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Atividade de Direito Administrativo II

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Atividade de Direito Administrativo II
Pedro Henrique Guerreiro
1º) 	 Determinada empresa, com atividade econômica de fabricação de tintas, ao participar de procedimento licitatório na modalidade pregão, apresentou junto à sua proposta de preço e indicação do objeto informações comerciais de marca diversa da sua, com reprodução do nome e especificação técnica colhidas no sítio de empresa de marca concorrente no mercado.
O pregoeiro desclassificou a empresa licitante na fase de colhimento das propostas, tendo, ainda, instaurado procedimento administrativo, assegurada ampla defesa e contraditório, que acabou por imputar a tal conduta caracterização de apresentação de documento falso por parte do licitante, acarretando em impedimento do direito de licitar e contratar com a Administração pública pelo período de 05 anos.
A empresa alega ter utilizado a referência de especificação de marca diversa apenas como consulta e parâmetro para fabricação de sua tinta, tratando-se as indevidas anotações técnicas na proposta de preço apresentada de vício formal, sem má-fé, ou, ainda, qualquer potencialidade lesiva para a Administração.
Na qualidade de advogado procurado pela referida empresa, indique, de maneira fundamentada, se a penalidade aplicada é devida e consoante com o ordenamento jurídico. (debate e resposta em grupo).
No que refere-se a decisão tomada a respeito do processo administrativo, procedeu-se de forma devida, pois ela segue em plena conformidade a luz da lei 10.520\2002, que versa sobre licitações na modalidade de pregão, modalidade em que concorria a empresa advertida, determina em seu artigo 7º a sansão devida nos casos descritos em lei.
O artigo diz que:
“Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e, será descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4º desta Lei, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais.”
Por conta disso, evidencia-se que a pena aplica a empresa fraudulenta, é totalmente devida e em conformidade com ordenamento, sendo, portanto, a empresa penalizada impossibilitada de licitar ou realizar contratos administrativos na União, Estados, DF e Municípios.

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