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Artigo Ergonomia e Segurança do trabalho SGSST

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TRABALHO DE ERGONOMIA E SEGURANÇA DO 
TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para 
avaliação complementar da disciplina de Ergonomia 
e Segurança do Trabalho, do curso de graduação em 
Engenharia Civil do Instituto Federal Tecnológico de 
Palmas sob orientação do Professor Rogério Olavo 
Marçon. 
 
 
 
Alunos: 
Daniel Alves dos Santos 
Gustavo Yuji Ito 
Kaio Henrique Pires da Silva 
Nayla Dielle Oliveira Vilarinho 
Pedro Ignácio Meneghetti Scheid 
 
 
Professor: Rogério Olavo Marçon 
 
 
 
 
Palmas, 14 de junho de 2017 
 
Introdução 
 
A Segurança e saúde no trabalho (SST) é uma disciplina que trata da prevenção de acidentes e 
de doenças profissionais bem como da proteção e promoção da saúde dos trabalhadores. O 
processo fundamental de aprendizagem sobre a redução dos riscos está na origem dos 
princípios mais sofisticados que regem a atual SST o que possibilita o estudo para obter noções 
sobre segurança e saúde no trabalho, o que engloba e como extinguir/amenizar uma situação 
de risco. 
 
O autor se posiciona bem, e dá exemplos de alguns riscos decorrentes do trabalho, com foco 
sobre o balanceamento relativo aos riscos associados do ambiente e os meios para que se 
aplique os SST. 
 
 
Avaliação e gestão de riscos 
 
Um perigo é a propriedade intrínseca ou potencial de um produto, de um processo ou de uma 
situação nociva, que provoca efeitos adversos na saúde ou causa danos materiais. Risco é a 
possibilidade ou a probabilidade de que uma pessoa fique ferida ou sofra efeitos adversos na 
sua saúde quando exposta a um perigo, ou que os bens se danifiquem ou se percam. A relação 
entre perigo e risco é a exposição, seja imediata ou a longo prazo. Para o concretizar, a detecção 
de perigos e a avaliação de riscos têm de ser consideradas de modo a identificar o que poderia 
afetar os trabalhadores e a propriedade, para que se possam desenvolver e implementar 
medidas de prevenção e de proteção adequadas. 
 
No artigo vemos que as análises e comparações são cabíveis. As colocações e exemplos de riscos 
são palpáveis e os fatores e tipos de riscos são bem definidos, como também é bem definido a 
relação entre perigo e risco. 
É explicitado também os melhores meios de detectar o risco e implementar medidas para o 
precaver e também para dimensionar as atividades e os referentes riscos, incluindo os valores 
limites de exposição e as listas de doenças profissionais ocasionadas pelo excedente de 
trabalho. 
 
 O que é um SGSST 
 
A aplicação de Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) baseia-se em 
critérios relevantes de SST, em normas e em comportamentos. Tem como objetivo proporcionar 
um método de avaliar e de melhorar comportamentos relativamente à prevenção de incidentes 
e de acidentes no local de trabalho, através da gestão efetiva de riscos perigosos e de riscos no 
local de trabalho. Trata-se de um método lógico e gradual de decidir o que é necessário fazer, 
como fazer melhor, de acompanhar os progressos no sentido dos objetivos estabelecidos, de 
avaliar a forma como é feito e de identificar áreas a aperfeiçoar. A abordagem do SGSST assegura 
que: 
■ A implementação de medidas de prevenção e de proteção seja levada a efeito de um modo 
eficaz e coerente; 
■ Se estabeleçam políticas pertinentes; 
■ Se assumam compromissos; 
■ Se tenham em atenção todos os elementos do local de trabalho para avaliar riscos 
profissionais, e 
■ A direção e os trabalhadores sejam envolvidos no processo ao seu nível de responsabilidade. 
 
 
O artigo pontua alguns fatores a serem analisados consequentes da aplicação da SGSST no 
ambiente de trabalho, onde é usado como exemplificador o termo PDVA, planejar-desenvolver-
verificar-ajustar, que englobam bem as fases necessárias para um bom SGSST. Além de 
logicamente relatar os óbvios motivos para que seja implantada a SGSST, o autor retrata ainda 
a complexidade de alguns casos onde seria necessário um estudo mais aprofundado do ocorrido 
e como se abordar para que o SGSST seja amplamente assegurado. 
 
 
O caminho para SGSST 
 
Nos últimos dez anos, o conceito de SGSST tem vindo a ser apresentado como um modo efetivo 
de melhorar a implementação de SST no local de trabalho, assegurando que as respectivas 
necessidades integrem os planeamentos empresariais e os processos de desenvolvimento. Um 
número significativo de normas e de linhas orientadoras de SST tem vindo, desde então, a ser 
desenvolvido por entidades profissionais, governamentais e internacionais com 
responsabilidades ou interesses na área de SST. Muitos países formularam estratégias nacionais 
de SST que integram, igualmente, a abordagem dos sistemas de gestão. 
 
A posição tomada pelo autor é de boa, visto que ele data o histórico de ocorrências até que a 
SGSST fosse realmente sistematicamente abordada e implantada tornando o ambiente seguro 
e saudável, analisando estratégias, técnicas e melhores maneiras para se alcançar um SGSST 
satisfatório. 
 
A OIT e SGSST 
 É chamada de Organização Internacional do Trabalho (OIT) a agência das Nações Unidas cuja 
missão é promover o acesso ao trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, 
equidade, segurança e dignidade. A abordagem de SGSST ganhou apoios na sequência da ampla 
adesão às normas ISO da Organização Internacional para a Normalização (ISO) e do sucesso que 
tiveram nomeadamente as normas para a Qualidade (série ISO 9000) e, posteriormente, para o 
Ambiente (série ISO 14000). Com a semelhança dos mecanismos de gestão empresarial: há 
quatro elementos comuns às referidas teorias gerais: atividades, desenvolvimento, resultados e 
retorno (feedback). 
No início dos anos 90, foi discutida, a possibilidade de desenvolver uma norma ISO nos sistemas 
de gestão de SST. Tornou-se rapidamente evidente que, sendo a proteção da saúde e da vida de 
seres humanos o objetivo da segurança e saúde, deveria estar já consignada nas legislações 
nacionais como uma obrigação para o empregador. As Linhas orientadoras OIT-SST de 2001 
estabelecem um modelo único a nível internacional, compatível com outras orientações e 
normas sistêmicas de gestão. 
 
 
 SGSST para sistemas nacionais 
A ideia de aplicar o SGSST a sistemas nacionais de SST concretizada, pela primeira vez, numa 
norma internacional em 2006, quando a Conferência Internacional da OIT adotou uma 
Convenção sobre “Enquadramento promocional de segurança e saúde no trabalho” (N.º187) e 
a correspondente Recomendação (N.º 197). 
O objetivo fundamental da Convenção é assegurar que seja atribuída maior prioridade a SST em 
agendas nacionais e suscitar compromissos políticos para incremento de SST. A aplicação da 
abordagem dos sistemas de gestão a nível nacional propõe um mecanismo operacional 
integrado para melhoria contínua, abrangendo: 
· Uma política nacional de SST formulada e periodicamente revista por uma autoridade 
competente, em consulta com as organizações mais representativas dos empregadores e dos 
trabalhadores. 
· Um sistema nacional de SST cuja infraestrutura permita a política nacional e os programas 
nacionais e coordenar as atividades reguladoras, técnicas e promocionais relacionadas com SST. 
· Um programa nacional de SST que defina objetivos nacionais relevantes para SST num período 
de tempo previamente determinado, estabelecendo prioridades e meios de ação desenvolvidos 
através de uma análise da situação de SST, conforme estabelecido por um Perfil Nacional de SST. 
 
· Um mecanismo para revisão dos resultados do programa nacional, com vista a avaliar o 
progresso dos mesmos e a definir novos objetivos e atividades para o ciclo seguinte. 
Os sistemas de inspeção do trabalho continuam a ser o principal elo oficial entre o sistema 
nacionalde SST e as organizações relativas a relações de trabalho e a SST. Com formação 
profissional adequada, poderiam certamente representar um papel decisivo em assegurar que 
os programas de SGSST, incluindo mecanismos de auditoria, estejam em conformidade com a 
legislação e a regulamentação nacional. 
 SGSST e as organizações (empresas) 
A segurança e saúde no trabalho pela regulamentação nacional são responsabilidade e dever do 
empregador. A aplicação de uma abordagem sistêmica à gestão de SST na organização 
(empresa) assegura que o nível de prevenção, proteção seja continuadamente avaliado e 
sustentado através de melhorias adequadas. 
A direção deve assegurar que o sistema seja construído para melhorar a eficácia das medidas de 
prevenção e de proteção e permaneça mais centrado na implantação desse objetivo. 
Auditorias 
Um dos interesses fundamentais do SGSST é a capacidade de medir a eficácia do sistema e da 
sua melhoria ao longo do tempo. A qualidade dessas medidas depende muito da qualidade do 
mecanismo de auditoria usado, interno ou externo, e da competência dos auditores. Auditoria 
é como monitorar um processo por uma pessoa ou equipe competente, que não estejam ligadas 
ao processo em questão. Deverá proceder-se a auditorias periódicas para determinar se o 
sistema de gestão de SST e os seus elementos estão bem, se são adequados e eficazes na 
proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores e na prevenção de acidentes de trabalho. 
O SGSST sendo voluntário ou obrigatório, as organizações (empresas) depende de entidades de 
auditoria e de certificação acreditadas a nível nacional ou profissional para avaliar o seu nível de 
cumprimento relativamente às exigências do SGSST e a eficácia das medidas. Os processos de 
auditoria completam o SGSST, providenciando uma avaliação independente do seu 
desempenho, propondo correção e novos objetivos para melhorias futuras. 
 
 O artigo relata que a Organização Internacional do Trabalho foi de extrema importância para a 
abordagem da SGSST com orientações e regulamentação dela. Ao passar várias conferências 
foi cumprido o objetivo de atribuir prioridade nas agendas nacionais. Levando a SGSST para as 
empresas com o intuito de prevenção e proteção dos trabalhadores. É percebendo que a 
necessidade da melhoria contínua, usa-se de certificação, as auditorias para medir, formular e 
relatar a eficaz desse Sistema de gestão de Segurança e da saúde no trabalho. 
Participação dos trabalhadores 
O SGSST não pode funcionar, caso não ocorra um diálogo social efetivo. Os trabalhadores 
também devem participar amplamente, pois um SGSST só será bem executado se forem 
atribuídas responsabilidades a todos os interessados. Um sistema gerido somente por 
administradores, sem contribuição dos trabalhadores mais baixos na hierarquia, está fadado a 
perder seu objetivo e a falhar. 
 
Algumas pesquisas aconselham a existência de uma relação entre taxas mais baixas de acidentes 
e a presença de empresas de comissões de SST e de sindicatos. Outros estudos apontam que 
acordos participativos no trabalho incentivam a prática de SGSST, e que essa estratégia colhe 
resultados melhores ainda onde os trabalhadores são sindicalizados. 
Para que as comissões de SST e instrumentos semelhantes sejam eficazes, é necessário a 
disponibilidade de formação profissional adequada, que haja mecanismos de diálogo e 
envolvimento dos trabalhadores na implementação do SGSST. 
 O artigo explica muito bem a necessidade da participação dos trabalhadores no SGSST, 
exemplificando e citando normas de segurança. Apesar do enfoque excessivo na questão de 
"estabelecer responsabilidades a todos os envolvidos", não desenvolvendo outras 
argumentações e se tornando repetitivo. 
 Empresas de pequena dimensão 
As pequenas empresas, que normalmente tem poucos recursos, podem realizar uma avaliação 
de riscos através de medidas simples, como a formação profissional e a identificação de riscos 
profissionais por posto de trabalho. Ainda é necessário prestar apoio às pequenas empresas na 
prática do SST, pois elas podem não ter um SGSST documentado, porém ainda serem capazes 
de identificar os perigos, riscos e prevenções. 
Há ainda um desfalque na aplicação do SGSST nas pequenas empresas, por requerer um nível 
médio de competências, conhecimento técnico e recursos. Esta área depende primariamente 
de prevenções simples. Há etapas no SGSST que poderiam ser simplificadas e adaptadas ao 
ambiente das empresas menores, já existe alguns programas que trabalham nesse âmbito, e 
embora não trabalhem diretamente com o SGSST, trabalham com metodologias de prevenções 
básicas de forma simples. Os serviços de inspeção poderiam servir como um vetor para difundir 
as informações às empresas. 
As multinacionais também possuem um papel importante na influência que exerce sobre seus 
fornecedores. Dando em conta a cultura local, pode facilitar a aceitação de abordagens da SST, 
já que cada vez mais empresas se interessam pelo SGSST, por isso a segurança no trabalho 
deveria melhorar tanto nos países desenvolvidos e nos em desenvolvimento. 
 Ótima relação entre os parágrafos e muito bem exemplificado, começando descrevendo os 
problemas das pequenas empresas em adotar um SGSST, depois desenvolvendo esses 
obstáculos e logo após fornecendo várias soluções para melhorar a segurança dentro das 
empresas de pequena dimensão. E concluindo que as organizações maiores também têm 
influência perante as menores, e podem auxiliar na dispersão dos princípios do SGSST. 
 O SGSST e os setores de risco elevado 
Anteriormente o artigo demonstra que a SST é a gestão dos riscos profissionais, porém ela pode 
ser adaptada para um risco específico, principalmente em indústrias de risco mais elevado, nas 
quais deve se fazer uma análise mais detalhada, e ele cita alguns exemplos: 
· O setor da construção tem uma alta taxa de acidentes de trabalho. Mas ele possui um incentivo 
para se utilizar o SGSST, que é a utilização de uma matriz comum, permitindo que os outros 
ramos do empreendimento harmonizem o planejamento e a implementação da SST 
 
· A indústria mineira, que pode construir uma ferramenta eficiente na prevenção de acidentes e 
doenças no trabalho com uma abordagem progressiva e lógica. 
· E o setor marítimo, que está promovendo políticas nacionais relativas a SGSST e regras e 
manuais sobre a prevenção de acidentes. 
 O artigo define bem que o SGSST pode se adaptar aos serviços de risco elevado, porém falta 
uma exemplificação mais detalhada. 
 Produtos químicos e SGSST 
Como os produtos químicos fazem parte do nosso meio ambiente, não há solução além de 
aprender a manuseá-los eficientemente. Para elaborar estratégias de segurança, elas devem ser 
rigorosas em relação aos princípios de SST, para realizar a implementação de um sistema de 
gestão racional dos produtos químicos. Essa gestão deve ser de uma forma mais íntegra, 
principalmente quando o impacto é global. 
Diversas organizações internacionais trabalham para produzir vários princípios orientadores 
sobre os perigos e avaliação de riscos. Há também uma ampla variedade de normas da OIT em 
SST sobre os produtos químicos, gerando um vasto campo de aplicação no sentido da gestão da 
segurança dos produtos químicos, que englobam a formulação, implementação e revisão dos 
sistemas de gestão. 
A indústria química evoluiu bastante, em escala mundial, porém como citado anteriormente, as 
pequenas empresas possuem limitações, e também estão inclusas as empresas da área química. 
Como solução, as empresas desenvolveram uma nova abordagem em relação aos produtos, 
chama-se Control Banding, um método que consiste na vigilância da exposição dos mesmos, na 
qual os produtos são classificados em grau de risco, e cada grau possui suas medidas de controle, 
como a quantidade de produtosem uso e sua volatilidade. 
 O tópico explica e exemplifica de forma detalhada, expondo bem a situação mundial atual em 
relação aos produtos químicos, citando diversos programas e métodos de segurança tanto para 
as grandes e pequenas empresas. 
Controle de Riscos Graves 
A indústria química foi a primeira a aplicar o SGSST pelo alto risco e pelos acidentes como o de 
Chernobyl em 1986. Um dos principais elementos é a análise de acidentes na fase de projeto, 
construção e funcionamento. Vários processos de segurança foram adaptados da área de 
energia nuclear. 
Os países industrializados desenvolveram critérios próprios para a classificação de perigo das 
indústrias requerendo medidas de segurança e saúde bem rigorosas. 
 O artigo fala muito bem sobre o assunto, citando vários processos para segurança e dando suas 
siglas. Ele também expõe as datas e informações bem completas desde quando surgiu e como 
estão os SST hoje em dia. 
 
 
 
Nanotecnologias 
O desenvolvimento de nanomateriais, partículas menores que 100 nanômetros, vem surgindo 
como uma grande preocupação. Partículas essas que podem ter comportamento físico, químico 
e biológico diferentes das de maior tamanho. Alguns órgãos e ONGs já trabalham na 
classificação de risco das nanopartículas e na prevenção de possíveis acidentes. 
 Pode-se observar informações detalhadas mesmo de assunto sem tanto conhecimento. A 
clareza do artigo ajuda na rápida e prática compreensão das características das nanopartículas. 
 Os sistemas de gestão são benéficos para a SST? 
A instalação de SGSST pode obter diferentes resultados em cada empresa. Há empresas que se 
beneficiarão com a exaustiva implementação e acabarão criando uma cultura prevencionista, 
mas há outras que com formas mais brandas de um SST também obterão bons resultados. Isso 
depende do porte e da legislação do local onde se encontra a empresa. 
 O grau de eficácia de um SGSST só pode ser medido em função da gestão da organização. Como 
todos os métodos, tem pontos fortes e fracos. Sendo importante perceber possíveis armadilhas 
que descontrolariam o SGSST. Esses pontos fortes e fracos se sobressaem em médias e grandes 
empresas. O SGSST é apenas um programa de suporte para o SST vigente na organização. Ele 
ajuda no âmbito da legislação e deve ser constantemente atualizado com possíveis novas leis na 
área. 
 O artigo é sincero em falar dos pontos fortes e fracos do SGSST e mostra que nem todo SGSST 
se adequa a todas as empresas. Uma atividade exaustiva precisa de muita atenção, coisa que 
empresas menores podem não ter para tal. 
 Pontos fortes de um SGSST 
*Disponibilização de base de dados para auditoria; 
*Adaptação à dimensão e à atividade da organização e ao tipo de riscos encontrados; 
*Fortalecimento do diálogo social; 
*Adaptabilidade a diferenças existentes em sistemas reguladores e culturais nacionais; 
*Estabelecimento de um enquadramento conducente à construção de uma cultura preventiva 
de segurança e saúde; 
Limitações de um SGSST 
Existem algumas dificuldades quanto à aplicação de um SGSST, dentre elas: 
■ A produção de documentos e de registos necessita de ser cuidadosamente controlada; 
■ Ampla comunicação anterior para compreensão do SGSST; 
■ Um SGSST dá geralmente maior ênfase à segurança do que à saúde, com o risco de não 
detectar o surgimento de doenças profissionais; 
■ A implementação de um SGSST, se não for planejada, pode gerar custos altos. 
Quanto às limitações da implantação de um SGSST, o artigo detalhou pontos importantes, como 
a organização, planejamento da implantação, o cuidado em todas as áreas, dando importância 
 
à gestão dessa aplicação. Porém o artigo deixou de comentar algumas dificuldades relacionadas 
ao SGSST, dentre elas a falta de agilidade e empenho na feitoria de documentos e registros 
relacionados ao SGSST, que condicionam as empresas a iniciarem uma obra muitas vezes sem 
estar com o SGSST elaborado. Outro ponto importante a citar é que, apesar de haver uma 
preocupação internacional, no âmbito nacional há poucos comitês ou órgãos regulamentadores 
de um SGSST, no quesito de analisar e investigar as atividades empresariais no cumprimento das 
normas e melhorias do Sistema. 
Elementos chave para um bom Sistema de Gestão da SST 
- Fazer uma avaliação cuidadosa das necessidades da organização em função dos meios de que 
dispõe e adaptar o SGSST aos resultados da mesma; 
- Eficácia do sistema na proteção e segurança, além de aperfeiçoamentos necessários, 
fomentados pelas auditorias, ao longo do tempo; 
- Desenvolvimento do programa, subordinado à legislação nacional; 
- Formação profissional em todas as áreas em matéria de SST; 
- Organização na comunicação em todos os níveis, com consultorias diálogos sociais, através 
de comitês e convenções coletivas; 
- Atribuição de responsabilidades em todos os níveis; 
Quanto aos elementos chaves para um bom sistema de gestão da SST, o artigo citou vários 
pontos fundamentais. Destacando-se os que discorrem sobre a comunicação, responsabilidade, 
organização, empenho, formação profissional. Um ponto que poderia ser citado no artigo, seria 
a análise em cada setor da empresa para o entendimento da aplicação de um SGSST, como a 
tabela a seguir, elaborada por estudante da UFRGS: 
 
 
 
Cooperação técnica do BIT relativa aos sistemas de gestão da segurança e saúde no 
trabalho 
Onze países CEI (Comunidade de Estados IndependentesNT6) adotaram em 2007 uma norma 
interestadual - GOST 12.0.230-2007: “Sistema de normas sobre segurança no trabalho. Sistemas 
de gestão de segurança e saúde no trabalho. Necessidades genéricas”, com base na Convenção 
OIT-SST 2001. O seu formato genérico torna-as fáceis de serem utilizadas juntamente com 
outras normas de SGSST ou de serem incluídas em sistemas de gestão integrados, bem como de 
facilitar a implementação de necessidades de SST por organizações multinacionais e 
internacionais. 
Quanto à cooperação técnica do BIT aos sistemas de gestão e segurança do trabalho, o artigo 
foi completo, relatando a situação de cada país em relação ao SGSST, bem como a fundamental 
participação e influência no âmbito internacional dos órgãos criados para fundamentar o 
sistema.

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