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RESUMO conhecimento senso comum e cientifico

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RESUMO
Em síntese:
Aprendemos que existem formas distintas de conhecimento e explicação da realidade, entre estas situamos o conhecimento do senso comum e o conhecimento científico.
O conhecimento de senso comum é um tipo de conhecimento espontâneo, pois seu aprendizado é passado de geração a geração ao longo dos tempos. Ele se organiza a partir da necessidade do homem de enfrentar os desafios cotidianos. Esse foi um dos primeiros tipos de conhecimento produzidos pelo homem com a finalidade de compreender a natureza e transformá-la em benefício próprio.
O conhecimento científico se distingue de outras formas de saber porque suas formulações são sistemáticas, baseadas em fatos verificáveis e controláveis por meio de experiências, chegando, por isso, a conclusões gerais e objetivas. Ele se constitui a partir do estabelecimento de métodos rigorosos de investigação e de um recorte específico de um objeto de estudo.
Compreendemos ainda que as Ciências Sociais são constituídas por disciplinas distintas: a Antropologia, a Ciência Política e Sociologia.
Verificamos que, se nas Ciências Naturais os fenômenos podem ser percebidos, divididos, classificados e explicados objetivamente dentro de condições de relativo controle e em condições de laboratório, nas Ciências Sociais os eventos estudados têm determinações complicadas e podem ocorrer em ambientes diferenciados, pois o laboratório é a sociedade, tendo, por causa disso, a possibilidade de mudar seu significado de acordo com o ator ou com as relações existentes em um dado momento.
Problematizamos ainda a aplicabilidade das Ciências Sociais no nosso cotidiano; para isso, utilizamos o conceito de imaginação sociológica. Tal conceito remete ao processo por meio do qual o indivíduo consegue estabelecer conexões entre sua experiência pessoal e a sociedade em que vive. Isto significa dizer que os indivíduos só podem compreender sua existência social percebendo-se parte de um contexto histórico-cultural determinado. Assim, é possível perceber que nossas ações influenciam e são influenciadas pela dinâmica da sociedade, o que permite enxergar além da estrita esfera dos problemas individuais para os problemas sociais. A construção de imaginação sociológica implica, pois, uma mudança de perspectiva, no estabeleci-mento de relações entre as diferentes instâncias daquilo que constitui o individual e o social.
Vimos a diferença entre problemas sociais e problemas sociológicos. O problema social designa comumente algo que atinge um grupo, ou uma categoria de indivíduos, como o problema social das drogas, por exemplo. Já os problemas sociológicos são o objeto de estudo da Sociologia enquanto ciência, a qual se debruça sobre esses para compreender suas características gerais.
Finalmente, aprendemos que a socialização é um processo por meio dos qual os seres humanos são induzidos a adotar padrões de comportamento, normas, regras e valores do seu mundo social. Eles começam na infância e prosseguem ao longo da vida. A socialização é um processo de aprendizagem que se apoia, em parte, no ensino explícito e, em parte, na aprendizagem latente – ou seja, na absorção espontânea de formas consideradas evidentes de relacionamento com os outros. Embora estejamos todos expostos a influências socializantes, os indivíduos variam consideravelmente em sua abertura deliberada ou involuntária a elas.

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