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Estudos de caso-controle Joaquim Valente Temas: Característica do desenho e esquema básico Comparação com estudos de coorte Definição de caso Critérios de inclusão e critérios de exclusão Casos incidentes ou casos prevalentes Fontes dos casos Representatividade dos casos Base hospitalar ou base populacional Seleção dos controles Fontes de controles Base populacional, base hospitalar ou grupo especial Vantagens e desvantagens Medidas de associação Esquemas amostrais: tradicional, caso-coorte, aninhado Vieses Pareamento Tipo de pareamento: de frequência ou individual Análise de estudos pareados Vantagens e desvantagens dos estudos pareados Estudos de caso-controle Características do desenho Começa com um grupo de casos de uma doença ou condição Pessoas sem a condição ou doença são selecionadas como controles, ou como um grupo de comparação Estudos de caso-controle Características do desenho O estudo procura, então, comparar casos e controles em relação a exposições prévias Porque casos e controles vão do efeito para a causa, alguns investigadores referem-se a esses estudos como retrospectivos Estudos de caso-controle Características do desenho Estudo observacional que envolve a identificação de indivíduos com (casos) e sem (controles) uma determinada doença A prevalência (ou nível) de exposição prévia a determindo fator é, então, mensurada em cada grupo Estudo de Caso-controle Esquema básico Desfecho População de estudo Casos Controles Estudo de Caso-controle Esquema básico Desfecho População de estudo Casos Controles Tempo Estudo de Caso-controle Esquema básico Tempo Desfecho População de estudo Casos Controles Expostos Não-expostos Expostos Não-expostos Comparação de estudos de coorte & estudos de caso-controle Estudos de caso-controle diferem dos estudos de coorte na maneira como indivíduos do estudo são incialmente selecionados Comparação de estudos de coorte & estudos de caso-controle Um estudo de coorte segue população/populações para observar a experiência de doença Estudos de caso-controle diferem dos estudos de coorte na maneira como indivíduos do estudo são incialmente selecionados Comparação de estudos de coorte & estudos de caso-controle O desenho de caso-controle consiste em uma técnica eficiente de amostragem para medir associações entre exposição e doença em uma coorte ou base de estudo Comparação de estudos de coorte & estudos de caso-controle A identificação da base de estudo apropriada, da qual serão selecionados os controles, é o mais importante desafio no desenho de estudos caso- controle Base de estudo Consiste no conjunto de pessoas ou pessoa-tempo, no qual indivíduos doentes se tornam casos Seleção de casos O grupo de casos consiste de todos os indivíduos (ou uma amostra representativa) com o desfecho de interesse que ocorrem na coorte definida, em um período de seguimento especificado Definição de caso É essencial a existência de critérios precisos para a definição de caso Definição de caso O ideal é requerer uma evidência objetiva de que os casos realmente têm a doença, ou condição de interesse, mesmo que alguns casos verdadeiros (mas sem confirmação) tenham que ser eliminados Definição de caso A aceitação de casos menos documentados pode implicar na diluição do grupo de casos, com alguns não- casos, diminuindo a probabilidade de encontrar uma associação, mesmo quando ela realmente existe Definição de caso A definição de caso deve ser estabelecida de maneira que não exista ambiguidade sobre tipos de casos e estágios da doença que devem ser incluídos ou excluídos do estudo Definição de caso Garantindo que os casos sejam um grupo relativamente homogêneo, maximizamos a probabilidade de detectar relações etiológicas importantes Definição de caso Os critérios de elegibilidade devem incluir outros critérios de inclusão, como idade, local de residência, capacidade de prestar a informação, entre outros Definição de caso Critérios de Inclusão Critérios de Exclusão Classificação dos estudos Casos incidentes Casos prevalentes Classificação dos estudos Casos incidentes Todos os casos novos que ocorrrem em uma população dentro de um período de tempo determinado Casos prevalentes Todos os casos existentes em uma população em um determinado ponto do tempo (ou dentro de um período de tempo muito curto) Casos incidentes vs prevalentes A principal desvantagems de utilizar uma série de casos prevalentes é o fato de que indivíduos com um longo curso de doença tendem a ser super- representados, uma vez que, por definição, todos aqueles com uma duração curta deixam o pool de casos prevalentes devido à recuperação ou à morte Casos incidentes vs prevalentes Casos prevalentes podem não representar todos os casos, se alguns indivíduos afetados foram institucionalizados ou mudaram para outra cidade, onde existam maiores recursos para o tratamento Casos incidentes vs prevalentes Quando estudamos condições para as quais é difícil estabelecer uma data de início específica, é necessária a utilização de casos prevalentes O estudo de condições muito raras e restrições de tempo ou recursos podem tornar necessária a utilização de casos prevalentes Fontes de casos Base hospitalar Base populacional Estudo de caso-controle de base hospitalar Consiste na identificação de pessoas com a doença que estiveram sob tratamento em um ou mais hospitais ou serviços de saúde, durante um período de tempo determinado Estudo de caso-controle de base hospitalar É essencial que os critérios de eligibilidade sejam cuidadosamente especificados Estudo de caso-controle de base hospitalar Esse tipo de estudo é mais comum por ser relativamente fácil e pouco dispendioso, mas pode acarretar problemas de seleção Representatividade dos casos Os casos em um estudo caso-controle devem ser selecionados de forma a serem representativos do total de pessoas doentes? Representatividade dos casos Para um estudo sobre infarto do miocárdio (IM) entre homens, devemos selecionar uma amostra aleatória de todos os casos de IM em uma comunidade ou escolher casos de IM entre homens de 45 a 74 anos de idade, admitidos em um dos cinco hospitais da área? Representatividade dos casos A escolha dos casos deve ser guiada mais pela preocupação com a validade do que com a generalização Representatividade dos casos A validade não deve ser comprometida para que a generalização seja possível, uma vez que a falta de confiança na validade dos resultados de um estudo impedirá qualquer possibilidade de generalização dos resultados Representatividade dos casos A habilidade de generalizar resultados para uma população geral é usualmente menos importante do que o estabelecimento de uma relação etiológica, mesmo que somente para um pequeno subgrupo da população Seleção dos controles Todos os estudos caso-controle ocorrem dentro de uma coorte em particular, embora, muitas vezes, essa coorte seja aberta – isto é, não seja bem definida Logo, os controles devem ser escolhidos na mesma base populacional (coorte) dos casos Seleção dos controles A seleção de um grupo de comparação apropriado é o aspecto mais difícil e crítico no delineamento de um estudo caso-controle. Não existe um grupo controle que seja ótimo para todas as situações Seleção dos controles Em estudos caso-controle, os controles devem representar a população da qual os casos foram retirados, istoé, eles devem fornecer uma estimativa da prevalência da exposição, na população da qual os casos surgiram. Seleção dos controles Se isso não acontecer, os resultados do estudo provavelmente serão distorcidos, devido a um viés de seleção Seleção dos controles Os controles precisam preencher os critérios de elegibilidade definidos para os casos, exceto aqueles relacionados ao diagnóstico da doença Fontes de controles Controles hospitalares Controles populacionais Grupos especiais Controles hospitalares Grupo de controles é formado por pacientes dos mesmos hospitais, onde foram selecionados os casos, admitidos por outras condições que não a doença em estudo Controles hospitalares Vantagens Facilmente identificáveis e em número suficiente, diminuindo os custos envolvidos no processo de seleção Maior probabilidade de indivíduos sadios de recordar exposições ou eventos que antecederam a doença (reduz potencial para viés de memória) Controles hospitalares Vantagens Maior probabilidade de estarem sujeitos aos mesmos fatores de seleção que influenciaram a escolha, pelos casos, de um hospital ou médico em particular Maior probabilidade de estarem dispostos a cooperar com uma investigação do que indivíduos sadios (reduz viés de não-resposta) Controles hospitalares Desvantagens A principal e mais crítica desvantagem é que, por definição, esses controles são doentes, e, portanto, diferem dos indivíduos sadios em diversos aspectos, que podem estar associados com a doença ou com a hospitalização em geral Controles hospitalares Exemplo Um estudo caso-controle, de base hospitalar, sobre tabagismo e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) pode falhar em encontrar diferença entre as exposições de casos e controles, devido à alta frequência de tabagismo entre os controles hospitalares Proporção de fumantes entre os controles hospitalares e em uma amostra de população geral Origem Não Fum Fumantes Número de cigarros/dia 1-4 5-14 15-24 25+ Controles Hospitalares (n = 1.390) 7,0 4,2 43,3 32,1 13,4 Amostra da população geral (n = 199) 12,1 7,0 44,3 28,1 8,5 Doll R, Hill AB. A study of the aetiology of carcinoma of the lung. BMJ 1952; ii: 1271-86 Controles hospitalares Que doenças, ou categorias de doença, devem ser incluídas quando selecionamos um grupo de controles hospitalares? Controles hospitalares Indivíduos com doenças que se sabe estarem associadas com a exposição de interesse devem ser excluídos da série de controles Indivíduos com condições que podem resultar em mudança nos níveis de exposição também devem ser excluídos do grupo controle Exemplo O tabagismo é um fator de risco importante para muitas doenças respiratórias. Controles hospitalares Exemplo Objetivando estudar a associação: Tabagismo à infarto do miocárdio Que efeito teria a inclusão de indivíduos com doenças respiratórias no grupo controle ? Controles hospitalares Controles hospitalares Exemplo Essa inclusão resultaria em uma proporção de fumantes entre os controles, que não seria representativa da população saudável, resultando em uma subestimação do verdadeiro risco associado com o tabagismo Controles populacionais Desvantagem A qualidade da informação pode diferir entre casos e controles. Indivíduos que não tiverem problemas de saúde recentemente tendem a ter menos motivação para participar do estudo Controles populacionais Exemplo Ao estudar a relação atividade física à doença isquêmica Usar controles populacionais pode resultar em um grupo de comparação com alta proporção de indivíduos menos ativos, porque essas pessoas têm maior probabilidade de estarem em casa, quando procuradas pelo entrevistador Grupos especiais Uma terceira fonte de controles consiste em grupos especiais, como amigos, parentes, esposas ou vizinhos dos casos Desvantagem Variáveis sócio-demográficas e de hábitos de vida podem ser similares nos grupos de casos e controles Medidas de associação Dependendo da esquema amostral utilizado para a seleção dos controles, a razão de chances (odds ratio ou OR) de um estudo caso-controle fornecerá uma estimativa das diferentes medidas de associação que podem ser obtidas em estudos de coorte Esquemas amostrais para seleção de controles Se a fonte de casos incidentes for uma coorte fechada, com um período de seguimento fixo, os controles podem ser selecionados de três formas diferentes: no início do período no final do período quando ocorrer um caso Esquemas amostrais para seleção de controles Entre os indivíduos livres de doença, no início do período de seguimento – Incidência Acumulada (Risco) CASO-COORTE Esquemas amostrais para seleção de controles Entre indivíduos livres de doença, no momento de ocorrência de um caso – Taxa ou Densidade de Incidência ANINHADO Esquemas amostrais para seleção de controles Entre os indivíduos livres de doença, no final do período de seguimento – Chance TRADICIONAL Esquemas amostrais para seleção de controles Entre os indivíduos livres de doença, no início do período de seguimento – Incidência Acumulada (Risco) Entre os indivíduos livres de doença, no final do período de seguimento – Chance Entre indivíduos livres de doença, no momento de ocorrência de um caso – Taxa ou Densidade de Incidência CASO-COORTE TRADICIONAL ANINHADO Esquemas amostrais para seleção de controles Exemplo Partos ocorridos em uma cidade de porte médio, por exemplo, 50.000 habitantes, com 1.000 nascidos vivos / ano Objetivo: Estudar Mortalidade Infantil Esquemas amostrais para seleção de controles À luz do que foi falado, e para atender cada uma das três possibilidades Como você faria? Esquemas amostrais para seleção de controles Exemplo Indivíduos inscritos para tratamento contra tuberculose em um Centro de Saúde Objetivo: Estudar ABANDONO de Tratamento para tuberculose Esquemas amostrais para seleção de controles À luz do que foi falado, e para atender cada uma das três possibilidades Como você faria? Case-cohort design Desenho Caso-coorte Amostragem caso-coorte Essa denominação é utilizada quando a população amostral para a seleção de controles é representada pelo conjunto de membros da coorte na linha de base Amostragem caso-coorte Os controles são selecionados da população sob risco no início do período de seguimento, isto é, a partir de TODA a população-fonte, por amostragem aleatória Os controles são selecionados a partir dos denominadores utilizados na análise da razão de riscos (em estudos de coorte) Amostragem caso-coorte Essa estratégia de amostragem permite que alguns casos, que desenvolvam a doença durante o seguimento, sejam parte tanto do grupo de casos, como do grupo controle Amostragem caso-coorte Os controles são selecionados entre indivíduos da população, independentemente de vir a ter ou não a doença em estudo, isto é de vir a se tornar um caso Como o grupo controle reflete a população total, um controle pode, também, vir a ser selecionado como caso Amostragem caso-coorte O papel do grupo controle é permitir que se estime a proporção da população total que é exposta Em uma coorte fixa, essa proporção representa os indivíduos sob risco no início do estudo A análise dos dados fornece uma estimativa do risco relativo Amostragem caso-coorte Uma das vantagens desse desenho é a disponibilidade de uma amostra da coorte (grupo controle), permitindo estimar prevalência e a distribuição dos fatores de risco Amostragemcaso-coorte Permite a realização de uma série de estudos caso-controle em uma única coorte, todos utilizando o mesmo grupo controle Nested Case-control design Caso-controle aninhado em uma coorte Seleção de controles Se a fonte de casos incidentes for uma população dinâmica, pode ser difícil estabelecer precisamente a população sob risco no início e no término do período de seguimento Seleção de controles Nessa situação, o método utilizado preferencialmente é escolher, para cada caso incidente, um ou mais controles entre os indivíduos membros da mesma população, e ainda sob risco de desenvolver a doença, no momento do diagnóstico do caso Amostragem por densidade Os controles são selecionados longitudinalmente, durante todo o período de estudo, isto é, a partir da experiência de pessoa-tempo da base de estudo Amostragem por densidade Isto é, os controles são amostrados a partir dos denominadores utilizados na análise da razão de taxas Em geral, os controles são selecionados do “risk set”: pessoas sob risco no MOMENTO em que cada caso ocorreu Estudo caso-controle aninhado Os controles representam uma amostra aleatória da coorte, selecionada no momento em que cada caso ocorre Amostragem por densidade Um indivíduo, originalmente selecionado como controle, em dado momento, pode, posteriormente, tornar-se um caso posteriormente Estudo caso-controle aninhado Essa amostragem permite a comparação dos casos com um subgrupo de membros da coorte que estavam sob risco de tornarem-se casos na ocasião em que cada caso ocorreu Estudo caso-controle aninhado É equivalente ao pareamento de casos e controles por duração do seguimento Amostragem por densidade O grupo controle está representando a experiência de pessoa-tempo sob risco A análise dos dados fornece uma estimativa da razão de taxas de incidência Case-based Case-Control design Caso-controle Tradicional Casos & Não-casos Desenho Caso-controle Tradicional Os controles são selecionados da população ainda sob risco, no final do período de estudo Nesse caso, a OR de exposição entre casos é equivalente à OR da doença entre expostos e não-expostos Vantagens dos desenhos híbridos Os estudos caso-controle híbridos constituem-se em um desenho eficiente, quando se necessita de informações adicionais que não foram coletadas para todos os indivíduos da coorte Viés de memória O viés de memória está relacionado à maneira com que a informação sobre a exposição é lembrada ou relatada pelos casos que experimentaram um desfecho adverso de saúde em comparação aos controles que NÃO experimentaram esse desfecho. Viés de memória Os indivíduos que experimentaram a doença ou outro desfecho tendem a pensar sobre as possíveis “causas” de sua doença e, assim, têm maior probabilidade de lembrar das histórias de exposição, diferentemente daqueles que não foram afetados pela doença. Viés de memória Esse viés pode também afetar a lembrança dos familiares dos casos. Número de grupos controle Quando existe preocupação de que a freqüência de exposição, no grupo selecionado para controle, possa ser diferente daquela na população geral, onde se originaram os casos, pode-se trabalhar com mais de um grupo controle. Número de grupos controle A razão ótima de casos e controles é de 1 : 1 A medida em que aumentamos o número de controles por caso, o poder do estudo também aumenta Número de grupos controle Porém, não é recomendável que essa razão seja maior do que 1 : 4 Cuidado com a validade e o viés de informação, ao aumentar a razão controles por caso Preocupação importante Uma preocupação importante é a possibilidade de que os casos e os controles possam diferir em relação a características da exposições outras, que não aquele que é alvo do presente estudo Pareamento Pareamento É definido como o processo de selecionar controles de forma que eles sejam similares aos casos em certas características, como idade, sexo, condição sócio-econômica, ocupação, que se julga possam ser variáveis de confundimento no estudo Tipos de pareamento Pareamento por freqüência Pareamento individual Pareamento por frequência O pareamento por grupo (ou freqüência) consiste em selecionar os controles de maneira que a proporção de controles com determinada característica seja idêntica à proporção de casos com a mesma característica. Pareamento por frequência Esse tipo de pareamento requer, primeiro, a seleção de todos os casos. Após o cálculo das proporções de certas características no grupo de caso, é, então, selecionado um grupo de controles, no qual essas características ocorrem na mesma proporção que no grupo de casos. Pareamento por frequência Exemplo Se 25% dos casos são casados, os controles serão selecionados de forma que 25% do grupo também sejam indivíduos casados Pareamento individual Para cada caso selecionado para o estudo, seleciona-se um controle similar a ele, em termos de uma ou mais variáveis específicas de interesse. Esse tipo de seleção de controles fornece pares de casos e controles, isto é, cada caso é individualmente pareado com um ou mais controles Pareamento individual Exemplo Se o primeiro caso selecionado é uma mulher de 45 anos, com IMC >= 25 e < 30 kg por m2, procuramos um mulher também de 45 anos e também com IMC >= 25 e < 30 para controle. Problemas relacionados ao pareamento Quanto mais variáveis selecionamos para fazer o pareamento, mais difícil e mais caro será encontrar um controle apropriado Problemas relacionados ao pareamento Uma vez que os casos e controles são pareados por uma determinada característica, não podemos mais analisar a possibilidade de que a mesma possa ser um fator de risco para a doença em estudo Super-pareamento Análise nos estudos pareados O cálculo do Odds Ratio em um estudo caso-controle pareado baseia-se somente nos pares discordantes, sendo, portanto, a razão entre o número de pares nos quais o caso foi exposto e o controle não-exposto dividido pela razão do número de pares onde caso foi não-exposto e o controle exposto. Análise nos estudos pareados Caso-controle pareados Casos Expostos Não- expostos Análise nos estudos pareados Caso-controle pareados Controles Expostos Não- expostos Análise nos estudos pareados Caso-controle pareados Controles Expostos Não- expostos Casos Expostos Não- expostos Análise nos estudos pareados Caso-controle pareados Controles Expostos Não- expostos Casos Expostos a Não- expostos d Análise nos estudos pareados Caso-controle pareados Controles Expostos Não- expostos Casos Expostos a b Não- expostos c d Análise nos estudos pareados Caso-controle pareados Controles Expostos Não- expostos Casos Expostos a b Não- expostos c d OR = b / c Vantagens São mais eficientes em relação a tempo e custos Permitem que sejam investigados diversos possíveis fatores de risco para uma mesma doença Vantagens São particularmente adequados para a investigação de doenças raras ou doenças com um longo período de indução Desvantagens Pode ser difícil selecionar um grupo controle adequado – Viés de seleção É difícil obter medidas precisas e não- enviesadas de exposições passadas - Viés de informação Desvantagens Pode ser difícil estabelecer a sequência temporal entre exposição e doença Não são adequados para a investigação de exposições raras (exceto quando a exposição é responsável por uma grande proporçãode casos) Desvantagens Se o estudo não for de base populacional, não é possível obter estimativas de incidência da doença entre os expostos e não-expostos
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