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Poder Judiciario-Constitucional

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Introdução
Poder Judiciário
Poder Judiciário é um dos três poderes do Estado a qual é atribuída a função judiciária na sociedade, através do cumprimento de normas e leis judiciais e constitucionais. O Poder judiciário é constituído por Ministros, Desembargadores, Promotores de Justiça e juízes, que têm a obrigação de julgar ações ou situações que não se enquadram com as leis criadas pelo Poder Legislativo, e aprovadas pelo Poder Executivo, ou com as regras da Constituição do país.
A principal função do Poder Judiciário é defender os direitos de cada cidadão, promovendo a justiça e resolvendo os possíveis conflitos que possam surgir na sociedade, através da investigação, apuração, julgamento e punição.
Em grande parte dos regimes democráticos contemporâneos o Poder Judiciário é subdividido em órgãos que atuam em áreas especificas, como: Supremo Tribunal Federal, Supremo Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais Federais, Tribunais do Trabalho, Tribunais Eleitorais e Tribunais Militares.
Por sua vez, estes órgãos são responsáveis em tratar de diferentes situações ou questões que podem ser classificados em:
Civis: Conflitos entre pessoas físicas (todo cidadão) e pessoas jurídicas (empresas, roubos e etc).
Eleitorais: Relacionados com campanhas eleitorais e as eleições.
Trabalhistas: Conflitos entre empregados e patrões no âmbito do trabalho.
Federais: casos relacionados diretamente ou que diz respeito a administração e organização política do país.
Militares: Que envolvem as forças armadas, Aeronáutica, Marinha e Exercito.
Garantias do Poder Judiciário
Garantias Institucionais
A Carta Constitucional de 88, reportando-se ao principio da separação dos poderes, assegura ao judiciário a garantia de autonomia orgânico-administrativa e a garantia da independência financeira, conforme se deprende dos artigo 96 e 99.
Acerca das garantias constitucionalmente previstas para o poder Judiciário no âmbito administrativo financeiro, a autonomia administrativa, chamada de auto governo da magistratura, significa a capacidade conferida ao Judiciário de ministrar seus órgãos, necessários aos desempenhos das funções jurisdicionais.
Garantias Funcionais do Judiciario
Os privilégios funcionais conferidos constitucionalmente em favor dos juízes para a manutenção de sua autonomia e para o exercício de sua função jurisdicional com a respeitabilidade e confiança a que este múnus público exige; podendo ser agrupados em duas categorias: Garantias de independência dos órgãos judiciários e as garantias de imparcialidade dos órgãos judiciários.
As garantias de independência são a vitaliciedade, a inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos e estão presentes no texto constitucional noa artigo 95.
A vitaliciedade garante ao titular nomeado ou concursado a perpetuidade no cargo que exerce na Administração Pública. A perda de tal garantia com a desvinculação ao cargo só ocorre a pedido do magistrado, por meio de processo judicial, geralmente penal, em que se comprova infração com abuso de poder ou violação de dever inerente a função pública, sendo que é facultado ao juiz a ampla defesa e o contraditório, bem como por aposentadoria compulsória, que é a garantia de inatividade remunerada aos setenta anos de idade, com subsídios proporcionais ou por disponibilidade.
Já a inamovibilidade prevista no art. 95, I, da Carta Magna, se refere a fixação do juiz ao cargo e ao local para onde foi designado para a prática de suas funções, não devendo ser removido sem o seu prévio consentimento, garantindo-lhe que exercerá sua atividade sem pressões político-economicas, pois do contrario, o magistrado estaria a mercê de remoções “arranjadas”, tudo para que não contrarie interesses do poder vigente no local de suas atividades jurisdicionais.
A irredutibilidade de subsídios é a terceira das garantias instituídas pela CF/88 a magistratura e significa que não poderão ser reduzidos os proventos percebidos pelo desempenho de sua função, sendo que ficam adstritos aos limites fixados no art. 37, X a XXII da Carta Magna.
Esta prerrogativa tem ligação direta com a imparcialidade do juiz quando de suas decisões judiciais, pois este tem a segurança de que seus julgamentos e suas posições não se vincularam ao recebimento de seus proventos.
No que diz respeito as garantias de imparcialidade dos órgãos judiciários, estão presentes no texto constitucional no artigo 95, parágrafo único, sob a forma de impedimentos com o fim de salvaguardar a independência e a imparcialidade do magistrado.
2-Supremo Tribunal Federal
O Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do poder judiciário, e a ele compete, precipuamente a guarda da constituição, conforme definido no art 102 da CF.
Composto por onze ministros, brasileiros natos (art.12, parágrafo 3º, IV da CF/88) escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idades, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 101 da CF/88) e nomeados pelo Presidente da República após a aprovação da escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
Entre suas principais atribuições esta a de julgar a ação direta de incostitucionalidade de lei ou normativo federal ou estadual, a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, a argüição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da própia CF e a extradição solicitada por Estado Estrangeiro.
Já na área penal, destaca-se a competência para julgar nas infrações penais comuns, o Presidente da República, os membros do Congresso Nacional seus próprios Ministros e procurador Geral da República, entre outros. A partir de Emenda constitucional nº 45/2004 foi introduzida a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal aprovar, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, súmula com efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder judiciário e a Administração Pública Direta e Indireta, nas esferas federal, estadual e municipal (art 103-A da CF/88).
2.1- Súmulas Vinculantes
Súmula é o resumo do entendimento jurisprudencial baseado em decisões reiteradas no mesmo assunto. Para que a que súmula seja vinculante, ou seja para que ela possua força normativa e efeitos “erga omnes” é necessário que ela atenda os requisitos do artigo 103 da CF e Emenda Costitucional nº 45/04, dentre os requisitos, pode-se destacar a exigência de ser aprovada por maioria de 2/3 dos votos do STF, havendo de incidir sobre matéria constitucional que tenha sido objeto de decisões reiteradas do Tribunal, ou seja, que ela tenha sido objeto de debate e discussão no STF.
Seu objeto é a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do poder Judiciário e da Administração Pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal, a partir de aprovação pelo STF e publicação na imprensa oficial.
A Lei de nº 11.417/2006, que traz previsão acerca de como se procede a edição, revisão e cancelamento de súmula vinculante. A Revisão e o Cancelamento requerem que em sessão plenária no STF pelo menos 2/3 dos seus membros assim deliberem.
Fonte: (STF.jus.br)
 (âmbito-juridico.com.br)

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