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Apostila 3 Setor fenacom

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Aspectos Contábeis e Tributários 
para o Terceiro Setor
Curriculum
• Contador, Técnico Contábil e Engenheiro Civil; 
• Especialista em Administração pela PUC-SP; 
• Extensão Universitária – Normas Internacionais de Contabilidade pela PUC-SP; 
• Sócio do Monello Contadores - Escritório Contábil Dom Bosco, empresa 
especializada em gestão contábil de Entidades do Terceiro Setor a mais de 45 anos -
São Paulo e Brasília;
• Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo- COMAS SP -
Gestão 2006-2008; 
• Presidente da Conferência Municipal de Assistência Social de São Paulo – 2007; 
• Presidente interino do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo 
CRC SP- out/2010; 
• Conselheiro titular do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo –
CRC-SP; 
• Professor das disciplinas Contabilidade Societária e Accountability em Projetos 
Sociais do Curso de Pós Graduação na Universidade Presbiteriana Mackenzie; 
• Professor no curso de Gestão para Organizações do 3º Setor do PEC- FGV – Programa 
de Educação Continuada da Fundação Getulio Vargas;
• Vice-Coordenador da Câmara de Desenvolvimento Profissional. 2006/2007; 
• Coordenador da III Câmara de Fiscalização e da III Câmara de Ética e Disciplina. 
2008/ 2009; 
• Coordenador do Fórum municipal de Entidades Beneficentes de Assistência Social 
de São Paulo – FEBAS; 
• Membro Fórum Nacional de Entidades Beneficentes de Assistência Social;
• Coordenador do Curso de Contabilidade, Administração e Direito da Conferência 
dos Religiosos do Brasil – Regional SP;
• Membro do Grupo de Estudo do Terceiro Setor e Demais Entidades do Conselho 
Federal de Contabilidade – CFC; 
• Coordenador Estadual do Programa Nacional do Voluntariado da Classe Contábil 
do Conselho Federal de Contabilidade – CFC; 
• Coordenador da Comissão CRC Social do Conselho Regional de Contabilidade do 
Estado de São Paulo -CRC-SP; 
• Membro da Comissão Técnica de Pesquisas Contábeis do Conselho Regional de 
Contabilidade Do Estado de São Paulo- CRC SP- 2006/2007.
Curriculum
Programa
• Contexto do Terceiro Setor;
• Obrigatoriedade da Contabilidade;
• Normas aplicáveis;
• Norma de Convênios, subvenções e doações;
• Demonstrações Contábeis obrigatórias para entidades do Terceiro Setor;
• A importância da auditoria;
• Plano de contas para evidenciar as atividades Institucionais;
• Gratuidades;
• Obrigações acessórias;
• Títulos e Qualificações;
• Principais prestações de contas;
• Livros Contábeis.
Contexto do Terceiro 
Setor
2° Setor
Empresas 
com Fins 
Lucrativos
1°
Setor
Governo 3° Setor 
sem
fins
lucrativos
3º SETOR 
Ação Conjunta 
Sociedade 
Governo
Em Prol do Bem 
Comum
3° SETOR - Colaboração com a 
missão do Estado
3° SETOR - Paraestatalidade
O Terceiro Setor, composto pelas Entidades de Interesse Social, apresenta as 
seguintes características básicas:
• Promoção de ações voltadas para o bem-estar comum 
da coletividade;
• Manutenção de finalidades não-lucrativas;
• Adoção de personalidade jurídica adequada aos fins 
sociais (associação ou fundação);
Manual de Procedimentos Contábeis -CFC
CC Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas; (Lei 10.825/03)
V - os partidos políticos. - (Lei 10.825/03), CF art. 17
§ 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o
funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder
público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos
constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Lei 10.825/03)
Organizações não Governamentais 
Associações
Fundações
“Organização Religiosa”
_______ __ _ ____
Pessoa Jurídica criada a partir da união 
de idéias e esforços de pessoas 
em torno de um propósito que não
tem a finalidade lucrativa.
_________
Associações (CC, art. 53)
• Fins não econômicos;
• Não há partilha de resultados financeiros;
• Objetivos altruístas, morais, interesse geral etc., e
• Associados.
CC Art. 53. Constituem-se as associações pela união de 
pessoas que se organizem para fins não econômicos.
Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e 
obrigações recíprocos.
_________
Promover reunião para decidir: (CC, art. 54)
•Denominação;
•Fins;
•Sede
•Duração;
•Direitos e deveres dos associados;
•Órgãos administrativos;
•Remuneração da Diretoria (pode?);
•Destituição dos administradores;
•Fontes de recursos ;
•Eleição.
Como constituir uma Associação?
Aspectos estatutários das entidades 
sem fins lucrativos
Conteúdo básico do estatuto
Especificidades:
 finalidade ;
 Atividade econômica;
 atividade-meio;
 Diretoria: posse e prorrogação do mandato,
 Fontes de recursos etc;
 Prestação de contas
 Poderes e diretos dos associados
 Organização– Diretorias, Conselhos (Fiscal, de Administração,
Deliberativo, Consultivo etc.).
Registros Obrigatórios
Cartório de Registro de Pessoa Jurídica
Receita Federal CNPJ;
Prefeitura CCM; 
INSS (inscrição);
CEF/FGTS.
Gerada por meio de escritura pública ou 
testamento,patrimônio próprio 
especificado,interesse público, 
administrada segundo determinações de 
seu fundador. 
• Os fins, os meios próprios e os interesses 
são estabelecidos pelo fundador;
• Os fins são perenes e imutáveis;
• O patrimônio é fornecido pelo instituidor; e
• As resoluções são delimitadas pelo 
instituidor 
• CODIGO CIVIL DAS FUNDAÇÕES
• Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, 
por escritura pública ou testamento, dotação especial de 
bens livres, especificando o fim a que se destina, e 
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
• Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se 
para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.
• CODIGO CIVIL
• Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do 
Estado onde situadas.
• § 1o Se funcionarem no Distrito Federal, ou em Território, 
caberá o encargo ao Ministério Público Federal. (Vide 
ADIN nº 2.794-8)
• § 2o Se estenderem a atividade por mais de um Estado, 
caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo 
Ministério Público.
Como constituir uma Fundação?
 Fins: religiosos, morais, culturais ou de assistência;
Manifestação inequívoca do instituidor:
• Testamento, e
• Escritura pública.
 Redigir estatuto;
Apreciação e aprovação prévias pelo MP;
 Levar a escritura para registro no cartório de Pessoa
Jurídica;
Após, mesma sequência das associações
Diferenças
ASSOCIAÇÃO 
a) Constituída por pessoas;
b) Pode obter patrimônio;
c) Finalidade = associados;
d) Finalidade “pode ser 
alterada”;
e) Associados deliberam;
f) Registro e adm. Simples;
g) Arts. 44 a 61 Código Civil;
h) Criada por ata;
i) “Não há aprovação do MP”.
FUNDAÇÃO
a) Constituída por patrimônio; 
b) Patrimônio inicial é obrigatório;
c) Finalidade=instituidor;
d) Finalidade perene;
e) Instituidor deliberou;
f) Registro e adm. Burocráticos;
g) Arts. 62 a 69 Código Civil;
h) Criada por escritura pública ou 
testamento;
i) Há aprovação do MP.
O Terceiro Setor, composto pelas Entidades de Interesse Social, 
apresenta as seguintes características básicas:
• Atividades financiadas por subvenções 
do Primeiro Setor (governamental) e 
doações do Segundo Setor (empresarial, 
de fins econômicos) e de particulares;
• Aplicação do resultado das 
atividades econômicas que 
porventura exerça nos fins sociais 
a que se destina;
• Desde que cumpra requisitos específicos, 
é fomentado por renúncia fiscal do 
Estado.
Manual de ProcedimentosContábeis -CFC
De karaokê a bacon, tudo ganha associação em SP 
 
Hobbies, ideais e afinidades rendem não só trocas de experiências – ao vivo ou virtuais , como também passeios e até megaeventos 
 
Em parceria com NATALY COSTA 
 
 
 
 
Hobbies, afinidades culturais, ideais compartilhados. Tão diferentes podem ser as motivações para um grupo montar uma associação que isso, por si só, já garante a existência de entidades dos mais 
variados tipos. Um exemplo é a Associação dos Colecionadores de Embalagens de Cigarros e Afins (Aceca), fundada em 1990. “Em casa ninguém fuma, mas eu sou um dos maiores colecionadores, 
com cerca de 8 mil embalagens”, conta o professor de Educação Física aposentado Antonio Fiaschi Teixeira (foto acima), de 57 anos. “Na associação, aliás, menos de 10% são fumantes.” A Aceca tem 
96 sócios, que se reúnem cerca de cinco vezes por ano. “Tenho um escritório só para guardar minhas embalagens. São umas 50 mil ao todo”, diz o presidente Ricardo Locatelli, um dos poucos que 
fumam no grupo. 
E talvez seja difícil encontrar em outro lugar que não São Paulo um grupo tão peculiar quanto a Associação das Esposas de Executivos Franceses – ou São Paulo Accueil, como ultimamente vem 
sendo conhecida a entidade criada há mais de 30 anos. Mas com que propósito? 
“Acolher as mulheres ou qualquer um que fale francês”, conta Florence Balay, de 54 anos, uma das associadas, casada com um executivo – ela francesa, ele brasileiro. A única regra é ajudar os 
francófonos, principalmente as famílias recém-chegadas. “O 
Reportagem publicada originalmente na edição impressa do Estadão, dia 29 de abril de 2012
começo é sempre difícil, a procura por apartamento, móveis, escola para os filhos. Vou na loja e compro um celular para a esposa, ajudo na mudança”, diz. 
 
 
 
A associação conta com 280 famílias e tem uma anuidade de R$ 100. Mas as atividades não são só burocráticas, pelo contrário. As mulheres se encontram pelo menos uma vez por mês 
para um café, uma ida ao museu, uma sessão de costura ou de jogo entre amigas. Há algumas semanas, o grupo foi ao Memorial da América Latina (foto acima) ver os murais Guerra e Paz, 
de Candido Portinari. 
A atual presidente, Catherine Tissot, de 46 anos, chegou à cidade em setembro e já se sente acolhida. “Em São Paulo existe mu ita solidariedade entre as famílias francesas, fui muito bem 
acolhida aqui. A única coisa que não entendo é o rodízio”, conta ela, que antes morava em Buenos Aires com o marido – ele sim um executivo francês. 
A “associação das associações” dos entusiastas do karaokê – amadores que levam o esporte a sério, diga-se de passagem – é a União Paulista de Karaokê (UPK), presidida por Toshio 
Yamao, de 72 anos. Apesar de ditar todas as regras para os aspirantes a cantores, ele mesmo não solta a voz. “Nunca cantei. Entrei nessa por causa dos meus filhos, que gostavam”, 
explica. 
Para quem não sabe, a UPK tem mais de 200 associadas no Estado de São Paulo – mais de 50 só na capital. Uma vez por ano, um megaevento junta todos os cantores amadores do Estado 
e promove um concurso dividido por faixa etária – tem cantor de 2 a 90 anos de idade – e grau de especialidade (iniciante, extra, super extra). 
Toshio conta que tem “brasileiro puro” cantando muito bem em japonês nos concursos. E mesmo os bons não podem cantar a música toda, não: só são permitidas duas estrofes. O tempo é 
curto para mostrar o talento. “É só um trecho da música, são dois minutos. Como são muitos participantes, não dá tempo de cada um cantar a música inteira.” 
Cada concurso tem entre 3 e 4 jurados – nos maiores, são mais de 30 e quase 300 candidatos. Toshio não quer nem ouvir falar nos populares karaokês da Liberdade, onde a cantoria 
boêmia rola solta. 
“Esse tipo de karaokê que vocês conhecem é bar. Não tem nada a ver. Aquilo é bar, boate, coisa parecida. O nosso é para ir família inteira, alugamos um salão ou vamos em uma das sedes 
das associações.” O da Rua Vergueiro, 193, é um dos endereços preferidos. 
Reportagem publicada originalmente na edição impressa do Estadão, dia 29 de abril de 2012
Cada concurso tem entre 3 e 4 jurados – nos maiores, são mais de 30 e quase 300 candidatos. Toshio não quer nem ouvir falar nos populares karaokês da Liberdade, onde 
a cantoria boêmia rola solta. 
“Esse tipo de karaokê que vocês conhecem é bar. Não tem nada a ver. Aquilo é bar, boate, coisa parecida. O nosso é para ir família inteira, alugamos um salão ou vamos 
em uma das sedes das associações.” O da Rua Vergueiro, 193, é um dos endereços preferidos. 
 
 
 
Redes sociais. Entidades diferentes também estão presentes nas redes sociais. A Associação dos Amantes do Bacon (Amabacon) não existe de forma oficial, mas já 
arrebanhou 295 fãs no Facebook (imagem acima). “Trata-se de um espaço lúdico mental e fisicamente nutritivo, deveras virtual, bem à moda e aos moldes de similares 
locais da chamada „World Wide Web‟, não possuindo, por conseguinte, e a saber, sede, validade legal ou representatividade política”, enfatizam os presidentes Gabriel “el 
Draga” e Luiza “la Cônica”, na companhia de Osíris, o querido porco de estimação da dupla. 
 
 
Reportagem publicada originalmente na edição impressa do Estadão, dia 29 de abril de 2012
Registro/Inscrição
• Federal
• Estadual
• Municipal
IMUNIDADE- alguns exemplos
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL
IRPJ ICMS IPTU
IPI IPVA ISS
ITR ITCMD ITBI
I.s/Importação (II)
I.s/ Exportação (IE)
Constituição Federal
Art. 150. [...] é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços [...] das instituições de
educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei;
ISENÇÃO
A isenção é a inexigibilidade temporária do tributo, devido previsão em
lei, mesmo com a ocorrência do fato gerador e, em tese, da obrigação
tributária.
A imunidade tem caráter permanente, somente podendo ser mudada
com a alteração da Constituição Federal.
A isenção é temporária, ou seja, já na sua concessão pode-se delimitar
prazo de vigência, pois decorre de lei.
Assim, as isenções podem alcançar todos os tipos de tributo (impostos,
taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e
contribuições especiais).
Obrigatoriedade da 
Contabilidade
Mudanças
• Lei da Profissão Contábil
• “Normas Contábeis”
• Lei da “Filantropia” e Oscips 
• GT MARCO LEGAL
Mudanças
Lei da Profissão Contábil- Lei 12.249/10
– Técnico Contábil – 2015
– Exame de suficiência
• Aluno
• Entidades educacionais
– Exame de qualificação e educação 
continuada
– Cassação
“Harmonização das Normas Internacionais”
Regra
Conceito - Técnica
“Normas Contábeis”
• Globalização x Análise das demonstrações
• Conjunto de normas mundialmente utilizadas
• Comparáveis e Transparente
• Entidade Fisco 
Qualificação Profissional
Mudanças
NOVA POSTURA PROFISSIONAL
– Qualificação Permanente;
– Conhecimento das Áreas de 
Atuação;
– Gestor de Informações;
– Criativo e pro-ativo;
– Responsável perante a 
entidade, fiscalização e a 
Sociedade;
– Visão do negócio e do mercado. Quebra de Paradigmas
A Função Social da Contabilidade
• Controle social
– Investimentos Públicos
– Investimentos Privados
– Correta aplicação
– Avaliação e Monitoramento dos investimentos sociais
A Relação da Entidade Com a Sociedade
Associado
Investidor
A comunidade
O Voluntário
Controle Social
• O controle social do é a participação da 
sociedade no planejamento, execução, 
acompanhamento e avaliação, e fiscalização
do da execução de políticas publicas. Trata-se 
de uma ação conjunta entre estado e 
sociedade.
O ART.150 da Constituição Federal
dispõe em seu inciso VI, alíneas“b”
e “c” que é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios instituir impostos sobre
os templos de qualquer culto e
sobre o patrimônio, renda ou
serviços dos partidos políticos,
inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos
trabalhadores, das instituições de
educação e de assistência social,
sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei.
A Contabilidade 
Garantia de Sustentabilidade da Instituição
ART.14 -CTN - O disposto na alínea "c" do inciso IV do art.9
é subordinado à observância dos seguintes requisitos 
pelas entidades nele referidas:
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou 
de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu 
resultado;
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na 
manutenção dos seus objetivos institucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em 
livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua 
exatidão.
§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou 
no § 1º do art.9, a autoridade competente pode suspender 
a aplicação do benefício.
§ 2º Os serviços a que se refere a alínea "c" do inciso IV do 
art.9 são exclusivamente os diretamente relacionados com 
os objetivos institucionais das entidades de que trata este 
artigo, previsto nos respectivos estatutos ou atos 
constitutivos.
LEI No 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999.
Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e
dá outras providências
Art. 4o Atendido o disposto no art. 3o, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da 
Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos 
cujas normas expressamente disponham sobre:
VII - as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que 
determinarão, no mínimo:
a) a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de 
Contabilidade;
b) que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório 
de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de 
débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;
c) a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da 
aplicação dos eventuais recursos objeto do termo de parceria conforme previsto em regulamento;
d) a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas Organizações 
da Sociedade Civil de Interesse Público será feita conforme determina o parágrafo único do art. 70 da 
Constituição Federal.
Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho de 
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, vedada a percepção de remuneração ou subsídio, a 
qualquer título.(Incluído pela Lei nº 10.539, de 2002)
DECRETO No 3.100, DE 30 DE JUNHO DE 1999.
Regulamenta a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas
de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e
disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências
Art. 11. Para efeito do disposto no art. 4o, inciso VII, alíneas "c" e "d", da Lei no 9.790, de
1999, entende-se por prestação de contas a comprovação da correta aplicação dos recursos
repassados à Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
§ 1o As prestações de contas anuais serão realizadas sobre a totalidade das operações
patrimoniais e resultados das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
§ 2o A prestação de contas será instruída com os seguintes documentos:
I - relatório anual de execução de atividades;
II - demonstração de resultados do exercício;
III - balanço patrimonial;
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos;
V - demonstração das mutações do patrimônio social;
VI - notas explicativas das demonstrações contábeis, caso necessário; e
VII - parecer e relatório de auditoria nos termos do art. 19 deste Decreto, se for o caso.
DECRETO Nº 7.237 E 7.300
Seção II
Da Entidade com Atuação em mais de uma Área
• Manter escrituração contábil segregada por área de atuação, de modo a 
evidenciar o seu patrimônio, as suas receitas, os custos e as despesas de cada 
área de atuação.
• A escrituração deve obedecer às normas do Conselho Federal de Contabilidade 
para entidades sem fins lucrativos.
• Os registros de atos e fatos devem ser segregados por área de atuação da 
entidade e obedecer aos critérios específicos de cada área, a fim de possibilitar a 
comprovação dos requisitos para sua certificação como entidade beneficente de 
assistência social.
Informação Contábil
• O QUE QUEREMOS MOSTRAR?
• PARA QUEM QUEREMOS MOSTRAR?
CONTABILIDADE
A característica da Contabilidade é o registro das 
transações da entidade.
BANCO DE DADOS
Mas, não basta possuí-los, é necessário o gerenciamento para
que gerem informações úteis
Normas Aplicáveis
As Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) constituem-se num conjunto
de regras e procedimentos de conduta que devem ser observados como
requisitos para o exercício da profissão contábil, bem como os conceitos
doutrinários, princípios, estrutura técnica e procedimentos a serem aplicados
na realização dos trabalhos previstos nas normas aprovadas por resolução
emitidas pelo CFC.
Normas Brasileira de Contabilidade (NBC)
As NBC compreendem o Código de Ética Profissional
do Contabilista, Normas de Contabilidade, Normas
de Auditoria Independente e de Asseguração,
Normas de Auditoria Interna e Normas de Perícia.
Normas Brasileira de Contabilidade (NBC)
PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
Art. 3º São Princípios Fundamentais de Contabilidade:
Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução
CFC nº. 1.282/10)
I. o da ENTIDADE;
II. o da CONTINUIDADE;
III. o da OPORTUNIDADE;
IV. o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V. o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC
nº. 1.282/10)
VI. o da COMPETÊNCIA; e
VII. o da PRUDÊNCIA.
Legislação Profissional
O CPC e a convergência aos padrões
internacionais de contabilidade (IFRS)
CPC
AS NORMAS PUBLICADAS PELO CFC, 
TIVERAM CO MO BASE OS CPC´S.
CPC Resolução NBC TG
Nova Normatização- Fiscalização -
contábil
Novas Práticas Contábeis
X
Fiscalização dos Conselhos Regionais
Harmonização das Normas 
Internacionais
PADRÃO BRASILEIRO - ANTIGO
• Tradicionalmente influenciado pela
legislação tributária;
• Baseado em regras;
• Desenvolvimento descentralizado
(Leis Ordinárias, CFC, CVM, BACEN, SUSEP,
IBRACON, etc)
• RESOLUÇÃO CFC N.º 1.328/11 Dispõe sobre a Estrutura das Normas Brasileiras 
de Contabilidade
• RESOLUÇÃO CFC N.º 1.329/11 - Altera a sigla e a numeração de normas, 
interpretações e comunicados técnicos
• NBC TG –ESTRUTURA CONCEITUAL - Conceito, Conteúdo, Estrutura e 
Nomenclatura das Demonstrações Contábeis (revoga T3;T4;T6)
• ITG 2000 – Resolução CFC n. 1.330/11 - Escrituração Contábil
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
FORMALIDADES DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
LIVRO DIÁRIO E LIVRO RAZÃO
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DE FILIAL
DOCUMENTAÇÃO CONTÁBIL
CONTAS DE COMPENSAÇÃO
RETIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO CONTÁBIL
• NBC T 10 – Aspectos Contábeis de Entidades Diversas
• NBC T 10.4 – Fundações;
• NBC T 10.19 – Entidades sem Fins Lucrativos;
• NBC TG 7 - Subvenção e Assistências 
Governamentais – Substitui a NBC T 19.4
• NBC T 15 – Informações de Natureza Social e Ambiental
•Norma ISO 26.000
NORMAS CONTÁBEISESPECÍFICAS
Normas Contábeis
– Teste de Recuperabilidade dos Ativos;
– Estrutura das DCs;
– Demonstração Fluxo Caixa;
– Ativo Intangível;
– Leasing Financeiro;
– Subvenções Governamentais;
– Ajuste ao Valor Presente;
– Adoção Lei 11.638/07 e MP 449/08.
Normas Contábeis 
– Estoques;
– Contratos Construção;
– Imobilizado;
– Propriedades p/ Investimento;
– Políticas Contábeis, Mudança Estimativa e Retificação Erros;
– Provisões, Passivos e Ativos Contingentes;
– Eventos Subsequentes
– Apresentação Demonstrações Contábeis;
– Receitas;
– Benefícios a Empregados
Número da resolução: 2001/000926
Descrição: NBC T 10.19 Entidades sem finalidade de lucros
Data de Publicação no 
Diário Oficial da União:
03/01/2002
Resolução em vigor: SIM
Resolução foi alterada: SIM
Resolução foi revogada: NAO
Ementa:
Altera a Resolução CFC nº 877, de 18 de abril de 2000, que aprova a 
NBC T 10 - Dos aspectos contábeis específicos em entidades 
diversas, item NBC T 10.19 - Entidades sem finalidade de lucros.
Esta Resolução alterou a(s) seguinte(s) Resolução(ões):
2000/000877 - NBC T 10.19 Aspectos Contábeis Entidades sem fim lucro - D.O.U de 20/04/2000
Esta Resolução foi alterada pela(s) seguinte(s) Resolução(ões):
2003/000966 - NBC T 10.19 - Entidades sem finalidade de lucros - Altera - D.O.U de 04/06/2003
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
NBC T – 10 – ASPECTOS CONTÁBEIS ESPECÍFICOS EM ENTIDADES DIVERSAS
NBC T – 10.19 – ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS
10.19.1 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
10.19.1.1 – Esta norma estabelece critérios e procedimentos específicos de
avaliação, de registros dos componentes e variações patrimoniais e de
estruturação das demonstrações contábeis, e as informações mínimas a serem
divulgadas em nota explicativa das entidades sem finalidade de lucros.
10.19.1.6 - Aplicam-se às entidades sem finalidade de lucros os Princípios
Fundamentais de Contabilidade, bem como as Normas Brasileiras de
Contabilidade e suas Interpretações Técnicas e Comunicados Técnicos, editados
pelo Conselho Federal de Contabilidade.
10.19.2 - DO REGISTRO CONTÁBIL
10.19.2.1 - As receitas e despesas devem ser reconhecidas,
mensalmente, respeitando os Princípios Fundamentais de
Contabilidade, em especial os Princípios da Oportunidade e da
Competência.
10.19.2.2 - As entidades sem finalidade de lucros devem constituir
provisão em montante suficiente para cobrir as perdas esperadas,
com base em estimativas de seus prováveis valores de realização, e
baixar os valores prescritos, incobráveis e anistiados.
10.19.2.3 - As doações, subvenções e contribuições para custeio
são contabilizadas em contas de receita. As doações, subvenções e
contribuições patrimoniais, inclusive as arrecadadas na constituição
da entidade, são contabilizadas no patrimônio social.
10.19.2.4 - As receitas de doações, subvenções e contribuições para custeio ou
investimento devem ser registradas mediante documento hábil.
10.19.2.5 - Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas e
despesas, superávit ou déficit, de forma segregada, quando identificáveis por tipo de
atividade, tais como educação, saúde, assistência social, técnico-científica e outras,
bem como comercial, industrial ou de prestação de serviços.
10.19.2.6 - As receitas de doações, subvenções e contribuições, recebidas para
aplicação específica, mediante constituição ou não de fundos, devem ser registradas
em contas próprias, segregadas das demais contas da entidade.
10.19.2.7 - O valor do superávit ou déficit do exercício deve ser registrado na
conta Superávit ou Déficit do Exercício, enquanto não aprovado pela assembléia dos
associados; e, após a sua aprovação, deve ser transferido para a conta Patrimônio
Social.
10.19.3 - DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
10.19.3.1 - As demonstrações contábeis, que devem ser
elaboradas pelas entidades sem finalidade de lucros, são
determinadas pela NBC T 3 – Conceito, Conteúdo, Estrutura e
Nomenclatura das Demonstrações Contábeis, e a sua divulgação pela
NBC T 6 – Da Divulgação das Demonstrações Contábeis.
10.19.3.2 - Na aplicação das normas contábeis, em especial a NBC
T 3, a conta Capital deve ser substituída por Patrimônio Social,
integrante do grupo Patrimônio Líquido; e a conta Lucros ou Prejuízos
Acumulados por Superávit ou Déficit do Exercício.
10.19.3.3 - As demonstrações contábeis devem ser
complementadas por notas explicativas que contenham, pelo
menos, as seguintes informações:
a) o resumo das principais práticas contábeis;
b) os critérios de apuração das receitas e das despesas,
especialmente com gratuidades, doações, subvenções,
contribuições e aplicações de recursos;
c) as contribuições previdenciárias, relacionadas com a atividade
assistencial devem ser demonstradas como se a entidade não
gozasse de isenção, conforme normas do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS);
d) as subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos recursos e
as responsabilidades decorrentes dessas subvenções;
e) os fundos de aplicação restrita e as responsabilidades decorrentes
desses fundos;
f) evidenciação dos recursos sujeitos a restrições ou vinculações
por parte do doador;
g) eventos subseqüentes à data do encerramento do exercício que
tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação
financeira e os resultados futuros da entidade;
h) as taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das
obrigações a longo prazo;
i) informações sobre os tipos de seguros contratados;
j) as entidades educacionais, além das notas explicativas, devem
evidenciar a adequação das receitas com as despesas de pessoal,
segundo parâmetros estabelecidos pela Lei das Diretrizes e
Bases da Educação e sua regulamentação;
k) as entidades beneficiadas com a isenção de tributos e
contribuições devem evidenciar, em Notas Explicativas, suas
receitas com e sem gratuidade, de forma segregada, e os
benefícios fiscais gozados.
(A letra “k” do item 10.19.3.3 foi dada nova redação pela
Resolução CFC n° 966, de 16 de maio de 2003.)
Norma de Convênios, subvenções e 
doações
Papel das Entidades do
3º Setor
Colaboração com a missão do Estado
Paraestatalidade
Tratamento na Gestão 
• “Serviços Públicos” realizado por entidade privada
• Rigor com os recursos públicos/privados
• Rigor nas ações administrativas- Controles
• Eliminar informalidades
Recursos Públicos e Privados -
PRESTAÇÃO DE CONTAS
• Garantia do Controle dos recursos
• Controle Social
• Transparência
• Qualidade dos serviços começa na gestão
Convênios / Auxílio
• Objetivos Institucionais congêneres
• Repasses com o objetivo de realizar ações 
institucionais por outra entidade
• Não previsão de margens / superávit
• Vincula a custos
• Restrições de utilização
Instrumentos de Colaboração e 
parcerias
• Instrumento de Ajustes
• Contratos
• Convênios e auxílios
• Contratos de Gestão
• Termos de parcerias
• Incentivos Fiscais- Lei Rouanet
• Decreto 7.237/10
RESOLUÇÃO CFC
• Estabelece critérios e procedimentos específicos
de avaliação, de registros dos componentes e
variações patrimoniais e de estruturação das
demonstrações contábeis, e as informações
mínimas a serem divulgadas em nota explicativa
das entidades sem finalidade de lucros.
RESOLUÇÃO CFC
• Os registros contábeis devem evidenciar as contas de
receitas e despesas, superávit ou déficit, de forma
segregada, quando identificáveis por tipo de atividade,
tais como educação, saúde, assistência social, técnico-
científica e outras, bem como comercial, industrial ou de
prestação de serviços.
Plano de Contas
•Receitas de Educação
–Educação Infantil
–Ensino médio
–Ensino superior
•Despesas/custos de Educação–Educação Infantil
Despesas com pessoal
•Despesas Administrativas
–Ensino médio
–Ensino superior
•Receitas das Atividades Culturais
•Despesas/ custos das Atividades 
Culturais
•Receitas das atividades de Pesquisa
•Despesas/Custos de Pesquisa
•Receitas de aluguel
•Receita da venda de produtos
•Custos dos produtos
•Despesas dos produtos
RESOLUÇÃO CFC
• As receitas de doações, subvenções e 
contribuições, recebidas para aplicação específica, 
mediante constituição ou não de fundos, devem 
ser registradas em contas próprias, segregadas das 
demais contas da entidade.
Plano de Contas
• Receitas:
– Abrir grupo: Receitas do contrato de gestão/convênio
• Despesas:
– Um grupo específico deve ser aberto para lançamento das despesas do 
contrato de gestão/convênio
• Os ativos imobilizados e intangíveis do contrato de gestão 
devem ser classificados em grupos específicos. 
Plano de Contas
•Receitas de Educação
–Educação Básica
–Educação Básica- Convenio Prefeitura
–Ensino médio
–Ensino superior
•Despesas/custos de Educação
–Educação Básica
•Despesas com pessoal
•Despesas Administrativas
–Educação Básica – Convenio Prefeitura
•Despesas com pessoal
•Despesas Administrativas
–Ensino médio
–Ensino superior
•Receitas de aluguel
•Receita da venda de produtos
•Custos dos produtos
•Despesas dos produtos
•Doações Pessoas Fisicas
•Doações Pessoas Fisicas- com Restrições
•Despesas/ativos-relativos as restrições
Notas Explicativas
• As demonstrações contábeis devem ser 
complementadas por notas explicativas que 
contenham, pelo menos, as seguintes informações:
Notas Explicativas
• As subvenções recebidas pela entidade, a aplicação 
dos recursos e as responsabilidades decorrentes 
dessas subvenções;
• As entidades beneficiadas com a isenção de tributos 
e contribuições devem evidenciar em Notas 
Explicativas, suas receitas com e sem gratuidade, de 
forma segregada, e os benefícios fiscais gozados.
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.305/10
Aprova a NBC TG 07 – Subvenção e 
Assistência Governamentais.
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.305/10
• Alcance
– Esta Norma deve ser aplicada na contabilização 
e na divulgação de subvenção governamental e 
na divulgação de outras formas de assistência 
governamental.
Contabilizando
• Verificar o Instrumento “contratual”
• Forma de recebimento da “Receita”
– pré-pago
– Pós pago
– Vinculado ao gasto
– Vinculado ao atendimento-( ex: per capita)
• Restrições
– De gastos
– De ativos
– De despesas com pessoal
– Multas
Contabilizando
• Reconhecimentos
– Contas especificas
– Forma de contabilização das receitas
– Provisionamentos ( Pessoal, depreciação, “riscos do contrato”)
• Prestação de contas
– Caixa – financeiro para os Convenentes 
– Competência - CONTABILIDADE
– Relatórios específicos
– Periodicidade
– Depreciação/amortização
Convênio Pós Pago
• Reconhecer as despesas
• No final de cada mês reconhecer a contas a 
receber dentro dos limites contratuais e 
vinculados aos gastos
• Poderá haver perdas, gratuidades, etc
Contrapartida
• Financeira
• Disponibilidade de Bens
• Parte de folha de pagamento
• De atendimento
Ativo Passivo
Receita
Despesa
Contabilizando o Convênio / Contrato de gestão
Lei Rouanet /Termo de parceira
BASES SISTEMATICA – Pré-Pago
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado
Convênio- R$100,00
Ativo Passivo
Receita
Despesa
Contabilizando o Convênio / Contrato de gestão
Lei Rouanet /Termo de parceira
BASES SISTEMATICA – Pré-Pago
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado
Convênio - R$100,00Caixa/Banco - R$100,00
Receita
Despesa
Contabilizando o Convênio / Contrato de gestão
Lei Rouanet /Termo de parceira
BASES SISTEMATICA – Pré-Pago
Demonstração do Resultado
Convênio
Água - R$10,00
Receita
Despesa
Contabilizando o Convênio / Contrato de gestão
Lei Rouanet /Termo de parceira
BASES SISTEMATICA – Pré-Pago
Demonstração do Resultado
Convênio
Água - R$10,00
Convênio
Receita convênio - R$10,00
Ativo Passivo
Receita
Despesa
Contabilizando o Convênio / Contrato de gestão
Lei Rouanet /Termo de parceira
BASES SISTEMATICA – Pré-Pago
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado
Convênio - R$ 90,00Caixa/Banco - R$ 90,00
Convênio
Água - R$10,00
Convênio
Receita convênio - R$10,00
Resultado - 0
Ativo Passivo
Receita
Despesa
Contabilizando o Convênio / Contrato de gestão
Lei Rouanet /Termo de parceira
BASES SISTEMATICA – Pós-Pago
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado
Convênio
Água - R$10,00
Ativo Passivo
Receita
Despesa
Contabilizando o Convênio / 
BASES SISTEMATICA – Pós-Pago
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado
Convênio
Água - R$10,00
Convênio
Receita convênio - R$10,00
Ativo Passivo
Receita
Despesa
Contabilizando o Convênio
BASES SISTEMATICA – Pós-Pago
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado
Convênio
Água - R$10,00
Convênio
Receita convênio -
R$10,00
Resultado - 0
Convênio a 
Receber - R$ 10,00
Demonstrações Contábeis 
obrigatórias para entidades 
do Terceiro Setor
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício,
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstração de Fluxo de Caixa
“Demonstração do Valor adicionado”
Notas Explicativas.
A importância da auditoria
Copyright, 1999 © by RICARDO MONELLO
ÀS ENTIDADES DO 3° SETOR
COMO INSTRUMENTO DE 
A CREDIBILIDADE ESTARÁ NAS BOAS 
INFORMAÇÕES QUE A ENTIDADE 
PRODUZ, ATRAVÉS DA CONTABILIDADE, E 
QUE PODERÃO SER CERTIFICADAS PELA 
AUDITORIA INDEPENDENTE
Refletir a realidade !
Assegurar o 
AMBIENTE DE CONTROLE
... A contabilidade irá registrar depois...
AUDITORIA
• Funcionará como especial instrumento de
controle e apoio à entidade e sua
administração, medindo e avaliando a aplicação
dos controles internos e o sistema de
informações contábeis.
Auditoria
• Com uma avaliação permanente será averiguado 
se os meios que a administração da entidade 
dispõe , têm a responsabilidade de proporcionar 
aos seus administradores, informações adequadas, 
úteis e eficazes, bem como se aqueles que 
executam, agem de acordo com as regras pré-
estabelecidas.
Alguns tipos de auditorias nas entidades:
• AUDITORIA DE GESTÃO – AÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
• AUDITORIA DE PROGRAMAS-PROJETOS
• AUDITORIA OPERACIONAL - RECURSOS
• AUDITORIA CONTÁBIL
• AUDITORIA DE SISTEMAS – PROCESSAMENTO
• AUDITORIA ESPECIAL – ESPECÍFICA
Aumentam a Credibilidade
Plano de contas para evidenciar 
as atividades Institucionais
Quais são os usuários das 
Informações? – “Prestação de contas”
A Entidade com reconhecimentos públicos
• Oscip´S
• Utilidade Publica Federal,Estadual Municipal
• Conselhos de Assistência Social
• Conselhos de Saúde
• Conselhos de Educação
• Organização Social do Estado – Município entre outros
• Mec
• MDS
• MS
A Entidade com Convênios ou Projetos de 
parceria Publica
• Assistência Social
• Cultura
• Esporte
• Educação
• Saúde
• Pesquisas
• Meio Ambiente
Conhecendo a Entidade
• Estatuto condizente:
– Finalidades
– Organização Administrativa
– Limites da administração
– Captação de recursos
– Desenvolvimento Institucional
Estrutura Administrativa
Presidente
Diretor 
Tesoureiro
Depto1 Depto 2
Diretor 
secretario
Depto 3
Reconhecer as Informações nos 
departamentos e o Fluxograma 
Depto1
Depto2
Depto3Depto4
Depto x
Plano de Contas
O Plano de contas bem planejado deve atenderresumidamente:
- Estatuto social e regimento interno;
- Leis, normas e princípios contábeis;
- Obrigações específicas ao Terceiro Setor
. Títulos e certificações
. Convênios e parcerias
- Obrigações acessórias (federais, estaduais e municipais;
Passo a Passo do controle
• Organograma
• Fluxograma
• Plano de contas
• Documentação suporte
• Manual de procedimentos
• Auditoria Interna/Externa de 
procedimentos
1 ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.01 Caixa e Equivalentes de Caixa
1.1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa - SAÚDE
1.1.01.01.01 CAIXA - SAÚDE
1.1.01.01.01.0001 CAIXA GERAL - SAÚDE
1.1.01.01.01.0002 FUNDO FIXO DE CAIXA - SAÚDE
1.1.01.01.01.0003 NUMERÁRIOS EM TRANSITO - SAÚDE
1.1.01.01.02 BANCOS - CONTAS CORRENTES - SAÚDE
1.1.01.01.02.0001 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - SAÚDE
1.1.01.01.03 APLICAÇÕES DE L. IMEDIATA - SAÚDE
1.1.01.01.02.0001 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - SAÚDE
Exemplo de Plano de Contas
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em ReaisATIVO
CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes de Caixa
- Disponibilidade – Saúde
- Disponibilidade – Educação
- Disponibilidade – A. Social
Duplicatas a Receber
- Duplicatas a Receber - Saúde
- (-) Duplicatas Descontadas - Educação
- Duplicatas a Receber - Educação
- (-) Duplicatas Descontadas - Educação
- Duplicatas a Receber – A. Social
- (-) Duplicatas Descontadas – A. Social
Contas a Receber
- Contas a Receber - Saúde
- Contas a Receber – Educação
- Contas a Receber – A. Social
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes de Caixa
- Disponibilidade – Saúde
- Disponibilidade – Educação
- Disponibilidade – A. Social
Duplicatas a Receber
- Duplicatas a Receber - Saúde
- (-) Duplicatas Descontadas - Educação
- Duplicatas a Receber - Educação
- (-) Duplicatas Descontadas - Educação
- Duplicatas a Receber – A. Social
- (-) Duplicatas Descontadas – A. Social
Contas a Receber
- Contas a Receber - Saúde
- Contas a Receber – Educação
- Contas a Receber – A. Social
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
Estoques
- Estoques – Saúde
- Estoques – Educação
- Estoques – A. Social
Outros Créditos
- Outros Créditos – Saúde
- Outros Créditos – Educação
- Outros Créditos – A. Social
Despesas do Exercício Seguinte
- Despesas do Exercício Seguinte - Saúde
- Despesas do Exercício Seguinte - Educação
- Despesas do Exercício Seguinte – A. Social 
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
NÃO-CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
- Realizável a Longo Prazo - Saúde
- Valores a Receber - Saúde
- Realizável a Longo Prazo - Educação
- Valores a Receber - Educação
- Realizável a Longo Prazo – A. Social
- Valores a Receber – A. Social
Investimentos
- Investimentos - Saúde
- Participação em Outras Empresas - Saúde
- Outros Investimentos - Saúde
- Investimentos - Educação
- Participação em Outras Empresas - Educação
- Outros Investimentos - Educação
- Investimentos – A. Social
- Participação em Outras Empresas – A. Social
- Outros Investimentos – A. Social
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
Imobilizado
- Imobilizado - Saúde
- Bens em Operação - Saúde
- Imobilizado em Andamento - Saúde
- (-) Depreciação Acumulada - Saúde
- Imobilizado - Educação
- Bens em Operação - Educação
- Imobilizado em Andamento - Educação
- (-) Depreciação Acumulada - Educação
- Imobilizado – A. Social
- Bens em Operação – A. Social
- Imobilizado em Andamento – A. Social
- (-) Depreciação Acumulada – A. Social
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
NÃO-CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
- Realizável a Longo Prazo - Saúde
- Valores a Receber - Saúde
- Realizável a Longo Prazo - Educação
- Valores a Receber - Educação
- Realizável a Longo Prazo – A. Social
- Valores a Receber – A. Social
Investimentos
- Investimentos - Saúde
- Participação em Outras Empresas - Saúde
- Outros Investimentos - Saúde
- Investimentos - Educação
- Participação em Outras Empresas - Educação
- Outros Investimentos - Educação
- Investimentos – A. Social
- Participação em Outras Empresas – A. Social
- Outros Investimentos – A. Social
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
Imobilizado
- Imobilizado - Saúde
- Bens em Operação - Saúde
- Imobilizado em Andamento - Saúde
- (-) Depreciação Acumulada - Saúde
- Imobilizado - Educação
- Bens em Operação - Educação
- Imobilizado em Andamento - Educação
- (-) Depreciação Acumulada - Educação
- Imobilizado – A. Social
- Bens em Operação – A. Social
- Imobilizado em Andamento – A. Social
- (-) Depreciação Acumulada – A. Social
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
Intangível
- Intangível - Saúde
- Direito Autoral - Saúde
- Software - Saúde
- (-) Amortização Acumulada – Saúde
- Intangível - Educação
- Direito Autoral - Educação
- Software - Educação
- (-) Amortização Acumulada – Educação
- Intangível – A. Social
- Direito Autoral – A. Social
- Software – A. Social
- (-) Amortização Acumulada – A. Social 
BALANÇO PATRIMONIAL 3
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
PASSIVO
CIRCULANTE
Empréstimos e Financiamentos Bancários 
- Empréstimos e Financiamentos Bancários - Saúde
- Empréstimos e Financiamentos Bancários - Educação
- Empréstimos e Financiamentos Bancários – A. Social
Fornecedores Nacionais
- Fornecedores Nacionais - Saúde
- Fornecedores Nacionais - Educação
- Fornecedores Nacionais – A. Social
Obrigações Trabalhistas
- Obrigações Trabalhistas - Saúde
- Obrigações Trabalhistas - Educação
- Obrigações Trabalhistas – A. Social
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
PASSIVO
CIRCULANTE
Obrigações Tributárias
- Obrigações Tributárias - Saúde
- Obrigações Tributárias - Educação
- Obrigações Tributárias – A. Social
Outras Obrigações
- Outras Obrigações - Saúde
- Outras Obrigações - Educação
- Outras Obrigações – A. Social
BALANÇO PATRIMONIAL 
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
Em Reais
NÃO-CIRCULANTE
Financiamentos
Financiamentos - Saúde
Financiamentos - Educação
Financiamentos – A. social
Obrigações
Obrigações - Saúde
Obrigações - Educação
Obrigações – A. Social
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Social
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Superávits
Receitas - Assistência Social
Receitas Operacionais - Assistência Social
Idosos
Outras Receitas - Assistência Social
Doações/Campanhas
Subvenções - Federal/Estadual/Municipal
Outras Receitas
Gratuidades - Assistência Social
Gratuidades - Assistência Social
(=) Total de Receitas
Demonstração dos Resultados dos exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em Reais)
Demonstração dos Resultados dos exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em Reais)
Receitas - Saúde
Receitas Operacionais - Saúde
Receitas SUS/AIH – Pacientes Internos
Receitas SUS/SIA – Pacientes Externos
Receitas Convênios/Particulares – Pacientes Internos
Receitas Convênios/Particulares – Pacientes Externos
Outras Receitas - Saúde
Contribuições
Convênios Com Entidade Publica - Municipal
Doações/Campanhas
Subvenções - Federal/Estadual/Municipal
Outras Receitas
Gratuidades - Saúde
Gratuidades
Demonstração dos Resultados dos exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em Reais)
Receitas - Educação
Receitas Operacionais - Educação
Mensalidades - Infantil/Fundamental/Médio
Matriculas - Infantil/Fundamental/Médio
Cursos Extra-Curriculares
Outras Receitas - Educação
Doações/Campanhas
Outras Receitas
Gratuidades - Educação
(-) Gratuidades - Bolsas de Estudos
(-) Gratuidades - Outras Modalidades
Demonstração do Superávit/(Déficit) dos exercícios findosem 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em Reais)
Custos - Assistência Social
Pessoal Próprio
Serviços de Terceiros
Material Consumido
Manutenção e Reparos
Depreciações/Amortizações
Provisões
Custos das contribuições previdenciárias - Assistência Social
Custo das Contribuições Previdenciárias (COTA/RAT/3ºs)
Custo das Contribuições Sociais (COFINS/CSLL)
(-) Isenção - Custos das contribuições previdenciárias - Assistência Social
(-) Isenção Contribuições Previdenciárias (COTA/RAT/3ºs)
(-) Isenção das Contribuições Sociais (COFINS/CSLL)
Gratuidades - Assistência Social
Gratuidades
Custos
Demonstração dos Resultados dos exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em Reais)
Custos - Saúde
Pessoal Próprio
Serviços de Terceiros
Material Consumido
Manutenção e Reparos
Depreciações/Amortizações
Provisões
Custos das contribuições previdenciárias - Saúde
Custo das Contribuições Previdenciárias (COTA/RAT/3ºs)
Custo das Contribuições Sociais (COFINS/CSLL)
(-) Isenção - Custos das contribuições previdenciárias - Saúde
(-) Isenção Contribuições Previdenciárias (COTA/RAT/3ºs)
(-) Isenção das Contribuições Sociais (COFINS/CSLL)
Gratuidades - Saúde
Gratuidades
Demonstração dos Resultados dos exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em Reais)
Custos - Educação
Pessoal Próprio
Serviços de Terceiros
Material Consumido
Manutenção e Reparos
Depreciações/Amortizações
Provisões
Custos das contribuições previdenciárias - Educação
Custo das Contribuições Previdenciárias (COTA/RAT/3ºs)
Custo das Contribuições Sociais (COFINS/CSLL)
(-) Isenção - Custos das contribuições previdenciárias - Educação
(-) Isenção Contribuições Previdenciárias (COTA/RAT/3ºs)
(-) Isenção das Contribuições Sociais (COFINS/CSLL)
(=) Total de Custos
(=) Superávit Bruto
Demonstração dos Resultados exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em Reais)
(-) Despesas Gerais 
Despesas Gerais – A. Social
Despesas Administrativas
Impostos Taxas e Contribuições
Outras Despesas
Despesas Gerais - Saúde
Despesas Administrativas
Impostos Taxas e Contribuições
Despesas Gerais - Educação
Despesas Administrativas
Impostos Taxas e Contribuições
Outras Despesas
(=) Total das Despesas Gerais 
(=) Resultado Antes das Receitas / Despesas Financeiras Líquidas
Demonstração dos Resultados dos exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em Reais)
(+/-) Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas – A. Social
Receitas Financeiras
Despesas Financeiras
(+/-) Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas - Saúde
Receitas Financeiras
Despesas Financeiras
(+/-) Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas - Educação
Receitas Financeiras
Despesas Financeiras
(=) Resultado Financeiro
(=) Superávit/ (Déficit) do Exercício
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
Gratuidades
Gratuidades é:
• NATUREZA DAQUILO QUE É GRATUITO.
• RENÚNCIA A UM VALOR EFETIVAMENTE DEVIDO.
• AVALIAÇÃO ECONÔMICA/FINANCEIRA DOS BENS E/OU SERVIÇOS
COLOCADOS À DISPOSIÇÃO DA COLETIVIDADE EM PROL DE SUA
PROMOÇÃO.
Gratuidades
• GRATUIDADE é o 
benefício filantrópico, 
beneficente 
concedido aos 
assistidos ou 
destinatários da 
Entidade Beneficente 
com isenção total ou 
parcial de pagamento.
Gratuidade é
• Avaliação 
econômica/financeira 
dos bens e/ou serviços 
colocados à disposição 
da coletividade em 
prol de sua promoção.
• Avaliação 
econômica e 
financeira da 
caridade na 
expressão fática 
da filantropia. 
As GRATUIDADES serão qualificadas 
perante aos “Órgãos Públicos”, se são 
efetivamente destinadas a quem “dela 
necessitar”, por meio de Programas, 
Projetos e Serviços com as devidas 
comprovações de carência, gerenciadas e 
demonstradas contabilmente. 
27/08/2012
Documentação contábil
A documentação contábil compreende todos os 
documentos, livros, papéis, registros e outras peças, 
que apóiam ou compõem a escrituração contábil.
A documentação contábil pode ser de origem 
interna quando gerada na própria Entidade, ou 
externa quando proveniente de terceiros.
Controles Internos
• Contrato de Prestação de Serviços
• Regimento de Concessão de Benefícios 
• Solicitações de Bolsas / Benefícios
– Ficha Sócio - Econômica
– Declaração de veracidade e Responsabilidade
• Avaliação Técnica
• Contrato de Gratuidades
• Notas Fiscais/Recibos de Prestação de Serviços
• Recibos de Gratuidades
• Informe de Receitas
• Informe de Gratuidades Concedidas
Controles Internos
• Prontuário
• Faturamento
• Contratualização com SUS
• Acompanhamento das Glosas
• Controle de Estoques 
• Manuais e Normas de Procedimento por área
• Contratos com terceiros 
• Controle Bens Patrimoniais
• Monitorar o cumprimento dos índices 
atendimento SUS
Obrigações Acessórias
• Dacon - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais;
• DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais;
• DIPJ – Declaração de Informações Econômico-fiscais da
Pessoa Jurídica (inclusive Imunes e Isentas);
• Dirf - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte;
• DITR - Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial
Rural;
• Dmed - Declaração de Serviços Médicos e de Saúde;
• GFIP/SEFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à
Previdência Social;
• PER/DCOMP – Pedido Eletrônico de Restituição ou
Ressarcimento e da Declaração de Compensação
• Sinco - Sistema Integrado de Coleta; e
• Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a
Receita (EFD - Contribuições) .
Obrigações Acessórias
• Emissão de Nota Fiscal
Obrigações Acessórias
Títulos e 
Qualificações
CERTIFICAÇÕES
PÚBLICAS
PRIVADAS / PARTICULARES
ENTIDADES E CERTIFICAÇÕES
• MARKETING INSTITUCIONAL
• CREDIBILIDADE E TRANSPARÊNCIA
• CAPTAÇÃO DE RECURSOS
• BENEFÍCIOS FISCAIS E TRIBUTÁRIOS
CERTIFICAÇÕES RECONHECIMENTO DESENVOLVIMENTO 
E CRESCIMENTO
3º SETOR E ALGUMAS CERTIFICAÇÕES 
PÚBLICAS:
• UTILIDADE PÚBLICA
• CEBAS – ANTIGAS FILANTRÓPICAS
• OSCIPS
• ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
UTILIDADE PÚBLICA 
• FEDERAL
• ESTADUAL OU DISTRITO FEDERAL
• MUNICIPAL
UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL
• ÓRGÃO
• FORMA DE OBTER
• PRAZO
• CUMULAÇÃO COM OUTRAS UPs
• BENEFÍCIOS:
– Ajuda nos Processos de reconhecimento de 
ISENÇÕES/IMUNIDADES
– CONVÊNIOS 
– SUBVENÇÕES PÚBLICAS
– REALIZAÇÃO DE SORTEIOS
• RESPONSABILIDADES E FISCALIZAÇÃO
• Incentivo Fiscal
UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL
• ENTIDADE EXERCE FUNÇÃO QUE CABE AO PODER 
PÚBLICO 
• DESINTERESSADAMENTE – SEM FINS LUCRATIVOS
• SEM REMUNERAÇÃO DE SUA DIRETORIA
• IDONEIDADE
• PODE SER CASSADA
Legislação da Utilidade Pública 
Federal
• Lei nº 91 de 28 de agosto de 1935- Título de Utilidade Pública 
Federal
• Decreto nº 50.517, de 2 de maio de 1961 - Regulamenta a Lei n 
91, de 28 de agosto de 1935;
• Decreto nº 60.931, de 4 de julho de 1967 - Altera o Decreto n 
50.517, de 28 de maio de 1961, que regulamenta a Lei nº 91, de 
28 de agosto de 1935;
• Lei nº 6.639, de 8 de maio de 1979 – Altera a Lei nº 91, de 28 de 
agosto de 1935;
• Portaria nº 11da Sec.Nacional dos Direitos da Cidadania e 
Justiça de 13 de junho de 1990 -
CEBAS / CEAS*
• LEI FEDERAL nº 12.101/09 –
– Mec/MDS/MS
– CERTIFICADO DE ENTIDADE 
BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -
CEBAS
*ANTIGO “CEFF”
FILANTRÓPICAS E O CEBAS:
• CARACTERÍSTICAS
• ÓRGÃO EMISSOR
• REQUISITOS ESSENCIAIS PARA OBTER E MANTER
• OBRIGAÇÕES TRIENAIS-Decreto Federal nº 
2.536/98
• CEBAS E “DESMEMBRAMENTO/CISÃO”
CERTIFICADO - CEBAS
BENEFÍCIOS
ISENÇÃO/IMUNIDADE DAS Contribuições Sociais
OSCIPs
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVILDE INTERESSE PÚBLICO
• Lei Federal nº 9.790/99 – “Marco Legal 
do Terceiro Setor”
OSCIP – FINALIDADES/OBJETIVOS SOCIAIS:
Art. 3o ... objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:
I - promoção da assistência social;
II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das 
organizações de que trata esta Lei;
IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das 
organizações de que trata esta Lei;
V - promoção da segurança alimentar e nutricional;
VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento 
sustentável;
VII - promoção do voluntariado;
VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de 
produção, comércio, emprego e crédito;
X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de 
interesse suplementar;
XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores 
universais;
XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de 
informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas 
neste artigo.
Lei nº 9.790/99
Art. 6o Para fins do art. 3o da Lei no 9.790, de 1999, entende-se:
I - como Assistência Social, o desenvolvimento das atividades 
previstas no art. 3o da Lei Orgânica da Assistência Social;
II - por promoção gratuita da saúde e educação, a prestação destes 
serviços realizada pela Organização da Sociedade Civil de Interesse 
Público mediante financiamento com seus próprios recursos.
§ 1o Não são considerados recursos próprios aqueles gerados 
pela cobrança de serviços de qualquer pessoa física ou jurídica, ou 
obtidos em virtude de repasse ou arrecadação compulsória.
§ 2o O condicionamento da prestação de serviço ao recebimento 
de doação, contrapartida ou equivalente não pode ser considerado 
como promoção gratuita do serviço.
DECRETO FEDERAL Nº 3.100/99:
PODEM SE QUALIFICAR COMO 
OSCIP:
• Artigo 1º,§1º - Lei 9.790/99:
–Pessoas Jurídicas de Direito Privado
–Sem fins Lucrativos
–Não distribuem lucros/Resultados
–Aplica em suas finalidades 
institucionais Certificado pelo MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
NÃO PODEM SE QUALIFICAR COMO OSCIP:
Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse 
Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta 
Lei:
I - as sociedades comerciais;
II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e 
visões devocionais e confessionais;
IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um 
círculo restrito de associados ou sócios;
VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
IX - as organizações sociais;
X - as cooperativas;
XI - as fundações públicas;
XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por 
órgão público ou por fundações públicas;
XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema 
financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal. 
OSCIPs – ATENDIMENTOS:
• Diretamente na área de atuação, prevista 
em Estatuto 
• Prestação de Serviço de apoio à outras 
entidades ou órgãos do setor público , em 
áreas afins
OSCIP – TERMO DE PARCERIA 
ARTIGO 9º - LEI 9.790/99
DO TERMO DE PARCERIA
Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado 
o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e 
as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil 
de Interesse Público destinado à formação de vínculo de 
cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das 
atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei.
Relacionamento com o Poder Público para atividades de interesse coletivo
OSCIPS E SEU ESTATUTO SOCIAL
Art. 4o :
I - a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, 
economicidade e da eficiência;
II - a adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, 
de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da 
participação no respectivo processo decisório;
III - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar 
sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais 
realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;
IV - a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será 
transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que 
tenha o mesmo objeto social da extinta;
V - a previsão de que, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída por esta 
Lei, o respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o 
período em que perdurou aquela qualificação, será transferido a outra pessoa jurídica 
qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social;
VI - a possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade que atuem 
efetivamente na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços específicos, 
respeitados, em ambos os casos, os valores praticados pelo mercado, na região correspondente 
a sua área de atuação;
VII - as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão, no 
mínimo: ...
OSCIP – DECRETO FEDERAL nº 3.100/99
• Art. 4o Qualquer cidadão, vedado o anonimato e respeitadas 
as prerrogativas do Ministério Público, desde que amparado por 
evidências de erro ou fraude, é parte legítima para requerer, 
judicial ou administrativamente, a perda da qualificação como 
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
• Art. 19. A Organização da Sociedade Civil de Interesse Público 
deverá realizar auditoria independente da aplicação dos recursos 
objeto do Termo de Parceria, de acordo com a alínea "c", inciso 
VII, do art. 4o da Lei no 9.790, de 1999, nos casos em que o 
montante de recursos for maior ou igual a R$ 600.000,00 
(seiscentos mil reais). 
– § 1o O disposto no caput aplica-se também aos casos onde a Organização 
da Sociedade Civil de Interesse Público celebre concomitantemente vários 
Termos de Parceria com um ou vários órgãos estatais e cuja soma 
ultrapasse aquele valor. 
OSCIP E SEUS IMÓVEIS
• Art. 15. Caso a organização adquira bem 
imóvel com recursos provenientes da 
celebração do Termo de Parceria, este será 
gravado com cláusula de inalienabilidade.
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
• Lei Federal n° 9.637 de 15/05/98:
– Pessoa Jurídica de Direito Privado
– Sem fins lucrativos
– São declaradas como:
– ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL e,
– UTILIDADE PÚBLICA
– Podem ser:
– FUNDAÇÕES
– ASSOCIAÇÕES
OS e as ATIVIDADES CONFORME ESTATUTO 
SOCIAL
• ENSINO
• PESQUISA CIENTÍFICA
• DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
• PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO DO MEIO 
AMBIENTE
• CULTURA
• SAÚDE Artigo 1° - Lei 9.637/98
OS – ALGUMAS EXIGÊNCIAS:
Art. 2o São requisitos específicos para que as entidades, ...,habilitem-se à 
qualificação como organização social: 
I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:
c) previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação superior e de 
direção, um conselho de administração e uma diretoria definidos nos termos do 
estatuto, asseguradas àquele composição e atribuições normativas e de controle 
básicas previstas nesta Lei;
d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de 
representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória 
capacidade profissional e idoneidade moral; 
f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial da União, dos relatórios 
financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão; 
II - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua qualificação 
como organização social, do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador 
da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado 
da Administração Federal e Reforma do Estado.
OS - QUALIFICAÇÃO
• HABILITAÇÃO PARA:
• RECEBER RECURSOS FINANCEIROS
• ADMINISTRAR BENS, EQUIPAMENTOS E 
PESSOAL DO ESTADO
Parceria com “CONTRATO DE GESTÃO”
Principais prestações de 
contas
Prestações de contas
- Ministerios – CEBAS – MDS/MS/MEC
- Fundações - SICAP
- Utilidade Pública Federal – manutenção 
da qualificação;
- Fundações
- Convênios e subvenções
CEBAS
Assistência Social
PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011
• Estabelece procedimentos relativos à 
certificação de entidades beneficentes 
de assistência social, no âmbito do 
Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome.
MDS
• Para obter a certificação a entidade deve protocolar ou enviar pelos 
Correios o requerimento de concessão de certificação ou de 
renovação de certificação, para o endereço: 
Departamento da Rede Socioassistencial Privada do Sistema Único 
de Assistência Social
Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS)
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)
SEPN 515 – Bloco B – Edifício Ômega – Térreo 
CEP 70770-502 – Brasília/DF
• http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/entidades-de-assistencia-social/certificacao-de-entidades-
beneficentes-de-assistencia-social/como-solicitar-a-certificacao
DOCUMENTAÇÃO
• Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica -
CNPJ; “CNAE ATUALIZADO”
• Cópia da ata de eleição dos dirigentes e do instrumento 
comprobatório de representação legal, quando for o caso;
• Inscrição no Conselho de Assistência Social Municipal ou do Distrito 
Federal, de acordo com a localização de sua sede ou Município em 
que concentre suas atividades.
Cópia do ato constitutivo registrado, que demonstre o 
cumprimento dos requisitos previstos no art. 3º da Lei nº 
12.101/2009:
• possuir natureza,objetivos e público alvo compatíveis com a Lei nº 8.742, de 7 de 
dezembro de 1993, com o Decreto nº 6.308, de 14 de dezembro de 2007, com a 
Política Nacional de Assistência Social - PNAS, aprovada pela Resolução nº 145, de 
15 de outubro de 2004, do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, com a 
Norma Operacional Básica da Assistência Social - NOB SUAS, aprovada pela 
Resolução nº 130, de 15 de julho de 2005, do CNAS, e com a Tipificação Nacional 
de Serviços Socioassistenciais, aprovada pela Resolução nº 109, de 11 de 
novembro de 2009, do CNAS; e
• . Previsão, no ato constitutivo, sua natureza, de seus objetivos e público-alvo, 
compatíveis com a Lei nº 8.742/1993,
• Cópia da identidade do representante legal 
da entidade e, quando for o caso, da 
procuração e da identidade do outorgado;
• Certidão negativa de debito da Receita 
federal do Brasil
• Certificado de regularidade do FGTS
PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011
• Plano de ação 
• que demonstre as ações na área de assistência social desenvolvidas, do requerimento, em 
compatibilidade com as finalidades estatutárias, evidenciando:
• a) os objetivos;
• b) a origem dos recursos;
• c) a infraestrutura; e
• d) a identificação de cada serviço,
– projeto, 
– programa e benefício socioassistencial a executar,
– o público alvo, 
– a capacidade de atendimento, 
– os recursos a utilizar, 
– os recursos humanos envolvidos,
– a abrangência territorial,
– a forma de participação dos usuários e/ou as estratégias utilizadas nas etapas de 
elaboração,
– execução, 
– avaliação e monitoramento do Plano; e
PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011
• Relatório de atividades 2011 
• que demonstre as ações na área de assistência social desenvolvidas, no ano civil anterior 
ao do requerimento, em compatibilidade com as finalidades estatutárias, evidenciando:
• a) os objetivos;
• b) a origem dos recursos;
• c) a infraestrutura; e
• d) a identificação de cada serviço,
– projeto, 
– programa e benefício socioassistencial executado,
– o público alvo, 
– a capacidade de atendimento, 
– os recursos utilizados, 
– os recursos humanos envolvidos,
– a abrangência territorial,
– a forma de participação dos usuários e/ou as estratégias utilizadas nas etapas de 
elaboração,
– execução, 
– avaliação e monitoramento do Plano; e
PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011
• VII - declaração do gestor local de que a entidade realiza ações de assistência social de 
forma gratuita, observado o formulário padrão constante no Anexo II a esta Portaria.
• § 1º A declaração de que trata o inciso VII será dispensada se a informação de gratuidade 
constar no Cadastro Nacional de Entidades Beneficentes de Assistência Social ou no 
questionário do Censo SUAS sobre entidades e organizações de assistência social.
• § 2º As entidades de assistência social com atuação em mais de um ente federado devem 
apresentar comprovante da inscrição dos serviços, programas, projetos e benefícios no 
Conselho de Assistência Social Municipal ou do Distrito Federal, de acordo com o local de 
sua atuação.
• § 3º As entidades que executam ações de assistência social por meio de parcerias com 
entidades privadas sem fins lucrativos, além dos documentos de que trata este artigo, 
deverão apresentar o documento de ajuste ou o instrumento de colaboração, observado o 
disposto nos §§ 3º a 6º do art. 3º do Decreto nº 7.237, de 2010.
PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011
• Art. 12. Além dos documentos relacionados no art. 6º, o requerimento de certificação ou 
de renovação de entidade com atuação preponderante em assistência social será instruído 
com as seguintes demonstrações contábeis do ano civil anterior, assinadas pelo 
representante da entidade e por técnico habilitado:
• I - balanço patrimonial;
• II - demonstração do resultado do exercício;
• III - demonstração de mutação do patrimônio;
• IV - demonstração da origem e aplicações de recursos; e
• V - notas explicativas.
• “Demonstração do Fluxo de Caixa”
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO DE CERTIFICAÇÃO
Senhor(a) Secretário(a) Nacional de Assistência Social
A entidade __________(nome da entidade) ________________, inscrita no CNPJ sob o 
nº_________________ e com endereço na _______(endereço completo) ___________, representada 
por ___________(nome do representante ou do procurador) __________, inscrito(a) no CPF sob o nº 
_______________, requer, com fundamento na Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009 e no 
Decreto nº 7.237, de 20 de julho de 2010:
( ) a concessão originária de certificação de entidade beneficente de assistência social; 
Ou
( ) a renovação de certificação de entidade beneficente de assistência social;
Por se tratar de renovação, o(a) requerente informa:
a) a data de validade da certificação vigente: ___/_____/____ a _____/_____/____;
b) o nome do órgão certificador: ________________;
c) a identificaçãodo ato (Resolução/Portaria nº ___________); e
d) a data da publicação no DOU: _____/____/_______.
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO DE CERTIFICAÇÃO
Declara que tem atuação ( ) exclusiva ( ) preponderante na área da assistência social.
Informa que atua também na área da ( ) educação ( ) saúde.
Sobre seu estatuto, o(a) requerente informa o seguinte:
1- A entidade está legalmente constituída no país e em efetivo funcionamento há 
pelo menos
doze meses antes do protocolo do requerimento de certificação ou está abrangida 
pela
disposição do parágrafo único do art. 3º, Lei nº 12.101/2009?
( ) Sim
( ) Não
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO DE CERTIFICAÇÃO
2 - A entidade prevê que existe compatibilidade de sua natureza, objetivos e público alvo 
com
a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, com o Decreto nº 6.308, de 14 de dezembro de
2007, com a Política Nacional de Assistência Social - PNAS, aprovada pela Resolução CNAS
nº 145, de 15 de outubro de 2004, com a Norma Operacional Básica da Assistência Social -
NOB SUAS, aprovada pela Resolução CNAS nº 130, de 15 de julho de 2005 e com a
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada pela Resolução CNAS nº 109,
de 11 de novembro de 2009?
( ) Sim, encontra-se no(s) artigo(s) ____.
( ) Não consta esta previsão em nosso estatuto.
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO DE 
CERTIFICAÇÃO
3 - A entidade prevê em seus atos constitutivos, em caso de dissolução ou extinção, a 
destinação do eventual patrimônio remanescente a entidades sem fins lucrativos 
congêneres ou a entidades públicas?
( ) Sim, encontra-se no artigo ____.
( ) Não consta esta previsão em nosso estatuto.
Sobre o dirigente da entidade, o(a) requerente informa o seguinte:
Nome completo:
CPF:
Endereço:
Município:
Bairro:
Complemento:
Cidade/Estado:
Período do mandato: ____/____/_____ a ___/____/___
Cargo:
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO DE CERTIFICAÇÃO
Sobre as unidades da entidade (preencher para cada uma, quando 
houver mais de uma):
Nome:
CNPJ:
Endereço:
Município:
Bairro:
Complemento:
Cidade/Estado:
• Área de atuação da unidade:
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO DE CERTIFICAÇÃO
Declaro que, juntamente com o presente requerimento, apresento:
() comprovante de inscrição no CNPJ;
() cópia dos atos constitutivos registrados em cartório;
() cópia da ata de eleição dos atuais dirigentes, devidamente registrada em cartório;
() cópia da identidade do representante legal da entidade, da procuração e da identidade do outorgado, 
quando for o caso;
() comprovante de inscrição da entidade no Conselho Municipal de Assistência Social ou do Distrito 
Federal, conforme os parâmetros nacionais estabelecidos pelo CNAS;
() relatório de atividades que demonstre as ações na área de assistência social desenvolvidas, no 
respectivo Município ou Distrito Federal, no ano civil anterior ao do requerimento;
() declaração do gestor local de que a entidade realiza ações de assistência social de forma gratuita;
() comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social -
CNEAS (somente será exigido após concluída a implementação do cadastro pelo MDS)."
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO DE CERTIFICAÇÃO
Eu, representante da entidade requerente, declaro:
( ) estar ciente das normas e exigências fixadas pela Lei nº 12.101, de 27 de novembro de
2009 e pelo Decreto nº 7.237, de 20 de julho de 2010, em relação ao pedido feito por meio do
presente formulário.
( ) não possuir nenhum Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social vigente
(quando for o caso de pedido de concessão originária).
Local/Unidade da Federação:
Data:
Assinatura:
ANEXO II
MODELO DA DECLARAÇÃO DO GESTOR LOCAL
Eu, _____________ (nome do gestor), inscrito no CPF sob o nº _____________, gestor local da Política de 
Assistência Social, na Secretaria de Assistência Social de ____________(nome do município) ou do 
Distrito Federal, situada na ________________ (endereço completo), declaro, para fins de 
requerimento do certificado de entidade beneficente de assistência social, nos termos da Lei nº 
12.101, de 27 de novembro de 2009, e do Decreto nº 7.237, de 20 de julho de 2010, junto ao 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que os serviços prestados pela entidade 
______________ (nome da entidade), inscrita no CNPJ sob o nº ______________ e com endereço na 
____________(endereço completo), são gratuitos para os usuários.
Local/Unidade da Federação:
Data:
Assinatura:
CEBAS- Saúde
São documentos de apresentação obrigatória para todas as entidades:
I - cópia autenticada do ato constitutivo da entidade, devidamente
registrado no órgão competente, que demonstre o cumprimento dos
requisitos estabelecidos no art. 3º da Lei nº 12.101, de 2009;
II - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ);
III - cópia autenticada da ata de eleição dos dirigentes da entidade e,
quando for o caso, instrumento comprobatório de representação legal;
e
IV - relatório anual de atividades desempenhadas no exercício fiscal anterior ao
requerimento, assinado pelo representante legal em exercício para o ano respectivo,
autenticado em caso de cópia, do qual constem informações sobre:
a) os atendimentos realizados;
b) o número de pessoas atendidas;
c) os recursos financeiros envolvidos;
d) o quantitativo das internações hospitalares e dos atendimentos ambulatoriais
realizados para usuários SUS e não usuários do SUS; e
e) as ações de gratuidade de promoção e proteção à saúde, quando couber.
Para a concessão e renovação do CEBAS-SAÚDE, a entidade deverá apresentar o
Relatório Anual relativo ao exercício fiscal anterior ao do requerimento.
Poderão ser consideradas como ações de gratuidade as previstas no Anexo II desta
Portaria, bem como outras que forem pactuadas com o gestor do SUS.
Além dos documentos discriminados no art. 8º desta Portaria são documentos de
apresentação obrigatória, de acordo com a forma como a entidade pretenda
comprovar sua condição de beneficente para fins de certificação:
I - entidade que busque a comprovação de sua condição de beneficente pela prestação anual de
serviços ao SUS no percentual mínimo de 60% (sessenta por cento):
a) cópia autenticada da proposta de oferta da prestação de serviços ao SUS no percentual mínimo de
60% (sessenta por cento), encaminhada pelo responsável legal da entidade ao gestor do SUS
contratante de seus serviços, devidamente protocolizada junto à respectiva Secretaria de Saúde;
b) cópia autenticada do contrato, convênio ou congênere firmado com o gestor do SUS;
c) declaração fornecida pelo gestor do SUS ou resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB),
comprovando o cumprimento das metas quantitativas e qualitativas de internações hospitalares e/ou
de atendimentos ambulatoriais, estabelecidas em instrumento contratual;
d) declaração fornecida pelo gestor do SUS de redução do período mínimo de cumprimento dos
requisitos de que trata o § 2º do art. 3º do Decreto nº 7.237, de 2010, quando for o caso; e
e) para a entidade que pretenda incorporar ao seu demonstrativo de serviços prestados ao SUS
aqueles prestados por entidades que estejam sob sua gestão, por força de contrato de gestão,
deverão ainda apresentar cópia autenticada desse contrato firmado pelos responsáveis legais das
entidades envolvidas;
II - entidade que busque a comprovação de sua condição de beneficente pela
prestação anual de serviços prestados ao SUS em percentual menor que 60%
(sessenta por cento) e por aplicação de percentual da receita efetivamente recebida
da prestação de serviços de saúde em gratuidade:
a) os documentos previstos no inciso I deste artigo;
b) cópia autenticada do termo estabelecido para prestação de

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