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2
letícia milani bernardes
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 
Valinhos
2018
LETÍCIA MILANI BERNARDES
CONTABILIZAÇÃO DE OPERAÇÕES COM MERCADORIAS-CONCEITOS E DIFERENÇAS ENTRE OS METODOS DE CONTROLE DE ESTOQUE PEPS, UEPS E MÉDIA PONDERADA
Professor: Daniel Marchiori 
Valinhos
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................02 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS...................................................................03
INVENTÁRIO.........................................................................................................05
RESULTADO COM MERCADORIAS....................................................................07
1. IMPOSTOS QUE AFETAM AS MERCADORIAS..............................................10
2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ESTOQUE...................................................13
3. DIFERENÇA ENTRE OS MODELOS................................................................14
CONCLUSÃO.........................................................................................................15
REFERÊNCIAS.........................................................................................................16
INTRODUÇÃO
 Um dos principais objetivos de quem trabalha com gestão financeira ou se torna um empreendedor é reduzir as perdas. A gestão de estoque permite fazer isso por meio de um controle adequado das mercadorias e maior eficiências no uso das matérias-primas.
Mesmo assim há várias empresas que não adotam metodologias para gerenciar seu estoque. Um dos fatores que ocasiona essa situação é o não conhecimento sobre as técnicas que podem ser utilizadas.
Para saber qual o método de avaliação é o mais adequado para a empresa é necessário saber quais são as três principais metodologias para gerenciar o seu estoque: PEPS, UEPS e MPM.
As características e diferenças de cada método serão apresentadas, bem como método mais indicado para cada negócio. Para que então a decisão mais correta seja tomada e a gerencia do estoque seja feita de forma organizada.
 
Operações com mercadorias
 Mercadoria representa o objeto comercializado pelas empresas. A natureza comercial de cada empresa deve estar relacionada no estatuto social, respeitando a sua atividade fim. Normalmente estas mercadorias representam o estoque para a revenda e são denominadas de “bens de venda”
 A lei 6.404/76 estabelece que o estoque de mercadoria deva ser avaliado pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, dos dois o menir valor. Quando o valor de mercado é menor que o custo de aquisição, a empresa, prudentemente, deverá registrar uma provisão para ajuste do estoque ao valor de mercado; esta conta é redutora do ativo circulante estoque.
 Segundo as normas contábeis existem dois métodos que podem ser adotados pelas empresas para registro das operações envolvendo mercadorias. São os seguintes:
Conta mista: consiste na adoção de uma só conta, que exerce a função de uma conta patrimonial, por que a conta registra o valor do estoque inicial estoque final, figurando no balanço patrimonial como as demais contas do ativo. Cria-se a conta mercadorias que ao mesmo tempo exercerá a função de conta resultado, pois nela também são registradas as compras, devolução de compras, vendas, devolução de vendas, etc. permitindo assim apurar-se por meio dela o resultado bruto ou o resultado com mercadorias no exercício.
Estoque inicial: representa o saldo da conta mercadorias em estoque no encerramento do exercício anterior que é o mesmo do início do exercício atual. No início do exercício é reconhecida contabilmente a transferência do estoque inicial para a conta mercadorias.
D- Mercadorias
C- Estoque Inicial 
Compras de mercadorias: representa as entradas de mercadoria no estoque, pelo seu valor líquido. Todas as compras serão lançadas a débito da conta mercadorias, pois estão aumentando o seu saldo tento como contrapartida lançamentos a crédito da forma de pagamento que pode ser: “caixa, banco, ou contas a pagar, etc.”
D- Mercadorias
C- Caixa/ banco/ contas a pagar/ fornecedor
Estoque final: representa o valor final no estoque da empresa no encerramento do período social, levando o valor por meio de um inventario físico existência dos bens que se encontram em estoque e o valor será lançado a debito da conta patrimonial estoque final, e em contrapartida a credito da conta mercadorias.
D- Estoque final 
C- Mercadorias
Vendas de Mercadorias: Representa a saída de mercadoria do estoque lançada a credito da conta mercadorias mista, tendo como contrapartida lançamentos a debito da forma da venda, a vista ou a prazo, podendo ser as contas caixa, bancos, contas a receber clientes etc.
D- Caixa/ bancos/ contas a receber 
C- Mercadorias 
inventário
 O inventário é a ferramenta que a empresa possui para atualizar o valor do seu estoque em uma determinada data e verificar a existência física de um bem; pode ser efetuado de duas maneiras:
Inventario periódico: Ocorre quando a empresa efetua uma venda sem um controle do estoque permanente e, portanto, sem registrar o custo das mercadorias vendidas no momento da venda. Quando é necessário apurar o resultado obtido com a venda das mercadorias (RCM), é feito um levantamento físico para avaliação do estoque de mercadorias existente naquela data; pela diferença entre o total das mercadorias (que a empresa possuía e que comprou naquele período) e esse estoque final obtemos o custo das mercadorias vendidas (CMV) nesse período.
 Com esse sistema a empresa passa a elaborar o inventario físico somente no final de um período, normalmente um ano, com o termino do exercício social. O valor encontrado será representado no balanço patrimonial, na conta estoque de mercadorias. O CMV é calculado pela seguinte formula:
CMV = Estoque inicial Compras – Estoque Final 
Inventário Permanente: Ocorre quando a empresa controla de forma continua o estoque de mercadorias, dando-lhe baixa, em cada venda, pelo custo dessas mercadorias vendidas (CMV). Esse controle é efetuado sobre as mercadorias vendidas (CMV) e sobre as mercadorias que não foram vendidas (estoque final). Pela soma dos custos de todas as vendas, teremos o custo de mercadorias vendidas (CMV) total do período. 
 Ao utilizar esse sistema de controle de estoque, a empresa passa a controlar permanentemente o seu estoque de mercadorias, fazendo uma nova avaliação a cada operação que modifique o saldo de uma conta; existe um acompanhamento continuo dos bens em estoque. 
 Este método de controle de estoque é conhecido como método das fichas, pois cada bem deverá ter uma ficha e esta será atualizada após cada transação, apresentando tempestivamente a evolução da conta.
No método de inventario permanente são efetuados dois lançamentos no momento da venda, um para reconhecer a receita e outro para baixar o estoque, conforme se segue:
Lançamento para reconhecer a receita- venda à vista
D- Caixa 
C- Vendas de Mercadorias (DRE)
Lançamentos para atualizar o estoque 
D- Custo de mercadoria vendida (DRE) 
C- Estoque de mercadoria (BP)
RESULTADO COM MERCADORIAS 
 O resultado da negociação com mercadorias pode ser apurado na DRE, onde é chamado resultado bruto com mercadorias e é encontrado pela equação:
RCM= Vendas liquidas – Custo de mercadorias vendidas (CMV)
Vendas líquidas: representa o resultado das vendas brutas menos às deduções sobre as vendas Entendam-se por dedução os impostos incidentes sobre as vendas, as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e as devoluções de vendas. A venda liquida é calculada pela seguinte equação: 
Vendas líquidas=
Vendas brutas 
(-) Devolução de vendas 
(-) Vendas cancelas 
(-) ICMS sobre vendas
(-) PIS/COFINS sobre venda
(-) Descontos incondicionaisconcedidos 
(-) Abatimentos sobre venda 
 Custo mercadoria vendida: Representa quanto custou para a empresa a mercadoria que foi vendida no período. É importante ressaltar que para o cálculo do CMV não é necessário saber o preço da venda. 
 Na pratica a empresa analisa quanto tinha de mercadoria no estoque, soma a este saldo quanto comprou no período e retira quanto ainda tem no estoque, o saldo final representa o total do custo da mercadoria vendida.
 O CMV é uma despesa e na apuração do resultado será deduzido da receita liquida de vendas. É calculado pela seguinte formula:
CMV= Estoque final + compras liquidas – estoque final 
Compras líquidas: A empresa para praticar os seus atos comerciais deve primeiramente comprar as mercadorias objeto da negociação. Esta compra pode ser a vista tendo como contrapartida um saque no disponível ou a prazo criando assim uma obrigação.
 O valor líquido das compras deverá ser calculado a partir das compras brutas adicionando as despesas que geralmente constam da nota fiscal, (frete, seguro e impostos não recuperáveis) e diminuindo os impostos recuperáveis, os descontos obtidos, as devoluções de compras as compras canceladas. 
 Para calcular o valor das compras liquidas deve-se aplicar a seguinte equação: 
Compras líquidas = Compras brutas
(+) Frete sobre compras
(+) Seguro sobre compras
(+) Carga e descarga de mercadorias compradas
(-) Descontos e abatimentos obtidos na compra
(-) Desconto comercial obtido
(-) Devolução de compras 
(-) Compras canceladas 
(-) Impostos recuperáveis (ICMS sobre compras)
 O valor apurado como compra líquida entrará no calculo do CMV- Custo de Mercadorias Vendidas. 
Descontos Comerciais Obtidos: São descontos obtidos junto ao fornecedor no ato da negociação das compras, representam uma receita para a empresa, e estará incluído na nota fiscal, também conhecido como desconto incondicional obtido. 
Descontos Comerciais Concedidos: São os descontos que a empresa da ao seu cliente, serão incluídos na nota fiscal e representam uma dedução da receita bruta. Também é chamado de desconto incondicional concedido. 
Devolução de Compras: Mercadoria que a empresa e posteriormente devolveu por algum motivo especifico ao seu fornecedor, normalmente será necessário efetuar um lançamento cancelando a compra. 
Devolução de Vendas: Esta conta representa a parcela das vendas efetuadas pela empresa que o cliente devolveu por algum motivo. Será apresentada na DRE como dedução da receita bruta.
Gastos com Transportes e Seguro de compra: Representa os fretes, seguros, e outros custos adicionais que são incorporados ao custo das mercadorias adquiridas, no ato das compras, e que são de responsabilidade do comprador, o frete e o seguro na venda serão considerados uma despesa operacional. 
Gastos com Fretes e Seguros na venda: Representam uma despesa operacional para a empresa, não estão relacionados com a receita líquida de venda, pois são benefícios que a empresa vendedora concede aos seus clientes. 
Imposto e Taxas sobre Vendas: Os impostos que incidem sobre as vendas tem uma conotação de representarem uma despesa para empresa, pois os valores estão incluídos na receita bruta, entretanto a empresa deverá repassar o poder publico, são apresentados na DRE como dedução na receita bruta, a sua contrapartida é uma obrigação no passivo. 
 
Imposto e taxas sobre compras: Os impostos que incide, sobre as compras em regra são ICMS, PIS, COFINS, IPI, e quando não cumulativas são recuperáveis, se tornando um direito, pois a empresa compradora poderá abater o valor pago na compra do valor que será recolhido aos cofres públicos no momento da venda. 
 Quando o imposto não é recuperável ele é um custo para a empresa, pois estará compondo o valor da mercadoria comprada. Não existindo neste caso o direito de recuperar o imposto.
 
IMPOSTOS QUE AFETAM AS MERCADORIAS
 Além dos fatores administrativos como frete, seguro etc. que alteram os valores das mercadorias existe ainda os impostos e as contribuições que incidem sobre as mesmas. 
 Os impostos mais comuns são: ICMS, IPI, PIS sobre faturamento e COFINS. 
 
ICMS: Imposto sobre Operações Relativas a circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. 
 É um imposto de esfera estadual, considerando imposto por dentro, pois seu valor já esta embutido no preço de compra ou venda e é um imposto não cumulativo, isto é, o imposto incide de uma operação (compra) será compensado do imposto incidente da operação subseqüente (venda). 
 O ICMS incide sobre a circulação de mercadorias e determinados serviços, como o de transporte, energia e telecomunicações. Sua regulamentação constitucional esta prevista na Lei Complementar 87/1996 (a “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.
 Na compra o ICMS representa um direito da empresa (ativo) e na venda uma obrigação (passivo) junto ao governo. Devera ser calculado mensalmente e recolhida à diferença nos primeiros dias do mês subseqüente. Ao final do exercício social serão contabilizados todos os recolhimentos e fechado o saldo da conta.
 O ICMS é calculado mediante a aplicação de um percentual sobre o valor da mercadoria ou do serviço, podendo variar de acordo com a mercadoria e o Estado. A legislação fiscal determina que o ICMS deva ser contabilizado separadamente do valor da mercadoria, normalmente com as contas: ICMS a recolher, ICMS a recuperar, ICMS sobre vendas e ICMS sobre compras.
IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados: É um imposto de competência federal exigido das empresas industriais. O seu valor não esta embutido no valor de venda, devendo ser incluído no valor final da nota fiscal da operação, aumentando o valor a pagar pelo comprador, assim como o ICMS é um imposto não cumulativo para asa indústrias, isto é, o imposto incidente de uma operação (Compra) será compensado com o valor do imposto incide da operação subseqüente (venda).
 Nas operações de compra de mercadoria por parte das empresas comerciais em geral o IPI é um imposto cumulativo, ou seja, quando uma empresa compra uma mercadoria para revendê-la o IPI será considerado um custo não sendo recuperável no momento da venda. O IPI é considerado um imposto por fora, ele está incluído no valor nominal da operação, entretanto estará apresentado na nota fiscal da negociação. 
ISS- Imposto sobre serviço de qualquer natureza: É um imposto de competência Municipal, cobrado sobre prestadores de serviços, pode ter sua alíquota diferenciada de um Município para outro. Representa uma dedução do preço total da Receita de Serviços Prestados. 
 
 Esse imposto é especifico das empresas prestadoras de serviços; entretanto, algumas empresas comerciais, alem de vender mercadorias, também pode prestar algum tipo de serviço pagando 	ISS sobre a receita desse serviço.
 A alíquota e a base de calculo do Imposto Sobre Serviços podem ser diferentes em casa cidade do país, pois dependem da legislação municipal. Entretanto a Emenda Constitucional 37/2002 determina a aplicação da alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento), e a Lei Complementar 116/2003 estabelece a alíquota máxima de incidência do ISS foi em 5%, ou seja, a alíquota mínima é de 2% e a máxima é de 5%. 
 O ISS será apresentado na DRE como dedução das receitas brutas e terá como contrapartida uma obrigação no passivo circulante. 
PIS/COFINS sobre Faturamento: Plano de Integração Social/ Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. A base de calculo da Contribuição para o PIS/Pasep e COFINS é faturamento mensal, que corresponde a receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante ao tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotadapara as receitas.
 
 Para fins de determinação da base de calculo, podem ser excluídos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores:
Das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas a alíquota 0 (zero);
Das vendas cancelas;
 Dos descontos incondicionais concedidos;
Do IPI;
Do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
Das reversões de provisões;
Das recuperações de créditos baixados como perdas, que não representem ingresso de novas receitas;
Dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio liquido;
Dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita;
Das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo permanente. 
 Segundo a legislação especifica o PIS/COFINS pode ter um regime de incidência cumulativa (não recuperável) ou não cumulativa (recuperável), com alíquotas diferenciadas de acordo com o regime adotado. 
 As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS, no regime de incidência cumulativa, ou seja, não recuperável são, respectivamente, se sessenta e cinco centésimos por cento (0,65%) e de três por cento (3%). 
 As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS, com a incidência não-cumulativa, ou seja, recuperável, são, respectivamente, de um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento (1,65%) e de sete inteiros e seis décimos por cento (7,6%).
 A apuração e o pagamento da contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS serão efetuados mensalmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. O pagamento deverá ser efetuado até o ultimo dia útil do 2º decêndio subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. 
 No registro da apuração do PIS/COFINS sobre o faturamento as contas serão apresentadas na DRE como dedução das receitas e terão como contrapartida uma obrigação no passivo circulante.
CRITERIOS DE AVALIAÇÃO DO ESTOQUE 
 Uma empresa pode adquirir os mesmos tipos de mercadorias em datas diferentes, pagando por eles preços variados. Assim, para determinar o custo dessas mercadorias estocadas e das mercadorias que foram vendidas, precisamos adotar algum critério. Os critérios mais conhecidos para avaliação de estoque são: PEPS, UEPS e Preço Médio Ponderado.
 Na avaliação do estoque (quando a empresa tem financeiramente no estoque), não é necessário levar em consideração o preço de venda, e sim somente quando é que custarem as mercadorias vendidas. 
Tipos de avaliação do estoque:
PEPS: Com base nesse critério, a empresa baixa do seu estoque custo da mercadoria vendida da seguinte maneira: a primeira mercadoria que entra é a primeira mercadoria que sai. Assim, á medida que ocorrerem as vendas, a empresa vai dando no estoque a partir das primeiras compras, ao que equivaleria ao raciocínio de que vendemos primeiro as primeiras unidades compradas. Em inglês é conhecido como FIFO.
UEPS: A última mercadoria a entrar é a primeira a sair, este método não é aceito pela Receita Federal. O uso deste método apresenta um resultado operacional menor, pois o custo da mercadoria sempre será o valor pago pela ultima compra, que tende, em período inflacionário, ser maior que o valor das primeiras compras; também é conhecido como FIFO.
MÉDIA PONDERADA OU CUSTO MÉDIO: Chama-se Ponderada Móvel, pois o valor médio de cada unidade em estoque altera-se em estoque pela compra de outras unidades por um preço diferente. Assim, ele será calculado dividindo-se o custo total do estoque pelas unidades existentes. É aceito pela Receita Federal em casos específicos de fabricação nas indústrias, normalmente para uma linha de produção que não ultrapasse o exercício social. 
A DIFERENÇA ENTRE OS MODELOS
 
 O UEPS, se aplicado, deve servir exclusivamente para o controle interno. Ou seja, para finalidades gerenciais, qualquer um dos critérios pode ser utilizado para avaliar os estoques. A diferença é que, se optar pelo UEPS, a empresa deve apresentar a diferença para a tributação. 
 É importante lembrar que a contabilidade difere o mercado em que a empresa compra e está relacionado às entradas daquele no qual a companhia vende e se refere aos valores de saída. Isso significa que a estrutura contábil tradicional utiliza a avaliação dos ativos pelo valor nominal da aquisição
 Nesse cenário os estoques são avaliados pela soma dos valores dos recursos utilizados para conseguir um bem e permiti-lo estar em condições de venda ou pelo valor aquisição. 
conclusão 
 A adoção de métodos de avaliação de estoque é fundamental para o processo de controle gerencial. Eles podem ser utilizados individual ou conjuntamente. O primeiro caso é o mais comum, mas o segundo representa um avanço da área de custos e uma necessidade das próprias organizações, que precisem traças diferentes estratégias para solucionar seus problemas.
 Os métodos mais comuns de gerenciamento de estoque no Brasil são PEPS, UEPS e Média ponderada. Os três têm o objetivo de separar o custo dos produtos vendidos e o das mercadorias que continuarem armazenadas em estoque. 
 Os registros de produtos armazenados precisam passar por uma analise precisa dos estoques físicos e financeiros. A avaliação do estoque deve ser executada em relação ao preço. Porque isso assegura um exame correto do material e as informações financeiras se mantêm atualizadas. 
 É por isso que as baixas são realizadas conforme o preço de custo, que pode se referir ao da primeira entrada (PEPS), ao da ultima (UEPS) ou da média ponderada dos saldos (MPM).
REFERÊNCIAS
 - Aula 13/18- Contabilidade Geral – Operações com mercadorias CMV- por Claudio (SETEMBRO/2014). DISPONIVEL EM: https://www.youtube.com/watch?v=0bZWJ1yyGnE 
- 2017,28 por Egestos DISPONIVEL EM: https://blog.egestor.com.br/o-que-sao-peps-ueps-e-custo-medio/ 
- Controle de estoques na contabilidade DISPONIVEL EM: https://blog.cefis.com.br/controle-de-estoque-na-contabilidade/
- Gestão de estoques DISPONIVEL EM: https://blog.financas360.com.br/gestao-de-estoque-entenda-a-diferenca-entre-peps-ueps-e-mpm/ 
- Contabilidade Geral de João Edson da Silva. 2º Curitiba: IESDE Brasil S.A 2018.
- Contabilidade intermediaria- 5º edição 2017. Por Osnir Moura Ribeiro

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