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TEORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO - 3 SEMESTRE

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TEORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO – 3 SEMESTRE
“Arquitetura radical”: ARCHIGRAM.
Publicação da revista Archigram é entre 1961 e 1974, foram 10 unidades apenas no período de desenvolvimento dos países capitalistas, o grupo nasce na Inglaterra. A revista propõe uma visão crítica com relação as principais vertentes da cultura arquitetônica da época.
Conteúdo das revistas: Desenhos de projetos arquitetônicos fundadas em práticas tecnológicas radicais, muito delas impossíveis de serem realizadas, mesmo nos dias de hoje.
Estudantes que buscam ultrapassar os ideais de arquitetura antiga, como fazer e criar, ou seja, a arquitetura deveria abandonar a questão artística, artesanal e histórico, entrar o mundo industrial.
Contexto cultural: Otimismo tecnológico no fim dos anos 1960.
Composto por 6 arquitetos.
Peter Cook [1936] e David Greene [1937] colocam em circulação um panfleto de duas folhas chamada Archigram [arquitetura + telegrama].
Proposta: Concepções fantasiosas de arquitetura sob o mar e o solo urbano.
Tipos de Arquitetura: Capsulas espaciais, computadores imaginando a arquitetura como um kit de peças desmontáveis, transportáveis.
Características de soluções de projetos: Investigações estruturais, incorporação de tubos, cabos, painéis e tecnologia aeronáutica, industrial, espacial e etc.
Em 1964 eles lançam o projeto “Walking city”, projeto sem fundações, são capsulas com pernas tubulares, que se deslocam por terra ou mar.
“Arquitetura radical”: Movimento metabolista.
Movimento urbano arquitetônico e artístico, nasce no Japão na metade do século de 1960.
Idealizadores: Kenzo Tange, Masato Otaka, Fumihico Maki, Kisho Kurakawa.
Arquitetos japoneses que buscam resolver o problema de falta de território no Japão, para a expansão das megapolis.
Propostas: Ocupação dos oceanos, cidades do futuro habitadas por grandes populações, e influência das ideias e desenhos do Archigram.
Arquitetura High-tech.
Ou Tecno- Arquitecture, surge em 1970.
Características: Incorpora elementos industriais tecnológicos na concepção de todo tipo de construção, expõe seus sistemas estruturais e técnicos [elétrica, hidráulica, climática e circulatória], cores fortes e acabamentos metálicos e vedação de tubulações.
Arquitetos: Norman Foster [inglês, 1935], Richard Rogers [inglês, 1933, escritórios em Londres, Madrid, Tóquio e Barcelona] e Renzo Piano [italiano, 1937] e Jean Nowel.
Arquitetura pós-moderna.
Final de 1970 a 1990.
Características do período: Consumo excessivo nos EUA, arquitetura do consumo.
Características da arquitetura: Impacto visual, não busca padronização, composição complexa e justa posição de elementos, introduz elementos diferentes [colunas clássicas, formas geométricas].
Locais: EUA e Europa em fins de 1970, se expandindo para o resto do mundo.
Símbolos: Cidade dos jogos e do lazer [Las Vegas, Dubai e Disneylândia em Paris]
Arquitetos: Robert Venturi [1925, EUA, entre os primeiros da época], James Stirling [1926-1992, Inglaterra], Paolo Portoghesi [1931, Itália] e Ricardo Boffil [1939, Espanha].
Descontrutivismo.
Desconstruir, descompor, desmontar [não destruir]
Movimento dentro da produção pós-moderna.
Tendência da Arquitetura atual.
Características: Imprevisível, sem padrões, liberdade.
Regionalismo crítico.
Confronto com a cultura local e a global. Considera valores culturais de cada lugar, promovendo particularidades, o que confronta o sistema de construção dos capitalistas pautados pela repetição de soluções industrializadas. 
Contextualizando o debate pós-moderno, juntamente com o surgimento da ideia de lugar no contexto pós segunda guerra mundial, com crise do espaço modernista, que propôs o controlado, racional e funcional, caracterizado pelo plano gráfico.
O lugar é visto como algo mais concreto, real, qualitativo, humano, carregado de cultura, história, símbolos e qualidades definidas pela textura dos materiais.
Bioarquitetura.
Arquitetura que prioriza nas edificações o respeito a vida e ao meio ambiente.
Propostas: Uma sociedade sustentável e saudável, preservação da vida do planeta e ecossistemas.
Entender que a dinâmica da vida tem relação com: Sociabilidade, consumo, avanços tecnológicos, crescimentos desordenados das cidades, falta de profissionais sensíveis ao processo de construção, que sejam elas obras públicas ou privadas, que comprometem nosso meio-ambiente.
Todos os processos da sua cadeia de produção são cuidadosamente analisados.
A evolução da Bioarquitetura, enquanto ciência, caminha de mãos dadas e colabora com os processos de outras áreas, sejam elas sociais, econômicas, culturais, educacionais e ambientais.
As próprias cidades devem ser vistas como sistemas ecológicos, e esta atitude, traduz no planejamento das cidades e no gerenciamento do uso dos seus recursos.

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