Sapatas 
• Podem ser pré-moldados
SAPATAS
• Sapatas corridas
▫ São elementos contínuos que acompanham a linha 
das paredes, as quais lhes transmitem a carga por 
metro linear.
SAPATAS
• Sapata associada
▫ Usada quando a proximidade de dois ou mais
pilares é tanta que as suas sapatas isoladas se
superpõem.
SAPATAS
• Sapata associada
▫ Neste caso usa-se uma sapata única onde se
apóiam 2 ou mais pilares (sapata associada)
SAPATAS
• Sapata alavancada
▫ Caso de pilares de divisa ou próximos a
obstáculos onde não é possível fazer com que o
centro de gravidade da sapata coincida com o
do pilar.
SAPATAS
• Sapata alavancada
▫ Nestes casos usa-se uma viga alavanca ligada
entre duas sapatas de modo que um pilar absorva
o momento resultante da excentricidade da
posição do outro pilar.
SAPATAS
• Escavação da vala
▫ Pelo menos 10 cm de folga para permitir o trabalho de 
operário dentro dela
• Preparo da superfície de apoio
▫ Limpeza do fundo da vala (materiais soltos e lama)
• Apiloamento com soquete ou sapo mecânico
• Execução do concreto magro ou lastro de concreto
▫ Função: regularizar a superfície de apoio
▫ Isolar a armadura do solo
▫ Fôrma para o rodapé, com folga de 5 cm para a (concreto 
magro)
SAPATAS
• Posicionamento da armação
• Posicionamento do pilar em relação à caixa com
as armações
• Concretagem: fck=20 MPa
▫ A base pode ser vibrada normalmente mas para a
parte inclinada é necessário compactar
manualmente
SAPATAS
• Sapata
• Sapata
• Sapata
• Sapata
• Sapata
• Controle de execução:
▫ Locação do centro da sapata e do eixo do pilar
▫ Cota do fundo da vala
▫ Limpeza do fundo da vala
▫ Nivelamento do fundo da vala
▫ Dimensões da forma da sapata
▫ Armadura da sapata e do arranque do pilar
• Os blocos e sapatas são indicados para cargas de
valor significativo (soluções não resolvidas por
baldrames) em terrenos com resistência
igual ou superior a 0,1 MPa.
• Bloco 
▫ Elemento de fundações de
concreto, dimensionado de
maneira que as tensões de
tração nele reproduzidas
possam ser resistidas pelo
concreto/rocha, sem
necessidade de armadura.
BLOCOS
• São elementos estruturais de grande rigidez,
ligados por vigas baldrames.
BLOCOS
• Suportam predominantemente esforços de
compressão simples provenientes das cargas dos
pilares.
•Blocos:
▫ Eventuais esforços de compressão são absorvidos
pelo próprio material do bloco.
▫ Geralmente, usa-se blocos quando a profundidade
da camada resistente do solo está entre 0,5 e 1,0 m
de profundidade.
BLOCOS
• Concreto simples
• Alvenaria de tijolos comuns (antigo)
• Pedra de mão (argamassadas ou não)
BLOCOS
• Faces: verticais, inclinadas ou escalonadas
• Altura: relativamente grande (necessário para
que trabalhem essencialmente à compressão).
• Planta: seção quadrada, retangular, triangular
ou mesmo poligonal.
•Alicerces:
▫ São também denominado de blocos corridos
▫ Utilizados em construções de pequenas cargas
provenientes de paredes estruturais.
• Blocos e alicerces
• Escavação
▫ Cuidado: verificar se há formigueiros e raízes de 
árvores no momento desta atividade.
• Compactação a camada do solo resistente 
(apiloamento do fundo)
• Colocação de um lastro de concreto magro
▫ > 9 MPa
▫ 5 a 10 cm
• Blocos e alicerces
• Execução do embasamento
▫ Concreto
▫ Alvenaria
▫ Pedra
• Construção de cinta de amarração (concreto
armado)
▫ Finalidade:
 absorver esforços não previstos,
 suportar pequenos recalques,
 distribuir o carregamento e
 combater esforços horizontais.
• Blocos e alicerces
• Camada de impermeabilização
▫ Finalidade: Evitar a subida de umidade por
capilaridade para a alvenaria de elevação.
▫ Deve-se evitar descontinuidades que poderão
comprometer seu funcionamento.
• Blocos e alicerces
• Camada de impermeabilização
▫ São comuns:
 Argamassa polimérica
 Emulsão asfáltica (+barato)
 Emulsão acrílica
 Papelão alcatroado (feltro asfáltico)
• Blocos e alicerces
• Blocos e alicerces
• Grelha:
▫ Elemento de fundação constituído por um
conjunto de vigas que se cruzam nos pilares.
• Radier: 
▫ Elemento de fundação que recebe todos os pilares 
da obra. 
• RADIER
• A utilização de sapatas corridas é adequada
economicamente enquanto sua área em relação
à da edificação não ultrapassa 50%.
• Caso contrário, é mais vantajoso reunir
todas as sapatas num só elemento de
fundação denominado radier.
• RADIER
• RADIER
• RADIER
• Executado em concreto armado
▫ Devido a atuação de esforços de
compressão e tração.
• O radier é uma peça inteiriça, o que pode
lhe conferir uma alta rigidez (muitas vezes
evita grandes recalques).
• RADIER
• Desvantagem: 
▫ impõe a necessidade de execução precoce
de todos os serviços enterrados (instalações
sanitárias, etc).
• RADIER
• Posicionamento das armaduras
• Sistemas de instalação
• Caminhos para a concretagem
• RADIER
• Acabamento
• RADIER
• Controle de execução
▫ Locação dos eixos dos pilares
▫ Cota do fundo da escavação
▫ Nivelamento do fundo da vala
▫ Posicionamento dos componentes das
instalações enterrados
SAPATA CORRIDA DE ALVENARIA
• São utilizada em obras de pequena área e carga
(barraco de obras, abrigo de gas, agua, etc).
• É importante conhecer esse tipo de alicerce pois
foram muito utilizados nas construções antigas e
se faz necessário esse conhecimento no
momento das reformas e reforços dos mesmos.
As etapasde execução são:
• 1) Abertura de vala
▫ Profundidade nunca inferiores a 40 cm
▫ Larguras das valas:
 - parede de 1 tijolo = 45 cm
 -parede de ½ tijolo = 40 cm
As etapas de execução são:
• 2) Apiloamento
▫ Se faz manualmente com soquete de 10 a 20 Kg.
• 3) Lastro de concreto
▫ Sobre o fundo das valas devemos aplicar uma
camada de concreto magro de traço 1:3:6 ou 1:4:8)
cimento, areia grossa e pedra 2 e 3) e espessura de
5 cm com a finalidade de diminuir a pressão de
contato visto ser a sua largura maior do que a do
alicerce.
As etapas de execução são:
• 4) Alicerce de alvenaria (assentamento dos 
tijolos)
▫ Ficam semi-embutidos no terreno;
▫ O tijolo utilizado é o maciço queimado;
▫ Assentamento é feito em nível;
▫ Argamassa de assentamento é de cimento e areia 
traço 1:4.
As etapas de execução são:
• 5) Cinta de amarração
▫ È sempre aconselhável a colocação de uma cinta 
de amarração no respaldo dos alicerces. 
▫ Utiliza-se tijolos em espelho
▫ Assentados com argamassa de cimento e areia 
traço 1:3.
▫ A fundação das cintas é amarrar todo o alicerce e 
distribuir melhor as cargas.
As etapas de execução são:
• 6) reaterro das valas
▫ Após a execução da impermeabilização das
fundações, podemos reaterrar as valas. Deve ser
feito em camadas de no máximo 20 cm bem
compactadas;
FUNDAÇOES 
PROFUNDAS
Fundações Profundas
• São aquelas que transferem a carga por efeito
de atrito lateral do elemento com o solo e por
meio de um fuste.
• Estas estruturas de transmissão podem ser
estacas ou tubulões.
• São aquelas cujas bases estão implantadas a
mais de duas vezes a sua menor dimensão, e
a mais de 3 m de profundidade.
FUNDAÇÃO PROFUNDA
• A fundação profunda, a qual possui grande
comprimento em relação a sua base, apresenta
pouca capacidade de suporte pela base, porém
grande capacidade de carga devido ao atrito
lateral do corpo do elemento de fundação com o
solo.
• A fundação profunda, normalmente, dispensa
abertura da cava de fundação, constituindo-se, por
exemplo, em um elemento cravado por meio de um
bate-estaca.
• Fundações Profundas: Quando usar?
▫ Solos superficiais pouco resistentes e/ou
cargas estruturais elevadas
▫ Solos superficiais sujeitos a erosão
▫ Fundações em locais alagados ou abaixo do
nível NA freático
▫ Possibilidade de escavações futuras próximas
ao local
FUNDAÇÃO PROFUNDA
FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Tubulão
• São elementos da fundação que
transmitem a carga ao solo resistente por
compressão.
• É composto por um fuste cilíndrico e
uma base alargada em forma de tronco
de cone.
Tubulão
O tubulão é o elemento de fundação
profunda, cilíndrico, em que, pelo menos
na sua etapa final, há descida de
operário.
Pode ser feito a céu aberto ou sob ar
comprimido (pneumático) e ter ou não
base alargada.
• TUBULÕES
• Condições de aplicação:
▫ Cargas muito elevadas
▫ Áreas com dificuldade de adoção de técnicas
de fundação mecanizadas
▫ Regiões afastadas de grandes centros urbanos
▫ Solos argilosos – menos risco de
desmoronamento
• TUBULÕES
• Riscos:
▫ Queda de pessoas ao entrarem ou saírem
▫ Soterramento
▫ Queda de ferramentas e equipamentos
▫ Choque elétrico
▫ Infecções
▫ Asfixia ou intoxicação com gases
▫ Afogamento (inundação)
• TUBULÕES
• Vantagens:
▫ Possibilidade de descida do operário nas
escavações para limpeza da base
▫ Menor custo de mobilização
▫ Menor intensidade de vibração e ruído
▫ Possibilidade de verificação in loco das
camadas de solo
• TUBULÕES
▫ de acordo com o método de escavação
• Tubulão a céu aberto
▫ Consiste em um poço aberto manualmente ou
mecanicamente em solos coesos, de modo que não
haja desmoronamento durante a escavação, e
acima do nível d’água.
• Tubulão a céu aberto
▫ Quando há tendência ao desmoronamento,
reveste-se o furo com alvenaria de tijolo, tubo
de concreto ou de aço.
▫ O fuste é escavado até a cota desejada, a base é
alargada e posteriormente enche-se de
concreto.
• Tubulão a céu aberto
▫ Arame + prego – marcar circunferência que
delimita o tubulão (diâmetro mínimo = 70 cm).
• Tubulão a céu aberto
▫ Pode ser uma caixa e madeira fincada no local.
• Tubulão a céu aberto
• Projeto de fundação especificando:
▫ Dimensionamento do tubulão (Φ e alturas fuste e
da base)
▫ Projeto de armação
▫ Profundidade estimada do tubulão
▫ Planta de fôrma das fundações
▫ Locação
▫ Cota de arrasamento dos tubulões
• Tubulão a céu aberto
▫ Para escavação manual usa-se pá, balde e 
um sarilho para a retirada da terra.
• Tubulão a céu aberto
• Neste caso:
▫ Dois operários
▫ Ferramentas:
 Sarilho
 Pá
 Baldes
• TUBULÕES A 
CEU ABERTO
• Perfuração mecânica:
▫ aparelho rotativo 
acoplado a um 
caminhão.
• Tubulão a céu aberto
▫ Caso haja acúmulo de 
água (bombear a água)
• Tubulão a céu aberto
• Pode ocorrer que alguma camada do solo não 
resista à perfuração e desmorone (no caso de 
solos arenosos).
▫ Neste caso é necessário o encamisamento da peça 
ao longo dessas camadas.
▫ Tubos de concreto ou aço.
• Tubulão a céu aberto
• Fazer o alargamento da base de acordo com as
dimensões do projeto.
• Verificar as dimensões do poço, como:
▫ profundidade,
▫ alargamento da base.
• Verificar o tipo de solo da base.
• Certificar se os poços estão limpos.
• Tubulão a céu aberto
• TUBULÃO A CEU ABERTO
• Etapas de execução
▫ Posicionar as armaduras
▫ Concretagem do tubulão
 Usar um funil tremonha (ou bomba com
braço e mangote) com o comprimento da
ordem de 5 vezes seu diâmetro para evitar
segregação do concreto e evitar que o
concreto bata nas paredes do tubulão e se
misture com o solo.
• TUBULÃO A CEU ABERTO
• Etapas de execução
▫ Concretagem do tubulão
 Usar concreto com fluidez adequada de modo que o
concreto se espalhe pela base pelo impacto de
descarga.
 Caso contrário, é conveniente a interrupção da
Concretagem de tempos em tempos e que um
funcionário desça para espalhar o concreto.
• Tubulão a céu aberto, encamisado
▫ Camisas ou tubos de aço, que são içados durante a
concretagem, possibilitam a escavação de tubulões
à céu aberto em terrenos ligeiramente instáveis.
Camisa
de aço
Escavação Concretagem
• Tubulão com ar comprimido
• Usado quando existe água (fundação ultrapassa
consideravelmente o nível do lençol freático).
• Injeção de ar comprimido no tubulão para
impedir a entrada da água.
• Se a pressão interna imposta no tubulão > do
que a exercida pela água que está no solo ela não
entra.
• Tubulão com ar comprimido
• No máximo 3 atmosferas de pressão
• Limitado a 30 m abaixo do lençol freático.
• O equipamento utilizado consiste basicamente
de um compressor e uma câmara de equilíbrio.
• Tubulão com ar comprimido
• Durante a compressão o sangue dos homens 
absorve mais gases do que na pressão normal.
• Tubulão com ar comprimido
• Descompressão rápida: o gás absorvido em
excesso no sangue pode formar bolhas, causando
dores e até a morte por embolia.
• Para evitar: antes de passar à pressão normal, os
trabalhadores devem sofrer um processo de
descompressão lenta (> 15 min.) numa câmara
de emergência.
• Tubulão com ar comprimido
• Viaduto RFFSA - Jardim Itália 18 tubulões a ar 
comprimido (Taubaté - SP – 1989)
• Tubulão com ar comprimido
• Neste tipo de sistema existe sempre o
encamisamento com camisas de concreto ou de
aço.
▫ Camisa de concreto: cravação, abertura e
concretagem são feitas com o ar comprimido, pois
o serviço é manual.
▫ Camisa de aço: a cravação é feita a céu aberto
com o auxílio de um bate estacas ea abertura e
concretagem são feitas a ar comprimido.
• Tubulão com ar comprimido
• Controle de execução:
▫ Locação do centro do tubulão
▫ Cota de fundo da base do tubulão
▫ Verticalidade da escavação
▫ Alargamento da base
▫ Posicionamento das armaduras (quando houver)
▫ Diâmetro do tubulão
• Tubulão com ar comprimido
• Controle de execução
▫ Concretagem: não misturar o solo com o 
concretoe evitar vazios na base alargada.
▫ Tubulão de ar comprimido: pressão do ar 
nointerior = risco de acidentes.
Estaca
A estaca é o elemento de fundação
profunda executado inteiramente por
equipamentos ou ferramentas, sem que,
em qualquer fase de sua execução, haja
descida de operário.
Os materiais empregados podem ser:
madeira, aço, concreto pré-moldado,
concreto moldado “in situ” ou mistos.
Três critérios de projetos devem ser 
sempre observados:
• o material da estaca não deve ser solicitado em 
acesso; 
• deve haver um coeficiente de segurança 
adequado à ruptura por cisalhamento; 
• os recalques devem ser mantidos dentro de 
limites toleráveis.
Deve-se observar que as estacas 
podem ser necessárias por diversos 
motivos, como: 
• transferir as cargas a uma camada mais 
resistente e/ou menos compressível;
• resistir a forças horizontais de encontros de 
pontes ou muros de arrimo;
• aumentar a estabilidade de edifícios altos; 
• resistir a forças de subpressão; 
• evitar danos devidos à erosão superficial; 
• compactar areias fofas
• Estacas cravadas 
• Causam densificação ou aumento na compacidade
em solos granulares (redução do índice de vazios);
▫ Efeito benéfico do ponto de vista do comportamento
da estaca
• Se o solo estiver muito compacto causará
deslocamento de solo, podendo ser danoso para
outras estacas ou estruturas já executadas.
• Em solos finos, pode causar excesso de poro-pressão
que se dissipará após a execução da estaca.
• ESTACAS CRAVADAS
• Podem causar descompressão do terreno, que
dependerá do tipo de suporte.
• Sem suporte – solo com alguma porcentagem de
finos e acima do nível d’água;
• ESTACAS PRE-MOLDADAS DE CONCRETO
ESTACAS PRE-MOLDADAS DE CONCRETO
• Estas estacas podem ser de concreto armado ou
protendido e, como decorrência do problema de
transporte e equipamento, têm limitações de
comprimento, sendo fabricadas em segmentos, o
que leva em geral à necessidade de grandes
estoques e requerem armaduras especiais para
içamento e transporte.
ESTACAS PRE-MOLDADAS DE CONCRETO
• O processo de cravação mais utilizado é o de
cravação dinâmica, onde o bate-estacas utilizado
é o de gravidade.
▫ Este tipo de cravação promove um elevado nível
de vibração, que pode causar problemas a
edificações próximas do local.
Cargas usuais x diâmetro
• Estacas tipo Strauss
• A estaca Strauss é uma fundação em concreto
(simples ou armado), moldada in loco, executada
com revestimento metálico recuperável.
• Introduzida no Brasil em 1935
• Foi rapidamente utilizando diâmetros entre 25 e
50cm, para cargas admissíveis de 200 a 800kN,
admitindo-se para o concreto uma resistência de
cálculo à compressão de 4,0MPa.
• Estacas tipo Strauss
• O processo executivo:
▫ inicia com a abertura de um furo no terreno, utilizando
o soquete, até 1,0 a 2,0 m de profundidade, para
colocação do primeiro tubo, dentado na extremidade
inferior, chamado “coroa”.
▫ Em seguida, aprofunda-se o furo com golpes
sucessivos da sonda de percussão, retirando-se o solo
abaixo da coroa.
▫ De acordo com a descida do tubo metálico, quando
necessário é rosqueado o tubo seguinte, e prossegue-se
na escavação até a profundidade determinada.
• Estacas tipo Strauss
• O processo executivo:
▫ Para concretagem, lança-se concreto no tubo até
se obter uma coluna de 1,0 m e apiloase o material
com o soquete, formando uma base alargada na
ponta da estaca.
▫ Para formar o fuste, o concreto é lançado na
tubulação e apiloado, enquanto que as camisas
metálicas são retiradas com o guincho manual.
• Estacas tipo Strauss
• VANTAGENS:
▫ A estaca Strauss pode ser empregada em locais
confinados ou terrenos acidentados devido à
simplicidade do equipamento utilizado.
▫ Sua execução não causa vibrações, evitando
problemas com edificações vizinhas.
• Estacas tipo Strauss
• DESVANTAGENS:
▫ carga menor que estacas Franki e pré-moldadas de 
concreto e 
▫ possui limitação devido ao nível do lençol freático.
Cargas usuais x diâmetro
ESTACA TIPO FRANKI
• Estaca executada por meio da cravação no terreno
de um tubo de ponta fechada, por meio da bucha, e
execução de uma base alargada, que é obtida
introduzindo-se no terreno certa quantidade de
material granular por meio de golpes de um pilão.
• A estaca do tipo Franki foi introduzida como
fundação há mais de 85 anos por Edgard
Frankignoul na Bélgica, sendo empregada pela
primeira vez no Brasil em 1935, na Casa Publicadora
Baptista no Rio de Janeiro.
• Estacas tipo Franki
• Estacas cravadas por percussão e moldadas in
loco (Franki standard), que elimina
inconvenientes das pré-moldadas quanto a
necessidade de investimento prévio e de área
adicional para moldagem e armazenamento.
• Melhoria dos elementos pré-moldados
(execução em fábrica, utilização de juntas de
ligação nas estacas)
• Estacas tipo Franki
• A cravação com ponta fechada isola o tubo de
revestimento da água do subsolo, o que não
acontece com os outros tipos de estaca executados
com ponta aberta;
• A base alargada dá maior resistência de ponta que
todos os outros tipos de estaca;
• O apiloamento da base, nos solos arenosos,
compacta o solo e alarga a base em todas as
direções, enquanto que, nos solos argilosos, o
apiloamento da base expele a água da argila, que por
sua vez é absorvida pelo concreto seco;
• O comprimento da estaca pode ser facilmente
ajustado.
• Estacas tipo Franki
▫ Estacas tipo Franki – inconvenientes 
• Estrangulamento do fuste, na concretagem
através de camadas espessas de solos muito
moles, devido à invasão de água e ou lama no
fuste;
• Ruptura por traçao do concreto ou perda de
continuidade no contato da base com o fuste,
devido ao levantamento causado pela cravação
de estacas vizinhas em terrenos de maior
consistência.
• Estacas tipo Franki
▫ Estacas tipo Franki – inconvenientes 
• Pelas características do processo executivo, as
estacas tipo Franki não são recomendadas para
execução em terrenos com matacões, situações
em que as construções vizinhas não possam
suportar grandes vibrações, e terrenos com
camadas de argila mole saturada, devido aos
possíveis problemas de estrangulamento do
fuste.
Cargas usuais x diâmetro
• ESTACAS TIPO FRANKI
• Concreto – resistências de cálculo à compressão
de pelo menos 6MPa;
• Cargas estruturais admissíveis usuais de 450 a
1700kN (diâmetros de 30 a 60cm).
• Produtividade de 60-80m / turno;
• NBR 6122 – para fixação da carga estrutural
admissível, não pode ser adotado fck > 20MPa e
γc=1,5.
• Estacas Pré-Moldadas 
• Resistência à compressão da ordem de 6 a 11
Mpa;
• Seções de 20x20cm a 50x50cm que permitem
cargas estruturais admissíveis da ordem de 200
a 1000kN.
• ESTACAS METALICAS
• As estacas metálicas podem ser perfis laminados,
perfis soldados, trilhos soldados ou estacas
tubulares.
• Podem ser cravadas em quase todos os tipos de
terreno;
• possuem facilidade de corte e emenda;
• podem atingir grande capacidade de carga;
• trabalham bem à flexão;
• e, se utilizadas em serviços provisórios, podem ser
reaproveitadas várias vezes.
• ESTACAS METALICAS
• Seu emprego necessita com cuidados sobre a
corrosão do material metálico.
• Sua maior desvantagem é o custo maior em
relaçãoàs estacas pré-moldadas de concreto,
Strauss e Franki.
Cargas usuais x diâmetro
• Estaca Escavada Hélice Contínua 
• Diâmetros de 35 a 120cm para cargas de
trabalho de 400kN a 5000kN;
• Profundidades entre 21 e 25m (podendo chegar
até 32m);
• Terrenos coesivos e arenosos, na presença ou
não de lençol freático, atravessando solos
resistentes (N>30);
• Produtividade de até 120 – 150m / turno.
Cargas usuais x diâmetro
• Estaca Escavada Hélice Contínua 
• Estaca Injetadas 
▫ Estaca raiz; 
▫ Microestacas. 
• Podem ser executadas com maiores inclinações
(0º a 90º);
• Possuem maior densidade de armadura que as
outras estacas;
• Sua carga admissível resulta basicamente da
parcela resistente de atrito lateral.
• Estaca Injetadas 
• Vantagens: 
▫ Provoca reduzida descompressão;
▫ Permite atingir grandes profundidades e
atravessar terrenos de alta resistência;
▫ Possui elevada capacidade de carga, considerando
suas pequenas seções;
▫ Não provoca praticamente vibrações durante a
execução.
• Estaca Injetadas 
• Desvantagens:
▫ Custo elevado; 
▫ Exige um maior número de provas de carga. 
• Equipamentos de pequeno porte, usados em
condições difíceis de reforça de fundação, alcançam-
se produtividade da ordem de 10 a 30m/turno,
enquanto que com equipamentos de grande
capacidade pode-se atingir excelentes
produtividades de até 50 a 100m/turno.
• Estaca Injetadas – Raiz 
• Concretada “in loco”, com diâmetro acabado
variando de 80 a 410mm e de elevada tensão de
trabalho do fuste;
• Estaca Injetadas – Raiz 
• A argamassa é constituída de areia peneirada e
cimento, acrescida de aditivos fluidificantes
adequados para cada caso.
• A concretagem é feita através de um tubo
introduzido até o fundo da estaca, por onde é
injetada a argamassa, dosada com 500 a 600 kg
de cimento por metro cúbico de areia peneirada,
com relação água/cimento de 0,4 a 0,6.
• Estaca Injetadas – Raiz 
• A estaca raiz pode ser utilizada nos seguintes casos:
▫ em áreas de dimensões reduzidas;
▫ em locais de difícil acesso;
▫ em solos com presença de matacões, rocha ou concreto;
▫ em solos onde existem “cavernas” ou “vazios”;
▫ em reforços de fundações;
▫ para contenção lateral de escavações;
▫ em locais onde haja necessidade de ausência de ruídos
ou de vibrações;
▫ quando são expressivos os esforços horizontais
transmitidos pela estrutura às estacas de fundação
(muros de arrimo, pontes, carga de vento, etc.);
▫ quando existe esforço de tração a solicitar o topo das
estacas (ancoragem de lajes De subpressão, pontes
rolantes, torres de linha de transmissão, etc.).
• Estaca Injetadas – Raiz 
• Estaca Injetadas – Microestacas
• Estaca escavada com injeção de calda de
cimento, que é executada mediante a tecnologia
de tirantes injetados em múltiplos estágios com
o auxilio de um tubo-manchete de válvulas
múltiplas, que impedem o retorno da calda de
cimento. (pressões de 1 a 3 Mpa)
▫ Estaca raiz – protuberâncias que auxiliam na
resistência lateral (execução com baixa pressão);
▫ Microestaca – bulbo na ponta (alta pressão).
• Jet Grouting, CCP, Deep Mixing 
• Sistema de injeção de misturas de cimento (ou
outro agente cimentante) em terrenos moles e
terrenos de permeabilidade muito variáveis;
• Consiste em aplicar um jato de calda de cimento
a alta pressão e elevada velocidade através de
bicos injetores, desagregando o solo e
produzindo uma mistura de geometria definida
na forma de colunas de solo-cimento.
Jet grouting
▫ Exemplo Prático: Dubai (Maior edificaçao )
• 192 ESTACAS A 50 m de profundidade
Video estacas
• https://www.youtube.com/watch?v=RZXsGDK
EYLA
• Estaca raiz
• https://www.youtube.com/watch?v=ZnuQwUgn
fEQ

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