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Por que precisamos conhecer este assunto? 1- Quase todas as propriedades químicas podem ser explicadas em termos das propriedades dos átomos. 2- Ponto central no desenvolvimento e entendimento da química. 1 3- Explica a estrutura da Tabela Periódica, o grande princípio organizacional da química e vai 4- Bases para o entendimento de como os elementos se combinam para formar os compostos. 5- Mecânica quântica, é essencial para entender como elétrons se comportam. 2 As Teorias Atômicas até o Século XVIII Antigos Pensadores gregos: Um corpo qualquer é constituído por um agregado de pequeninas partículas indivisíveis- os átomos. 3 Pensava nos átomos como corpúsculos indestrutíveis, duros, com tamanhos e peso extremamente pequenos, de cujas uniões nasceriam as coisas, os seres, os mundos... Que para cada espécie de matéria existiria um tipo de átomo. 4 As especulações de Demócrito brotaram unicamente de sua intuição e, obviamente não tinham suporte na observação e, muito menos, na experimentação. 5 a) Toda e qualquer porção de matéria é constituída por pequeníssimos corpúsculos indivisíveis e indestrutíveis- os átomos- que mantêm sua individualidade em todas as transformações químicas. b) Os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos entre si e têm, em particular, a mesma massa, quando unidos constituem os átomos de uma substância simples 6 c) Os átomos de elementos distintos diferem uns dos outros, pela sua massa e demais propriedades, tais como a forma e as dimensões; unidos, constituem os átomos de substâncias compostas. D) A união de átomos de elementos diferentes, para a formação de átomos compostos, se dá em relação numéricas simples. 7 Divergências com a teoria de Dalton: ◦ Átomos não são indivisíveis. ◦ Nem todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos. 8 A molécula é a menor porção de uma substância que tem existência independente e que não pode ser fracionada sem perder as propriedades químicas essências dessa substância O átomo é a menor partícula de um elemento químico que participa da molécula de uma substância simples ou composta. 9 1834- Michael Faraday: Transformação química podia ser causada pela passagem de eletricidade através de soluções aquosas de compostos químicos. 1894- Stoney propõe a existência de partículas de eletricidade chamadas elétrons. 10 Foi constatado que, quando uma alta voltagem era aplicada através dos eletrodos e o ar era parcialmente removido do tubo, podia observar uma corrente elétrica- uma descarga elétrica- e o ar residual dentro do tubo iluminava-se. 11 12 1. Normalmente caminham em linha reta 2. Delineiam sombras 3. Pode girar um pequeno moinho colocado em seu caminho, sugerindo que eles são formados por partículas 4. Aquecem um folha metálica colocada entre os eletrodos 5. Podem ser curvados por um campo elétrico ou magnético, numa direção tal que se deduz serem as partículas eletricamente carregadas e que a carga é negativa. São sempre os mesmos, independente de natureza do material que compõe os eletrodos ou da espécie residual do interior do tubo 13 Informação quantitativa do elétron. Estabelece a razão entre a carga e a massa do elétron. A quantidade deflexão que a partícula sofre é diretamente proporcional à sua carga e inversamente proporcional à massa da partícula. Razão carga/massa = - 1,76 x 108 coulombs/grama. 14 15 Determinou a carga no elétron, sugerindo que a carga de um elétron era – 1,60 x 10-19 coulombs. A partir da razão carga massa foi obtida a massa do elétron como 9,11 X 10-28 g . 16 17 Durante um descarga elétrica, os elétrons emitidos do catodo colidem com os átomos nêutrons do gás arrancando-lhes elétrons. Os átomos pela perda de elétrons tornam-se íons carregados positivamente . Estes íons positivos são atraídos em direção ao cátodo. 18 19 20 21 Conclui que o átomo possuí a um núcleo positivo, muito pequeno e extremamente denso, que continha todos os prótons e praticamente toda a massa do átomo. Diâmetro do núcleo- 10-13 cm Diâmetro do átomo- 10-8 cm 22 23 Adimitia que os elétrons descreveriam órbitas circulares ao redor do núcleo, com velocidades adequadas. O átomo lembraria uma miniatura do sistema solar. 24 Rutherford havia observado que apenas cerca da metade da massa nuclear podia ser justificada pelos prótons. Sugeriu que partículas de carga zero e de massas aproximadamente igual à do próton também estavam presentes no núcleos. Chadwick- 1932 Confirma a existência dos nêutrons. 25 Massa Carga g u coulombs Unidade de carga elétrica Prótons 1,67 X 10-24 1,007276 + 1,602 X 10-24 1 Nêutron 1,67 X 10-24 1,008665 0 0 Elétrons 9,11 X 10-28 0,0005486 - 1,602 X 10-24 -1 26 Modelo de Rotherford arquitetado nas leis da Física Clássica apresentou contradições com a teoria de Maxwell relativa à origem das radiações eletromagnéticas. Toda carga elétrica dotada de aceleração é centro emissor de energia radiante. A diminuição da energia do elétron resultaria na diminuição do raio da órbita até o colapso do próprio átomo. 27 Efeito fotoelétrico: Planck Experimento: ejeção de elétrons de um metal quando a superfície é exposta à luz Propôs que a troca de energia entre a matéria e a radiação ocorre em quanta, ou pacotes de energia. 28 29 Observações experimentais: Nenhum elétron é ejetado até que a radiação tenha frequência acima de um valor característico do metal Elétrons são ejetados imediatamente, por mais baixa que seja a intensidade da radiação. A energia cinética dos elétrons ejetados varia linearmente com frequência da radiação incidente. 30 Em 1905 Einstein chegou a conclusão de que o efeito fotoelétrico poderia ser explicado se a luz fosse constituída por partículas discretas, ou fóton, de energia ℎ𝜈 Ele propôs que a energia de fóton de frequência 𝜈 e energia ℎ𝜈 seria transferida para um elétron quando este colidisse com a superfície do metal Uma certa quantidade dessa energia seria utilizada para superar as forças atrativas entre o elétron e o metal . E o restante da energia deveria aparecer na forma de energia do elétron ejetado. A intensidade deve estar associada com o números de fótons. 31 32 No átomo, somente é permitido ao elétron estar em certos estados estacionários, sendo que cada deles possui um energia fixa e definida. Quando um átomo estiver em um destes estados, ele não pode emitir luz. No entanto quando o átomo passar de um estado de alta energia para um estado de menor energia há emissão de um quantum de radiação, cuja energia ℎ𝜈 é igual à diferença de energia entre os dois estados Se o átomo estiver em qualquer um dos estados estacionários, o elétron se movimenta descrevendo uma órbita circular em volta do núcleo. Os estados eletrônicos permitidos são aqueles nos quais o momento angular do elétron é quantizado em múltiplos de ℎ/2𝜋 33 Imaginava que o elétron movia-se ao redor do núcleo em órbitas de tamanho e energia fixos. 34 Os estudos de Bohrpermitem caracterizar o estado do elétron no átomo por meio do número quântico n. Não é possível caracterizar o elétron em átomos com mais de um elétron externo. As leis da mecânica prevêem a trajetória do elétron como elíptica. 35 1926 Schrödinger obteve um conjunto de funções matemáticas que descrevem as formas e as energias de ondas eletrônicas. Cada uma dessas diferentes possíveis ondas é chamada de orbital. As funções de onda que descrevem os orbitais são caracterizadas pelos valores dos três números quânticos. 36 Cada orbital em um átomo possui uma energia característica e é visto como uma descrição da região em torno do núcleo onde se espera poder encontrar o elétron. Os vários níveis de energia no átomo são compostos de um ou mais orbitais, nos átomos que contêm mais de um elétron, a distribuição destes em torno do núcleo é determinada pelo número e pela espécie de níveis de energia que estão ocupados. 37 38 Nome Símbolo Valores Significado Indica Principal n 1,2,...... Especifica a camada, especifica a energia Tamanho Azimutal l 0,1,2,..,n- 1 Especifica a subcamada s,p,d,f,g.... Forma Magnético m1 l, l-1,...,-l Especifica os orbitas da subcamada Direção Spin magnético ms + 1 2 , - 1 2 Especifica o estado do espin Direção do spin Dois elétrons em um átomo não podem ter todos os quatro números quânticos iguais. Portanto, cada orbital comporta no máximo 2 elétrons em direções opostas. Número máximo de elétrons, permitidos em qualquer camada é igual 2n2 39 Subcamada Número de Orbitais Número Máximo de Elétrons s 1 2 p 3 6 d 5 10 f 7 14 40 41 42 43 Relatamos a estrutura eletrônica de um átomo escrevendo a sua configuração eletrônica. Uma lista de todos os átomos ocupados, com o número de elétrons que cada um contém. No estado fundamental de átomos com muito elétrons, os elétrons ocupam orbitais atômicos de modo que a energia total do átomo seja a mínima possível. 44 Na configuração eletrônica os elétrons na camada externa são chamados de elétrons de valência. Em geral, somente os elétrons de valência podem ser perdidos em reações químicas, porque os elétrons core estão fortemente ligados. 45 Se mais de um orbital estiver disponível em uma subcamada, adicione elétrons com spin paralelos em diferentes orbitais desta subcamada ao invés de emparelhar dois elétrons em um mesmo orbital. 46 47 Em um átomo de muitos elétrons, por causa dos efeitos da penetração e de blindagem as ordem das energias dos orbitais em uma dada camada é tipicamente s< p<d<f Por exemplo: Um elétrons 4 s pode ter energia muito mais baixa que um elétron 4 p ou 4d, ele terá sempre energia menor que um elétron 3d do mesmo átomo. 48 Exemplos: Flúor Z= 9 / Nitrogênio Z= 7 Exceções: Cromo Z= 24 / Cobre Z = 29 49 Todos os átomos de um dado período da Tabela periódica tem em comum a camada de valência, e o número quântico principal desta camada é igual ao número do período. Todos os átomos de um grupo têm configurações de elétrons de valência análoga que diferem somente no valor de n. A tabela é dividida em blocos s, p, d e f 50 Geralmente cresce de cima para baixo em um grupo e decresce através do período. Os cátions são menores que seus átomos geradores. Os ânions são maiores que seus átomos geradores. 51 52 Energia de ionização: É a energia necessária para retirar um elétron de uma átomo na fase gasosa. A energia de ionização decresce de cima para baixo em um grupo e cresce quando vamos da esquerda para a direita através de um período. 53 Espera-se que os elementos com baixa energia de ionização formem cátions facilmente e conduzem eletricidade em suas formas sólidas. Os membros do Bloco s, Bloco d, Bloco f e os da parte inferior à esquerda do bloco p podem formar sólidos metálicos, pois apresentam baixas energias de ionização. 54 55 É a energia liberada quando um elétron é adicionado a um átomo na fase gasosa. A afinidade eletrônica é maior próximo no canto direito superior da tabela periódica , perto do oxigênio, enxofre e halogênios. 56 Os elementos no bloco s são todos metais reativos que formam óxidos básicos. Os elementos do bloco p tendem a ganhar elétrons para tornar a camada fechada, eles vão dos metais, passando pelos metalóides, até os não-metais. 57 Metais Não-metais Propriedades físicas Propriedades físicas Bons condutores de eletricidade Maleáveis Dúcteis Brilhantes Tipicamente: Sólido, alto ponto de fusão Bons condutores de calor Maus condutores de eletricidade Não-maleáveis Não-dúcteis Não-brilhantes Tipicamente: Sólido, Líquido ou gás, Baixo ponto de fusão, maus condutores de calor Propriedades químicas Propriedades químicas Reagem com ácidos Formam óxidos básicos Formam cátions Não reagem com ácidos Formam óxidos ácidos Formam ânions 58 Todos os elementos do bloco d são metais com propriedades entre as dos metais do bloco s e as dos metais do bloco p. Muitos elementos do bloco d formam cátions em mais de um estado de oxidação. Exemplos: Ferro: Fe+2, Fe+3 Cobre: Cu+ Cu+2 59
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