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INSTITUTO TECNOLÓGICO DE GOIÁS UNIDADE GOIANÉSIA ALIOMAR FERREIRA JORGE MARCOS DA SILVA NEWTON FERREIRA ROSÂNGELA SUCESSÃO ECOLÓGICA GOIANESIA 2017 INTRODUÇÃO Há regiões da terra em que o clima e as condições do solo apresentam condições pouco favoráveis para o desenvolvimento de seres vivos, exemplo: dunas de areia. Entretanto, certas espécies conseguem se instalar nesses locais, essas são as espécies pioneiras, exemplo: liquens. Ao pouco, essas espécies modificam o ambiente, possibilitando a chegada de novas espécies. As sucessivas gerações de plantas e animais tornam o solo cada vez mais rico. O local passa a abrigar uma comunidade ecológica. Esse processo gradativo de colonização do habitat, em que a composição das comunidades vai se alterando aos poucos é denominado sucessão ecológica. São consideradas três fases na sucessão ecológica: Comunidade pioneira; Comunidades intermediarias ou seriais; Comunidade clímax. SUCESSÃO ECOLÓGICA Sucessão ecológica é o nome dado à sequência de comunidades, desde a colonização até a comunidade clímax, de determinado ecossistema. Estas comunidades vão sofrendo mudanças ordenadas e graduais. As primeiras plantas que se estabelecem (líquens, gramíneas) são denominadas pioneiras, e vão gradualmente sendo substituídas por outras espécies de porte médio (arbustos), até que as condições ambientais chegam uma comunidade clímax (árvores grandes), apresentando uma diversidade compatível com as características daquele ambiente. Nesta fase, o ecossistema apresenta um equilíbrio com o meio. A sucessão ecológica pode ser classificada basicamente em dois tipos, primária e secundária. A primária ocorre em ambientes desprovidos de vida anteriormente, como dunas de areia, rochas varridas pela erosão, um fluxo de lava, um lago recém-formado, etc; a secundária ocorre num ambiente que foi anteriormente ocupado por outras comunidades e que sofreu algum tipo de perturbação, como forças naturais (vendavais, inundações, deslizamentos, furacões etc.), ou perturbações provocadas pelo homem ou animais (fogo, áreas cultivadas, corte de florestas etc.). A sucessão não surge repentinamente, de uma forma abrupta, mas sim num aumento crescente de espécies, até atingir uma situação que não se modifica com o ambiente, denominada clímax. Uma sucessão pode iniciar-se de diversas maneiras: numa rocha nua, numa lagoa, num terreno formado por sedimentação etc. O primeiro passo é a migração de espécies de outras áreas para a região onde irá iniciar-se a sucessão. As espécies chegam a essa região através dos elementos de reprodução (esporos, sementes etc.). As condições desfavoráveis como intensa iluminação, solo muito úmido ou muito seco, temperatura elevada do solo, só permitem o desenvolvimento de algumas espécies. Essas espécies que se desenvolvem inicialmente no ambiente inóspito são chamadas pioneiras. São espécies de grande amplitude, isto é, não são muito exigentes, não tolerando apenas as grandes densidades. Esta vegetação é constituída por liquens, musgos, plantas de dunas etc. A vegetação pioneira permite a preparação de um novo ambiente que, por sua vez, permite o estabelecimento de outras espécies vegetais. Outras espécies migram, algumas desaparecem, ocorrendo, consequentemente, alterações até se atingir o clímax. As comunidades seriais ou intermediárias são instáveis e substituem a comunidade pioneira, criam condições bióticas para as comunidades seguintes logo sendo substituídas por comunidades intermediarias mais complexas até atingir o clímax que apresenta uma comunidade complexa com populações estáveis em equilíbrio e também uma grande diversidade de espécies. Na sucessão, as espécies de maior amplitude ecológica são substituídas pelas de menor amplitude. As populações mais simples precedem as mais complexas; aumenta a diversidade de espécies; as formas herbáceas são substituídas pelas arbóreas. Denominam-se seres as comunidades temporárias que surgem no decorrer de uma sucessão. São necessários 100 anos para se passar das espécies pioneiras até a comunidade clímax. Dada a variabilidade dos fatores climáticos, geológicos e bióticos, a evolução será obrigatória, apenas com velocidade dependente do caso particular. CONCLUSÃO Ao longo da sucessão ecológica, as condições ambientais para o estabelecimento e sobrevivência dos seres vivos vão se tornando cada vez melhores. Assim, a biodiversidade, variedade de seres vivos e número de seres vivos vão aumentando ao longo das séries. Consequentemente, aumenta o número de relações simbióticas. Uma comunidade clímax pode demorar até milhares de anos para ser estabelecida. Qualquer alteração feita pelo homem nessa comunidade certamente alterará o equilíbrio conquistado ao longo de toda a sucessão ecológica. REFERÊNCIAS SARDINHA. Vanessa; Sucessão ecológica. Disponível em: < http://biologianet.uol.com.br/ecologia/sucessao-ecologica.htm> SÓ BIOLOGIA. Sucessão ecológica. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia23.php> WIKIPÉDIA. Sucessão ecológica. Disponível em:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Sucess%C3%A3o_ecol%C3%B3gica>
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