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Profa. Ma. Karina Honda Adati Cosmetologia Desodorantes e antiperspirantes Odores fétidos formados no corpo e suor excessivo são desagradáveis e socialmente inaceitáveis, sendo motivo para grande preocupação com a higiene corporal. O Brasil é o primeiro país no mundo em consumo de desodorantes/antiperspirantes. Desodorantes e antiperspirantes Histórico: 1500 a.C. - resinas aromáticas com gorduras animais na China; Idade média – sache aromático nas axilas; Roupas femininas continha o mau cheiro; Nobres – eram abanados constantemente; Desodorantes e antiperspirantes Fim do século XIX – pasta desodorante à base de óxido de zinco; Início do século XX – soluções com cloreto de alumínio aplicadas com swab; cloreto de ferro e sulfato de alumínio também eram utilizados. Desodorantes e antiperspirantes No Brasil: Década de 40: cloridrato de alumínio em aplicador Squeeze bottle – estabelecida a relação entre bactérias nas axilas e mau odor corporal; Produtos não acessíveis para a maioria da população pelo alto preço. Desodorantes e antiperspirantes Década de 50: aplicador roll-on Secreção apócrina considerada principal substrato para as bactérias Desodorantes e antiperspirantes Década de 60: introdução de aerossóis no mercado Desodorantes e antiperspirantes Década de 70: Propelentes à base de CFC’s e de sais de alumínio zircônio foram proibidos; Triclosan ganha popularidade; Desodorantes e antiperspirantes Década de 80: formulações antiperspirantes; Década de 90: ativos encapsulados absorvedores de umidade Produção do suor Produção: Glândulas sudoríparas écrinas Glândulas sudoríparas apócrinas Distribuídas por todo o corpo, principalmente palma das mãos e sola dos pés Encontradas nas axilas, região pubiana, genitais e abdômen Produção de suor Glândulas écrinas Formação do suor aquoso; Impede a hipertemia, controlado pelo hipotálamo; pH: 3,8-5,6; É desencadeada por estímulo térmico (tronco e membros) ou psíquico (palmo-plantares); As glândulas da axila são sensíveis aos dois estímulos; Glândulas écrinas Constituição: Solução inodora diluída de íons e compostos orgânicos; Não é o principal responsável pelo odor, mas facilita o desenvolvimento de bactérias, por conter muita água; Ajuda dispersar o suor apócrino; Glândulas apócrinas Anexo do folículo pilo-sebáceo, desembocando diretamente no canal que acompanha o pelo; Estímulo hormonal, iniciando apenas na puberdade; Secreção ocorre sob efeito adrenérgico; Glândulas apócrinas Constituição: Fluído viscoso, leitoso, rico em material orgânico e sem odor; O odor é formado a partir da: Ação das bactérias Componentes do suor apócrino Proteínas da pele Secreção sebácea Controle de odor Controlar a transpiração; Controlar a proliferação bacteriana; Mascarar ou reduzir o odor formado; Antiperspirantes Segundo o Decreto nº 79.094 de 05 de janeiro de 1977: Produtos destinados a inibir ou diminuir a transpiração. Podem ser coloridos e/ou perfumados, apresentados em formas e veículos apropriados, bem como associados aos desodorantes. Antiperspirantes Sais de alumínio Ação antibacteriana (principalmente bactérias Gram- positivas); Redução da secreção sudorípara écrina e apócrina; Inibição do crescimento bacteriano; Principais teorias: Formação de tampão no ducto sudoríparo; Ligação com grupos COOH da queratina; Coagulação das proteínas no orifício da glândula sudorípara em solução ácida; Antiperspirantes Cloreto de alumínio: boa eficácia, mas causa irritação da pele, manchas e danos aos tecidos; Cloridratos ou cloridróxidos de alumínio: pH mais próximo da pele diminuindo a destruição do tecido; Dicloridrato de alumínio e sesquicloridrato de alumínio: baixo grau de irritação, indicados para produtos hipoalergênicos; Cloridrato de alumínio e zircônio: mais eficazes que cloridrato de alumínio e baixos índices de irritação; Cloridrato de alumínio e alumínio-zircônio ativados: antiperspirantes com atividade relçada; Desodorante Tem função de combater o mau odor gerado pela ação das bactérias sobre componentes do suor; Desodorante Este processo ocorre: Evitando a formação de odor – absorção de umidade, uso de antibacteriano e antioxidante; Mascarando o odor – aplicação de perfume; Eliminando o odor formado – absorção ou adsorção de moléculas odoríferas Desodorante Substâncias desodorantes: Bicarbonato de sódio e potássio: reage com ácidos que formam os odores; Sequestrante de ferro (dietileno-triamino-pentacético – DTPA em sinergia com BHT): Fe+3 nutriente para bactéria; Farnesol: óleo essencial com propriedades bacteriostáticas; Etanol (associado com glicerina ou propilenoglicol): propriedades antissépticas; Triclosan: amplo espectro antimicrobiano; Absorvedor de odor (peneira molecular): inclusão molecular e quelação; Cloreto de benzalcônio: ação antisséptica; Ácido butiloctanóico: atividade antimicrobiana; Pidolato de zinco: associado com sais de alumínio – redução de resíduo visível; Inibidores enzimáticos: inibem a atividade de esterases e outras enzimas, dificultando a decomposição de materiais orgânicos, impedindo a formação de mau odor. Desodorante e antiperspirante Formas de apresentação: preferência varia de uma região a outra. Principais formas: Liquida: spray, roll-on, aerossol; Semi-sólidas: potes, bisnagas; Sólidas: stick ou bastão Desodorante e antiperspirante Curiosidades: Para o FDA, ANVISA e NCI (National Cancer Institute) não há nenhuma evidência conclusiva que possa responsabilizar o uso de desodorante ou antiperspirantes ao desenvolvimento de Câncer de Mama; A cor amarelada nas roupas se dá pela presença de ferro no ativo antiperspirante; Manchas nas axilas é devido a processos inflamatórios provocados pela depilação ou ainda por formulações que irritam a pele; Desodorantes e antiperspirantes Antiperspirantes – Grau II Desodorantes – Grau I Testes in vitro (halo de inibição da proliferação bacteriana); Testes in vivo (profissionais fazem a avaliação do desenvolvimento do odor em axilas); Desodorantes Sugestão de Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=MKQXci5YuYY
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