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Msc. Daniela Campos Bahia Moscon A formulação da pergunta na pesquisa científica Construção da Introdução em uma escrita científica •Apresentação do objetivo e o problema que originou o estudo •Definir alguns termos para aumentar o alcance do seu estudo. •Direcionado, com a intenção de conduzir o leitor ao objetivo do estudo. •Quando bem redigida, a Introdução permitirá ao leitor descobrir o objetivo do estudo antes mesmo de lê-lo. Construção da Introdução em uma escrita científica Deve-se ainda apresentar na Introdução as predições da hipótese ou pressuposto (Neste estudo espera-se que...). A INTRODUÇÃO DEVE DAR AO LEITOR APENAS O SUBSTRATO NECESSÁRIO PARA ENTENDER O CONTEXTO DA PESQUISA E AS RAZÕES PARA SE PROPOR O OBJETIVO Construção da Introdução em uma escrita científica Pode-se apresentar a introdução de duas maneiras (pelo menos): 1) Iniciar a introdução dizendo o objetivo e dar continuidade a redação de tal introdução para justificar esse objetivo; 2) Iniciar a introdução com algumas contextualizações em direção ao objetivo, posteriormente apresentá-lo e, em seguida, incluir mais detalhes da fundamentação. Formulação do problema Na definição do problema, é necessário que o pesquisador explicite de forma consistente o problema que se pretende responder com a pesquisa, bem como sua delimitação espacial e temporal. Procure explicitar o significado dos principais termos envolvidos pelo problema, sobretudo quando podem vir a assumir significados distintos em função do contexto em que são estudados ou do quadro de referência adotado. Atenção: nem todos os problemas levantados podem tratados cientificamente. A questão do problema de pesquisa •No senso comum - algum tipo de dificuldade ou obstáculo, ou ainda com algo desconhecido ou insuficientemente conhecido. •Na pesquisa científica - nem tudo que é desconhecido deve ser investigado, só uma parte dos problemas na realidade possui tal condição. •Além disso, ao tomar consciência percebe-se que os conhecimentos existentes a respeito não são suficientes e/ou são incapazes de contribuir para a tomada de decisões na direção da solução/minimização dos efeitos da existência dos problemas. •Problemas de pesquisa - aqueles sobre os quais os homens tomam consciência a partir das contradições percebidas na relação com o meio circundante, expressando ainda uma relação direta ou indireta com uma necessidade social de caráter prioritário. A questão do problema de pesquisa Desta forma, para ser cientificamente válido um problema deve passar pelo crivo das seguintes questões: Pode o problema ser enunciado numa forma de pergunta? Pode ser objeto de investigação sistemática, controlada e crítica? Pode ser empiricamente verificado em suas conseqüências? Formulação do problema São inúmeras as recomendações que existem no âmbito da literatura de metodologia científica que tratam da formulação do problema de pesquisa. Gil (1999) considera que as recomendações não devem ser rígidas, pois devem ser observadas como parâmetros para facilitar a formulação de problemas: . O problema deve ser formulado como pergunta, para facilitar a identificação do que se deseja pesquisar; o problema tem de ter dimensão viável, deve ser restrito para permitir a sua viabilidade; O problema deve ter clareza. Os termos adotados devem ser definidos para esclarecer os significados que estão sendo usados na pesquisa O problema deve ser preciso. Além de definir os termos, é necessário que sua aplicação seja delimitada O problema é o ponto de partida de uma pesquisa. Da sua formulação dependerá o desenvolvimento do estudo. As hipóteses (ou pressupostos) são soluções possíveis para o problema identificado. O autor deve se fazer as seguintes perguntas: Formulação do problema 1. o problema é original? 2. o problema é relevante? 3. ainda que seja “interessante”, é adequado para mim? 4. tenho possibilidades reais para executar tal pesquisa? 5. existem recursos financeiros que viabilizarão a execução do projeto? 6. terei tempo suficiente para investigar tais questões? Referências •Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Atlas, 2002. •Volpato, G. Pérolas da redação científica. São Paulo, Cultura Acadêmica, 2010.
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