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* * O Sujeito e a História Rina Grazielle Maciel * * Pensamento Dialético Marx e Engels Engels, amigo e principal colaborador de Marx, teórico revolucionário alemão, que junto a Marx fundou o Socialismo Cientifico ou Marxismo. Após a morte de Marx ajudou a publicar os outros dois volumes de O Capital (Principal obra de Marx). Escreveu também com Marx O Manifesto Comunista, neste apresenta uma nova concepção da história: “A História da Humanidade é a História da luta de classes” * * Eduard Bernstein (1850-1895) Immanuel Kant (1724-1804) – Filosofo prussiano, em geral considerado o ultimo grande filosofo dos princípios da era moderna. Idealismo Transcendental. Retoma Aristóteles definindo a dialética como “Lógica da Aparência”. Para ele a dialética é uma ilusão, pois baseia-se em princípios que, na verdade são subjetivos. * * Posições que Venceram no Debate: Karl Kautsky (Darwin) “Não era verdadeiramente um dialético” Considerava a História da Humanidade uma mera parte da história global da natureza. * * Paul Lafargue (Cubano – Genro de Marx) 1842-1911 Escreveu o Livro: O Determinismo Econômico de Karl Marx. * * Revolucionários – Lutam contra a deformação da teoria de Marx Lênin Rosa Luxemburgo Obj.: Criar espaços para a iniciativa do sujeito revolucionário (vanguarda do proletariado). Só em 1914 deu a devida importância a herança Hegeliana do marxismo e advertiu que sem entender os ensinos da Lógica de Hegel, não se poderia entender o capital de Marx. Afirmou que: “A história mundial se achava em meio a um dilema: ou o socialismo vencia ou o imperialismo arrastaria a humanidade à decadência, à destruição e à barbárie, assim como, na Roma antiga”. * * Hegel- Dialética Idealista Transformadora / Marx- Dialética Materialista Ambos, não tem apenas para si a dialética como algo lógico ou retórico, como para Aristóteles, mas a relaciona com uma filosofia da história ou como uma teoria da práxis, para Marx (Seguidor de Hegel) Processo para ambos era parecido: Tese (Determinada situação histórica), se antepondo a uma antítese (que esta na própria tese), gerando uma síntese diferente das partes que a originaram, portanto, as diferentes partes da história. Para Marx não é a consciência que transforma as relações materiais, mas sim os processos sociais materiais – é do trabalho que a consciência é formada. Para Hegel, o idealismo segue até o absoluto, frente a um processo em que cada espírito ganhe consciência de si. A cada novo estágio este espírito se conscientiza de si mais ainda através das contradições presentes em sua própria fase da historia, então, “O homem é escravo”, porém a própria idéia de homem dá a sua liberdade e ele deixa de ser escravo – Contradição homem X escravidão. O homem deixando de ser escravo ganha consciência de espírito (A fenomenologia e o espírito de Hegel). * * “Da análise do que Hegel pensava sobre o idealismo e sobre o materialismo e do que Marx pensava sobre o idealismo de Hegel e sobre o materialismo depreende-se que tanto um quanto outro invadem o campo alheio. Se isso não atesta a assunção dos posicionamentos do outro, também não possibilita uma desconsideração cabal do contrário. Em outras palavras, Hegel não evitou o materialismo e o mesmo não fez Marx com o idealismo. O momento da passagem do idealismo pelo materialismo e vice-versa é um momento de superação, que ocorre necessariamente por esse caminho”. (NOVELLI, Pedro Geraldo. O idealismo d Hegel e o materialismo de Marx: demarcações questionadas - Tese de Doutorado, 1998. Programa de Pós-graduação em História e Filosofia da Educação. Faculdade de Educação, Unicamp). *
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