Buscar

TÓPICOS EM LIBRAS

Prévia do material em texto

TÓPICOS EM LIBRAS: SURDEZ E INCLUSÃO
Resumo do conteúdo – AULA 01 
Acredita-se ser de grande relevância tomar a atitude política de referir-se aos surdos, pelos menos àqueles que declaram ter a LIBRAS como L1, com maior frequência, como “sujeitos sinalizantes”. Este termo não precisaria ser restrito a pessoa surda em si, mas aqueles que por sua história de vida percebem sua identidade construída em um contexto de uso de língua de sinais. Se for um surdo sinalizante, esse sujeito não precisará ter medo de usar a sua própria língua, nem se sentirá incapaz de dominar a língua de outros grupos, mesmo que sejam essas de outra modalidade e que, por isso mesmo, apresentem desafios aparentemente instransponíveis. Esse sujeito não é um surdo deficiente; é um sujeito dotado de capacidade linguística.
Resumo do conteúdo – AULA 02 
Há que se pensar em gramática como um sistema mentalmente compartilhado entre os usuários de uma língua, cujo funcionamento e estrutura não dependem de uma educação formal para serem aprendidos. E a língua de sinais? A língua de sinais, a exemplo de qualquer língua oral, tem uma gramática própria, constituída por um conjunto de regras presente na mente dos seus usuários. Poderemos ter a tendência a acreditar que a língua de sinais seja uma espécie de “língua oral sinalizada”. Em consequência disso, acabaremos acreditando que o léxico (dicionário mental), os aspectos sintáticos, semânticos, pragmáticos e quirológicos das libras constituem um emaranhado de sinais, aleatoriamente utilizados, que mais parecem uma língua oral mal falada. Na libras, os níveis de descrição da língua são os já conhecidos sintático, semântico, pragmático. Em função da língua de sinais usar as mãos como principal canal de manifestação, temos ainda o nível quirológico que diz respeito justamente ao aspecto manual em si.
Resumo do conteúdo – AULA 3
Políticas de inclusão e sua relação com preconceito;
Questões que devem nortear a tomada de decisão na adoção de Políticas acerca da surdez.
Resumo do conteúdo – AULA 4
Sua identidade é construída a partir de outra realidade linguística e cultural e, por vezes, podem chegar mesmo a sofrer certa discriminação dentro das ditas “comunidades surdas”.
A cultura surda surge de maneira mais ou menos involuntária, apoiada pelas escolas especializadas da atualidade, mas que ultrapassam o espaço físico, abrangendo o social e imaginário, uma vez que se solidificou a partir da noção de LIBRAS como uma língua igual a outra qualquer. A cultura dos surdos surge como tendo sido criada pelas antigas instituições dos surdos que os isolavam e tentavam promover uma “higienização social”. “a língua de sinais é a língua da comunidade surda brasileira”, pois – como já mencionado em outras aulas – no Brasil existem surdos que têm como língua materna outra língua de sinais (Urubu-Kaapor) que não a LIBRAS. Daí, optarmos neste curso por utilizar expressões como “sujeito sinalizante”, “sinalizante” (podendo abranger todos os que dominam a língua de sinais e sejam seus usuários assíduos, embora que na maioria das vezes estejamos nos referindo aos surdos que têm a língua de sinais brasileira como língua materna ou L1), “comunidade de sinalizantes”, “cultura de sinalizantes”.
Resumo do conteúdo – AULA 5
Ao analisarmos as características principais dos seres humanos, logo destacamos o fato de que o homem é dotado de faculdade da linguagem. Isto o diferencia dos demais seres em função da complexidade dessa faculdade em relação à de qualquer outro ser. Aquilo que chamamos de faculdade da linguagem diz respeito a um sistema inato que, quando ativado, possibilidade o surgimento das diferentes línguas que conhecemos.

Continue navegando