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Flexão Normal Composta no Dimensionamento de Pilares e Vigas, Lajes Protendidas-Fundamentos do Cálculo, Gráficos e Diagramas. Os pilares são elementos estruturais lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical de compressão são preponderantes e cuja função principal e receber as ações atuantes nos diversos níveis e conduzi-las até as fundações. Juntos com as vigas os pilares formam os pórticos, que na maior parte dos edifícios são os responsáveis por resistir as ações verticais e horizontais e garantir a estabilidade global da estrutura. Nas estruturas usuais compostas por laje, vigas e pilares, o caminho das cargas começa nas lajes que delas vão para as vigas e em seguida para os pilares, que as conduzem até a fundação. As lajes recebem as cargas permanentes e as variáveis, e as transmitem para as vigas de apoio. As vigas, por sua vez além do peso próprio e das cargas das lajes recebem também cargas de paredes dispostas sobre elas, além de cargas concertadas de outras vigas, levando essa carga para os pilares em que estão apoiados Os pilares são responsáveis por receber as cargas dos andares superiores, acumular as reações das vigas em cada andar e conduzir esses esforços até as fundações. Nas estruturas com lajes sem vigas os esforços são transmitidos diretamente das lajes das lajes para os pilares. Nessas lajes deve-se dedicar atenção especial a verificação de punção. Com o objetivo de evitar um desempenho inadequado e propicia boas condições de execução a NBR 6118-2003, no seu item 13.2.3, estabelece que a seção transversal dos pilares, qualquer que seja a sua forma , não deve apresentar dimensão menor que 19cm.Em casos especiais permite-se a consideração de dimensões entre 19cm e 12cm, desde que se multipliquem as ações por um coeficiente adicional YN=1,95-0,05B e a menor dimensão da seção transversal do pilar (EM CM).Valores do coeficiente adicional YN em função de b (NBR 6118-2003) As recomendações aos pilares são validas nos casos em que a maior dimensão transversal não exceda cinco vezes a menor (H<_5b) Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a 360cm². Exemplos de seções mínimas 12cmx30cm, 15cmx24cm,18x20cm. Segundo a NBR 6118-2003, item 15.6, o comprimento equivalente Re do pilar, suposto vinculado em ambas extremidades e o menor dos valores Onde L- E a distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos horizontais, que vinculam o pilar. H-E a altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura L- E a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado. No caso de pilar engastado na base e livre no topo, L-E = A-l. Flexão oblíqua composta no dimensionamento de pilares e sapatas de fundação. O estudo dos esforços na seção transversal de pilares submetidos a flexão composta oblíqua de concreto armado é fundamental em projetos de estrutura. Não existe limitantes quanto ás relações constitutivas do concreto e da armadura a serem usadas, desde que elas sejam bem definidas. Há opções para consideração da resistência a tração do concreto. As modelagens numéricas foram realizadas usando diagramas tensão-deformação da NBR 6118-2007, mas poderia ser utilizada qualquer outra relação que represente adequadamente o comportamento do material, tanto para concreto quanto para aço da armadura. Diagrama tensão-deformação do concreto comprimido. (Diagrama tensão-deformação para carregamento de curta duração) Bibliografia: Associação Brasileira de normas técnicas. NBR 6118-2007: Projeto de estrutura de concreto Rio de Janeiro – 2014 Bibliografia: Estrutura de concreto Capitulo 16 Murilo A. Scadelai Libânio M. Pinheiro
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