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Material de Estudos para OAB e Concursos diversos !!!

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ÁREA FEDERAL
ÁREA MILITAR
FOLHA DIRIGIDA
O M A I S C O M P L E T O J O R N A L E S P E C I A L I Z A D O E M E D U C A Ç Ã O , T R A B A L H O E C I D A D A N I A
13 A 19 DE MARÇO DE 2018
Publicação bissemanal | Ano XXXIII | Número 2.644w
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Mais clareza
Os concursos para escriturário
do Banco do Brasil (BB) desper-
tam, sem dúvida alguma, o in-
teresse de milhares de pessoas
em todo o país. Não somente por
oferecer uma remuneração atra-
tiva para quem tem apenas o
nível médio e um amplo paco-
te de benefícios, mas, sobretu-
do ,pela possibilidade de cresci-
mento profissional que a insti-
tuição oferece aos seus funcio-
nários. Página 6
IFF: inscrição aberta. Até R$4.638
Instituto Federal Fluminense (IFF) recebe inscrições para diversos cargos técnico-administrativos. Escolaridade: níveis
fundamental, médio, médio/técnico e superior. Remunerações de até R$4.638. Vagas são para o interior do estado. PÁGINA 5
Novo presidente da Faepol, delegado Adilson Palácio
defende a abertura de novos concursos para a Polícia Civil-RJ,
que sofre com déficit de 15 mil policiais. Página 12
Polícia Civil-RJ: Faepol
na defesa dos concursos
Técnico da Petrobrás: veja teste
Para ajudar na preparação dos candidatos a técnico de administração e controle dos concursos da Petrobrás e da
Transpetro, cargo que deverá reunir o maior número de inscritos, FOLHA DIRIGIDA publica teste especial de Informática. PÁGINA 7
Saúde-RJ: inscrições para
271 vagas. 1º, 2º e 3º graus
Viva Rio e Iabas, organizações sociais que prestam serviços para o Estado e a Prefeitura do Rio, recebem inscrições para um total de
271 vagas. Há oportunidades em vários cargos, tais como assistente administrativo, técnico de enfermagem e enfermeiro. PÁGINAS 9 E 10
BB: inscrições abertas para
escriturário com foco em TI
Banco do Brasil (BB) recebe inscrições no concurso para escriturário, com foco
em Tecnologia da Informação (TI). Escolaridade: nível médio. R$4.036. Página 3
Está praticamente tudo pronto para o concurso de técnico (nivel médio ou médio/técnico; até R$8.650) e analista
(nível superior; R$13.626) judiciários do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ). Cronograma do concurso
está definido. Edital será divulgado na próxima semana. Veja prazo de inscrição, data das provas e teste especial. PÁGINA 8
CONCURSO PARA TÉCNICO E ANALISTA JUDICIÁRIOS
TRT-RJ DEFINE CRONOGRAMA
DO CONCURSO. 2º E 3º GRAUS
VEJA PRAZO DE INSCRIÇÃO E DATA DE PROVA
Civis da
Aeronáutica:
R$4.730
Seguem abertas, até o próximo
dia 23, as inscrições na seleção
para civis da Aeronáutica. São ofe-
recidas 171 vagas temporárias no
Rio de Janeiro, para diversos car-
gos. Escolaridade: níveis médio
e médio/técnico. 3iJLQD��
TRT- Campinas
abre concurso:
2º e 3º graus
Tribunal Regional do Trabalho de
Campinas abriu concurso para
técnico (níveis médio e médio/téc-
nico) e analista (nível superior)
judiciários. Iniciais variam de
R$7.592 a R$13.626. Inscrições
começam na quarta, 14. 3iJLQD��
Colégio Naval
abre inscrições
para 190 vagas
Já estão abertas as inscrições do
concurso de admissão ao Colégio
Naval. A oferta é de 190 vagas,
todas para candidatos do sexo
masculino. Para participar, é pre-
ciso ter concluído o 9º ano do en-
sino fundamental. 3iJLQD���
Está mesmo confirmado concurso para assistente administrativo (nível médio; R$3.847) e analista
(nivel superior; R$11.250) da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), cujo escritório central fica no
Rio de Janeiro. Veja noticiário e programa da última seleção para assistente administrativo. PÁGINA 5
EPE: 2º E 3º GRAUS.
ATÉ R$11.250 MENSAIS
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA
OPORTUNIDADES PARA O RIO DE JANEIRO
2 CARREIRAFOLHA DIRIGIDA13 a 19 de março de 2018
Empreender é alternativa para
fugir do fantasma do desemprego
IIIIINICIANICIANICIANICIANICIATIVTIVTIVTIVTIVAAAAA | Para especialistas, criar um negócio é meta viável mesmo para jovens
Alavancar o próprio
empreendimento exige
resiliência e busca
por sempre aprender
ESTÁGIOS E
TRAINEE
BCG seleciona estudantes e
recém-formados para programas de talentos
z Quem deseja desenvolver uma carreira em uma empresa de
consultoria estratégica tem a oportunidade de participar do pro-
cesso seletivo de recrutamento de novos associados, estagiári-
os e summer interns do The Boston Consulting Group (BCG).
O BCG oferece opor tunidades como associados para aque-
les que vão se formar em 2018 e formados em 2017, 2016
ou anos anteriores. As vagas de estágio são destinadas a
universitários com previsão de formação para 2019. Já o
summer interns visa recrutar jovens que irão concluir a gra-
duação em 2020.
Podem ser inscrever estudantes de qualquer curso superior
de qualquer universidade. Neste mês de março, profissionais
do BCG estarão em nove cidades, incluindo o Rio de Janeiro,
para realizar a primeira etapa do processo seletivo. Os par tici-
pantes terão a oportunidade de assistir a palestra de líderes
do BCG e, na sequência, realizarão um teste de resolução de
problemas e um estudo de caso. Com dez questões em Inglês,
o teste deverá ser respondido em até 20 minutos. Já o estudo
de caso, também com dez questões em Inglês, terá 25 minu-
tos de duração.
No Rio de Janeiro, o processo seletivo ocorrerá nos dias 22,
23 e 27 de março. No dia 22, a equipe do BCG estará em dois
lugares: às 11h30 na Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), no auditório G122, na Cidade Universitária; e às 19h no
Instituto Militar de Engenharia (IME), na sala 3001, na Praça
Gen. Tibúrcio, 80, Urca. No dia 23, a equipe realizará a seleção
na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio),
às 16h, na R. Marquês de São Vicente, 225, Gávea. O último dia
de seleção (27) será no auditório do Edifício Argentina, às 19h,
na Praia de Botafogo, 228, em Botafogo.
Para participar, é preciso se cadastrar pelo site <www.bcg.com/
pt-br/careers/events/default.aspx.>. As inscrições podem ser feitas
até o último dia de evento, com datas no Rio para os dias 22, 23
e 27 de março.
Caixa encerra inscrições para
estágio nesta terça-feira, dia 13
z A Caixa Econômica Federal encerra inscrições para progra-
ma de estágio nesta terça, dia 13. Há oportunidades para
estudantes dos níveis médio, médio/técnico e superior, em
diversas cidades brasileiras, inclusive o Rio de Janeiro. Dos
três editais, dois são destinados a alunos do nível superior. O
primeiro é voltado aos estudantes de Arquitetura e Urbanismo
e Engenharias (Civil, Ambiental, Elétrica, Agrônoma/Agrícola,
Mecânica e de Telecomunicações). Já o segundo é indicado
aos universitários dos cursos de Ciência da Computação, Aná-
lise e Desenvolvimento de Sistema, Sistemas de Informação
e Engenharia (Software e da Computação). A partir do nível de
escolaridade, os estagiários irão cumprir carga horária entre
20 e 25 horas semanais. A bolsa-auxílio irá variar entre R$400
e R$1 mil, com auxílio-transporte de R$130. As inscrições
são online e ocorrem no site do Centro de Integração Empresa
Escola (CIEE) <www.ciee.org.br/portal/index.asp>, até as 23h59
desta terça-feira, dia 13.
Auding Idiomas oferece vagas
de estágio na Barra da Tijuca
z A Auding Idiomas seleciona estagiárias para a área de Atendi-
mento em sua filial na Barra da Tijuca. As oportunidades são
para início imediato. As vagas são destinadas a estudantes do
sexo feminino dos cursos de Administração, Marketing, Letras e
Relações Internacionais. Além da graduação em andamento, para
se candidatar é necessário ter Inglês avançado, sendo desejável
ter habilidade na área Comercial.
O processo seletivo inclui etapas de análise de currículo e
entrevistas com o coordenador da filial e a gerência. As apro-
vadas irãoatuar de segunda a sexta-feira, das 14h às 20h, e,
aos sábados, com escalas, das 8h às 12h. A empresa ofere-
ce bolsa-auxílio de R$1.200, além de vale-transporte, tíquete-
refeição da Sodexo, bônus e profit sharing (par ticipação nos
lucros e resultados). O contrato de estágio será de seis me-
ses, renovável por até dois anos, conforme a lei do estágio.
Segundo a empresa, as melhores estagiárias serão contrata-
das. As interessadas devem enviar o currículo para o e-mail:
<corporate@auding.com.br>.
Mazars Cabrera seleciona
estagiários de Ciências Contábeis
z A Mazars Cabrera está com inscrições abertas para o seu
Programa de Estágio 2018, nas cidades do Rio de Janeiro e São
Paulo. De acordo com a empresa, o objetivo é formar profissio-
nais para compor o time da área de Terceirização de Serviços
Contábeis e Processos de Negócios da companhia.
Podem participar do processo de seleção estudantes entre o
3º e o 6º semestre do curso de Ciências Contábeis. Os candida-
tos devem possuir ainda Inglês intermediário e características
como inteligência analítica, habilidade de comunicação, cora-
gem, capacidade de aprendizagem, bom trabalho em equipe,
iniciativa e ambição.
O processo seletivo será dividido em cinco etapas: inscri-
ções online, até o dia 19 de março; teste online; triagem; apre-
sentação individual e entrevista final. Os selecionados iniciarão
o estágio a partir do mês de abril, e receberão bolsa-auxílio,
vale-transporte, vale-refeição, seguro de vida, assistências médica
e odontológica, convênio academias, convênio farmácia e car-
tão facilitador.
De acordo com a companhia, o programa é constituído por um
período de 12 meses e os estagiários serão expostos a diversos
tipos de conhecimento. Os candidatos devem se inscrever no
site <epartner.vagas.com.br> ou <site.vagas.com.br/mazars>.
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AÇÃO
BEATRIZ CUNHA
beatriz.cunha@jee.com.br
Em meio a uma situação de
crise no país, tanto política
quanto financeira, a forma de
encontrar possíveis soluções
para escapar deste atual mo-
mento pode ser empreenden-
do, ou seja, investindo em um
novo negócio ou realizando
mudanças em um empreendi-
mento já em curso. A busca
pelo próprio negócio cresceu
bastante nos últimos anos e já
vem sendo encarada como al-
ternativa não só por empresá-
rios, mas por milhares de jovens
universitários, seja para custe-
ar a mensalidade do curso,
construir uma reserva financei-
ra, ou mesmo para ter uma al-
ternativa de renda, caso não in-
gressem em alguma empresa do
mercado formal.
No entanto, para empreender,
não é preciso começar do zero.
Membro do conselho adminis-
trativo do Clube Empreendedor,
Arthur Montenegro acredita que
muitos jovens que já trabalha-
ram ou trabalham, seja em
emprego fixo ou estágio, já são
intraempreendedores. “Intra-
empreendedor é aquele que
empreende dentro de um negó-
cio, que veste a camisa e tem
visão de dono, com o compro-
metimento de tratar a empresa
como se fosse dele”.
Os jovens que não têm ex-
periência de gestão, mas pos-
suem o desejo de alavancar um
negócio, podem começar bus-
cando ter uma atitude empre-
endedora dentro da própria
empresa em que trabalham,
por exemplo. “O jovem come-
ça a entender que se aperfeiço-
ando, pode crescer profissio-
nalmente até se enxergar com
um perfil generalista e de ges-
tor, mesmo que dentro da
empresa de outra pessoa, pois
há quem saia para investir em
seu próprio negócio, e quem
permanece e se torna coorde-
nador, diretor e CEO da empre-
sa” aconselha o membro do
Clube Empreendedor.
Para Arthur Montenegro, a
experiência de trabalho tem
seu valor, independentemen-
te do tipo de negócio que você
pretende investir. “Nós vive-
mos em uma sociedade virtu-
al, onde as redes sociais falam
mais rápido que a escrita e a
qualquer outra mídia que a
gente se acostumou a viver, na
década passada. Então, hoje em
dia, existem pessoas que explo-
ram outros dispositivos, como
um canal no Youtube, aplica-
tivos, entre outros”.
O membro do conselho ad-
ministrativo do Clube Empre-
endedor acredita que isso acon-
tece por conta de uma inquie-
tude do empreendedor nacio-
nal. “Muitos desses negócios de
sucesso, os jovens empreende-
dores começaram muito cedo,
pois conseguiram através de nú-
cleos de fomento à Educação e
ao preparo do empreendedor,
aprender a buscar cursos para se
aperfeiçoar”.
Para se tornar um jovem
empreendedor de sucesso, é
preciso de empenho e foco pes-
soal e profissional, ressalta Ar-
thur Montenegro. Para ele, o
ponto revelante está na postura
e no engajamento desse profis-
sional. “Se ele tiver um prepa-
ro e for resiliente, como todo
empreendedor deve ser, não há
necessidade de passar pelo mer-
cado de trabalho. Se ele tiver
vontade de fazer acontecer e
investir em relacionamento,
em conhecer pessoas, e partici-
par de núcleos de empreende-
dores, estando em ambientes
propícios para isso, o negócio co-
meça a acontecer” comenta.
A presidente da Associação de
Mulheres Empreendedoras do
Brasil, Célia Domingues, tam-
bém sugere dicas de como os
jovens com pouco recursos fi-
nanceiros podem empreender
nos dias de hoje. “Antes de ter
o dinheiro, tem que ter a ideia,
porque o empreendedor é mo-
vido a ideias e oportunidades.
Se ele tem a ideia, ele tem que
correr atrás da oportunidade
para que tenha o mínimo de
condições para desenvolver
aquele negocio”.
Além da vontade de fazer
acontecer, alguns requisitos,
segundo Arthur Montenegro,
são imprescindíveis para um
empreendedor jovem. “É in-
dispensável que o empreende-
dor tenha um preparo, que es-
tude, que faça relacionamen-
to e networking, que se cerque
de pessoas que procurem aju-
dá-lo, além de se capacitar
para isso, ser resiliente, e não
desistir nos primeiros proble-
mas; Dessa forma, não há
dúvidas que terá um negócio
de sucesso, gerando renda e
empregos.”
Clube Empreendedor promove encontro e discute os
desafios para quem deseja criar um negócio no Rio
Na última quinta-feira, dia
8 de março, o Clube Empre-
endedor promoveu a “Reu-
nião Geral do Clube Empre-
endedor no Rio de Janeiro”. O
evento foi realizado no Insti-
tuto de Engenharia e Gestão
(IEG), em Botafogo, e o intuito
era aproximar empreendedo-
res, empresas e investidores
para debater pautas relevantes
para a economia e geração de
novos negócios no Estado do
Rio de Janeiro.
O encontro contou com a
presença de Arthur Montene-
gro e Rafael Ponzi, que são di-
retores do clube, e da palestran-
te Célia Domingues, presidente
da Associação de Mulheres Em-
preendedoras do Brasil (Ame-
bras). Foi apresentada também
a agenda do clube, que inclui
os eventos e os núcleos temá-
ticos que surgirão e represen-
tarão os nichos do empreen-
dedorismo.
Em sua palestra, Célia Domin-
gues disse acreditar que encon-
tros como esse são muito impor-
tantes no Rio de Janeiro, porque
possibilitam a troca de ideias
entre os empreendedores. Além
disso, ela afirmou que esse tipo
de evento se faz ainda mais
importante para os jovens, ao
permitir que eles conversem
com que já está no mercado,
troquem experiências e a partir
disso, possam formar uma opi-
nião sobre um novo empreen-
dimento.
A especialista também deu
dicas para jovens que querem
começar a empreender, mas não
tem muito dinheiro para inves-
MAIARA BACHSCHMIED
maiara.soares@jee.com.br
tir. “Eu acho que mais importan-
te do que ter a grana, é ter a ideia.
Se ele tiver a ideia, quando sur-
gir a oportunidade, ele terá con-
dições de desenvolver aquele
produto, aquele negócio.”
Durante o evento, que acon-
teceu no Dia Internacional da
Mulher, Célia Domingues tam-
bém falou um pouco sobre seu
trabalho na Amebras e mostrou
alguns dos produtos desenvol-
vidos pelasmulheres da asso-
ciação, entre eles bonecos de
biscuit e porta-retratos. Ela acre-
dita que as mulheres têm uma
facilidade para empreender
porque são capazes de adminis-
trar e fazer várias coisas ao
mesmo tempo.
Mas a presidente da Amebras
afirma que as mulheres que
querem ser empreendedoras
no Brasil precisam de outras
qualidades. “A mulher é que é
dona de casa, por exemplo, é
capaz de ter sua própria ren-
da, de criar e comercializar um
produto, mas ela precisa ser
também competitiva”.
Quem compareceu ao even-
to ficou surpreso, porque mes-
mo com chuva, a sala onde foi
realizada a palestra ficou cheia
de gente querendo trocar idei-
as e dividir experiências. Rafa-
el, que além de ser diretor do
clube, é gerente de projetos da
RPMR, falou sobre as expecta-
tivas daqui para frente. “Agora,
o que queremos é fomentar o
empreendedorismo no Rio de
Janeiro, fomentar nossos núcle-
os e depois gerar negócios e ren-
da para o Estado.”
3ÁREA FEDERAL FOLHA DIRIGIDA13 a 19 de março de 2018
BB: vagas para escriturário com foco em TI
ÁÁÁÁÁREAREAREAREAREA BANCÁRIABANCÁRIABANCÁRIABANCÁRIABANCÁRIA | Banco do Brasil recebe inscrições para concurso de escriturário no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília
Para concorrer,
é preciso ter nível
médio. Inicial de
R$4.036 mensais
SERVIÇO
Inscrições:Inscrições:Inscrições:Inscrições:Inscrições: www.cesgranrio.org.br
CONHECIMENTOS BÁSICOSCONHECIMENTOS BÁSICOSCONHECIMENTOS BÁSICOSCONHECIMENTOS BÁSICOSCONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA: Emprego do acento indicativo de crase; Con-
cordância verbal e nominal; Regência verbal e nominal; Colocação pro-
nominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise);
Emprego dos sinais indicativos de pontuação: vírgula, ponto, ponto e
vírgula, dois-pontos, reticências, aspas, travessão e parênteses.
LÍNGUA INGLESALÍNGUA INGLESALÍNGUA INGLESALÍNGUA INGLESALÍNGUA INGLESA: Conhecimento de um vocabulário fundamental
e dos aspectos gramaticais básicos para a interpretação de textos
técnicos.
MAMAMAMAMATEMÁTICATEMÁTICATEMÁTICATEMÁTICATEMÁTICA: Lógica proposicional; Noções de conjuntos; Relações
e funções; Funções polinomiais; Funções exponenciais e logarítmicas;
Matrizes; Determinantes; Sistemas lineares; Sequências; Progressões
aritméticas e progressões geométricas; Matemática financeira.
AAAAATUTUTUTUTUALIDALIDALIDALIDALIDADES DO MERADES DO MERADES DO MERADES DO MERADES DO MERCADO FINANCEIRCADO FINANCEIRCADO FINANCEIRCADO FINANCEIRCADO FINANCEIROOOOO: Sistema Financei-
ro Nacional. Dinâmica do mercado. Mercado bancário.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSCONHECIMENTOS ESPECÍFICOSCONHECIMENTOS ESPECÍFICOSCONHECIMENTOS ESPECÍFICOSCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
PRPRPRPRPROBABILIDOBABILIDOBABILIDOBABILIDOBABILIDADE E ESADE E ESADE E ESADE E ESADE E ESTTTTTAAAAATÍSTÍSTÍSTÍSTÍSTICATICATICATICATICA: Análise combinatória; Noções
de probabilidade; Teorema de Bayes; Probabilidade condicional;
Noções de estatística; População e amostra; Análise e interpretação
de tabelas e gráficos; Regressão, tendências, extrapolações e inter-
polações; Tabelas de distribuição empírica de variáveis e histogra-
mas; Estatística descritiva (média, mediana, variância, desvio padrão,
percentis, quartis, outliers, covariância).
Escriturário do BB: veja programa oficial
Para os interessados em participar do concur-
so para o Banco do Brasil (BB), FOLHA DIRIGI-
DA publica abaixo o programa das provas obje-
tivas para escriturário. Inicie logo os estudos.
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: Estrutura do Sistema Financei-
ro Nacional: Conselho Monetário Nacional; COPOM –Comitê de Políti-
ca Monetária. Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliári-
os. Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito
direto ao consumidor, crédito rural, caderneta de poupança, capitali-
zação, previdência, investimentos e seguros. Noções de Mercado de
capitais. Noções de Mercado Câmbio: Instituições autorizadas a ope-
rar e operações básicas. Garantias do Sistema Financeiro Nacional:
aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças
bancárias. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Preven-
ção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas
alterações, Circular Bacen 3.461/2009 e suas alterações e Carta-Cir-
cular Bacen 3.542/12. Autorregulação Bancária.
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICACONHECIMENTOS DE INFORMÁTICACONHECIMENTOS DE INFORMÁTICACONHECIMENTOS DE INFORMÁTICACONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA: Linguagens de progra-
mação: Java (SE 8 e EE 7), Phyton 3.6, JavaScript/EcmaScript 6, Scala
2.12 e Pig 0.16; Estruturas de dados e algoritmos: busca sequencial
e busca binária sobre arrays, ordenação (métodos da bolha, ordena-
ção por seleção, ordenação por inserção, lista encadeada, pilha, fila,
noções sobre árvore binária), noções de algoritmos de aprendizado
supervisionados e não supervisionados; Banco de dados: conceitos
de banco de dados e sistemas gerenciadores de bancos de dados
(SGBD), modelagem conceitual de dados (a abordagem entidade-
relacionamento), modelo relacional de dados (conceitos básicos,
normalização), banco de dados SQL (linguagem SQL (SQL2008), lin-
guagem HiveQL (Hive 2.2.0)), banco de dados NoSQL (conceitos bá-
sicos, bancos orientados a grafos, colunas, chave/valor e documen-
tos), data Warehouse (modelagem conceitual para data warehou-
ses, dados multidimensionais); Tecnologias web: HTML 5, CSS 3, XML
1.1, Json (ECMA-404), Angular.js 1.6.x, Node.js 6.11.3, REST; Manipu-
lação e visualização de dados: linguagem R 3.4.2 e R Studio 5.1, OLAP,
MS Excel 2013; Sistema de arquivos e ingestão de dados: conceitos
de MapReduce, HDFS/Hadoop/YARN 2.7.4, Ferramentas de inges-
tão de dados (Sqoop 1.4.6, Flume 1.7.0, NiFi 1.3.0 e Kafka 0.11.0).
A divulgação do edital do con-
curso do Banco do Brasil (BB), para
escriturários, era muito esperada e
aconteceu na última quarta-feira,
dia 28. As regras da seleção, porém,
surpreenderam muitos interessa-
dos e até mesmo professores. Isso
porque a estrutura das provas e o
programa vieram totalmente alte-
rados, quando comparados aos
editais anteriores da empresa. Se
Conhecimentos Bancários sempre
foi a disciplina mais importante,
desta vez ela ficou em segundo pla-
no, com apenas cinco questões. A
matéria que conta com mais rele-
vância nesse edital passa a ser Co-
nhecimentos de Informática, com
25 questões, o maior quantitati-
vo da prova.
 O que intriga, contudo não é
apenas isso, mas também que em
Informática o programa é comple-
xo, trazendo a exigência de conhe-
cimentos em programação, domi-
nados apenas por quem é da área
e não por aqueles que possuem o
nível médio, o que dá a entender
que o BB, nesta seleção, quer con-
tratar escriturários com perfil na
área de Tecnologia da Informação
(TI). Por isso, a repercussão entre
os candidatos não foi positiva. A
maioria criticou o BB por exigir co-
nhecimentos tão complexos na
área de Informática. Maicon Dou-
glas reclamou: “Está muito claro
que eles não querem escriturári-
os, querem T.I. a ‘preço de bana-
na’”. Rosenir Costa questionou:
“Queria entender o conteúdo de
Informática. Parece prova para pro-
gramador... Está perdendo o foco.
Se a prova é para bancário, deve-
riam ter matérias pertinentes.”
 Mas por que o BB optou por
essas mudanças? Fundador do
Coach de Concursos, Alessandro
Marques acredita que essa respos-
ta está na amplitude da carreira
de escriturário, que praticamen-
te a única carreira de sua estrutu-
ra e cujas atribuições não se limi-
tam apenas ao atendimento ao
público e ao trabalho adminis-
trativo das agências.
 “Quando vi o peso de Informá-
tica e as mudanças nas matérias,
fui olhar a descrição das atribuições
do cargo no edital.Vocês vão ver
que uma das atividades desse es-
criturário é fazer análise de dados.
Outra matéria é a Probabilidade e
Estatística, que vem nas atribuições
também. Essa alteração é para aten-
der a uma necessidade específica
dentro do banco. Isso porque não
existe na estrutura do banco um
cargo especializado em TI. No BB,
todos são escriturários. Este edital
é diferente, pois o banco quer es-
criturário com foco em TI. O edi-
tal que o público do escriturário tra-
dicional espera, portanto, ainda
não saiu. Ele ainda deverá ser di-
vulgado”, disse.
 Para o coach Alessandro Mar-
ques, o fato de o BB abrir concur-
so para escriturário com perfil em
TI, inclusive, justifica uma oferta
de vagas menor, se comparada às
seleções tradicionais para essa car-
reira. “O que comprova isso tam-
bém é o número reduzido de va-
gas (60, sendo 30 imediatas). Ou
seja, é para uma necessidade pon-
tual do banco. Isso não impede o
BB de lançar outro concurso, até
porque o prazo de validade deste
é de um ano”, completou, alertan-
do quem tem reais condições de
participar dessa seleção.
“Precisamos deixar claro que
esse concurso é para quem é da
área de Tecnologia da Informa-
ção. Mas também não é só para
formados. Quem tem um curso
técnico ou mesmo já tem conhe-
cimento de programação e afini-
dade com o conteúdo pode par-
ticipar da seleção”, disse.
VEJA POSIÇÃO DO
BANCO DO BRASIL
Questionado pela reportagem
da FOLHA DIRIGIDA se esse con-
curso tem como objetivo a contra-
tação de escriturários com foco em
TI, o BB informou, via e-mail, que
a atual seleção tem o objetivo de
atender às necessidades atuais do
banco. Isso sem detalhar se deseja
admitir escriturário com esse per-
fil. “Ao longo dos últimos anos, o
banco vem inovando em seus con-
cursos, incluindo e alterando o
conteúdo programático a cada cer-
tame, a fim de atender às necessi-
dades de pessoal das diversas áre-
as do BB. Essa é uma dinâmica
constante da instituição, pois cada
concurso é único e realizado com
base em um cenário econômico e
financeiro que orienta as práticas
de recrutamento e seleção do ban-
co”, disse o diretor de Gestão de
Pessoas, José Caetano Minchillo.
Segundo o dirigente, o escritu-
rário poderá atuar em qualquer de-
pendência do banco. “O local de
trabalho será definido pela em-
presa no momento da contratação.
A rotina será o desenvolvimento
das atividades descritas no edital”.
Indagado se o BB abrirá ainda este
ano um concurso para escriturá-
rio, com um perfil mais tradicio-
nal, o diretor de Gestão de Pesso-
as foi enfático: “Para este ano, não
temos previsão de novos concur-
sos, tendo em vista impedimen-
to legal, considerando que 2018
é um ano eleitoral, que tem in-
fluência direta no calendário de
concurso públicos”, afirmou.
Mudança de perfil surpreende
muitos concurseiros e professores
Tendo em vista toda a polêmi-
ca gerada pelo edital do concurso
Banco do Brasil, FOLHA DIRIGI-
DA procurou professores de Infor-
mática para analisarem o progra-
ma do concurso nesta matéria.
Renato da Costa, que dá aulas no
IFRJ e no curso Concurso Virtual,
ficou surpreso com o programa.
 “É um conteúdo muito comple-
xo. São cobradas especificidades de
programação, conteúdos bem com-
plexos da área de TI. Para ter chan-
ces de passar, o candidato deve ter
pelo menos o curso técnico de TI”,
avaliou. O professor Bruno Barra, da
Degrau Cultural, também criticou
o banco pela definição de estrutu-
ra e programa do concurso.
“Este conteúdo programático
fugiu totalmente ao padrão do que
é cobrado em conhecimentos bá-
sicos de informática para concur-
so público. Na verdade esses pon-
tos aparecem em seleções especí-
ficas para cargos que desempe-
nham atividades relacionadas à
tecnologia da informação, como
técnico em informática ou analis-
ta de sistemas. Aquele candidato
que não se enquadra nesse perfil
profissional terá dificuldades para
sua preparação ficando totalmen-
te perdido no programa proposto
pelo edital”, informou.
QUESTIONAMENTOSOBRE
DESVIO DE FUNÇÃO
Muitos concurseiros polemiza-
ram ao dizer que o BB está queren-
do contratar analistas de sistemas,
de nível médio. Será? FOLHA DI-
RIGIDA levou essa pergunta aos
especialistas. O professor Renato da
Costa tem essa opinião. “Com essa
estrutura, eles vão contratar pesso-
as que têm conhecimento de TI e
vão pagar um salário de nível mé-
dio. Deveria haver um conselho da
área de TI impedindo que esse con-
curso continuasse”, opinou.
 Na visão do professor, o BB po-
deria ter seguido o modelo ado-
tado pela Caixa Econômica Federal
que, quando abre concurso para
técnico bancário, especifica no
edital que há oportunidades para
o trabalho administrativo/bancá-
rio e para atuação no polo de Tec-
nologia da Informação.
 Bruno Barra concorda com Re-
nato. “Pela maneira que o edital
foi estruturado e pela falta de pro-
nunciamento da banca até o pre-
sente momento em relação ao
Professores analisam programa
de Informática das provas do concurso
conteúdo de informática, tudo
indica que o Banco do Brasil está
visando à contratação de profis-
sionais de informática especiali-
zados, para ocuparem o cargo de
escriturário. Por isso não estar bem
explícito no edital, vejo isso como
um desrespeito aos candidatos
que já vinham se preparando para
este concurso”, comentou.
A decisão do BB de contratar um
escriturário, cargo de nível médio,
para atuar em funções de manu-
tenção de dados em sistemas ope-
racionais é polêmica. Muitas pes-
soas, conforme relatado no início
desta reportagem, fizeram críticas.
A principal delas é a de que o ban-
co estaria contratando profissio-
nais de nível médio para atuarem
como programadores.
 FOLHA DIRIGIDA procurou o
advogado trabalhista Vinicius Ro-
drigues, que dá aulas de Direito do
Trabalho no curso Degrau Cultu-
ral. Ele deu um parecer sobre o caso.
Segundo o especialista, o fato de
ter sido modificada a estrutura do
concurso, ao se passar a exigir um
conteúdo programático mais
complexo, dá uma ideia de um
possível desvio de função após a
posse dos titulares do concurso,
caso efetivamente passem a de-
sempenhar funções diversas das
previstas no item 2.4 do edital.
 Esse item diz o seguinte: “Des-
crição Sumária das Atividades: co-
mercialização de produtos e servi-
ços do Banco do Brasil S.A., atendi-
mento ao público, atuação no cai-
xa (quando necessário), contatos
com clientes, prestação de informa-
ções aos clientes e usuários; reda-
ção de correspondências em geral;
conferência de relatórios e docu-
mentos; controles estatísticos; atu-
alização/manutenção de dados em
sistemas operacionais informatiza-
dos; execução de outras tarefas ine-
rentes ao conteúdo ocupacional do
cargo, compatíveis com as peculi-
aridades do Banco do Brasil S.A.”.
 “O desvio de função é caracteri-
zado pela contratação do trabalha-
dor para exercer as atividades pró-
prias de uma cargo Y e, de forma
não esporádica, exerce atividades
ligadas a um cargo diverso daque-
le para o qual foi contratado. As
principais fundamentações contra
o desvio de função consistem na
tese do enriquecimento ilícito do
empregador, na configuração de ato
ilícito (nos termos do artigo 927 do
Código Civil), e na disposição con-
tida no artigo 483, alínea A da Con-
solidação das Leis Trabalhistas - CLT.
O simples desvio funcional do em-
pregado não gera direito a novo en-
quadramento, mas apenas às dife-
renças salariais respectivas, reiteran-
do a necessidade da conduta real
do banco desviar a função já do ban-
cário, não cabendo caracterização da
conduta pela simples expectativa
de ocorrência”, comentou.
 Ou seja, como a atribuição de
realizar a manutenção de dados
em sistemas operacionais consta
das atribuições do cargo, o desvio
de função não seria confirmado
nesse caso. Apesar disso, Vinicius
Rodrigues critica a falta de uma le-
gislaçãopara concursos. Sem ela,
a possibilidade de erros como este
acontecer é maior.
 “A falta de uma norma geral,
que discipline, oriente, e estabe-
leça as diretrizes mínimas para os
concursos públicos, cria a sensa-
ção de insegurança para todos os
envolvidos na seleção, mas con-
venhamos que o concurseiro é a
parte mais prejudicada. Definir o
conteúdo programático que pode
ser cobrado em cada nivel, cargo
e categoria é essencial. Estabele-
cer prazos mínimos entre a publi-
cação do edital e a efetiva reali-
zação das provas objetivas é im-
prescindível”, destacou, alertando
que cabe a possibilidade de acio-
namento do Ministério Público.
 “Inicialmente cabe vigilância,
cabe a busca de uma lei geral dos
concursos públicos. De forma ob-
jetiva, caberia o acionamento do MP,
para a proteção da ordem jurídica
tendo uma atuação preventiva no
caso de uma possível atuação con-
trária ao interesse público por par-
te do Banco do Brasil”, informou.
PROFESSORAPONTA
OQUEPRIORIZAR
Para aqueles que são da área de
TI ou irão se aventurar no concur-
so Banco do Brasil os professores
de Informática deram orientações.
Segundo Renato da Costa, os itens
mais importantes do edital são
banco de dados, Excel, sistema de
informação, algorítmos e lingua-
gem de programação. “Pegue pro-
vas de Informática da Fundação
Cesgranrio, mas não aquelas que
exigem apenas Noções de Infor-
mática. É por meio dessas avalia-
ções que os candidatos poderão
treinar”, aconselhou.
Para Alessandro Marques, neste
concurso o BB quer contratrar
escriturários com perfi em TI
O Banco do Brasil (BB) já está com
inscrições abertas em seu concurso
para escriturário, cargo que exige o
nível médio e tem remuneração
inicial de R$4.036,56. Embora o
edital não especifique explicitamen-
te, essa seleção tem como objetivo
contratar pessoal com foco na área
de Tecnologia da Informação (TI).
O que reforça isso é o progra-
ma de Informática, que exige dos
futuros candidatos conhecimen-
tos aprofundados na disciplina.
Outro fato que evidencia isso é
que das 70 questões prova, 25
questões são sobre a matéria.
Dessa forma, o atual concurso
não contempla o perfil tradicio-
nal de escriturário, com as ativi-
dades limitadas aos serviços ban-
cários e de atendimento ao cli-
ente, mas, sim, com um foco
voltado para TI.
Em parte, isso justifica a ofer-
ta de 30 vagas imediatas e outras
30 em cadastro de reserva, para
as cidades do Rio de Janeiro, São
Paulo e Brasília. Se o concurso
fosse para o cargo de escriturário
tradicional, certamente o BB iria
oferecer um quantitativo mais
amplo, já que o banco possui
muita demanda por esse perfil.
Apesar de o foco desse concurso
ser a área de TI, para concorrer ao
cargo basta ter o nível médio (não
há exigência de formação técni-
ca). Os interessados devem rea-
lizara inscrição no site da Fun-
dação Cesgranrio, organizadora,
até o dia 27 deste mês. Após pre-
encher o cadastro, será necessá-
rio imprimir o boleto e efetuar o
pagamento da taxa, de R$48, em
qualquer agência bancária.
Pedidos de isenção da taxa se-
rão aceitos somente até esta ter-
ça, dia 13, também no site da
Cesgranrio. Somente aqueles que
forem membros de família de
baixa renda, inscritos no CadÚnico
(programa social do governo fe-
deral), terão direito ao benefício.
A remuneração de R$4.036,56,
para 30 horas semanais, é com-
posta da seguinte forma:
R$2.718,73 de salário, R$737 de
auxílio-alimentação e R$580,83
de auxílio-refeição. O banco ofe-
rece ainda auxílio-transporte (va-
riável de acordo com a localida-
de do funcionário), participação
nos lucros, plano de saúde, odon-
tológico, previdência privada com
participação do banco, auxílio
creche/babá e auxílio ao filho
com deficiência.
Os candidatos serão avaliados por
meio de prova objetiva e redação.
Esses exames estão marcados para
o dia 13 de maio. Serão 70 ques-
tões de múltipla escolha, sendo 20
serão de Conhecimentos Básicos
(cinco de Português, cinco de Lín-
gua Inglesa, cinco de Matemática e
cinco de Atualidades do Mercado
Financeiro) e 50 de Conhecimen-
tos Específicos (20 de Probabilidade
Estatística, cinco de Conhecimen-
tos Bancários e 25 de Conhecimen-
tos de Informática.
A prova vale 100 pontos e para
ser aprovado precisa obter, pelo
menos, 60% do total da pontuação
das provas objetivas ou 55% da parte
de Conhecimentos Básicos ou ain-
da 60% da pontuação da prova de
Conhecimentos Específicos.Caso
um concorrente obtenha nota zero
em qualquer uma das disciplinas
estará eliminado do concurso.
Somente os candidatos classi-
ficados nos exames objetivos te-
rão as provas de redação corrigi-
das. Desde que não ultrapassem
o dobro do somatório do total de
vagas e do cadastro de reserva. O
concurso terá validade de um ano,
podendo ser prorrogado por igual
período. As contratações ocorre-
rão pelo regime celetista.
D
IVU
LG
AÇÃO
4 SERVIDOR PÚBLICOFOLHA DIRIGIDA13 a 19 de março de 2018
UniBB: exemplo de universidade corporativa
PPPPPRÊMIORÊMIORÊMIORÊMIORÊMIO | A Universidade do Banco do Brasil (UniBB) foi eleita, ano passado, a melhor universidade corporativa do mundo
Banco faz fortes
investimentos na
capacitação dos
seus funcionários por dentro do
Renato Deccache
renato.deccache@folhadirigida.com.br
SERVIÇO PÚBLICOJULIANA GÓESjuliana.goes@jee.com.br
Que o Banco do Brasil (BB) é
uma das maiores empresas do país
e que seus concursos atraem mi-
lhares de candidatos em todos os
estados, isso já é de conhecimen-
tos de todos. Mas você sabia que
a melhor universidade corporati-
va do mundo é a UniBB?
Com mais de 15 anos de atua-
ção (recém-comemorados em
2017), a universidade possui di-
versos prêmios, entre eles, o títu-
lo de melhor universidade corpo-
rativa do mundo na categoria ino-
vação, nos anos de 2015 e 2017,
pela Global Council of Corpora-
te Universities (GlobalCCU).
Para quem conseguiu ingressar
no BB ou participará de novos
concurso, a Universidade Corpo-
rativa Banco do Brasil (UniBB) é
parte do caminho essencial para
o sucesso interno no banco. Ao re-
alizarem capacitações (cursos in-
ternos) e qualificações, por meio
de bolsas de estudo de graduação
e mestrado, por exemplo, a pos-
sibilidade de crescer internamente
na instituição é enorme.
“Nós orientamos o funcionário
para o seu desenvolvimento. Para
ter uma promoção, é preciso estar
entre os 20 melhores currículos para
aquela função, e isso vem por meio
do investimento do funcionário em
seu aprimoramente profissional”,
afirma o diretor de Gestão de Pes-
soas, José Caetano Minchillo.
BANCO INCENTIVA
BUSCA À QUALIFICAÇÃO
Ainda segundo Caetano Minchi-
llo, os cargos de gestão podem ser
alcançados por funcionários com o
nível médio, mas há um incentivo
para aqueles que investiram na qua-
lificação. “Hoje, no banco, todos os
que pedem uma bolsa de gradua-
ção a instituição dá. Não há uma con-
corrência para isso”, explica.
As oportunidades de crescimento
interno no Banco do Brasil são di-
versas e, entre elas, os cargos de
gestão se destacam. Para um escri-
turário (carreira de ingresso no ban-
co) que deseja ser gerente de uma
agência, por exemplo, galgar po-
sições como assistente de negóci-
os e gerente de relacionamento são
caminhos possíveis para conquis-
tar um posto de liderança. No en-
tanto, para isso, é preciso seguir
uma trilha de aprendizagem em
cursos oferecidos pela UniBB.
“Dando esses passos na carrei-
ra, em alguns anos, esse funcio-
nário poderá chegar ao cargo de
gerente de agência. Se eu quero me
tornar um líder, eu tenho que in-
vestir em treinamentos primordi-
ais para uma liderança”, afirma o
diretor de Gestão de Pessoas.
Para o superintendente regional
do BB em Juiz de Fora (MG), Ale-
xandre Barroso Bukowitz, os cursos
da UniBB foram primordiais para
o seu crescimento interno. Com 31
anos de banco, o funcionáriocon-
seguiu galgar cargos gerenciais e exe-
cutivos. “Eu fui gerente de relacio-
namento, gerente geral e, agora, sou
superintendente regional. Entre a
primeira e a segunda posição, os
cursos me ajudaram muito”, expli-
ca Alexandre Bukowitz.
Ao realizar cursos de capacita-
ção ou qualificação na UniBB, os
funcionários passam a ter chan-
ces de crescer profissionalmente
e, consequentemente, a terem re-
munerações mais atrativas. Entre-
tanto, o gerente executivo Gerson
Eduardo de Oliveira diz que o
aumento salarial não está atrela-
do à simples realização de cursos.
Para ele, independentemente dis-
so, a capacitação agrega conheci-
mento para os funcionários.
“Hoje, a ascensão vem em três
pilares: conhecimento, habilida-
des e atitudes profissionais. Todas
essas competências contribuem
para o crescimento interno, além
do desempenho do funcionário no
banco”, avalia.
Outra possibilidade aos funci-
onários do BB é realização de cursos
da UniBB no exterior, por meio de
parcerias entre o banco e institui-
ções de ensino. “Eu realizei cur-
sos no exterior, na Universidade
do Texas, em 1997, e, dentro do
programa de formação de líderes,
eu também tive a oportunidade
de ter aulas com professores da
Chances de crescimento profissional
Universidade Columbia”, expli-
ca Alexandre Bukowitz.
Além da capacitação com pro-
fissionais de outros países, Ale-
xandre conseguiu, com o apoio da
UniBB, realizar cursos de pós-gra-
duação e também o mestrado em
Economia. Para ele, o aperfeiço-
amento foi essencial na sua vida
profissional.
“Na minha visão, não só um ser-
vidor ou funcionário público, mas
todo profissional deve buscar por
conhecimento. Muitas vezes, as
empresas disponibilizam cursos e
até exigem alguns, mas só os bons
profissionais buscam e realizam as
capacitações por vontade própria”,
explica o superintendente regional.
Para diretor de Gestão de Pesso-
as do BB, com as constantes trans-
formações no mundo e na tecno-
logia, o setor público também é
afetado. Por isso, segundo Caetano
Minchillo, é preciso que o servidor
ou empregado público esteja cada
vez mais preparado e invista no seu
aperfeiçoamento profissional.
“Não existe possibilidade de
crescimento e realização profissio-
nal sem investimento e aprimora-
mento. Cada vez mais, esse conceito
de estabilidade não vai ser referên-
cia para uma função. As pessoas
estão mais movidas por propósitos
e projetos que sejam transformado-
res, até mesmo no serviço público”,
conclui José Minchillo.
Duas vezes eleita a melhor do mundo
Com mais de 100 mil emprega-
dos públicos cadastrados no portal
online da Universidade Corporati-
va do Banco do Brasil (UniBB), o
BB se destaca entre as instituições
que mais capacitam seus profissi-
onais e vem conquistando prêmi-
os internacionais. Entre eles, o de
melhor universidade corporativa do
mundo, na categoria inovação, pelo
Global Council of Corporate Uni-
versities (GlobalCCU), nos anos de
2015 e 2017.
Reconhecimentos como esses
fazem da UniBB uma das mais
importantes instituições no quesi-
to ensino corporativo. Somente em
2016, foram mais de 690 soluções
educacionais e 4.878 bolsas de es-
tudo para cursos de graduação, pós-
graduação e idiomas.
“Temos o papel de desenvolver a
excelência humana e profissional,
por meio da criação de valor em
soluções educacionais, contribuin-
do para a melhoria do desempenho
organizacional e o fortalecimento da
imagem do Banco do Brasil”, enfa-
tiza o diretor de gestão de pessoas
do BB.
Os cursos presenciais são ofere-
cidos em 18 unidades regionais de
Gestão de Pessoas (Gepes), que
contam com uma estrutura física
com 111 salas de aula, 18 auditóri-
os e 35 laboratórios de informáti-
ca, distribuídos pelo país. Os trei-
namentos são ministrados por
1.682 educadores corporativos.
Já o portal da UniBB tem uma
média de 20 mil acessos diários.
Cada funcionário realiza por ano,
em geral, 20 cursos online, que
contabilizam mais de 73 horas por
pessoa. Em 2017, foram mais de
78,8 mil cursos concluídos por meio
do aplicativo UniBB Mobile.
A UniBB conta, ainda, com um
acervo de mais de 330 mil volumes
e 178 mil títulos disponíveis para
empréstimos ou consulta da comu-
nidade, nas bibliotecas BB, locali-
zadas em Brasília, no Edifício Bra-
sília 50, e no Rio de Janeiro, no
Centro Cultural Banco do Brasil
(CCBB).
Hoje, o Portal UniBB contabili-
za quase 9 milhões de cursos con-
cluídos com um índice de satisfa-
ção superior à marca de 90%, de
acordo com os seus funcionários.
“Esses cursos vão te preparando para
os cargos superiores no BB, sendo
fundamentais para o crescimento
interno”, explica o superintenden-
te regional Alexandre Bukowitz.
De escriturário a diretor de Gestão de Pessoas
No BB, o que não faltam são his-
tórias de funcionários que ingres-
saram como escriturários e hoje ocu-
pam cargos de destaque, após pas-
sarem por cursos de capacitação e
qualificação oferecidos pela UniBB.
Um ótimo exemplo é o diretor de
Gestão de Pessoas do BB, José Cae-
tano Minchillo, que, após ter sido
aprovado em um concurso, procu-
rou realizar vários cursos na Univer-
sidade Corporativa.
“Todo o investimento que eu fiz
no meu desenvolvimento e apri-
moramento, pessoal e profissio-
nal, vieram por meio da UniBB:
minha graduação, pós-graduação
e meus cursos, assim como as
oportunidades no exterior e ou-
tros idiomas”, explica.
Com a estrutura da UniBB, todo
funcionário público, ao ingressar no
Banco do Brasil, recebe uma trilha
de carreira, de acordo com o seu perfil
e objetivo, que possibilita o desen-
volvimento e o crescimento profis-
sional interno no banco.
“De acordo com os passos que o
funcionário deseja dar na carreira, o
banco oferece uma trilha de suges-
tões de cursos. É preciso passar pela
trilha e investir também na educa-
ção continuada. Hoje, nós não exi-
gimos a graduação para um gestor,
mas o banco busca reconhecer aque-
les que realizaram a qualificação”,
explica o diretor de Gestão de
Pessoas do BB.
Para José Caetano Minchillo,
assim como ele que conquistou
a posição de diretor, qualquer es-
criturário também pode conse-
guir. Segundo o diretor, tal con-
quista deve-se, principalmente,
ao investimento do funcionário
em si mesmo.
“No banco, para ter uma promo-
ção é preciso estar entre os 20 me-
lhores currículos para aquela fun-
ção, na sua unidade e agência. E,
para ter o melhor currículo, é preci-
so investir na graduação ou na pós,
nas trilhas que são orientadas pelo
banco, nos cursos de capacitação, por
exemplo”, explica o diretor.
José Caetano Minchillo indica o
aprimoramento profissional de
acordo com os objetivos que se
deseja alcançar. Se um escriturário
deseja ser gerente de uma agência,
naturalmente, segundo o diretor,
será preciso passar por funções como
assistente de negócios e gerente de
relacionamento. Após esses passos,
em cinco ou até dez anos, é possí-
vel chegar à posição gerencial.
“Para isso, é preciso investir nos
treinamentos que são primordiais
para a liderança, por exemplo. En-
tão, se eu quero me tornar líder, eu
tenho que investir nas minhas com-
petências de liderança”, afirma José
Caetano Minchillo.
Além da busca por capacitações,
a fim de garantir sucesso profissi-
onal no banco, o diretor afirma que
não são só os cursos e as qualifi-
cações que determinam o sucesso
dos funcionários do Banco do Bra-
sil, mas também o desejo por no-
vas conquistas e projetos. “O in-
centivo ao funcionário vem do de-
senvolvimento de competências,
investimento no seu aprimoramen-
to e no seu repertório”, avalia José
Caetano Minchillo.
Segundo o diretor, os tempos pela
busca apenas por estabilidade e
visão de trabalho monótono no
setor público estão mudando. Hoje,
a demanda por profissionais com
propósitos e que saibam acompa-
nhar as transformações do mundo
são o ponto altopara quem deseja
ocupar cargos de chefia.
“Cada vez mais, a estabilidade
não será referência para uma fun-
ção, mas sim o propósito. As pes-
soas buscam desafios e oportuni-
dades de participarem de projetos
transformadores e que tragam opor-
tunidade de crescimento. Quem
entra em um concurso público hoje
não pode se atrelar à estabilidade”,
afirma José Caetano Minchillo.
José Caetano Minchillo: Hoje, no
banco, todos os que pedem uma
bolsa de graduação a instituição dá”
Alexandre Bukowitz teve a
oportunidade de estudar no
exterior com o apoio do BB
D
IVU
LG
AÇÃO
D
IVU
LG
AÇÃO
Remuneração inicial mínima
pode comprometer qualidade
O Projeto de Lei que estabelece a o teto
de R$5 mil para remuneração no serviço
público federal pode gerar queda na quali-
dade dos serviços prestados pelos órgãos.
É o que defende o advogado Sérgio Camar-
go, presidente da comissão de
acessibilidade pública da seccional Rio de
Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB-RJ). Para ele, carreiras importantes na
estrutura da União tendem a não gerar tanto
interesse nos candidatos mais qualificados.
“Obviamente as pessoas que têm uma
capacidade educacional e cultural maior são
as que têm oportunidade de terem melhores
remunerações no setor privado e público.
Caso o Projeto de Lei entre em vigor, a ten-
dência é nivelar por um patamar não tão
qualificado”, destaca o especialista.
Outro problema que o especialista aponta
é que os órgãos podem ser forçados a criar
novos cargos com escolaridade mais baixa,
para atrair candidatos que se interessem pela
nova remuneração inicial mínima. “Com a
redução da remuneração, pode até ocorrer
uma redução do nível de escolaridade, que
vinha em um crescente em certos segmen-
tos. “Esse avanço na revisão das remunera-
ções pode gerar retrocesso na qualidade do
servidor e na qualificação esperada por ele”,
destaca Sérgio Camargo, ressaltando que a
nova remuneração inicial pode gerar uma si-
tuação de profissionais do mesmo órgão te-
rem duas carreiras.
“Caso seja demonstrado que, de fato, as
atividades são idênticas, que as funções
públicas exercidas são iguais, vai haver muito
questionamento na esfera judicial por que-
bra da isonomia e da igualdade.”
O texto do Projeto de Lei já está pronto, na
Secretaria da Casa Civil da Presidência da
República, onde passará por análise jurídica.
A tendência é que o governo só envie o proje-
to para tramitação no Congresso Nacional se
tiver sinais, por parte das lideranças da base,
de que há chances reais de ele ser aprovado.
Ceperj abre capacitação na área de Meio Ambiente
A Fundação Centro Estadual de Estatísti-
cas, Pesquisas e Formação de Servidores Pú-
blicos do Rio de Janeiro (Ceperj) lançou uma
capacitação na área de meio ambiente. O
objetivo é ensinar gestores municipais a in-
vestirem em ações nesse segmento e, des-
sa forma, aumentar a arrecadação por meio
do ICMS Ecológico.
O curso será realizado pela Escola de Ges-
tão e Políticas Públicas (EGPP), e será reali-
zado nos formatos presencial e a distância.
Os métodos utilizados irão privilegiar estra-
tégias de aprendizagem que possibilitem a
servidores e gestores aplicar e disseminar
soluções eficazes para a área ambiental. Entre
as atividades previsas, estão exposições con-
ceituais, promovidas de forma interativa, re-
solução de exercícios de fixação, estudo de
caso e debates.
O principal atrativo para que órgãos públi-
cos contratem a Fundação Ceperj para rea-
lizar o curso junto a seus gestores e servido-
res é o ganho financeiro que podem ter a
partir do ICMS Ecológico. Por lei, parte dos
recursos arrecadados com o tributo é
destinado às prefeituras que implantam
ações ligadas a saneamento, coleta seleti-
va, proteção de mananciais, áreas verdes,
dentre outros critérios socioambientais.
A distribuição dos recursos do ICMS para as
prefeituras é feita por meio do Índice Final de
Conservação Ambiental (IFCA), indicador que
é calculado pela própria Fundação Ceperj.
Ŗ�5GTXKÁQ
www.ceperj.rj.gov.br/
Justiça Eleitoral inscreve em curso sobre Fundo Partidário
Servidores da Justiça Eleitoral, represen-
tantes de partidos políticos e a sociedade
em geral formam o público-alvo do curso
Aplicação do Fundo Partidário – participa-
ção das mulheres. As inscrições estão aber-
tas e não há prazo específico para o térmi-
no, já que a formação é na modalidade a
distância.
O curso é promovido pela Justiça Eleito-
ral de Santa Catarina, mas como as aulas
são gravadas, poderão ser assistidas em
qualquer estado. A finalidade da formação
é capacitar os partidos políticos e a socie-
dade em geral quanto à aplicação de recur-
sos do Fundo Partidário em programas de
promoção e difusão da participação políti-
ca feminina. As atividades também terão como
foco as regras de comprovação na presta-
ção de contas •anual entregue à Justiça
Eleitoral, pelos candidatos a cargos eletivos.
As inscrições são feitas no site da Escola
do Judiciário Eleitoral. Não é preciso pagar
nenhuma taxa, bem como não há cobrança
de mensalidade. A duração é de 10 horas/aula.
Sérgio Camargo: ‘revisão das remunerações
pode gerar retrocesso na qualidade do servidor’
Decisão judicial permite que folgas compensem horas extras
Uma decisão da Justiça Federal no Tocan-
tins abre um importante precedente para o
serviço público Federal. O despacho do
magistrado que julgou o caso estabeleceu
que folgas podem ser usadas na compen-
sação de horas extras trabalhadas.
Na ação, um servidor do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), lotado no Tocantins, re-
quereu à Justiça o pagamento de R$ 36,2 mil
como forma de compensação por horas extras
trabalhadas em operações de fiscalização. O
servidor requisitou o pagamento em dinheiro,
no lugar de folgas, com base no banco de horas.
A Advocacia Geral da União (AGU) defen-
deu o Ibama e conseguiu que a compensa-
ção ocorresse por meio de folgas. No en-
tendimento do órgão, as horas extras só de-
veriam ser pagas se o servidor tivesse de-
senvolvido atividades em razão de causa
excepcional ou transitória, e com autoriza-
ção expressa do órgão em que atua o pro-
fissional, o que, no entendimento do juiz que
julgou o caso, não aconteceu.
Congresso discute adicional
de periculosidade para policiais
Os projetos de lei 193/15 e 5.492/16, que
têm como objetivo gerar um importante be-
nefício para profissionais da área de Segu-
rança Pública, devem entrar em pauta no
Congresso Nacional nos próximos dias. Pe-
las propostas, policiais federais e estaduais
e outros integrantes das carreiras da área
passarão a ter direito a adicional de pericu-
losidade fixado em, no mínimo, 30% da re-
muneração.
Os projetos de lei serão discutidos em uma
audiência pública marcada para esta terça-
feira, dia 13, na Câmara dos Deputados. As
discussões serão realizadas pelos integran-
tes de uma comissão externa criada pela
Casa, para discutir medidas a serem
adotadas, frente ao crescente número de
agentes de segurança pública mortos em
serviço vai realizar audiência pública na pró-
xima terça-feira, dia 13, às 14h30, para dis-
cutir soluções para o problema.
CNTE participa de fórum para
aumentar média salaria de docentes
Na última sexta-feira, dia 9, representantes
da Confederação Nacional dos Trabalhado-
res em Educação (CNTE) participaram de uma
reunião do grupo de trabalho, criado pelo MEC,
com o objetivo de estudar melhorias para a
remuneração dos professores. Na ocasião,
foram iniciadas discussões para mudanças no
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Pro-
fissionais da Educação (Fundeb).
O objetivo do grupo é discutir mudanças no
Fundeb para meta 17 do Plano Nacional de
Educação (PNE), que é equiparar a remune-
ração dos professores a média de outras pro-
fissões. O desafio é grande,já que o piso
nacional do magistério é de R$2.455,35, para
jornada de 40 horas semanais, menos da
metade da média salarial das profissões que
exigem nível superior que, segundo o IBGE,
é de R$5.189.
D
IVU
LG
AÇÃO
5ÁREA FEDERAL FOLHA DIRIGIDA13 a 19 de março de 2018
Cláudia Barbosa*
Saber Português garante a
aprovação nos concursos (parte 3)
ADJETIVO OU ADVÉRBIO?
Embora os adjetivos e advérbios constituam classes gramaticais bas-
tante distintas, frequentemente se verifica certa confusão na construção
e emprego de algumas palavras que se alternam na função de adjetivo e
advérbio. Trata-se do problema da flexão dessas classes gramaticais: o
adjetivo varia em gênero e número e o advérbio é invariável.
Vamos relembrar alguns conceitos.
Adjetivo é a palavra que acrescenta uma qualidade ao substantivo: menina
bonita, garotos simpáticos etc. Percebem que há variação de acordo com
o substantivo: se está no plural e no masculino, o adjetivo também deve
estar no plural e no masculino; caso esteja no singular e feminino, deve-
se fazer a concordância deste jeito; e assim por diante.
Advérbio é a palavra que funciona como modificador de um verbo, um
adjetivo ou um outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo,
lugar, intensidade etc.: dormir pouco, comida muito boa, chegaram bas-
tante cedo etc. Ao contrário do adjetivo, o advérbio é invariável, ou seja,
não se faz concordância nenhuma.
Agora que sabemos a diferença entre adjetivo e advérbio, vamos colo-
car em prática!
I. Bastantes/bastante
Os professores encomendaram bastantes (adjetivo) revistas para a
dinâmica.
As revistas estavam bastante (advérbio)bonitas.
Uma regra prática para empregar corretamente as palavras bastante/
bastantes é tentar substituir esses termos pela palavra muito. Se a pala-
vra muito flexionar em gênero e número, emprega-se bastantes, se a palavra
muito não flexionar, emprega-se a palavra bastante.
II. Longes/longe
Eles planejavam a conquista de terras longes (adjetivo) e tesouros an-
tigos.
Eles foram longe (advérbio)em busca de tesouros antigos.
III. Sós/só
Meus irmãos estavam sós (adjetivo) naquela cidade desconhecida.
Eles só (advérbio)deixaram meus irmãos saírem apresentando pas-
saporte.
Uma regra prática para empregar corretamente as palavras sós/só é
tentar substituir esses termos pelas palavras sozinho e apenas, respec-
tivamente. Onde couber a palavra sozinho, emprega-se só flexionado;
onde couber a palavra apenas, emprega-se só (sem flexão = advérbio).
IV. Meio/meia
Nós pedimos apenas meia (adjetivo)garrafa de café.
Ela parecia meio (advérbio)brava hoje.
V. Alerta
Os pais estavam alerta (advérbio)para a situação do filho doente.
Observe que a palavra alerta só possui uma forma não flexionada. Isso
se dá porque a palavra alerta é sempre advérbio.
Fazendo este trabalho de observação, podemos efetuar uma concor-
dância correta e, com muito treino, poderá adquirir maior facilidade na
hora em quer for redigir um texto.
Caro leitor, até o próximo bate-papo!.
* Professora, mestre e doutora em
Filosofia da Linguagem, além de
consultora especialista em aprovação
em provas e concursos
Contato: Site: www.claudiabarbosa.com.br E-mail: edu.cbpletras@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/claudiaidioma Instagram:https://www.instagram.com/
edu.cbpletras/ LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/claudiabarbosa
EPE: concurso deve sair no
início do segundo semestre
CCCCCARGOSARGOSARGOSARGOSARGOS | EPE abrirá concurso para assistente administrativo e analista
Para assistente,
a exigência é o nível
médio. Inicial de
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LÍNGUA PORTUGUESA
I - Compreensão e interpretação de textos. II - Tipologia textual. III -
Ortografia oficial. IV - Acentuação gráfica. V - Emprego das classes
das palavras. VI - Emprego do sinal indicativo de crase. VII - Sintaxe
da oração e do período VIII - Pontuação. IX - Concordância nominal
e verbal. X - Regência Nominal e verbal. XI - Pronomes: emprego,
formas de tratamento e colocação XII - Significação literal e contex-
tual de vocábulos. XIII - Emprego de tempos e modos verbais. XIV -
Vozes dos verbos. XV - Redação de correspondências oficiais (re-
latório, ata, atestado, circular, declaração, memorando, ofício e re-
querimento).
LÍNGUA INGLESA
Compreensão e interpretação de texto escrito em língua inglesa.
MATEMÁTICA
I - Números reais, inteiros e racionais. Operações. Problemas. II -
Números e grandezas proporcionais. Razão e proporção. Divisão pro-
porcional. Regras de três simples e composta. III - Porcentagem. Juros
simples e compostos. Descontos. IV - Equações e inequações do 1º
e 2º Graus. Sistemas de 1º e de 2º Graus. Problemas. V - Progres-
sões Aritméticas e Geométricas. VI - Análise Combinatória. VII - Pro-
babilidade. VIII - Medidas de comprimento, superfície, volume, capa-
cidade, massa e tempo. Sistema legal de unidades de medida.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
I - Conceitos básicos de operação de microcomputadores. II - No-
ções básicas de operação de microcomputadores em rede local. III
-OPERAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 7: uso de
arquivos, pastas e operações mais frequentes, uso de aplicativos e
ferramentas. IV - OPERAÇÃO DO EDITOR DE TEXTOS WORD 2010:
conceitos básicos; principais comandos aplicáveis ao texto; uso de
tabelas, mala direta e ferramentas; impressão de documentos; com-
partilhamento de documentos; modelos, temas e estilos; editoração
eletrônica; edição de múltiplos documentos; integração com o Po-
werPoint, Excel e Access. V - OPERAÇÃO DA PLANILHA EXCEL
2010: conceitos básicos; digitação e edição de dados; construção
de fórmulas para cálculo de valores; criação de gráficos; formata-
ção de dados e planilhas; criação e análise de bancos de dados;
tabelas dinâmicas; impressão de pastas e planilhas; integração com
as demais ferramentas do Office 2010. VI - OPERAÇÃO DO PO-
WERPOINT 2010: conceitos básicos; estrutura básica de apresen-
tações; noções de edição e formatação de apresentações; botões
de ação, animação e transição. VII - OPERAÇÃO DO OUTLOOK
2010: conceitos básicos; configuração; utilização de correio eletrô-
nico; gerenciamento de mensagens; impressão; personalização; uso
dos recursos calendário, contatos, tarefas e notas. VIII - INTER-
NET: Noções gerais de utilização da internet e suas ferramentas. IX
- OPERAÇÃO DO ACCESS 2010: conceitos básicos; criação de banco
de dados e seus componentes; entrada de dados; classificação e
seleção de registros; criação de relatórios.
Assistente administrativo da EPE:
estude com base no programa anterior
Para orientação daqueles que desejam concorrer a uma vaga
de assistente administrativo da EPE, FOLHA DIRIGIDA publi-
ca o programa do concurso anterior, que serve como base de
estudo, já que não deverá sofrer alterações significativas. Inicie
logo a sua preparação!
IFF recebe inscrições para
vários cargos. Até R$4.638
EEEEESCOLARIDSCOLARIDSCOLARIDSCOLARIDSCOLARIDADEADEADEADEADE | Oportunidades nos níveis fundamental, médio, técnico e superior
IBGE: concurso depende de
consultas do Planejamento
PPPPPEDIDOEDIDOEDIDOEDIDOEDIDO | Solicitação foi para 1.800 vagas
CARGOS 
Nível de 
Classificação 
N.° DE VAGAS Regime de
Trabalho 
Requisito de qualificação para Ingresso 
AC PCD PP Total
Assistente de Aluno C 01 - - 01 40h Ensino Médio completo. 
Auxiliar em Administração C 02 - 01 03 40h Ensino Fundamental completo. 
Revisor de Textos Braille D 01 - - 01 40h 
Ensino Médio completo + habilitação específica de revisor de textos 
em braille, expedida por órgãos oficiais ou reconhecidos pelo 
Ministério da Educação ou por entidades representativas dos 
deficientes visuais. 
Técnico em Secretariado D 01 - - 01 40h Ensino Médio Profissionalizante ou Médio completo + Curso Técnicona área 
Tradutor Interprete de 
Linguagem Sinais 
D 01 - - 01 40h 
Ensino Médio Profissionalizanteem Tradução e Interpretação de 
Libras ou Ensino Médio Completo acrescido de: Curso Técnico em 
Tradução e Interpretação de Libras ou Curso de formação continuada 
de Tradução e Interpretação de Libras promovido por instituições de 
ensino superior e instituições credenciadas por Secretarias de 
Educação ou Curso de Extensão Universitária de Tradução e 
Interpretação de Libras ou Certificação de Proficiência em Tradução e 
Interpretação Libras/Português expedido pelo MEC. 
(PROLIBRAS/MEC) 
Administrador E 02 - - 02 40h Curso Superior em Administração, cursado em instituição reconhecida pelo MEC e Registro no Conselho competente. 
Arquivista E 01 - - 01 40h Curso Superior em Arquivologia, cursado em instituição reconhecidapelo MEC. 
Enfermeiro-Area E 01 - - 01 40h Curso Superior de Enfermagem, cursado em instituição reconhecidapelo MEC. 
Médico- Área de 
Psiquiatria 
E 01 - - 01 20h 
Curso superior em Medicina com residência médica em Psiquiatria 
credenciada pelo MEC ou título de especialista na área, conferido 
pelo Conselho Federal ou Regional de Medicina + Registro no 
Conselho competente. 
Nutricionista-Habilitação E 01 - - 01 40h Curso Superior de Nutrição, cursado em instituição reconhecida pelo MEC e Registro no Conselho competente. 
Téc. em Assuntos 
Educacionais 
E 02 01 - 03 40h Curso Superior em Pedagogia ou Curso de Licenciatura em qualquer área, cursados em instituição reconhecida pelo MEC. 
TOTAL DE VAGAS 14 01 01 16 40h
Quadro de vagas
SERVIÇO
(GLWDO��ZZZ�IROKDGLULJLGD�FRP�EU
,QVFULo}HV�FRQFXUVRV�LII�HGX�EU�
O Secretário de Recursos Huma-
nos do Ministério do Planejamen-
to, Augusto Akira Chiba, reuniu-
se com os diretores da Associação
e Sindicato Nacional dos Servido-
res do Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística (Assibge), no úl-
timo dia 2, e deu um parecer so-
bre o novo concurso para o IBGE.
 A exemplo do que disse o mi-
nistro do Planejamento, Dyogo
Oliveira, o secretário Chiba infor-
mou aos sindicalistas que os con-
cursos autorizados para a área de
Segurança este ano são as priori-
dades do governo, tais como os
da Polícia Federal (PF) e Polícia
Rodoviária Federal (PRF), cada
um com 500 vagas.
 O secretário se mostrou aber-
to ao diálogo, mas informou que
para uma autorização do concur-
so para o IBGE, ainda em 2018,
será necessária uma série de con-
sultas sobre as quais não é pos-
sível saber o prazo certo para obter
retornos. No entanto, ficou acer-
tado que haverá novo encontro
até o dia 10 de abril.
Durante o encontro, os represen-
tantes da Assibge mencionaram os
riscos, para todo o serviço públi-
co, da precarização, seja através da
contratação de trabalhadores tem-
porários, mas também pela tercei-
rização e alocação indevida de es-
tagiários. Em encontro realizado
no dia 21 de fevereiro, o diretor do
Assibge, Paulo Lindsay, comentou
a impotância do concurso. “Cobra-
mos a realização do concurso, tendo
em vista o grande número de apo-
sentadorias. A resposta que tive-
mos é que o Planejamento está
sensível às demandas”, disse.
 O alto número de aposenta-
dorias reforçaa a necessidade de
abertura de concurso para o IBGE.
De acordo com dados da Associ-
ação e Sindicato dos Servidores
do IBGE (Assibge), em 2017,
1.900 servidores (38% do qua-
dro atual) estavam em abono de
permanência, podendo se apo-
sentar a qualquer momento.
 Até o fim do ano 500 deixaram
o órgão e os demais 1.400 segui-
am em abono de permanência, o
equivalente a 25% do quadro. Em
2018, 200 servidores já se aposen-
taram, ritmo que continuará até o
final do ano.O pedido do concur-
so do IBGE é para 1.800 vagas, sen-
do 1.200 para técnicos. O cargo
exige o nível médio e tem ganhos
de R$3.556,85. As demais 600 va-
gas solicitadas são para a função
de analista, de nível superior. A re-
muneração nesse caso é de
R$7.458,49. Os valores já incluem
o auxílio-alimentação de R$458.
O pedido de concurso foi proto-
colado no Ministério do Planeja-
mento no dia 15 de dezembro.
 De acordo com a Assibge, de
fato o maior déficit de pessoal é
para o cargo de técnico do IBGE,
que exige o nível médio. A asso-
ciação informa que houve dimi-
nuição de 60,7% de funcionári-
os. Entre os cargos de nível supe-
rior o quadro reduziu em 28,3%.
Levando em conta o período
mais recente, o número de apo-
sentados saiu de 5.276, em 2008,
chegando a 7.074, no final de
2016. O aumento foi de 34,07%.
Nesse intervalo de tempo, o IBGE
concedeu 2.832 aposentadorias
(uma média de 354 por ano).
O último concurso IBGE acon-
teceu em 2015. Nesta seleção, fo-
ram oferecidas 600 vagas, sendo
460 de técnico, de nível médio.
Foram oferecidas ainda 90 vagas
para analistas. A seleção de técni-
co está válida até 30 de maio e a
de analista até 14 de junho. O
Instituto, no entanto, já convocou
além do número inicial de vagas.
Ao todo foram chamados 600 clas-
sificados e 300 do cadastro. Novos
aprovados só poderão ser chama-
dos por despacho presidencial.
Interessados em trabalhar na
área de educação encontra uma
boa oportunidade no concurso
para diversos cargos técnico-admi-
nistrativos do Instituto Federal
Fluminense (IFF), cujas inscrições
estão abertas até 30 de março.
A oferta inicial é 17 vagas em
diversas funções dos níveis fun-
damental, médio, médio/técni-
co e superior. As inscrições podem
ser feitas no site do IFF. É preciso
preencher o formuulário, impri-
mir o boleto e pagar a taxa, de
R$80 (cargos dos níveis funda-
mental e médio), R$100 (médio/
técnico) e R$120 (superior).
A maior oferta está no nível
superior, com dez vagas distribu-
ídas pelos cargos de administra-
dor, enfermeiro, médico psiqui-
atra, psicólogo, entre outros. No
nível médio/técnico, são três va-
gas, sendo uma para revisor de
textos braile, uma técnico em se-
cretariado e uma tradutor intér-
prete de Libras. No nível médio,
há uma vaga para assistente de
alunos, já no fundamental há três
para auxiliar em administração.
As remunerações são de
R$2.403,07 para cargos dos níveis
fundamental e médio, R$2.904,96
para médio/técnico e R$4.638,66
para superior. Os valores já contam
com R$458 de auxílio-alimentação.
Os contratados ainda terão direito
a auxílio pré-escolar de R$321, au-
xílio-saúde e auxílio transporte.
A seleção será realizada por
meio de prova objetiva, prevista
para 25 de maio. Dependendo da
função, poderão ser cobradas as
disciplinas de Língua Portuguesa,
Legislação, Informática, Matemá-
tica e Conhecimentos Específicos.
Para tradutor intérprete, haverá
também prova prática em 14 de
junho. O concurso terá validade por
dois anos, prazo que pode dobrar.
A lotação poderá ser feita em qual
um dos campi do IFF, como Cabo
Frio, Campos dos Goytacazes,
Macaé, Itaperuna, entre outros.
O edital do concurso para
assistente administrativo e ana-
lista da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE) está previsto
para sair no próximo semestre.
A previsão foi passada pela EPE
na última segunda-feira, dia, 12.
Segundo a Assessoria de Im-
prensa da empresa, “a decisão
é por realizar o concurso no se-
gundo semestre para possibili-
tar as contratações em 2019.”
Ainda de acordo com o setor
de Comunicação, o próximo
passo rumo ao concurso será
constituir uma comissão res-
ponsável pela seleção. Também
segundo a EPE, os trabalho des-
se grupo de trabalho estão pre-
vistos para serem concluídos
até o final deste semestre, ou
seja, até junho.
Embora a EPE não tenha pre-
cisado o mês exato para a divul-
gação do edital, é muito prová-
vel que isso aconteça em julho,
logo no início do segundo se-
mestre, já que os trabalhos do
grupo de trabalho encerrarão
até junho.
A Assessoria de Imprensa da
EPE esclareceu ainda que “essa
avaliação permitirá adequações
com relação ao concurso pas-
sado quanto aos perfis deseja-
dos para melhor atender às ne-
cessidades da empresa”. Este
será o 8ºconcurso da empre-
sa. As oportunidades serão para
cargos dos níveis médio e supe-
rior, conforme informado na
dispensa de licitação que havia
oficializado a Fundação Ces-
granrio como organizadora.
Essa dispensa, porém, foi
anulada no dia seguinte à pu-
blicação. Segundo a EPE, isso
aconteceu “por motivos de con-
veniência e oportunidade”. A
empresa decidiu reformular as
condições de realização da se-
leção, e por isso revogou a es-
colha. A seleção, contudo, está
confirmada para este ano.
O cargo de assistente (apoio
administrativo) é destinado a
quem possui o nível médio. A
remuneração é de R$3.847,01,
sendo R$3.111,03 de vencimen-
to e R$735,98 de auxílio-ali-
mentação. Já o de analista re-
quer formação superior (varia
de acordo com a área de atua-
ção) e tem rendimentos de
R$11.250,17, também com o au-
xílio-alimentação de R$735,98.
Para analista, a EPE pode
oferecer vagas para as áreas Ju-
rídica, Contabilidade, Finan-
ças e Orçamento, Recursos Hu-
manos, Tecnologia da Infor-
mação, Administração Geral,
Economia de Energia, Recur-
sos Energéticos, Planejamento
da Geração de Energia, Proje-
tos da Geração de Energia,
Transmissão de Energia, Meio
Ambiente/Desenvolvimento
Regional/Socioeconomia,
Meio Ambiente/Geoprocessa-
mento/Meio Físico; Meio Am-
biente/Ecologia, Meio Ambi-
ente/Emissão e Efluentes,
Meio Ambiente/Análises Am-
bientais, Meio Ambiente/Re-
cursos Hídricos, Petróleo/Ex-
ploração e Produção, Petró-
leo/Abastecimento, além de
Gás e Bioenergia.
Tradicionalmente, os con-
cursos da EPE são para forma-
ção de cadastro de reserva, para
ser utilizado durante o prazo de
validade, de dois anos, poden-
do dobrar. As localidades con-
templadas costumam ser Rio de
Janeiro e Brasília.
6 GERALFOLHA DIRIGIDA13 a 19 de março de 2018
Se você também conquistou sua vaga no serviço público e é um exemplo de superação, envie seus contatos
para o e-mail casosdesucesso@folhadirigida. com.br. Em breve, sua história poderá ser contada nesta coluna
FOLHA DIRIGIDA
DESDE 1985
PresidentePresidentePresidentePresidentePresidente ADOLFO MARTINS
Vice PresidentVice PresidentVice PresidentVice PresidentVice Presidente e e e e MARIZETE RIBEIRO CASTANHEIRA
Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação Diretor de Redação LUIZ FERNANDO CALDEIRA
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De segunda a sexta: das 9h às 19 horas
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De segunda a sexta: das 8h às 19 horas
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Carga tributária federal aproximada de 20%
editorial
O
Mais clareza
s concursos para escriturário do Banco do Brasil (BB)
despertam, sem dúvida alguma, o interesse de mi-
lhares de pessoas em todo o país. Não somente por
oferecer uma remuneração atrativa para quem tem ape-
nas o nível médio e um amplo pacote de benefícios, mas,
sobretudo ,pela possibilidade de crescimento profissio-
nal que a instituição oferece aos seus funcionários.
Por isso, quando o BB divulgou na última quarta, dia
7, um novo edital para escriturário, milhares de pessoas
no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília sentiram um misto
de euforia e decepção. Inicialmente, o sentimento foi de
felicidade pela abertura de um concurso tão esperado. No
entanto, após uma análise mais criteriosa do programa,
muitos perceberam que essa nova seleção não era para
aquele clássico perfil de escriturário que o BB costuma
abrir. Desta vez, o banco oferece oportunidades para quem
possui formação em Tecnologia da Informação (TI).
Não há o menor problema de o BB abrir um concurso
com ênfase em TI, afinal a carreira de escriturário é prati-
camente a única na estrutura o banco, ou seja, é a porta
de entrada para que, futuramente, o ingresso venha ocu-
par outras posições dentro da instituição.
O que se lamenta e critica é o fato de o BB não ser claro
e transparente no edital que esse concurso busca seleci-
onar escriturários com sólidos conhecimentos em TI. Apenas
fazendo uma análise do programa de Informática é pos-
sível chegar a essa conclusão. Afinal, os requisitos e as atri-
buições da carreiras são os mesmos dos editais anteriores,
quando o banco contratou funcionários com o perfil clás-
sico de escriturário.
Talvez, isso justifique inclusive uma oferta de vagas re-
duzida no concurso (30 imediatas e 30 em cadastro de
reserva). Certamente, se a seleção tivesse como foco o
escriturário tradicional, aquele profissional que desem-
penha atividades estritamente bancárias/administrativas,
certamente o quantitativo seria muito mais expressivo,
até porque há sempre uma demanda muito grande de
pessoal com essa atribuição.
Dada a seriedade da instituição, sobretudo do excelente
trabalho que é feito pela Diretoria de Gestão de Pessoas,
pode-se certamente afirmar que não é objetivo do banco
enganar os concurseiros, como muitos apregoaram nas redes
sociais. No entanto, é fato que o banco errou ao não infor-
mar com mais clareza

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