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CIENCIAS DA TERRA NOTA 3 completo

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1.Introdução
A atual dos quatro domínios morfoestruturais do Rio Grande do Sul é resultante de uma série de eventos geológicos, que tiveram inicio a 800 milhões de anos, no período Pré-Cambriano; que resultou em uma sucessão de rochas de depósitos sedimentares de composição e estruturas diferentes. 
O conhecimento do ambiente geológico é de grande importância para nós conhecemos o mundo e a regiões em que vivemos. As cidades, a economia e a humanidade se desenvolvem em função do seu espaço geológico e das condições que a geologia local lhes oferece.
A nossa área de estudo envolveu vários municípios da região do vale do taquari em busca de feições e fraturas geológicas para que fosse possível comprovar a história em busca de feições e fraturas geológicas para que fosse possível comprovar a história das formações geomorfológicas que se mostram visíveis em vários afloramentos.
A geologia, também chamada de Ciências da Terra é a ciência que abrange pesquisas dos diversos sistemas terrestre, representados por oceanos, atmosfera, biosfera, terra sólida e suas geosferas internas, e da interação entre estes sistemas, buscando explicações sobre a origem, composição e evolução do planeta Terra.
Com relação à formação da Terra já foram conhecidas varias teorias, entre elas as principais: Teoria Geocêntrica e Teoria Heliocêntrica. Na Idade Média, acreditava-se que a Terra era o centro do Universo e que todos os outros astros, como o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas giravam em torno dela, era chamada Teoria Geocêntrica de Ptolomeu.
Depois com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, o homem pôde comprovar que a terra pertence a um grupo de planetas e outros astros, que giram em torno do sol, formando o Sistema Solar, é a conhecida Teoria Heliocêntrica de Nicolau Corpérnico .
Com a terra se modificando constantemente, observa-se que áreas que hoje estão cobertas pelo mar, há 15 mil anos eram planícies costeiras, regiões que estavam submersas há milhões de anos, formam agora montanhas elevadas como os Alpes e os Andes. Lugares onde existiam exuberantes florestas estão hoje recobertas pelos gelos da Antártica ou transformam-se regiões desérticas.
Estas transformações são causadas por gigantescos movimentos que ocorreram continuamente no interior e na sua superfície da terra. São chamados movimentos tectônicos, movimentos da crosta terrestre que têm origem no interior do planeta e que modificam o arranjo das rochas. Por serem transformações muito lentas, o homem não pode acompanhá-las diretamente, pois ela só apareceu há cerca de dois milhões de anos.
O homem só tem acesso à camada superficial do nosso planeta. A distância da superfície até o centro da terra mede 6.370 km- dois mil quilômetros a mais que a distância entre o Oiapoque e o Chuí, pontos localizados nos extremos norte e sul do Brasil.
Então, como se pode saber o que existe dentro da terra em tão grandes profundidades e como descobrir a idade de cada período da história da terra? Isto é possível através do estudo das rochas, dos terremotos, dos vulcões, dos restos dos organismos preservados nas rochas e das propriedades físicas terrestres, tais como o magnetismo e a gravidade.
As rochas são formadas por minerais, que por sua vez são constituídos por substâncias químicas que se cristalizam em condições especiais. O estudo dos minerais contidos em uma determinada rocha pode determinar onde e como ela se formou. Para medir o tempo geológico, utilizam-se elementos radioativos contidos em certos minerais. Esses elementos são os ‘’relógios da terra ‘’. Eles sofrem um tipo especial de transformação que se processa em ritmo uniforme, século após séculos, sem nunca se acelerar ou retardar.
O presente trabalho de pesquisa busca e consequentemente interpretar as feições contidas nos afloramento de rochas e consequentemente, conhecer e identificar a formação geológica da região e principalmente dos municípios e a região onde moramos, e também analisar através de fotografias os afloramentos encontrados.
2.OBJETIVOS
Descrever aspectos geológicos e geomorfológicos do passado do Brasil com enfoque maior no estado do Rio Grande do Sul,na região de Torres.
- Identificar afloramentos e feições geológicas;
- Coletar amostras, identificando os tipos de rochas e feições do afloramento;
-Caracterizar os afloramentos, de acordo com as feições apresentadas e sua localização.
 
3.METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa teórica para concretizar os assuntos abordados em aula e auxiliar na execução do relato dos afloramentos.
Foi feita uma seleção de afloramento que apresentavam características essenciais e/ou diferenciais, com base na descrição de afloramentos representativos na geologia da região. Os afloramentos selecionados foram fotografados e amostras foram recolhidas para uma melhor análise e estruturação das mesmas, sendo realizada a caracterização dos afloramentos fotografados, de acordo com sua localização, e com base na bibliografia.
4.Glossário geológico
Arenito: Rocha de origem sedimentar, resultante da junção dos grãos de areia através de um cimento natural.
 Bacia Sedimentar: Grande depressão do terreno, preenchida por detritos provenientes das terras altas que o circundam. A estrutura dessas áreas é geralmente composta por camadas de rochas que mergulham da periferia para o centro. Exemplos de bacias sedimentares são fornecidos pela bacia amazônica e a bacia do Paraná.
Basalto: Um dos tipos mais comum de rocha relacionada a derrames vulcânicos, caracterizando-se pela cor preta, composição básica (onde predominam minerais ricos em ferro e magnésio), Alta fluidez e temperatura de erupção entre 1000 e 1200°c. Equivalente vulcânico de gabros.
Brecha: Rocha formada por fragmentos centi a decimétricos, angulosos, unidos através de um cimento natural.
Cânion: Denominação utilizada para designar vales profundos e encaixados, nos quais adquirem características mais pronunciadas quando cortam sequências sedimentares, vulcânicas e Vulcano- sedimentares horizontalizadas.
Cenozóico: Era geológica que compreende o intervalo do tempo que vai de 65 milhões de anos atrás até os dias atuais, estando constituída por três períodos geológicos conhecidos como quaternário, neógenio e paleógenio. 
 Ciclo Regressivo: Ciclo de erosão e deposição originada pela descida generalizada do nível dos oceanos provocando a exposição e continentalização das regiões oceânicas submersas.
Ciclo transgressivo: Ciclo de erosão e deposição originado pela subida generalizada do nível dos oceanos provocando ainda são de regiões costeiras.
Cretáceo: É o último período geológico da era mesozoica. Abrange o intervalo de tempo entre 136 e 65 milhões de anos.
Deposição Terrígena Clástica: Depósito sedimentar continental, formado predominantemente por fragmentos de rochas e areia.
Derrame: Saída esse aumento rápido de material magnético vindo do interior da crosta terrestre, consolidando se ao contato com o ar.
Derrames em Platô: Pacote de rochas vulcânicas que chegam à superfície através de profundas fendas geológicas, que se atravessa formando extenso lagos de lava que se solidificam.
Derrame Vitrofiríco: Derrames de lavas de recife de resfriamento muito rápido, que não tem tempo de desenvolver cristais, formando rochas essencialmente vitória.
Diabásio: Rocha intrusiva de composição básica, coloração preta ou esverdeada, solidificada em subsuperfície, composta por cristais de feldspatos e minerais máficos (plagioclásio e piroxênio), que ocorre sobre a forma de dique ou sill.
Dique: Intrusão ígnea tabular vertical, que corta as estruturas das rochas circundantes.
Disjunção: Fraturamentos macroscópicos e/ou microscópicos que ocorre nas rochas em consequência de esforços e/ou a brusca variação de temperatura a que foram submetidas ao longo do tempo geológico, são fendas, zonas de fraqueza ou aberturas que no caso dasrochas vulcânicas, são decorrentes do rápido resfriamento e as contrações de volume a que são submetidos as lavas enquanto solidificam-se na superfície do terreno.
Dobra: Encurvamento de forma acentuada côncavo-convexos, voltados para cima ou para baixo, que ocorre nas rochas quando submetidas a processos de fluxo (comportamento plástico das rochas em um determinado derrame) ou esforços compressivos.
Estratificação: Disposição paralela ou subparalela que tomam as camadas ao circularem formando uma rocha sedimentar, normalmente é formada pela alternância de camadas sedimentares congratulação e cores diferentes, ressaltando o plano de sedimentação.
Estratificação cruzada: Estratificação cujas camadas aparecem inclinadas uma em relação às outras, e em relação ao seu plano basal de sedimentação. São comuns em depósitos eólicos, dunas e fluviais.
Face: Designação genérica que significa a existência de variações entre diferentes conjuntos de rochas e que podem ser relativas à composição química, ao tamanho dos minerais, condições de temperatura e pressão, estruturação dos depósitos sedimentares o vulcânico, ou ambientes de sedimentação também é utilizada para designar variações de condições metamórficas, variação sedimentológica vertical e horizontal, bem como variações composicionais e texturas das rochas ígneas metamórficas e sedimentares.
Falha: Superfície ou zona de rocha fraturada ao longo da qual o deslocamento vertical ou horizontal o qual pode variar de alguns centímetros até quilômetros.
Gabro: Rocha magmática de coloração escura granulação grossa de composição básica cristalizada em profundidade normalmente é composta por feldspatos e minerais máficos (plagioclásio piroxênios e olivina).
Geodo: Cavidade aproximadamente esférica ou alongada preenchida por minerais muitas vezes na forma de cristais que se projeto da parede para o interior da cavidade normalmente encontra se no topo ou na base dos derrames e são decorrentes da solidificação de gases existentes nas lavas.
Gondwana: Designação empregada para identificar um supercontinente que existiu até aproximadamente 200 milhões de anos atrás formado a partir da desintegração do mega continente denominado de Pangeia o supercontinente Gondwana era formado pelas frações que atualmente constitui a América do sul áfrica antártica Austrália e Índia.
Granito: Rocha magmática de granulações, grosseiras solidificada em profundidade composição ácida composta essencialmente por minerais claros como quartzo, feldspato alcalino, e plagioclásio. O seu equivalente vulcânico denomina se riolito.
Hot spot: Ponto de anomalia termal no interior da terra, ligados a sistemas de convecção do manto e responsáveis pelo vulcanismo que ocorre no interior de placas tectônicas.
Jigsaw-fit: Textura própria de brechas vulcânicas onde os alimentos são ângulos e não, foram muito afastados de sua posição original ainda se ajustando uns aos outros.
Jurássico: Período geológico da era Mesozoica abrange o intervalo de tempo geológico entre 203 a 135 milhões de anos atrás.
Lava: Massa magmática em estado parcial ou total de fusão que atinge a superfície terrestre através de vulcões ou fraturas da superfície terrestre, e se derrama formando verdadeiros rios ou lagos de lava.
Magma: Material ígneo em estado de fusão contido no interior da terra e que por solidificação, da origem às rochas ígneas quando solidificado no interior da crosta terrestre forma as rochas intrusivas e quando expedido pelos vulcões forma as lavas.
Mesozóico: Designação dada a uma era do tempo geológico que abrange o intervalo compreendido entre 250 a 65 milhões de anos atrás. Esta era é formada pelos períodos geológicos: Cretáceo, Jurássico e Triássico.
Paleosolo: Designação dada a solução antigos, soterrados e preservado até os dias atuais formado em condições antigas que se encontra em um corte ou perfil coberto por uma formação mais recente.
Pangea: Designação empregada para identificar um megacontinente, que existiu há cerca de 250 milhões de anos atrás, formado pela junção de todos os continentes hoje existentes há cerca de 200 milhões de anos atrás, este megacontinente partiu se originando dos supercontinentes a laurasia formada hoje pela europa, américa do norte e à Ásia e o Gondwana constituído hoje em dia pela américa do sul áfrica antártica, Austrália e índia.
Picrito: Rocha escura, hipohabissal (vide rocha hipohabissal), rica em magnésio contendo minerais essencialmente maficos (ricos em ferro e magnésio), denominados de olivinas, piroxênios e pequenas porcentagens de plagioclásio.
Placa tectônica: A crosta terrestre é subdividida horizontalmente em partes denominadas pelos geólogos de placas tectônicas, essas placas se movimentam e do choque entre elas se originam as cadeias de montanhas e os vulcões associados.
Quaternário: É o primeiro período geológico da era Cenozóica compreendendo os últimos 1,75 milhões de anos na terra.
Quench: Cristalização em processo rápido de solidificação de uma lágrima como quando um determinado derrame atinge um corpo d'água.
Rift: Termo utilizado para designar vales formados e limitados por falhamentos geológicos.
Riolito: Rocha vulcânica de composição ácida onde predominam minerais ricos em sílica e elementos alcalinos como sódio e potássio, caracterizando- se pelas cores cinza claro e avermelhado, baixa fluidez e temperatura de erupção entre 700 a 900 graus equivalente vulcânico de granitos.
Rocha: É uma associação de minerais que, por diferentes motivos geológicos acaba ficando intimamente unidos, são elas que constituem, parte essencial da crosta terrestre de acordo com sua origem distingue se em três grandes grupos de rochas magmáticas, ou ígneas rochas sedimentares e rochas metamórficas.
Rocha Ácida: rocha ígnea com alto teor de sílica e baixo teor de ferro magnésio e cálcio.
Rocha Hipohabissal: rocha formada a uma profundidade intermediária entre a base e à superfície da crosta a textura das rochas hipoabissais é normalmente formada por cristais bem desenvolvidos, grossos e identificáveis a olho nu.
Rocha Vítrea: o resfriamento é rápido, o que faz a que estas rochas, por vezes, apresentem material vítreo, logo, possuem uma textura vidrosa (vítrea), ou seja, uma textura que não apresenta cristais (a olho nu) ou até mesmo uma textura hemicristalina, isto é, apresenta alguns cristais no seio de uma massa amorfa.
Rocha Vulcânica: Rocha proveniente de atividade magmática, que é assim na costa terrestre através de vulcões diques e sills, solidificando-se na superfície ou a pequenas profundidades da crosta.
Sedimentos Vulcanogênicos: Sedimentos originados da degradação de rochas vulcânicas e depositados sob a forma de camadas sedimentares.
Sets: Conjunto de camadas sedimentares de uma mesma unidade estratigráfica, separadas de outras camadas, também de origem sedimentar, através de uma superfície de erosão, não deposição ou mudança abrupta de suas características.
Sill: Intrusão ígnea tabular concordante com as estruturas das rochas circundantes.
Triássico: É o primeiro é o mais antigo período geológico da era mesozóica abrangendo o espaço de tempo entre 260 e 203 milhões de anos atrás.
Cosets: Unidade sedimentar composta por dois ou mais conjuntos de camadas de origem sedimentar (ver set), separada de outras unidades por uma superfície de erosão não deposição ou por mudanças abruptas em suas características.
Litosfera: É a camada sólida mais externa de um planeta rochoso, e é constituída por rochas e solo no caso da terra, é formada pela crosta terrestre, e por parte do manto superior apresenta uma espessura variável, sendo mais espessa sobre as grandes cadeias montanhosas está dividida em placas tectônicas.
É um dos três principais grandes ambientes físicos da terra, ao lado da hidrosfera e da atmosfera que na sua relação enquanto suportes de vida constitui a biosfera.
Composta pelas rochas ígneas sedimentares e metamórficas, a litosfera cobre toda a superfície da terra desde o topo do monte Everest, até as profundezas das fossasmarianas. Nas regiões continentais é constituída principalmente por rochas graníticas, ricas em alumínio e silício na crosta continental também denominada de Sial, já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas, crosta oceânica, compostas por minerais ricos em silício e magnésio, denominada de Sima.
A estrutura da litosfera vem-se alterando através dos tempos, seja pela ação dos chamados agentes externo (meteorismiodermoplastia, erosdermoplastia, antropismoplaty), seja pela atuação dos agentes internos: falhas e dobramentos que conduzem à formação de montanhas ou vulcanismos.
Formação: É um corpo rochoso mapeável, que se forma na superfície da Terra, resultante da força da gravidade do próprio planeta. Também pode se dizer formação é um registro-testemunho rochoso histórico-geológico mapeável, feito na crosta terrestre resultante de um movimento no interior do globo.
Afloramento: É uma ocorrência rochosa em que a rocha se encontra exposta na superfície da terra.
Mineral: É um elemento ou um composto químico, via se regra, resultante de processos inorgânicos, de composição química geralmente definido e encontrado naturalmente na crosta terrestre.
Diábase: É uma rocha magmática hipabissal, de textura ofitica, constituída por plagioclásios básicos, piroxênio, magnetita e ilmenita.
Constitui-se de piroxênio e plagioclase cálcica. De cor negra, melanocrática, textura granular fina mas possui muitas vezes textura granular mais grosseira sendo por isso é fácil confundir se com o gabro. É uma das rochas mais comuns do brasil. O diabásio se forma quando um magma de composição basáltica é injetado em fraturas ediáclases nas rochas encaixantes. Estas diáclases podem ser originadas pelo fraturamento hidráulico causado pelas intensas pressões do magma de uma câmara magmática. A rocha assim formada forma diques e outras formas concordantes e discordantes. Os diques podem variar de alguns centímetros de espessura até vários metros.
Diagênese: Em geologia e oceanografia refere-se a qualquer mudança e alteração por um sedimento após sua deposição inicial, durante e após a sua litificação excluindo alteração superficial (desgaste) e metamorfismo. Estas mudanças acontecem em temperatura e pressão relativamente baixas, e resultam em alterações mineralógicas que originam as rochas. Não havia nenhuma fronteira nítida entre Diagênese e metamorfismo, mas o último ocorre em temperaturas e pressão mais elevadas.
Após a deposição os sedimentos são compactados e serão enterrados sobre camadas sucessivas de sedimentos e cimentados por minerais que se precipitam da solução. Grãos de sedimentos, rochas e fósseis podem ser substituídos por outros minerais durante a diagênese. A porosidade geralmente diminui durante a diagênese exceto em casos raros como a dissolução de minerais edolomitização.
O estudo da diagenese e rochas são usados para entender a história tectônica aqui foram submetidos e os tipos de fluídos que circularam através deles, do ponto de vista comercial tais estudos ajudam a avaliar a probabilidade de encontrar mineral economicamente viável e vários depósitos de hidrocarbonetos.
Rochas ígneas ou magmáticas:
As rochas magmáticas, ou Ígneas, como também são chamadas, são formadas pelo magma solidificado, e ainda podem ser subdivididas em dois tipos: intrusivas e extrusivas. 
Elas são formadas pela solidificação (cristalização) do magma, que é um líquido com alta temperatura, em torno de 700°c a 1200°c, proveniente do interior da Terra e são por isto de origem primária. Delas se derivam, por processos vários, as rochas sedimentares e metamórficas. 
As rochas ígneas podem conter jazidas de vários metais (ouro, platina, cobre, estanho, etc.) e trazem à superfície do planeta importantes informações sobre as regiões profundas da crosta e do mano terrestre. 
O tamanho dos cristais das rochas ígneas é, em geral, proporcional ao tempo do resfriamento do magma, isto é, quanto mais lenta for a cristalização de um magma, maiores são os cristais formados e vice-versa. 
Magmas cristalizados a grandes profundidades no interior da crosta resfriam lentamente, possibilitando que seus cristais se desenvolvam até atingir tamanhos visíveis a olho nu. Rochas ígneas deste tipo são denominadas rochas intrusivas, plutônicas ou abissais, como por exemplo o granito.
 Nos vulcões, o magma (lava) atinge a superfície da crosta e entra em contato com a temperatura ambiente, resfriando-se muito rapidamente. Como a solidificação é praticamente instantânea, os cristais não têm tempo para se desenvolver, sendo portanto muito pequenos, invisíveis a olho ne. Rochas deste tipo são denominadas rochas vulcânicas ou extrusivas, como o basalto. 
Quando o magma se cristaliza muito próximo à superfície, mas ainda no interior da crosta, o resfriamento é um pouco mais lento que o das rochas vulcânicas, permitindo que os cristais sejam visíveis a olho nu, embora ainda de tamanho pequeno. Rochas deste tipo são denominadas rochas sub-vulcânicas, a exemplo do diabásio. 
Das rochas magmáticas, a que mais se evidenciou nos locais que visitamos foi o basalto, portanto, consideramos importante o registro de alguns dados sobre esta rocha.
 O basalto é uma rocha ígnea eruptiva, de granula fina, afanítica, isto é, os cristais, geralmente, não são vistos à vista desarmada, podendo, ainda, conter grandes quantidades ou ser constituído integralmente de vidro (material amorfo). Esta rocha é constituída principalmente d plagioclásio e piroxênio e, em muitos casos, de olivina, como minerais acessórios encontram-se, principalmente, vários minerais, sendo os óxidos de ferro e titânio os mais frequentes. As rochas basáltica geralmente possui cor escura acentuada (rocha máfica). Sendo muito explorada para a construção civil.
O basalto é produzido principalmente nas erupções que ocorrem: (a) nas cristas meso-oceânicas, que são o foco da expansão do assoalho oceânico e dão origem a chamada tectônica de placas, assim, a maior parte do embasamento oceânico é constituído de basalto; (b) em enormes derrames que formam grandes platôs continentais, como, poe exemplo, da Bacia do Paraná, no sum do Brasil, no norte da Sibéria, no planalto de Decan, na Índia e (c) em menor volume, embora mais videntes, em erupção vulcânicas como em algumas das ilhas do arquipélago do Havaí.
A extração do basalto nas pedreiras iniciou-se em meados da década de 30, e as primeiras indústrias de beneficiamento surgiram em 1970, as quais foram constantemente investidos em maquinário e incorporando novas tecnologias. A maior das pedreiras do basalto está presente no Rio Grande do Sul e, a sua produção é concentrada em uma área relativamente pequena que abrange 17 municípios em torno de Nova Prata, sendo que, a cidade referida é chamada de ‘’Capital Nacional do Basalto’’.
O termo cientifico basalto significa a rocha vulcânica com alto teor de ferro e magnésio e baixo teor de sílica. Entretanto, o ‘’Basalto’’ da Serra Gáucha, nome comercial, cientificamente não corresponde ao basalto, mas sim ao riolito, que é a rocha vulcânica com baixo teor de ferro e magnésio e alto teor de Sílica.
O planalto presente nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, denominado Serra Geral, é constituído principalmente por lavas de composição basáltica (nome cientifico). Este conjunto de lavas é originado de erupções vulcânicas efusivas de grande escala que ocorrem no inicio do Cretáceo, há cerca de 125 a 135 milhões de anos. A área de distribuição de lavas de basalto é aproximadamente 1.200.000km e a espessura média é em torno de 700 m. Esta é a segunda maior ocorrência de grandes derrames de lava basáltica na região continental do mundo.
Das lavas vulcânicas podem surgir matérias de interesse comercial e de interesse econômico para ser humano. Os derrames basálticos brasileiros, de idade mesozóica, quando expostos á superfície, se intemperizam profundamente dando origem a um solo vermelho muito fértil, conhecido popularmente como terra roxa (do italiano rosso= vermelho). Em regiões de rochas sedimentares, os derrames, diques e síls de basalto constituem as únicas rochas capazes de fornecer brita para a indústria da construção civil. O basalto é uma rocha fácil de ser quebrada em formatos bem regulares na produção de macadame (paralelepípedos), pedras portuguesas, e blocos para muros de contenção por gravidade. Blocos (matacões) maiores podem ser serrados para a produção de lajotas para revestimentos, alcançando um bonito brilho e uma cor escura conhecida como negro absoluto. Geôdos, de vários tamanhos, atapetados de ametista (quartzo roxo), estão associados a derrames basálticos, fornecendo belos espécies para fins ornamentais e na produção de gema para fins de joalheria.
Rochas Sedimentares
 	As rochas sedimentares são produto de uma cadeia de processos que ocorrem na superfície do planeta e se iniciam pelo Intemperismo das rochas expostas à atmosfera.
São formadas através da sedimentação de partículas de outras rochas existentes ou de materiais orgânicos que sofrerão pressão exercida sobre as partículas de sedimentos carregados e depositados pela ação do vendo gelo, ou água conforme sedimentos se acumulam, eles vão sofrendo cada vez mais pressão, se solidificando, no processo conhecido como litificação as rochas sedimentares pode ser divididas em três tipos:
Clásticas- Também chamadas de rochas sedimentares detriticas são formadas por detritos de outras rochas antigas. como exemplo da rocha clastica existe o arenito, tilito, etc.Orgânica- São formadas por restos de animais e vegetais mortos que vão se acumulando em alguns locais e através de grande pressão e temperatura, deu origem à rochas e minerais como calcário, carvão mineral, petróleo..Química- São formadas quando o líquido (água), onde os sedimentos de rocha estão dispersos se torna saturadas as rochas químicas em geral formam cristais.Exemplo: Calcita, Aragonita, Dolomita, estalagmites. 
As rochas intemperizadas perdem sua coesão e passa a serem erodidas e transportadas por diferentes agentes (água gelo vento gravidade) até sua sedimentação, em depressões da crosta terrestre denominadas bacias sedimentares. A transformação dos sedimentos inconsolidados (p. ex. areia) em rochas sedimentares (p. ex. arenito) é denominada de diagênese sendo causada por compactação e cristalização de materiais que cimento os grãos dos sedimentos.
As rochas sedimentares fornecem importantes informações sobre as variações ambientais, ao longo do tempo geológico, os fósseis que estão vestígios de seres vivos antigos preservados nessas rochas são a chave para a compreensão da origem e evolução da vida.
 	A importância econômica das rochas sedimentares está em contêiner em determinadas situações petróleo, gás natural e carvão mineral, que são as principais fontes de energia do mundo moderno.
As rochas sedimentares, formadas pela acumulação de fragmentos de minerais ou de rocha intemperizada, são denominadas rochas clásticas ou detritica como o arenito existem também rochas sedimentares, são formadas pela precipitação de sais, a partir daí soluções aquosas saturadas (p. ex. evaporito) ou pela atividade de organismos em ambientes marinhos calcário sendo denominadas rochas não clássicas ou químicas.
Todas as rochas sedimentares caracterizam-se, em geral, por um arranjo em paralelo de suas partículas constituintes e forma camadas ou leitos que se distinguem entre si pelas diferenças em espessura, dimensão do grânulo, ou cor. Em todas as rochas sedimentares de granulação grossa existe algum material que age como cimento circunda as partículas minerais individuais unido-as. Este cimento é usualmente a sílica, o carbonato de cálcio ou óxido de ferro e cimento natural é o que geralmente caracteriza a rocha. Os arenitos são rochas também designadas por igreja e muitas vezes são classificadas pela natureza do cimento. Os arenitos argilosos tem um cimento constituído por argilas.
 As rochas sedimentares contêm informações importantes sobre a história da terra elas contêm fosseis os restos preservados de antigas plantas e animais. A composição dos sentimentos nos fornece pistas sobre a rocha original. As diferenças entre as sucessivas camadas indicam mudanças de ambiente que ocorrem ao longo do tempo. Rochas sedimentares podem conter fosseis porque, ao contrario da maioria das rochas ígneas e metamórficas, elas se formam a temperaturas e pressões que não destrói o resto dos fósseis.
As rochas sedimentares cobrem os continentes da crosta terrestre extensivamente, mas a contribuição total das rochas sedimentares estima-se que seja apenas de cinco por cento do total. Dessa forma, vemos que as sequências sedimentares representam apenas uma fina camada de uma crosta composta essencialmente de rochas ígneas e metamórficas. 
Das rochas sedimentares, as que mais evidenciaram no decorrer do nosso trabalho, através das saídas a campo que realizamos, foram o arenito e os conglomerados, portanto se faz necessária uma breve explicação sobre estas formações rochosas. 
Chamam-se arenitos as camadas de areia que se consolidaram em massas rochosas. Usualmente, os grânulos constituintes são arredondados e desgastados pela água, mas podem ser mais ou menos angulosos. O cimento que mantém unidos s grãos de areia pode ser a sílica, um carbonato (p.ex. a calcita), um óxido de ferro (hematita ou goethita) ou um material argiloso de granulação fina. A cor da rocha depende, em ampla escala, da natureza dos cimentos; as rochas tendo a sílica ou a calcita como material cimentante são da cor clara, normalmente, amarela-pálida, amarela-vermelha, branca e cinza; as que contém um óxido de ferro vão do vermelho ao pardo avermelhado. Nota-se que, quando um arenito se parte, é o cimento que se fratura, permanecendo os grânulos minerais inteiros; dessa formula as superfícies recentes da rocha têm uma aparência e uma sensação ao tato, granulares. Nos arenitos existe principalmente o quartzo; se a rocha contém feldspato em quantidades dignas de nota, denomina-se arcózio, nos arenitos de granulação muito fina pode ocorrer material argiloso em quantidade considerável; essas rochas passam gradualmente para folhelhos. 
Já o conglomerado trata-se de uma rocha clástica formada de fragmentos arredondados (seixos, cascalhos, quando soltos, não cimentado) e de tamanho superior ao de um grão de areia, reunidos por um cimento. De forma mais elaborada, conglomerado trata-se de uma rocha sedimentar grosseira, composta por material detrítico arredondado (cascalho), cujos diâmetros são maiores que 2 mm (grânulos, seixos, matacões), imersos em material mais finos, chamado de matriz e composto por argila, sílte ou areia. A matriz é comumente endurecida pela ação de algum tipo de cimento (carbonato, óxido de ferro, sílica) que preenche os espaços vazios ou porosidade da rocha. 
Rochas Metamórficas
 	As rochas metamórficas são produtos da transformação de qualquer tipo de rocha quando esta é levada a um ambiente onde as condições físicas pressão temperatura são muito são muito distintas daquelas onde ele se formou. Nestes ambientes os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando outros minerais estava nas condições vigentes.
Como os minerais são estáveis em campos definidos de pressão e temperatura a identificação de minerais das rochas metamórficas permite reconhecer as condições físicas em que ocorreu o metamorfismo. 
O estudo das rochas metamórficas permite identificar grandes eventos geotectônicos ocorrido no passado fundamentais para o entendimento da atual configuração dos continentes. 
As cadeias de montanhas (por exemplo: Andes, Alpes, Himalaia) são grandes deformações da crosta terrestre causado pelas colisões de placas tectônicas. As elevadas pressões e temperaturas existentes no interior das cadeias de montanhas durante sua edificação são principal mecanismo formador de rochas metamórficas.
O metamorfismo pode ocorrer também em outras situações ao longo de plano de deslocamento de grandes blocos de rocha (alta pressão) ou nas imediaçõesde grandes volumes de magma devido à disposição de calor (alta temperatura).
 Intemperismo 
Ação da água doce existente do calor e do frio sobre as rochas provoca o seu desgaste e decomposição causando o que se denomina intemperismo.O intemperismo implica sempre na desintegração das rochas, que pode ser de vários modos pelos agentes químicos,físicos e biológicos.Esta desintegração gera areia, lamas e seixos também denominado sedimentos.
Muito embora a crosta terrestre seja formada de rochas, nem sempre elas ocorrem sob forma de grandes e contínuos afloramentos quilométricos salvo nas regiões desérticas ou geladas onde a degradação superficial das rochas é retardada ou mesmo impedida devido à falta de água ou a baixa temperatura ou a ambos os fatores conjugados. Sob as nossas condições de clima tropical a temperatura às rochas tendem a se decompor toma formando o chamado manto de intemperismo que pode também receber a designação de regolito.
O intemperismo constitui o conjunto de processos operante na superfície terrestre que ocasionam a decomposição dos minerais das rochas devido à ação de diversos agentes.
A compreensão do processo de intemperismo assim como o de processos erosivos é essencial para se conhecer a gênese formação dos solos e conseqüentemente a modelagem do relevo de determinado local.
 	O intemperismo e a erosão agem particularmente nas partes menos resistentes das rochas muitas vezes esculpindo as belas formas. A água é o principal agente é a velocidade desses processos varia conforme a topografia da área; ela será maior nas áreas mais acidentadas, onde a cobertura vegetal e o clima serão de grande importância.
A ação do clima nesse processo é fundamental pois esse será um fator determinante não sou do tipo de intemperismo como no de solo resultante.
 Tipos de intemperismo:
 Intemperismo Físico ou Mecânico:
Conduzem a desagregação da rocha sem que haja necessariamente uma alteração química maior dos minerais constituintes. Os principais agentes do intemperismo físico são variação de temperatura, cristalização de sais, congelamento da água, atividade de seres vivos.
Variação da Temperatura: Com o aumento da temperatura dos minerais sofrem dilatação, desenvolvendo pressões internas que desagregam os minerais e desenvolvem microfaturas, por onde penetraram a água, sais e raízes vegetais.
Cristalização de Sais: O sal trazido pela maresia se cristaliza nas fraturas desenvolvido pressões que ampliam efeito desagregador.
 Atividades biológicas: as raízes de árvores podem trabalhar como agentes intempéricos. Elas atuam como forma motriz para abrir canais para que outros agentes intempéricos atuem nas rochas e minerais. Há também a “escavação” de insetos em rochas mais fracas.
Intemperismo Químico: 
Implica em transformações químicas dos minerais que compõem a rocha. O principal agente do intemperismo químico é a água. Os feldspatos e mica são transformados em argilas, ao passo que o quartzo permanece inalterado. Os principais mecanismos de intemperismo químico são: oxidação, dissolução, hidrólise, hidratação e carbonatação.
Ação das soluções aquosas sobre o feldspato e sobre mica biotita leva a produção de argilas e à formação do solo. A principal argila formada é o caulim, que é branco quando puro o que acontece muito raramente. A cor vermelha dos solos se deve aos óxidos de ferro e Manganês liberados pela alteração da biotita e outros minerais que possuem esses elementos químicos em sua formula.
Na superfície do solo é mais rico em argila e matéria orgânica. A medida que se aprofunda aumenta o número de cristais de feldspato, os quais já se encontraram em processo de desagregação e de alteração química.
 Intemperismo Biológico:
 É produzido pelas bactérias produzindo a decomposição biótica dos materiais orgânicos. Este tipo de intemperismo produz solos mais férteis do mundo, sendo muito comum na Rússia e na Ucrânia.
5.Continente Americano
O supercontinente do norte Laurásia incluía os continentes que hoje constituem Hemisfério Norte, incluindo a América do norte, Europa e Ásia do norte.
A Laurásia surgiu logo após a divisão da Pangea, antes disso, todos os continentes que conhecemos hoje se encontravam em um só, após a modificação foi dividido em dois, Laurásia e Gondwana. A teoria de que os continentes não estiveram sempre nas suas posições atuais foi sugerido pela primeira vez em 1596 pelo holandês Abraham Ortelius, conhecido como pai do atlas moderno.
Foi Ortelius que sugeriu que as américas “foram rasgadas e afastadas da Europa e África por terremotos e inundações” e acrescentou: “ os vestígios da ruptura revelam-se, se alguém trouxer para sua frente um mapa do mundo e observar com cuidado as costas dos três continentes.”Esta ideia de Ortelius seria retomada no século 19. Laurásia e Gondwana há 200 milhões de anos existia um único super continente: O Pangea, ele se fragmentou a 130 milhões de anos em Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártico) e, há 84 milhões de anos, houve a separação entre a América do Norte e Eurásia e entre a América do Sul, África, Oceania e Índia, que se tornou uma ilha no Oceano índico.
Segundo a teoria da deriva continental, o supercontinente Pangeia dividiu-se há cerca de 225-200 milhões de anos ,tendo se posteriormente fragmentado até produzir os continentes atualmente existentes . Somente em 1912 é que a ideia do movimento dos continentes foi seriamente considerada como uma teoria cientifica designada por “Deriva dos Continentes” e publicada em dois artigos pelo meteorologista Alemão Alfred Lothar Wegener Ele argumentou que a cerca de 200 milhões de anos ainda na era paleozóica havia um supercontinente “mãe” Pangéia- e um gigantesco oceano chamado Pantalassa.
O pangeia começou a fraturar-se, primeiro se dividiu em dois grandes continentes Laurásia e Gondwana. Entre os dois formou se um mar relativamente raso: o Mar de Tétis.
Laurásia e gondwana Continuaram então a fraturar se ao longo dos tempos, dando origem aos atuais continentes. A Índia, por exemplo, soltou-se de Gondwana formando uma ilha. Na era cenozóica as formas dos continentes começaram a se assemelhar as formas atuais.
Era cenozoica:
 Nesta era, a índia se chocou contra o continente asiático com tamanha pressão do choque entre as placas resultou a formação da cordilheira do Himalaia, onde fica o monte Everest, o mais alto do planeta.
 	Uma das evidências mais claras da deriva continental é o “encaixe quase perfeito entre os litorais leste da América do Sul e oeste da África. A separação entre a áfrica e 	América do sul decorreu da movimentação constante das placas tectônicas sobre o manto, movimento esse que aconteceu em todo o planeta.
Pode se dizer que a posição dos continentes vem se modificando no decorrer da história da Terra. Esta constatação é resultado de estudos recentes realizados principalmente a partir de meados do século 20.
Este movimento dos continentes deve se ao movimento das placas tectônicas responsável também por abalos sísmicos e atividades vulcânicas.
Imagem 1.A- Formação dos Continentes.
Fonte: http://www.cprm.gov.br/Aparados/imagens/p_1_evol_pangea.jpg
6. América do norte.
 	A América do norte é a porção setentrional do continente americano. Existem duas formas de classificar esse continente: a primeira considerada que a América do norte é apenas a parte mais setentrional da América, separada da América central na fronteira entre o México e à Guatemala, a segunda classificação reconhece apenas uma América do norte e uma América do sul, traçando o limite no Istmo do Panamá ( umas vezes no canal do Panamá, outras na fronteira entre o Panamá e a Colômbia) pela última definição, América do norte incluiria a América central continental e insular (Caribe).
De fato, a América do norte está assente na sua própria placa tectônica- a placa Norte-Americana (que abrange também parte da Ásia oriental) ,enquanto que a Américacentral a Sul da península de Lucatã, está assente na placa Caribeana.
O Subcontinente é limitado a norte pelo Oceano Glacial Ártico, a leste pelo Oceano Atlântico, a sul pela América Central (ou pela América do sul, conforme a definição que se considere), pelo golfo do México e mar das Caraíbas e a oeste pelo Oceano Pacífico. Inclui ainda, além da porção continental, a Groenlândia (a maior ilha do mundo) a Terra Nova, o Arquipélago Ártico canadiano, as Aleutes, a ilha de Vancouver, as ilhas da Rainha Carlota e uma miríade de outras ilhas, espalhadas pelos que a rodeiam.
6.1. Relevo 
O norte-americano compreende dois sistemas montanhosos principais, dispostos de forma quase paralela: os montes Apalaches ou Alegânis e as cordilheiras ocidentais, que inclui: as montanhas rochosas a serra nevada, os montes das cascatas e à cadeia da costa. Entre eles há três áreas mais baixas: O escudo canadense, ao norte da planície central e à planície costeira que margeia o atlântico. 
As cordilheiras ocidentais dividem-se no México, na serra madre ocidental e oriental com vulcões como o Orizaba ( 5.699m) e o Popocatepetl (5451 m) que fecham o planalto mexicano.
O ponto culminante é o monte McKinley (6.194m),no Alasca. As penínsulas da Flórida e do Yucatán, no golfo do México, e a península e o golfo da Califórnia, são os principais acidentes geográficos .
As maiores ilhas estão situadas ao norte: Groenlândia, Banks, Vitória, Ellesmere, Devon e terra de Baffin.
6.1.1 Apalaches
Os Apalaches são uma cordilheira da América do Norte estendendo-se da terra Nova e Labrador, no Canadá, ao estado do Alabana, no sudeste dos Estados Unidos, apesar de a sua parte mais setentrional acabar na península de Gaspé, do Quebec.
A cadeia é dividida em uma série de pisco, com as montanhas tendo uma altitude média de aproximadamente 900 m. O ponto culminante é o Monte Mitchell, com 2040 m de altitude, sendo também o ponto mais elevado dos Estados Unidos a leste do rio Mississippi, e de todo o leste da América do Norte. As Montanhas verdes fazem parte desta cordilheira.
Os Apalaches são montanhas antigas formadas no Paleozóico com relevo suavizado pela prolongada ação dos agentes exógeno. O sistema está dividido numa série de cordilheiras, nas quais a média de altitude dos picos é de 1.000 m.
Imagem 2.A- Extensão da Cordilheira dos Apalaches., América do Norte. 
Fonte: Winkipédia. 
6.1.2 Cordilheira Ártica Canadá 
A cordilheira Ártica é uma região do extremo norte do Canadá. Muitas das montanhas têm mais de 2500 m de altitude, e a cordilheira tem cerca de 1290 km de comprimento. 
Estende-se pelo Arquipélago Ártico Canadiano, ao longo da ilha de Baffin, ilha Devon, grande parte da ilha Ellesmere, ilha Bylot e a ponta mais setentrional da península do Labrador. A paisagem é deslumbrante mas o turismo é escasso devido à localização remota e à baixíssima temperatura. O mais alto é o cume do Pico Barbeau, com 2616 m de altitude, na ilha de Ellesmere. 
A sua formação data do Mesozoico quando a placa norte-americana se moveu para norte. A rocha é geralmente sedimentar, mas há também partes onde é ígnea ou metamórfica.
Apenas cerca de um milhar de pessoas habitam a região, dotada de vários parques naturais, como o Parque Nacional Auyuittuq, o Parque Nacional Sirmilik e o Parque Nacional Quttinirpaaq.
Imagem 3.A- Cordilheira Antártica . Fonte:Winkipédia.
6.1.3 Santa Rosae, Califórnia, Santa Barbara
Na parte ocidental do país ao sul do estado da Califórnia encontra-se Santa Rosae, que era uma antiga massa terrestre ao largo do que é hoje o sul da Califórnia, perto do condado de Ventura e do condado de Santa Barbara, da qual as Ilhas do Canal da Califórnia são remanescentes. Antes do final da última glaciação, as quatro Ilhas do Canal da Califórnia mais setentrionais estavam ligadas numa única ilha contígua apenas a cerca de 7 km da costa continental. Com o derretimento das massas de gelo, a configuração acabou por ser a que hoje proporciona um arquipélago, quando o nível do mar terá subido cerca de 120m. Há indícios que sugerem a existência de uma ilha submersa, Calafia, entre Santa Rosae e o continente. 
	Santa Rosae é também conhecida por ter albergado uma população de mamutes-pigmeus (Mammuthus exilis), que se extinguiram há cerca de 12000 anos, e pelo esqueleto com 13000 anos do Homem de Arlington Springs, os mais antigos restos humanos descobertos na América do norte.
6.1.4 Serra da Nevada USA.
	A Serra Nevada é cordilheira, que se situa na zona leste do estado da Califórnia, com uma pequena porção que se estende pelo estado de Nevada. Geologicamente o parque caracteriza-se pela presença de rocha granítica e algumas rochas mais antigas. Há aproximadamente dez milhões de anos, a Serra Nevada sofreu uma elevação, tendo-se depois inclinado, o que levou a que as suas encostas ocidentais ficassem com declives ligeiros e as orientais com declives mais acentuados. A elevação resultou num aumento da inclinação dos leitos dos riachos e dos rios, resultando na formação de desfiladeiros profundos e estreitos. Há um milhão de anos, verificou-se uma acumulação de neve e gelo, formando glaciares nos prados alpinos mais altos, descendo depois para os vales percorridos pelos rios.
	A espessura do gelo no vale de Yosemite pode ter chegado aos 1200 metros durante o inicio do período glacial. O movimento de descida das massa de gelo esculpiu o vale em forma de U que tantos visitantes atrai hoje em dia.
 
Imagem 4. A-Monte Whitney é o ponto mais alto da Serra Nevada. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Whitney
Black Hills é uma região montanhosa isolada, localizada no interior das Grandes Planícies americanas, no estado de Dakota do Sul. Geologicamente, é considerado como parte das montanhas rochosas, embora localize-se distante das mesmas, o que constitui uma anomalia geológica. A região é considerada sagrada pelos nativos americanos das Grandes Planícies.
Imagem 5.A - Monte Thor. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Thor
	O Monte Thor é uma montanha no Parque Nacional Auyuittuq, na Ilha de Baffin, Nunavut, Canadá. A montanha tem maior queda vertical da Terra, com 1250m, e um ângulo médio de 105 graus. O Monte Thor faz parte das montanhas Baffin, que por sua vez integram a cordilheira Ártica. A montanha é de granito. O pico Barbeau tem longas e profundas crevasses, tergos extremamente declivosos e clima muito variável e volátil. O pico Barbeau Peak é a mais alta montanha da Cordilheira British Empire, subcordilheira da Cordilheira Ártica.
	A sua formação data do mesozoico quando a placa norte-americana se moveu para norte. A rocha é geralmente sedimentar mas há também partes onde é ígnea ou metamórfica.
6.1.5 HIDROGRAFIA
	A principal característica do continente são os grandes lagos, na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá. Com uma área total de 250000km2, eles incluem as famosas cataratas do Niágara. 
	O principal rio é o Mississippi, com uma bacia de 4600000km2 que percorre os Estados Unidos de norte a sul, seus principais afluentes são o Missouri, o Arkansas e o Ohio. Nas costas dos Apalaches nascem os rios Hudson, Delaware, Susquehanna e o Potomac, que desaguam no Atlântico. No Oeste os rios mais importantes são o Colúmbia e o Colorado. No Canadá há vários lagos glaciais, como o Winnipeg, o Grande Lago do Urso, o Atabasca, o Manitoba e o Grande Lago do Escravo. Outros rios importantes são o São Lourenço, Frazer, Mackenzie e Nelson, no Canadá e o Yukon, no Alasca. Entre os rios do México o maior é o Rio Grande.
	Sobre a parte do continente que pertence aos Estados Unidos da América, podemos citar o aquífero de Ogallala, também conhecido como Aquífero das High Plains, é um enorme porém pouco profundo lençol freático localizado debaixo das Grandes Planícies americanas. Um dos maiores aquíferos do mundo, cobre uma área aproximadamente 450000km2, alargando-se por oito estados: Dakota do Sul, Nebrasca,Wyoming, Colorado, Kansas, Oklahoma, Novo México e Texas.
	
6.1.6 CLIMA
	As regiões próximas aos oceanos Pacífico e Atlântico recebem mais chuva, enquanto no interior o clima é mais seco e há ocorrência de desertos.
	No México, o clima é condicionado pela altitude, com temperaturas mais elevadas e chuvas abundantes nas regiões até 1300m de altitude e invernos rigorosos acima de 1900m. O litoral Ártico do Canadá – do Alasca à baía de Hudson – apresenta baixos índices de precipitação, por estar oposto as influências polares. É comum ocorrerem mudanças bruscas de temperatura durante uma mesma estação, com a consequente formação de tufões no golfo do México ou nevoeiros e tempestades de neve nos Estados Unidos e Canadá.
7. AMERICA DO SUL
	A América do Sul está localizada em grande parte do hemisfério sul, zona intertropical ocidental. A América do sul abrange um território de 18 milhões quilômetros quadrados e é banhada a leste pelo oceano Atlântico, a oeste pelo oceano Pacífico e ao norte pelo mar das Antilhas, conhecido como Caribe.
	O subcontinente abordado é privilegiado em área costeira, ao longo do litoral sul-americano são identificados diversos acidentes geográficos, um exemplo desse tipo de configuração é o Estreito de Magalhães, que liga o oceano Pacífico ao Atlântico, além das Malvinas (arquipélago com mais de duzentas ilhas, localizadas na costa Argentina), Fernando de Noronha ( vinte ilhas de origem vulcânica, localizadas na costa nordeste do Brasil), e na costa do Equador, as ilhas Galápagos, instituídas pela ONU ( Organização das Nações Unidas) como Patrimônio Natural da Humanidade. 
Imagem - Continente América do Sul. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/América_do_Sul
7.1 HIDROGRAFIA
	A região é drenada por muitos rios, agrupados em três importantes regiões hidrográficas: Tocantins-Araguaia, São Francisco e Paraná (que é a bacia do Rio da Prata, também chamada de bacia Platina). 
 
Imagem – Mapa da Hidrografia. Fonte:http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/Continentes/America/?pg=15
	Tanto para a economia quanto para o consumo da população do próprio Centro-Oeste no Nordeste, as regiões Hidrográficas Tocantins-Araguaia ( que ocupa o norte, o ponto mais a oeste de Goiás e o extremo leste de Mato Grosso) e São Francisco ( composta pelo rio São Francisco que é um dos mais importantes cursos d’água do Brasil e de toda a América do Sul) possuem fundamental importância. A necessidade de preservação desses mananciais de água principalmente, portanto, é evidente para todos.
	A América do Sul, em recurso hídrico, possui uma das maiores bacias hidrográficas do mundo, como a bacia do Amazonas, que é a maior do planeta. O grande potencial hídrico desde subcontinente é proveniente dos aspectos climáticos que predominam em grande parte do território onde prevalecem os climas úmidos (equatorial e tropical úmido) com altos índices pluviométricos. As principais bacias hidrográficas presentes na América do Sul são: Bacia Amazónica, Bacia do Prata, Bacia do São Francisco.
7.2 BACIA AMAZÔNICA
	A bacia do rio Amazonas envolve todo o conjunto de recursos hídricos que convergem para o rio Amazonas. Essa bacia hidrográfica faz parte da região hidrográfica do Amazonas, uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de km2, compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo. O Rio Amazonas tem mais de 7 mil afluentes, e possui 25 mil quilômetros de vias navegáveis. 
	De sua área total, cerca de 3,89 milhões de km2 encontram-se no Brasil, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.
	A teoria mais aceita pelos geológicos é de que o rio Amazonas formou-se a partir de um grande golfo, que originalmente se abria ao Oceano Pacifico. Com a separação do super continente Pangeia há 130 Ma (particularmente, a quebra do Gondwana, o continente formado antes do Pangeia pela junção da África, América do Sul, Antártica, Arábia e Austrália) o deslocamento da placa americana para oeste gera a formação da cordilheira dos Andes há 65 Ma, esse golfo fechado a oeste, se abre para leste pela captura de drenagem vinda do Atlântico, tendo se formado o Rio Amazonas.
	O Rio Amazonas nasce na cordilheira dos Andes, no Peru. Possui 6.868 km, sendo que 3.165 km estão em território brasileiro. Sua vazão média é da ordem 109.000 m2/s na estação de chuvas. É um rio típico de planície, ele e muitos de seus afluentes são navegáveis o que é muito importante para a população da Amazônia, que se serve do rio como meio de locomoção. 
	
7.2.1 Bacia do Prata
	A Bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil, com 1.397.905 km2. Se estende pelo Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil. É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai.
	A bacia Platina é formada pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai e por seus respectivos afluentes, formando a bacia do Prata ou Platina.
	A bacia do Prata ocupa uma área de 4,3 milhões de km2 e possui porções das áreas argentinas, bolivianas, brasileiras, paraguaias e uruguaias.
	Com uma extensão de 4.500 quilômetros, o Paraná é o rio mais significante da bacia. Apresenta grande potencial hidráulico, intensamente utilizado para geração de energia elétrica, por meio de muitas hidrelétricas instaladas em seu curso, principalmente no território brasileiro.
	Em território argentino, o rio Paraná, depois de receber as águas do rio Paraguai, torna-se totalmente navegável, sendo economicamente, o rio mais importante da América do Sul.
	O rio Paraguai tem aproximadamente 2.500 quilômetros de extensão. É um rio próprio para navegações, constituindo-se em uma importante via de transporte e comunicação para o Paraguai, e também, para o Brasil.
	O rio Uruguai serve de limite entre a Argentina e o Brasil e entre a Argentina e o Uruguai. Possui um bom potencial hidráulico e é navegável em longo de seu curso.
	Além da navegação e do aproveitamento de energia elétrica, os sistemas hidrográficos do Paraná e do Uruguai têm suas águas utilizadas em irrigações de campos cultiváveis e de fornecimento de água potável para consumo doméstico e industrial.
7.2.2 Bacia do prata
Imagem - Bacia do Prata. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_da_Prata
7.2.3 Bacia do Rio São Francisco
É uma extensa bacia hidrográfica, responsável pela drenagem de aproximadamente 7,5% do território nacional. O rio São Francisco, que nasce em Minas Gerais, atravessa o sertão semi-árido mineiro e baiano possibilitando a sobrevivência da população ribeirinha de baixa renda, a irrigação em pequenas propriedades e a criação de gado. O São Francisco é um rio bastante aproveitado para a produção de hidroeletricidade. Ele é navegável em um longo trecho dos estados de Minas Gerais e Bahia, desde que a barragem de Três Marias não lhe retenha muita água.
Imagem - Bacia do Rio São Francisco. 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_S%C3%A3o_Francisco
É uma extensa bacia hidrográfica, responsável pela drenagem de aproximadamente 7,5% do território nacional. O rio São Francisco, que nasce em Minas Gerais, atravessa o sertão semi-árido mineiro e baiano possibilitando a sobrevivência da população ribeirinha de baixa renda, a irrigação em pequenas propriedades e a criação de gado. O São Francisco é um rio bastante aproveitado para a produção de hidroeletricidade. Ele é navegável em um longo trecho dos estados de Minas Gerais e Bahia, desde que a barragem de Três Marias não lhe retenha muita água.
A bacia do rio São Francisco é a terceira bacia hidrográfica do Brasil e a única totalmente brasileira. Drena uma área de640.000km² e ocupa 83% do território nacional. Cerca de 83% da bacia encontra-se nos estados de Minas Gerais e Bahia, 16% em Pernambuco, Sergipe e Alagoas e 1% em Goiás e Distrito Federal. Entre as cabeceiras, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e a foz, no oceano Atlântico, localizada entre os estados de Sergipe e Alagoas, o rio São Francisco percorre cerca de 2.700km.
Sua calha está situada na depressão são-franciscana, entre os terrenos cristalinos a leste (serra do espinhaço, Chapada Diamantina e Planalto Nordeste) e os planaltos sedimentares do Espigão Mestre a oeste, conferindo diferenças quanto aos tipos de águas dos afluentes. Os rios da margem direita, que nascem nos terrenos cristalinos, possuem águas mais claras, enquanto os da margem esquerda, terrenos sedimentares, são mais barrentos.
Desde as nascentes e ao longo de seus rios, a bacia do São Francisco vem sofrendo degradações com sérios impactos sobre as águas e, consequentemente, sobre os peixes. A maioria dos povoados não possui nenhum tratamento de esgotos domésticos e industriais, lançando-os diretamente nos rios. Os despejos de mercúrio, em níveis acima do permitido. Na cabeceira principal do rio São Francisco, o maior problema é o desmatamento para produção de carvão vegetal utilizado pela indústria siderúrgica de Belo Horizonte, o que tem reduzido as matas ciliares a 4% da área original. O uso intensivo de fertilizantes e defensivos agrícolas também tem contribuído para a poluição das águas. Além disso, os garimpos, a irrigação e as barragens hidrelétricas são responsáveis pelo desvio do leito dos rios, redução da vazão, alteração da intensidade e época das enchentes, transformações de rios em lagos, e outros com impactos diretos sobre os recursos pesqueiros.
As barragens hidrelétricas e para irrigação transformaram o rio São Francisco em alguns de seus tributários. Atualmente, o rio São Francisco possui apenas dois trechos de águas correntes: 1.100km entre as barragens de Três Marias e Sobradinho, com vários tributários de grande porte e inúmeras lagoas marginais; e 280km da barragem de Sobradinho até a entrada do reservatório de Itaparica. Daí para baixo, transforma-se em uma cascata de reservatórios da Companhia Hidrelétrica do Rio São Francisco – CHESF, (Itaparica, Complexo Moxotó com Paulo Afonso I, II, III, IV e Xingó). Estes dois trechos e os grandes tributários, onde existem as lagoas marginais, ainda permitem a existência de espécies de peixes migradores, importantes para as pescarias comerciais e amadoras.
7.3 RELEVO
Toda a costa leste da América do Sul é composta por planaltos de origem geológica muito antiga, em razão disso sofreu longos processos erosivos e atualmente possui características relativamente planas. No interior da América do Sul identifica-se uma predominância de planaltos com pouca elevação e planícies. No extremo ocidente do subcontinente o relevo é constituído por grandes altitudes, onde está localizada as Cordilheiras dos Andes, que corresponde a um dobramento alpino oriundo do encontro entre a placa de nazca e a placa sul-americana, razão pela qual a região desenvolve uma grande incidência de abalos sísmicos.
7.4 CORDILHEIRA DOS ANDES
A Cordilheira dos Andes estende-se desde a Venezuela até o Chile, possui aspectos distintos que variam de acordo com cada particularidade, pode ser classificado como: Andes setentrionais úmidos, Andes centrais ou áridos e Andes meridionais ou frios.
A Cordilheira dos Andes é um, grande sistema de montanhas que se estende por 7.500 quilômetros através do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela acompanhando a costa ocidental da América do Sul, banhada pelo oceano Pacífico. Sua largura média é de 240km, embora varie muito em diversas partes de sua extensão, como acontece na zona central, quando ela se alarga e forma um planalto elevado conhecido como altiplano (compartilhado por Peru, Bolívia e Chile), alcançando aí mais de 600 quilômetros no sentido leste-oeste. Sua altitude média atinge 3.500 metros, e o ponto culminante é o pico do Aconcágua, na Argentina, com 6.962 metros.
Ao Andes se formaram durante a era Cenozóica devido ao dobramento das bordas das placas tectônicas em um fenômeno chamado de Orogênese Convergente. Na Teoria da Tectônica de Placas explica o levantamento como um efeito derivado da convergência de placas litosféricas. A convergência arranca quando a litosfera oceânica se rompe, geralmente junto da margem continental, no lado externo de um geossinclinal. Consiste durante muito tempo na subducção dessa litosfera oceânica sob a margem continental, para terminar frequentemente com uma fase onde a convergência termina dando lugar à colisão de dois fragmentos continentais. Enquanto se trata de subducção, a orogênese produz cordilheiras ricas em fenômenos vulcânicos; é o caso dos Andes. Que não somente apresentam vulcões ativos e inativos como também abalos sísmicos.
Imagem 9 – Esquema da formação da Cordilheira dos Andes.
Fonte: http://wikigeo.pbworks.com/w/page/36429642/Forma%C3%A7%C3%A3o%20das%20Cordilheiras%20Montanhosas
7.5 PLANALTOS
O Planalto Brasileiro é uma extensa região geográfica que cobre a maior parte das porções leste, sul, e central do Brasil, totalizando quase metade da área terrestre do país, ou 4,5 milhões km². Além disso, a grande maioria da população no Brasil vive nas montanhas ou na estreita região costeira imediatamente adjacente a ele.
Antigos fluxos de lava basáltica, deu origem a maior parte da região. No entanto, o longo tempo de atividade geofísica dramática é passado, sendo que agora não há atividade sísmica ou vulcânica no planalto. A erosão também tem desempenhado um papel importante na formação do planalto, formando extensos depósitos sedimentares e desgastes nas montanhas. 
O Planalto Brasileiro é notável devido a grande diversidade encontrada lá: na região há vários biomas, condições climáticas, tipo de solo e milhares de espécies animais e vegetais diferentes. Os planaltos dos escudos pré-cambrianos antigos ( ex. Escudo Atlântico) representam 60% do território e as planícies sedimentares mais jovens de idade Fanerozoica (ex. Bacia do Paraná) aproximadamente 40%.
Sua altitude é variável (entre 305 e 915 metros), o altiplano é bastante erodido e cortado por várias cadeias montanhosas e numerosos vales. Parte do terreno restante é composto por planícies denominadas cerradas e grandes áreas cobertas de florestas.
Os planaltos são delimitados por escarpas (rampas ou aclives que surgem nas bordas de planaltos e serras), onde o processo de desgaste ou degradação supera o de deposição de sedimentos. Podem apresentar várias feições, conjunto de morros, serras, colinas e chapadas.
7.6 CLIMA
A América do Sul pode ser dividida em quatro zonas climáticas distintas: tropical, temperada, seca e fria, distribuídas conforme o relevo da região. As chuvas são abundantes na maior parte da América do Sul, com exceção, das áreas desérticas do Peru e norte do Chile, Patagônia argentina e nordeste brasileiro. O deserto de Atacama, no Chile, é uma das regiões mais secas do mundo.
O deserto de Atacama está localizado na região norte do Chile até a fronteira com o Peru. Com cerca de 1000km de extensão, é considerado o deserto mais alto e mais árido do mundo, pois chove muito pouco na região, em consequência das correntes marítimas do Pacífico não conseguirem passar para o deserto, por causa de sua altitude. Assim, quando se evaporam, as nuvens úmidas descarregam seu conteúdo antes de chegar ao deserto, podendo deixá-lo durante épocas sem chuva. Isso o torna de aridez incrível. As temperaturas no deserto variam entre 0°C durante o dia. Em função destas condições existem poucas cidades e vilas no deserto; uma delas, muito conhecida, é São Pedro de Atacama, que tem pouco mais de 3.000 habitantes e está a 2.400 metros de altitude. Por ser bem isolada é considerada um oásis no meiodo deserto, e o principal ponto de encontro de viajantes do mundo inteiro, mochileiros, fotógrafos, astrônomos, cientistas, pesquisadores, motociclistas e aventureiros.
	
8 CARACTERISTICAS FÍSICAS DO BRASIL
	O Brasil está totalmente contido na Plataforma Sul-Americana, cujo embasamento de evolução geológica é muito complexo, retomando à era Arquena. Teve a sua consolidação completa entre o período Paleozóico, com o encerramento no ciclo Brasiliano. O embasamento da Plataforma Sul – Americana acha-se essencialmente estruturado sobre as rochas metamórficas de fácies anfibolito a granulito e granitoides de idade arqueana, associado às unidades proterozóicas que são representadas por faixas de dobramentos normalmente de fáceis xisto-verde, coberturas sedimentares e vulcânicas, pouco ou nada metamorfizadas e diversos granitoides.
	Esse embasamento acha-se exposto em grandes escudos, separados entre si por coberturas fanerozóicas, cujos limites se estendem aos países vizinhos.
	O escudo das Guianas compreende o norte da bacia Amazonas. O escudo do Brasil – Central, ou Guaporé, estende-se pelo interior do Brasil e sul dessa bacia, enquanto o escudo Atlântico expõe-se na porção atingindo a borda atlântica. Esses escudos estão expostos em mais de 50% da área do Brasil.
	Sobre a plataforma desenvolveram-se no Brasil, em condições estáveis de ortoplataforma, a partir do Ordoviciano – Siluriano, as coberturas sedimentares e vulcânicas que preenchem espacialmente três extensas bacias, diversas outras bacias menores, inclusive bacias costeiras e outras de sedimentação ocorrem expostas sobre a plataforma.
	O embasamento cristalino compreende todas as rochas afetadas por dobramentos e metamorfismo antes da sedimentação da Formação Trombeta na Bacia Amazônica, Formação Serra Grande na Bacia Maranhão e Formação Furnas na Bacia do Paraná. Portanto abrange rochas cuja idade se estende desde o fim do Ordoviciano (a 450 milhões de anos), até aquelas com mais de 3 bilhões de anos.
	
8.1 CLIMA
	Devido à grande extensão do território brasileiro, encontra-se em nosso país climas bem variados. Todavia, por causa da posição tropical do país, predominam os climas quentes.
	As máximas temperaturas do Brasil, em geral, ocorrem no sertão nordestino, destacando-se o interior dos estados da Bahia e do Ceará. Em Mato Grosso do Sul, a temperatura também já foi além dos 40°C.
	As menores temperaturas ocorrem no estado de Santa Catarina, destacando-se o Parque Nacional de São Joaquim, que registrou 11°C negativos.
	Nos estados do Sul e do Sudeste ocorrem abaixamentos bruscos na temperatura, ás vezes acompanhadas por chuvas prolongadas. É a chegada, quase sempre, de massa de ar frio conhecida pelo nome de Polar Atlântica.
	Com o recuo de ar frio, avança a massa de ar quente, provocando elevação de temperatura e melhora de tempo.
	Em geral, no Brasil, as chuvas são abundantes, com exceção do sertão nordestino, chamado polígono das secas, onde o clima é tropical semi – árido.
	As secas mais acentuadas ou a menor pluviosidade encontram-se nos sertões dos estados de Paraíba, do Seara e da Bahia.
	Os maiores índices de pluviosidade do país foram registrados no estado de São Paulo, na zona da Serra do Mar, nas localidades de Itapanhaú e Cubatão.
	A atmosfera brasileira é agitada pelos seguintes ventos:
Alisios, que se deslocam para as proximidades do Equador, nas Amazônia e no Nordeste;
Brisas, que sopram ao longo de todo litoral brasileiro;
Minuano, vento frio de origem polar (massa de ar polar atlântica) que penetra no Brasil pelo Rio Grande do Sul e que, por vezes, pode atingir os estados da Amazônia e Nordeste.
Nordeste, vento moderado ou forte que sopra no Sudeste, principalmente no estado de São Paulo, nos meses de agosto e setembro.
8.1.1 TIPOS DE CLIMA DO BRASIL
Equatorial, quente e super – úmido, com chuvas o ano todo, na Amazônia;
Tropical, quente e úmido (sub - úmido), com chuvas no verão e estiagens no inverno;
Semi – árido, quente com chuvas escassas e mal distribuídas no sertão do Nordeste, onde se encontra o polígono das secas; 
Tropical de altitudes, quente, mas com temperaturas suavizadas pela altitude, no Sudeste.
Subtropical ou temperado quente, com as menores temperaturas e com algumas precipitações de neve e ocorrência de geada no inverno, nos estados do sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
8.1.2 CONTRASTES CLIMÁTICOS DO BRASIL
	Chuvas de inverno: ocorrem na Zona da Mata (litoral do Nordeste) e são causadas pelo encontro dos alísios de Sudeste com um ramo do minuano.
	Friagem: é a queda de temperatura em época de inverno na Amazônia Ocidental. Esse abaixamento da temperatura é motivado pela chegada de um ramo de vento minuano, procedente do sul do pais.
 
8.1.3 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
	Além dos fatores naturais, como o El Niño, o clima sofre influencias das atividades humanas, nas grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, conforme aumentam o número de indústrias e quantidades de resíduos industriais jogados na atmosfera, caracterizam o clima urbano, caracterizado por ilhas de calor.
	Os resíduos industriais formam nuvens de poluição, que permanecem próximos à superfície retendo parte da radiação infravermelha, responsável pelo aumento da temperatura causando o chamado EFEITO ESTUFA.
	Outra característica é a inversão térmica, que agrava a poluição do ar. O fenômeno ocorre no inverno, quando as camadas atmosféricas mais próximas à superfície estão mais frias que as camadas superiores e por isso retém os poluentes, intensificando a poluição atmosférica.
	
8.1.4 EL NIÑO
	Entre os fenômenos naturais que alteram o clima, um dos mais conhecidos é o El Niño, em atividade novamente a partir de meados de 1997, no noroeste do Rio Grande do Sul e no norte e leste da Amazônia. Em outubro de 1997, o Rio Grande do Sul registrou chuvas de 300% acima da média e ocorreram inundações nas bacias dos rios Uruguai e Iguaçu. Na Amazônia, a estiagem favoreceu a propagação de queimadas na região.
8.2 VEGETAÇÃO
	As formações vegetais cobrem mais da metade do território brasileiro. A mais importante floresta é a Amazônia, a maior floresta equatorial do mundo. Também chamada iléia brasileira, abrange toda região Norte e parte do Centro – Oeste.
	Na faixa costeira, desde o sul da Bacia até Santa Catarina, encontram-se remanescentes da Mata Atlântica, as áreas florestais mais devastadas do país, na qual a maior parte das árvores de médio porte foi derrubada para servir de combustível (lenha, carvão, vegetal) ou para dar lugar às zonas agrícolas.
	De São Paulo até o Rio Grande do Sul, ocorria um tipo de floresta mais homogênea, a Mata da Araucária ou dos Pinheirais, que atualmente são encontradas em áreas muito restritas. O litoral do Nordeste e trechos da bacia do Rio Tocantins são caracterizados pela Mata dos Cocais.
	As Caatingas são típicas da zona semi – árida do sertão nordestino, enquanto os Cerrados formam grande parte da vegetação do Centro – oeste e trechos de Minas Gerais e São Paulo.
	No extremo sul ocorrem campos tipicamente herbáceos. A bacia do Alto Rio Paraguai é ocupada pelo chamado Complexo Pantanal, área de vegetação muito variada. Restingas, dunas e manguezais, encontram-se na orla costeira.
8.3RELEVO
	Brasil é um dos países de relevo modesto. Seus picos mais altos elevam-se a ordem dos três mil metros. O relevo brasileiro se reparte em menos de 40 % de planícies e pouco mais de 60% de planaltos. A altitude média é de 500m.
	Os velhos escudos de rochas pré-cambrianas – granito, gnaisse, micaxisto, quartzito – trabalhados por longo tempo pelos agentes erosivos, forma aplainados até formarem planaltos regulares.
8.3.1 PLANALTOS
Planalto das Guianas: Ocupa o norte da Amazônia e somente nos pertence em parte. Este penetra em terras da Venezuela, da Guiana, do Suriname e da Guiana Francesa.
É formado por terrenos que datam do Pré-cambriano,onde se destaca as rochas cristalinas, como é o caso do granito, as quais fazem parte do planalto das Guianas.
	Pode ser dividido em:
Planalto norte-amazônico, com altitudes modestas.
Região serrana, situada mais ao norte, nas fronteiras com os países vizinhos (Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa). É neste local que surge o ponto mais alto do território brasileiro, o pico da neblina, com 3.014 metros de altitude.
Planalto Brasileiro: Constitui uma grande área de terras que se estendem desde o sul das terras baixas da Amazônia até o Rio Grande do Sul, chegando muitas vezes até o Atlântico.
Possui terrenos cristalinos na sua maior parte, além de terrenos sedimentares.
Em virtude de possuir diversidade geológica, o planalto apresenta diferentes paisagens, o que leva a dividi-lo.
Planalto Atlântico – corresponde à parte oriental do planalto brasileiro, estendendo-se desde o Nordeste até o Rio Grande do Sul. Seus terrenos são antigos, datam do Pré-cambriano. É no Planalto Atlântico que se situam as terras altas do sudeste. Constituem um conjunto de elevações que se estendem desde Santa Catarina até o Rio de Janeiro e penetram em Minas Gerais e Bahia. Aí se destacam a Serra do Mar, Mantiqueira, Espinhaço, Chapada Diamantina, do Caparaó ou Chibata, onde se localiza o terceiro pico culminante do Brasil, o pico da Bandeira (2.890m.).
Neste trecho do Planalto Atlântico surge formas de relevo arredondadas, os chamados “Pães-de-açúcar” e, ainda, os matações, resultantes do intemperismo, que gerou a decomposição das rochas cristalinas. No passado essas terras possuíam grandes altitudes, mas foram bastante erodidas através das eras geológicas, pelos agentes d erosão.
Entre a Serra do Mar e da Mantiqueira, surge a depressão do rio Paraíba.
No trecho nordestino o planalto Atlântico apresenta outras feições ou formas. Além das rochas cristalinas onde predomina a gnaisse, as quais formam os planaltos e serras cristalinas; existem os terrenos sedimentares antigos (paleozoicos e mesozoicos) que formam as chapadas nordestinas: Chapada ou Apodi e do Araripe.
Planalto Central: Abrange a região Centro – oeste, trechos do Sudeste, Nordeste e Norte.
Possui terrenos sedimentares do Paleozóico e Mesozóico, além de cristalinos (Pré – cambrianos) que se encontram bastante erodidos.
As suas formas de relevo são as chapadas e planaltos cristalinos, destacando-se: Chapada dos Parecis, dos Veadeiros, dos Guimarães, das Mangabeiras e o Espigão Mestre.
Planalto Meridional: Compreendem as terras drenadas pelos Rios Paraná e Uruguai. Abrange a região Sul, o centro oeste de São Paulo, o sul de Minas Gerais e o triângulo Mineiro, o sul de Goiás e o Mato Grosso do Sul.
Corresponde a Bacia Sedimentar do Paraná.
Seus terrenos são sedimentares e recobertos, em parte, por lavas vulcânicas, datando do Paleozóico e Mesozóico. Além de o planalto ser formado por rochas vulcânicas, como o basalto, é nele que surge a depressão periférica.
Possui também depósitos de carvão mineral em Santa Catarina, além de seu relevo possuir patamares resultantes do derrame basáltico.
8.3.2 PLANÍCIES
Planície Amazônica
Localiza-se entre o Planalto das Guianas, ao norte e o Planalto Central, ao sul.
É a maior área de terras baixas do Brasil. Entretanto, nem toda essa área pode ser caracterizada como uma planície. As planícies típicas (que recebem deposição de materiais) são encontradas apenas ao longo dos rios da região. O restante das terras é baixos planaltos ou baixos platôs.
São reconhecidos dois níveis de terras: a terra firme e a várzea.
A terra firme é o nível de formação mais antigo e está fora do alcance das águas dos rios e marés. Nesse nível estão os baixos planaltos ou os baixos platôs.
A várzea é de formação recente e corresponde aos terrenos baixos que se encontram junto às margens dos rios. É na várzea que ocorre a deposição de sedimentos realizada pelos rios amazônicos. Esse nível constitui as planícies típicas. 
Planície do Pantanal
Localiza-se a oeste de Mato Grosso do Sul, encaixada entre o Planalto Central e Meridional. Coincide com a bacia sedimentar são do Quaternário.
Essa planície é atravessada pelo rio Paraguai, que a inunda periodicamente.
A planície do Pantanal faz parte da grande depressão interior do continente, situada entre o relevo pré – andino a oeste, o planalto basáltico a leste e as chapadas sedimentares ao norte. Possui uma altitude média de 110 metros.
As partes mais elevadas da planície e que estão a salvo das inundações, recebem o nome de “cordilheiras” e as partes mais deprimidas, “baias” ou “lagos”.
	Aparecem morros isolados no relevo no Pantanal, como é o caso do maciço de urucum, que possui grandes depósitos de minério de ferro e de mangues.
Planície Costeira
Surge desde o Maranhão até o Rio Grande do Sul. Entretanto, em alguns trechos do litoral meridional, ela desaparece em virtude do aparecimento de falésias (paredões abruptos que ocorrem no litoral).
Esta planície possui terciários e quaternários, pertencentes a bacia sedimentar litorânea. Na Planície Costeira estão as várias baixadas: Baixada Fluminense e a da Guanabara (RJ), a Santista e a do Ribeiro de Iguape (SP) e a de Paranaguá (PR).
Além das baixadas, surgem as praias, as restingas, as tômbolas, as dunas, os manguezais e as lagoas costeiras: Patos e Mirim (RS) Lagoa da Araruama (RJ) e outras.
 GEOLOGIA 
	Os escudos ou maciços antigos correspondem aos primeiros núcleos de rochas que afloraram desde o inicio da formação da crosta terrestre.
	São formados por rochas magmáticas (datadas da era Pré – Cambriana) e rochas metamórficas, originadas de material sedimentar antigo (do Paleozóico e anterior) que sofreu grandes alterações.
	Os escudos sofreram a ação de vários fenômenos geológicos, entre eles o rejuvenescimento, isto é, retomada da erosão nas formas de relevo que pode dar-se em virtude das variações climáticas.
	Os escudos correspondem a 375 da área total do território brasileiro e são divididos em:
O escudo das Guianas (ao norte).
O escudo brasileiro (abrange a parte centro-oriental do Brasil).
Dos 37% da área total do Brasil que constituem os terrenos pré – cambrianos, 32% são constituídos pelos afloramentos das formações arqueozóicas. São as de maior antiguidade geológica.
As rochas datadas do arqueozóico formam o “embasamento cristalino”. Entre as várias rochas que o compõem, destacam-se o granito e o gnaisse, ocorrendo ainda micaxisto, mármores, sienitos, quartzitos e outras. As formações proterozóicas ocupam apenas 4% do território brasileiro. Possuem metamórficas, como é o caso do calcário, do micaxisto e do quartzito.
 TERRITÓRIO
	A análise da posição geográfica de um país é sempre muito importante, pois há uma inter – relação entre algumas das características desse país – especialmente as que estão dentro de seu quadro natural – e a sua localização em determinada parte da superfície terrestre: mais próxima de um dos polos; junto a uma grande cadeia de montanhosa ou espalhando-se por uma imensa planura de baixas altitudes; beirando um grande oceano incrustada no coração de um continente.
	O Brasil possui 8.514.876.599km² de área, e está no Continente Sul-Americano. Faz fronteira ao norte com a Venezuela, com a Guiana, com o Suriname e com o departamento ultramarino da Guiana Francesa; ao sul com o Uruguai; a sudeste com a Argentina e com o Paraguai; a oeste com a Bolívia e com o Peru e por fim a noroeste com a Colômbia. O país é banhado pelo Oceano Atlântico, ao longo de toda costa. Além do território continental, o Brasil também possui alguns grandes grupos de ilhas no oceano Atlântico como os Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Atol das Rocas e trindade e Martim Vaz.
	A grande extensão do Brasil coloca o país em quinto lugar no planeta ocupando aproximadamente 5,7% de toda a área emersa do globo.
 HIDROBACIA E HIDROGRAFIA
	As características do Brasil, especialmente aquelas relacionadas com

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